Você morou em mim? Mas mudou de casa
Desconheci você
Fiz questão de enferrujar no sótão
Da minha memória
Qualquer lembrança da nossa história
Queria queimar todos os móveis da casa
Do período que você em mim morava
Peguei o isqueiro
Queimei sem medo
Quiçá seu donário
Mas algumas coisas ficaram
E de tempos em tempos
Chegava alguém para vim busca-los
Ciúmes! quem são esses seus novos proprietários?
Orgulho! a eles seus pertencem não queria entregá-los
Miséria! por que de você nunca tive nada
Arrependimento! por um dia a você ter amado.
Virei mendigo
Melhor o asfalto do que o desprezo dos seus lábios
Melhor só do que mal acompanhado
As luzes apagadas
Me ferem menos, assim você habita em outras casas
E eu não vejo os endereços
Casa, por que eu vivo te deixando adornada?
Como ela gostava?
Mesmo que ela traga todo tipo de amor nas suas residências
E na minha casa, ela já esqueceu até a maneira de girar a maçaneta
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