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Capítulo 45

Foi uma longa noite na presença do Altíssimo, clamamos até o sol raiar, assim como temos feito nos últimos quinze dias, desde que recebemos a notícia de que o aeroporto permaneceria fechado sem uma data para voltar a receber novos voos.

Habib conseguia informações facilmente, visto que trabalha para o governo Líbio. Há meia hora Hassan recebeu uma ligação do pai, informando que mais tarde trará boas notícias.

No fundo, todos estávamos preocupados e um pouco apreensivos com o que aconteceria. Natural do ser humano. Entretanto, tentávamos manter a calma e a confiança em nosso Deus. Buscávamos incessantemente a direção do Senhor. Não daríamos um passo sequer sem a ordenança dEle, assim como fizeram os israelitas no deserto.

"Quando a nuvem se levantava e se movia, o povo de Israel deslocava-se até onde ela parasse, e aí acampavam. Desta maneira, caminhavam sempre na direção que o Senhor os mandava e estacionavam onde ele quisesse, permanecendo nesse local tanto tempo quanto a nuvem ali se demorasse. Se ela se mantivesse muito tempo, aí ficavam; se apenas se demorasse uns dias, era pois só por esses dias que o acampamento lá estava. Tinha sido expressamente essa a ordem do Senhor."

Números 9.17-23a

No entanto, uma pessoa realmente me preocupava. Júlia. Sua postura diante dessa situação me deixou alerta. No meu íntimo sentia que algo de ruim aconteceria se ela permanecesse assim.

— Boa tarde! — Entro no quarto e a saúdo, quando percebo que ela já está de pé — Conseguiu descansar, Ju?

A moça desvia seus olhos da janela e me encara. Eles estavam vermelhos e marejados.

— Mais ou menos. Não tenho conseguido descansar há algumas noites. — Da de ombros e fita o chão com tristeza.

Puxo um banco de madeira que tinha em nosso quarto, e me sento de frente para ela.

— Você se lembra do dia em que aceitamos vir para cá, quando o pastor André nos perguntou se realmente estávamos dispostos a enfrentar a morte por amor a Cristo? — Pergunto com seriedade.

— Claro que sim! — Seus olhos começam a encher de água novamente — Você acha que eu estou assim por quê, Águi? Estou me sentindo uma covarde! Não era para eu ter aceitado vir para cá, eu não consigo! — Começa a ficar histérica.

— Acalme-se, Júlia! E não diga tamanha besteira! — Suspiro fundo antes de segurar suas mãos frias — Isso daqui não é uma viagem de férias, que aceitamos participar porque alguns amigos próximos aceitaram... Claro que não! — Aperto mais forte suas mãos — Nós oramos; clamamos; buscamos a direção de Deus; nos consagramos; e esperamos. Você acha mesmo que Deus permitiria a sua presença aqui, sabendo que não pode contar com você? — Questiono, mas não dou oportunidade para que ela responda — Não! Ele não faria isso, pois são almas que estão em risco aqui. Então levante a sua cabeça, mande esses pensamentos do inferno para bem longe de seu coração e confie em Deus! Confie nEle! Entendeu?

As lágrimas rolam livremente em seu rosto, e eu as enxugo com delicadeza. Uma das consequências boas de conviver com a Samanta.

— Você está com medo, mas não há o que temer, Ju! Nós, como cristãos, não precisamos temer a morte! — Sorrio e pego minha bíblia — Meditar nestas palavras de Paulo, em filipenses 1, me traz uma grande alegria. — Abro na página certa e começo a declarar a partir do versículo 12 — "Quero que saibam, irmãos, que aquilo que me aconteceu tem antes servido para o progresso do evangelho. Como resultado, tornou-se evidente a toda a guarda do palácio e a todos os demais que estou na prisão por causa de Cristo. E a maioria dos irmãos, motivados no Senhor pela minha prisão, estão anunciando a palavra com maior determinação e destemor.
É verdade que alguns pregam a Cristo por inveja e rivalidade, mas outros o fazem de boa vontade. Estes o fazem por amor, sabendo que aqui me encontro para a defesa do evangelho. Aqueles pregam a Cristo por ambição egoísta, sem sinceridade, pensando que me podem causar sofrimento enquanto estou preso.

Agora são os meus olhos que ficam cheios de água. Respiro fundo e enxugo uma lágrima que rola pelo canto do olho antes de continuar.

