Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 13

A semana passou voando, e as aulas que começaram tranquilas se tornaram intensas e com muitas atividades. Na quarta-feira precisei me encontrar com a Lara, Samanta, Juliana, Vicente e o Theo na parte da noite após o jantar, para terminarmos um trabalho em grupo.

Poucas foram as vezes que dirigi a palavra ao Vicente, e todas as vezes que ele tentava se aproximar eu me esquivava de alguma maneira.

Na quinta-feira tivemos nosso primeiro culto, e devo confessar que foi incrível adorar ao lado dos meus novos irmãos em Cristo. Caio passou o tempo todo ao meu lado segurando minhas mãos. Fiquei um pouco desconcertada, com receio de causar uma impressão errada para os que não conheciam nossa relação, mas permiti que ele o fizesse, pois também sentia falta de um momento como aquele ao seu lado.

Hoje, sexta-feira, seria o dia em que voltaria para o Rio. Já não aguentava mais vestir aquela mascara de indiferença e falsa alegria. Por dentro eu estava mal, sem ânimo e sem forças para suportar mais um dia tendo que encarar o Vicente.

A aula do turno da manhã tinha acabado há dez minutos, e assim como nos outros dias, fui para o refeitório, preparei meu prato e segui até a mesa mais afastada. Estava sendo um pouco antissocial? Talvez para os que viam a situação de fora, ou melhor, todos. Mas o que as pessoas não sabiam é que eu realmente precisava daquele momento.

Quando estava dando a minha terceira garfada percebo a cadeira da frente se mexer. Levanto o rosto e me deparo com Théo se sentando em seguida.

— Espero não estar incomodando... — Sorri.

Sim, você estava incomodando...

Optei por simplesmente não dizer nada. Dei de ombros e voltei a comer.

— Já está sentindo saudades de casa? — Tenta puxar assunto.

— Mais ou menos. — Volto a comer.

— Pois eu acho que você está sentindo sim, só não quer admitir. — Dá uma garfada em seu prato.

Paro de comer e o encaro com incredulidade. Desde quando dei essa liberdade e ousadia para que ele se metesse em minha vida?

— Perdão, o que disse?

— Isso mesmo que você ouviu. Se não estivesse com saudades por que estaria voltando hoje para o Rio? — Apoia os cotovelos na mesa e me fita com diversão.

— Como sabe disso?

— Tenho os meus meios, senhorita! – Sorri largamente e volta a comer — Pela sua reação acertei. Estou começando a conhece-la melhor.

Eu já estava bastante irritada e sem paciência esta semana, escutar tal baboseira me tirou do sério.

— Você não sabe nada de mim, doutor! — Digo entre dentes.

— Calminha, doutora! — Frisa a última palavra dando um sorriso torto que me fez recuar um pouco — Não precisa ficar na defensiva comigo.

Suspiro e volto a comer.

— Tudo bem, parei! — Ergue as mãos — A verdade é que o pastor André me contou sobre o seu retorno para o Rio.

Assinto com a cabeça, pois isso eu já imaginava.

— E...?

— E ele me pediu para te dar uma carona. — Me engasgo na mesma hora, e começo a tossir chamando a atenção de algumas pessoas.

Théo vem ao meu encontro para me socorrer. Ergo uma das mãos na tentativa de demonstrar que já tinha passado.

— Estou bem! — Asseguro percebendo que ele não tinha recuado.

— Tem certeza? — Questiona.

— Sim! — Respiro e ofereço um sorriso amarelo.

Estávamos próximos demais a ponto de sua respiração tocar minha face. Para mulheres comuns, essa situação provavelmente as teria deixado constrangida. No meu caso, apenas uma pessoa conseguia me deixar assim, e ele não se chamava Théo Alencar.

O doutor parecia não se importar com a proximidade, no entanto, eu estava agoniada. Por isso decido virar o rosto, e para o meu "azar" me deparo com os olhos de Vicente fitando os meus. Isso sim me deixou um pouco desconcertada. 

— Bom, como estava dizendo — Théo chama minha atenção ao se levantar e tomar seu assento novamente — O pastor André pediu para que eu lhe desse uma carona, pois também estou indo para lá.

— Ah! — Resolvo entrar na brincadeira — Então o doutor também está com saudades de casa!

