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Capítulo 33

Deixo a mala perto da porta assim que entro no quarto e jogo minha mochila na cama. Abro um grande sorrio e me viro ficando de frente para Lara.

— Sinta-se à vontade!

Ela observa o local e balança a cabeça.

— Belo quarto! — Responde por fim — Onde posso deixar minhas coisas?

— Pedi para dona Fernanda separar um espaço no meu guarda-roupa para você, deixa eu dar uma olhadinha — Digo seguindo para o mobiliário, mas sou interrompida.

— Primeira porta à direita. — Olhamos para mamãe parada no batente da porta.

— Bom trabalho, mãe! — Pisco e sigo suas instruções — Pode colocar suas coisas aqui, amiga. O banheiro fica naquela porta. — Aponto — Tome um banho e depois me encontre lá no térreo, ajudarei nossa querida anfitriã a preparar um lanche especial para nós!

— Está atrasada, minha filha, tudo já está pronto, apenas esperando por vocês! — Dessa vez quem pisca é ela, fazendo minha amiga rir.

— Obrigada por me hospedar em sua casa, tia Fernanda! — A morena agradece.

— Por nada, Larinha!

Tínhamos acabado de chegar em minha casa, no Rio de Janeiro. A formatura ocorreu ontem à noite, e devido à distância, decidimos permanecer mais uma noite no CEM. Minha família e amigos ficaram em um hotel na cidade ao lado. Viajamos no dia seguinte, Lara, Lipe e eu, assim como os outros que foram para suas casas.

A viagem para a Europa seria daqui a uma semana, e nós embarcaríamos todos no aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Dessa forma convidei a Lara para ficar aqui em casa, já que sua família mora em Brasília.

Após tomarmos um bom e relaxante banho, descemos.

— O cheiro está maravilhoso, pai! — Sigo até a cozinha me sentindo o próprio pica-pau quando atraído pelo cheiro de alguma comida no desenho animado.

Ele desvia o olhar do fogão e me fita.

— Panqueca americana! — Abre um sorriso, assim como eu — Sua favorita, querida!

— Como estava com saudades! — Exclamo me jogando em uma das cadeiras.

— Levante-se, meu bem, o lanche será servido na área externa. — Dona Fernanda pega a molheira com calda de chocolate e sai pela grande porta de vidro.

— Isso tudo é porque estamos com visita em casa? — Questiono para o seu Bruno.

— Você conhece sua mãe! — Dá de ombros e termina de colocar a última panqueca no prato.

— Estou me sentindo super importante! — Lara sussurra me fazendo rir.

— Vamos! — Seguimos para o quintal, onde o resto da minha família nos aguardava.

— Dindinha, o vovô fez panqueca com chocolate! — Ângela comenta animada no colo da mãe.

— Eu vi, minha bonequinha! Que tal devorarmos todas? — Sento ao seu lado já preparando o meu prato.

— Vocês estão falando tanto dessas panquecas que já está me dando água na boca! — Lara comenta, já se soltando.

— É melhor comer, querida, ou a sua amiga — Mamãe aponta com o queixo em minha direção — irá devorar tudo!

A tarde foi divertida e animada, como todas as vezes que costumávamos nos reunir na casa dos Tavares.

— Sua família é um barato! — Lara se joga em sua cama enquanto eu escovava meus dentes. Ela suspira e encara o teto — Você não sente saudades do CEM?

Enxaguo minha boca e respondo ao voltar para o quarto.

— Ainda não, mas ao longo dessa semana irei sentir sim. — Deito em minha cama e encaro o céu pela janela.

— Esqueci que você é um pouco insensível... — Jogo um travesseiro nela, que começa a gargalhar — Brincadeira! — Se apoia nos cotovelos e me encara — Ao longo desse tempo descobri que você é tudo, menos insensível. É apenas uma forma de você se blindar.

Apenas abro um pequeno sorriso de lado e digo:

— Boa noite, Lara!

— Boa noite, Águi!

Espero minha amiga pegar no sono para eu me levantar, pegar minha bíblia e sair do quarto. Desço as escadas em silêncio, a essa hora todos já deviam estar dormindo. Vou até o escritório de papai, e pego o antigo violão do meu irmão que estava guardado há anos.

Continuo meu caminho até uma das espreguiçadeiras. Assim que me deito fito o céu estrelado e sorrio.

— Como você é perfeito, Papai! — Suspiro e fecho os olhos — Obrigada por essa etapa que acabou de ser concluída. Sei que é apenas o começo, mas me sinto extremamente feliz e realizada. — Sorrio enxugando uma lagrima que escorre pelo meu rosto — Confesso que estive muito aflita ao longo desses meses, mas hoje meu coração está em paz. O medo e a ansiedade não conseguiram fazer morada, graças a Ti.

Solto uma pequena risada e volto a me sentar.

— Sinceramente, eu não faço ideia do que nos espera nessa viagem, mas eu sei que no fim das contas a Sua vontade se cumprirá. E a única coisa que eu peço é a sua presença, pois isso é o que realmente importa para mim.

Acomodo o violão em meus braços e fecho os olhos ao som das primeiras notas.

https://youtu.be/TepACwyDmKk

— No fim do dia eu sei que nada mais importa, seremos só Você e eu e uma canção. Eu descobri em Ti a razão de viver. Meu mundo é Você! — Faço dessa canção a minha oração naquele momento — Tudo passa, tudo se vai, só Você permanece. E não importa se o mundo ao redor cair, eu estou firme em teu coração. Eu descobri em Ti a razão de viver. Meu mundo é Você.

Meu coração dói com a sinceridade das minhas palavras, e Deus é testemunha disso!

— Eu só quero uma coisa, eu só quero uma coisa, eu só quero uma coisa: te contemplar, te contemplar, Senhor!

O cenário ao nosso redor pode ser o pior, o mais caótico. No entanto, quando direcionarmos nosso olhar para Ele, todo o resto deixa de ser relevante e a única coisa que faz sentido é a Sua presença, seu cuidado, amor e zelo por nós.

— E os meus lábios Você fez pra eu Te beijar. Os meus ouvidos Você fez pra eu ouvir o Teu coração. Meu coração Você fez pra eu Te amar, e os meus olhos pra eu te contemplar, meu Senhor. — Respiro fundo antes de declarar um dos meus parágrafos favoritos — No dia mau, me esconda no Teu pavilhão. Me eleve sobre a rocha mais alta do que eu, pois descobri em Ti a razão de viver. Meu mundo é Você! Eu só quero uma coisa, eu só quero uma coisa, eu só quero uma coisa: te contemplar, te contemplar, Senhor!

Som de palmas batendo me faz abrir os olhos assustada, mas logo suspiro aliviada ao descobrir de quem se tratava.

— Há tempos não ouvia sua voz, irmãzinha! Resolveu tirar a poeira do Guit? — Reviro os olhos ao ouvir a última palavra. Guit é o nome que meu irmão dera ao seu violão quando era adolescente.

— Nossa, Ângelo, ainda não consigo me acostumar com o nome horroroso que você deu a essa belezura! — Bato no instrumento e ele ri. Se aproxima e eu chego para o lado para que ele sentasse.

— Toda vez que você louva eu sinto uma paz tão grande... — Me puxa para um abraço — Você deveria fazer isso mais vezes!

— Mas eu faço! Apenas para Deus... — Digo a última parte um pouco mais baixo e ele bagunça meu cabelo.

— Estava pensando em sua viagem quando te ouvi cantando... — Ergo o olhar, mas permaneço em silêncio — Estou muito feliz por você, sabe disso! — Assinto — Por outro lado, é inevitável me preocupar. — Abro minha boca, mas ele continua — Eu sei que Deus está no controle de tudo! — Sorri e me aperta mais em seus braços — Mas eu sou seu irmão mais velho, meu dever é me preocupar e cuidar de você!

— Obrigada pela preocupação, Anjinho! — Suspiro antes de continuar — Sabe, eu te entendo! Completamente. — Afasto-me ficando de frente para ele — Se algo acontecer comigo na viagem, saiba que isso será um motivo de muita alegria para mim, pois finalmente estarei ao lado do meu Pai. Entretanto, quero que cuide dos nossos pais por mim, sei que será algo difícil...

Ângelo fecha os olhos e quando os abre novamente, os vejo marejados.

— Se algo acontecer com você, eu prometo que cuidarei deles, Agatha! Mas realmente espero que isso não aconteça. — Diz com a voz embargada — Eu te amo demais!

— Eu também amo você, Ângelo!

Ficamos conversando por mais alguns minutos até ele bocejar e decidirmos subir. Entro no quarto a passos leves, para não acordar Lara. Quando estou prestes a colocar a bíblia na bancada de estudos, tropeço no sapato da morena, que estava largado no meio do caminho, e a bíblia vai ao chão. Encolho-me ao escutar o barulho, orando para minha amiga não ter acordado. Olho em sua direção e suspiro ao ver que a pedra nem se mexeu.

Agacho para catar os papeis que se espalharam junto com a bíblia. Entre eles estava a carta do Vicente. Suspiro e me levanto. Coloco as coisas em cima da mesa e fito o papel amarelado. Não tive tempo, nem coragem de abri-la desde que recebi ontem à noite. Havia orado e pedido direção a Deus, já sabia o que deveria ser feito.

Caminho até o meu guarda roupa, pego uma caixa decorativa e a abro.

— Acho que você deve ficar guardadinha aqui junto com o nosso passado, até que eu volte. — Sussurro — E se isso acontecer, aí sim eu penso em resgatá-lo outra vez! — Fito o céu estrelado e sorrio.

Lembro-me de um objeto que esteve esquecido por mim há alguns meses e começo a procurá-lo no meio das coisas que estavam dentro da bíblia.

— Cadê você? — Pergunto com a testa franzida, até que uma lembrança surge em minha cabeça.

— Não agradeça a mim! O Senhor disciplina a quem ama, e educa todo aquele a quem recebe como filho, como disse, estou aqui como um instrumento! — Pisco lhe entregando minha bíblia — Agora vou deixar você a sós com o Pai! Não esqueça que hoje é o nosso dia de jejuar e orar às 23h.

Digo e me coloco de pé.

— Pode deixar, general Tavares! — Ri folheando a bíblia — Até mais tarde!

— Até!

Fecho os olhos e balanço negativamente a cabeça. 

Eu tinha duas teorias: Eu tinha perdido o bendito colar, ou Vicente o pegou. E eu torcia pela primeira opção. Coloco a carta dentro da caixa e a guardo no mesmo lugar. 

— Mais uma vez eu entrego o meu futuro em Suas mãos, Pai! Eu sou completamente Sua!


>>>><<<<


Para quem pensou que eu já tinha abandonado o livro... OLHA EU AQUI! HAHAHA


Como é bom estar de volta, pessoal! Deus é bom o tempo todo!! 


Como vocês estão?? Alguém com saudades de UPUP??


Att.

NAP! 😘

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