— Mas, que importa? O importante é que de qualquer forma, seja por motivos falsos ou verdadeiros, Cristo está sendo pregado, e por isso me alegro. De fato, continuarei a alegrar-me, pois sei que o que me aconteceu resultará em minha libertação, graças às orações de vocês e ao auxílio do Espírito de Jesus Cristo. — Sorrio e leio uma das partes que me enche de determinação e fé — Aguardo ansiosamente e espero que em nada serei envergonhado. Pelo contrário, com toda a determinação de sempre, também agora Cristo será engrandecido em meu corpo, quer pela vida quer pela morte;

Seguro sua mão com firmeza e fito seus olhos com profundidade.

— Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. — Pauso a leitura e fecho os olhos enquanto sinto as lágrimas rolarem.

Escuto os soluços vindo da mulher a minha frente. O Espírito de Deus aquece nossos corações nesse momento e renova nossas forças.

—  Caso continue vivendo no corpo, terei fruto do meu trabalho. E já não sei o que escolher! Estou pressionado dos dois lados: desejo partir e estar com Cristo, o que é muito melhor; contudo, é mais necessário, por causa de vocês, que eu permaneça no corpo. Convencido disso, sei que vou permanecer e continuar com todos vocês, para o seu progresso e alegria na fé, a fim de que, pela minha presença, outra vez a exultação de vocês em Cristo Jesus transborde por minha causa." Louvado seja Deus! — Brado — "Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. — Evidencio a última parte — Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês de salvação, e isso da parte de Deus;
pois a vocês foi dado o privilégio de, não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele, já que estão passando pelo mesmo combate que me viram enfrentar e agora ouvem que ainda enfrento. 

Julia enxuga as lágrimas e olha em meu rosto, tenda dizer algo, mas nada sai. Apenas as lágrimas acompanhadas dos soluços altos.

— Quando a gente medita nessa passagem, conseguimos sentir a alegria e o orgulho de Paulo por estar vivendo aquele momento. Não que fosse um momento bom, não mesmo! — Dou uma pequena risada — Ele estava preso, passando por maus bocados, mas ele tinha consciência dos frutos que sua prisão estava gerando. Ele não se importava com sua condição momentânea. Preso ou solto, ele se alegrava pois o evangelho estava sendo cada vez mais anunciado. Morto ou vivo, ele sabia que Cristo seria engrandecido através de seu corpo. E Paulo deixa isso bem evidente quando declara que para ele, o viver é Cristo e o morrer é lucro! Quero eu poder declarar isso com a convicção que ele declarou, Ju!

— Amém! — Sua voz sai embargada — Eu também quero, Águi! Eu não posso recuar agora, eu não quero fazer isso.

— Você não está sozinha, Ju! Estamos todos com você nessa! — A voz de Lídia chama nossa atenção. A loira estava encostada na porta, também com os olhos vermelhos.

— Há quanto tempo está aí? — Questiono, oferecendo um pequeno sorriso.

— Há tempo suficiente para sentir Deus renovando minhas forças através dessa palavra. — Aproxima-se de nós — Obrigada por isso, Águi!

— Não precisa agradecer — Fecho a bíblia e ergo no ar — "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir (revelar) os pensamentos e intenções do coração" — Recito Hebreus 4.12 — Deus sabe como eu também precisava dessa exortação.

— Ele conhece todas as nossas necessidades e fraquezas. — Ju diz, um pouco mais animada — Não merecemos nada disso.

— Esse favor imerecido se chama graça! E ele é especialista em nos oferece-la. — Acaricio seus cabelos.

— Se a Lara tivesse aqui, diria que você está mais sensível, Águi! — Lili tenta descontrair, e eu acabo rindo, sendo acompanhada por Júlia.

— É verdade! — Suspiro — Sinto falta da morena!

— Noooossa! Você sentindo falta, essa ela vai precisar saber. — Comenta nos fazendo rir mais uma vez.

— Ok, já chega, dona Lídia! Vamos descer, pois já estou com fome!

— Eu também! — As duas se levantam e juntas seguimos em direção à cozinha, com os corações em paz e com a fé renovada.

>>>><<<<

Oi, gente! Como vocês estão? Quero pedófilo desculpas por ter ficado esses dias sem fazer as publicações. Aconteceram algumas coisas com minha família e eu precisei me ausentar.

Espero de verdade que estejam gostando da história, e sendo edificados por ela.

Até mais tarde, ou amanhã!

Att.
NAP 😘

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