Ele ri com satisfação.

— Na verdade estou sim, mas não irei para casa.

— Não? — Pergunto confusa.

Ele nega com a cabeça e sorri cinicamente antes de retornar a falar.

— Não que isso lhe diz respeito, mas estou indo pregar em uma igreja no seu estado este fim de semana. — Tento fingir chateação, mas não consegui evitar o sorriso.

— É, você tem razão! — Bebo um pouco do suco.

— Sobre...?

— Sobre eu estar na defensiva. — Dou de ombros e ele sorri — Então você irá pregar no Rio! Em que igreja?

— ADEPA. Não sei se você conhece, ela fica em Niterói. — Finaliza sua refeição e afasta o prato.

— Assembleia de Deus da Ponta d'Areia, conheço sim. É a igreja do Pastor Josias Martins.

— Isso aí! — Sorri.

— Já estivemos lá há alguns anos em um congresso da juventude local. Irá gostar! — Levanto-me e ele faz o mesmo.

Recolhemos nossos pratos e começamos a caminhar.

— Se você estiver desocupada e quiser ir comigo, basta falar. — Encaro-o surpresa pelo convite.

— Obrigada!

Assim como no turno matutino, as aulas do vespertino passaram depressa. Apresentamos os trabalhos feitos pelos grupos, e todos estavam excelentes.

Combinei de me encontrar com o Théo às 19h no estacionamento. Estava no quarto terminando de organizar minhas coisas quando as meninas entraram conversando com animação.

— E aí, sumida! — Lili me cumprimenta com um abraço lateral e se senta em sua cama me observando.

— Você viajará mesmo? Poxa ficaremos sozinhas, branquinha! — Lara comenta ao se sentar na cama da loira.

— Pois é, Lara.

— Deixem de drama. — Sorrio tentando evitar cruzar olhares com Lídia. Não suportava falsidade, e se eu tentasse forçar algo a mais com ela neste momento, estaria sendo falsa. Por isso precisava passar alguns dias longe dali.

— Mudando de assunto... — Lara retoma a animação de antes — Você e o missionário Théo hein...

— O que tem ele? — Pergunto sem interesse.

— Ele está super afim de você!

Arregalo os olhos e a encaro com pavor.

— Pirou, Lara? Não tem nem uma semana que nos conhecemos!

— Ah, qual foi, Águi! Ele é lindo e sem contar que é uma benção! — A morena se joga de costas na cama.

— Nem diga uma coisa dessas perto do meu cunhado! — Tentando ignorar a parte do "meu cunhado", olho para Lili e cruzo os braços.

— O que o Caio tem a ver com isso?

— Até parece que não sabe que ele gosta de você! — Foi inevitável não rir.

— Com toda certeza vocês estão ficando loucas. — Coloco a mochila nas costas e me despeço delas — Bom, agora eu preciso ir.

— E como você vai? Já está tarde. — Lara questiona preocupada.

— Pegarei uma carona. — Comento com receio. Se elas souberem quem me dará a tal carona não irão largar do meu pé.

— Hum... E podemos sab...

— NÃO! — Grito já indo em direção a porta. — Fiquem com Deus e até domingo! — Saio do quarto.

Chego ao estacionamento às 18:45, como imaginava, Théo ainda não tinha chegado.

— Posso saber para onde vai esta bela dama? — Sorrio ao ouvir a voz de Caio atrás de mim, mas assim que me viro o sorriso se desfaz.

— Para casa. — Comento e os irmãos Ferraço arregalam os olhos.

— Mas você voltará, né? — Vicente cogita dar um passo à frente, mas recua no mesmo instante.

— Vou, só preciso ficar alguns dias longe daqui. — Desvio o olhar.

Caio pigarreia e eu o encaro.

— E como você vai?

— Comigo! — Théo responde se juntando a nós.

— Que bom, fico aliviado! — Caio comenta e sorri.

— Está pronta? — O doutor me pergunta retirando a mochila de minhas costas.

— Estou sim! Obrigada! — Ele se afasta para guardar as bagagens e eu me aproximo dos irmãos.

— Bom, eu preciso ir agora. — Vicente responde encarando Théo atrás de mim — Boa viagem, Águi! Que Deus te abençoe.

Cruzo os braços e agradeço. Ele se afasta e eu continuo o acompanhando com o olhar.

— Espero que vocês se resolvam o quanto antes. Estão insuportáveis! — Caio me abraça e eu faço o mesmo.

Apenas sorrio.

— Que história é essa que você está gostando de mim? — Me afasto rindo.

— Isso não é novidade para ninguém, Águi! — Ele crispa os olhos — Quem disse isso?

— Sua cunhada! — Dou de ombros e ele revira os olhos bufando.

— Ela não sabe de nada! Mas fique tranquila, pois eu irei garantir que ela saiba os meus reais sentimentos. — Pisca para mim.

— Agradeço muito, pois não aguentaria mais ouvir elas falando no meu ouvido sobre você e o Théo.

— O Théo? — Ops, falei demais. — Vocês estão... — Aponta de mim para ele.

— Não! — Quase grito — Obvio que não, Caio! Mas você sabe que esse povo adora falar besteira. Enfim! — Dou um beijo em sua bochecha — Preciso ir! Se cuide e fique com Deus!

— Você também!

Théo e eu entramos no carro e logo pegamos a estrada. Aproveitaria para tirar uma ótima soneca.

— Então... — Desvio minha atenção da paisagem noturna e o encaro — Você e o Caio são alguma coisa?

Não é possível! O que está acontecendo com as pessoas?

— Na verdade sim! — Ele assente sem desviar a atenção da estrada.

— Ele não ficou chateado por eu ter te dado essa carona, ficou?

— Théo, Caio e eu somos como irmãos e não namorados. — Sou direta.

— Ah sim! — Comenta — Não estou querendo me meter, não me leve a mal, mas precisamos vigiar em todo o tempo compreende? Não seria prudente que isso estivesse acontecendo se você tivesse um namorado ou algo do tipo.

— Eu entendo! — Ajeito-me no banco — Quer que eu fique conversando com você ao longo da viagem ou eu posso tirar um cochilo?

Ele ri antes de responder.

— Pode descansar, fique tranquila!

E é isso que eu faço nas próximas cinco horas.

— Agatha, chegamos! — Espreguiço-me no banco do carona. Olho no relógio do painel e me surpreendo ao ver que não era nem meia noite ainda.

— Você veio a 200 quilômetros por hora? — Brinco.

— Quase isso! — Sorri e sai do carro. Faço o mesmo — Este é o endereço que você me passou, correto?

Só então percebo que estamos em frente à casa de Hel.

— É este mesmo! — Aperto a campainha e espero por alguns instantes antes da minha melhor amiga maluquinha aparecer e quase me derrubar em um abraço apertado.

— Águi! Que saudades, amiga!

— Só não precisa me esmagar, Hel! — Afasto-a um pouco para conseguir respirar.

— Você não tem jeito! Continua a mesma insensível de sempre! — Comenta fazendo Théo rir. O que chama sua atenção — Quem é este bonitão? — Tenta sussurrar, algo que é impossível quando se trata da Hel.

— Théo Alencar! — Ele se aproxima estendendo a mão.

— Helena Amorim! — Aceita o cumprimento — Por acaso essa mulher se comportou direitinho na viagem?

— Veio dormindo a viagem toda! — Assegura.

— Ok! Ok! Já está bem tarde para ficarmos de bate papo uma hora dessas nas ruas do Rio de Janeiro! E o Théo ainda precisa ir para Niterói. — Interrompo e me viro para ele — Obrigada pela carona mais uma vez! Nos vemos no domingo?

— Se assim você desejar... Só não esqueça do meu convite! — Vira-se para Hel — Foi um prazer conhece-la, Helena! Agora preciso ir.

— Vá com Deus e cuidado por onde você anda! — Digo e ele sorri. Entra no carro e desaparece na esquina.

— Convite? — Olho para Hel que sorri largamente — Que convite é esse?

Balanço negativamente a cabeça e entro em sua casa.

— Dessa vez você não irá escapar de mim, queridinha! Teremos o fim de semana todo para passarmos juntinhas!

>>>><<<<

Quem aí tem um best como a Hel?? 😁

Não esqueçam de clicar na estrelinhas ⭐️

Att.
NAP 😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro