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Capítulo 11

— Águi? Você está bem? — Escuto Lara falar comigo, mas não consigo responder. Não tinha forças para tal.

Namorando?

Minha mente pelejava intensamente com o meu coração. Ela tentava me convencer de que o que acabara de ouvir era verdade. Vicente, o meu Vicente, estava em um relacionamento. No entanto, meu coração teimava em me convencer de que aquilo era uma brincadeira, e de muito mau gosto.

— Agatha, nós estamos ficando preocupadas, é sério! — Desperto com o rosto de Lídia muito próximo ao meu.

Vicente estava namorando! E com a Lídia...

Em um pulo me levanto da cama assustando as duas mulheres. Olho de uma para a outra sem saber exatamente o que fazer ou dizer.

— Por favor, fale com a gente, Águi! — Lara insiste segurando meus braços.

— Eu... — Abro a boca, mas não consigo falar absolutamente nada. O que tinha para falar?

Desfaço-me do toque da morena e corro em direção à porta. Ouço suas vozes atrás de mim, mas simplesmente as ignoro. Desço as escadas rápido demais, quase caindo em alguns momentos.

Chegando na parte externa paro sem saber exatamente o que fazer. Para onde iria em um momento como este? Estava desolada. Olho para o lado esquerdo e pela primeira vez percebo um pequeno caminho que levava aos fundos do prédio. Sem pensar duas vezes comecei a correr. À medida que avançava pelo estreito caminho, mais escuro ficava, no entanto, eu ignorava este detalhe.

Só parei quando meu corpo se chocou com outro, nos fazendo ir ao chão. Mas assim que aquela fragrância cítrica amadeirada invadiu as minhas narinas eu me recompus. Levantei rapidamente e comecei a correr, dessa vez ainda mais rápido.

Em poucos segundo saí do caminho estreito e entrei em uma espécie de jardim onde a iluminação já não estava tão escassa assim. As lágrimas invadiram os meus olhos impedindo-me de enxergar claramente, e o ar já começava a se tornar rarefeito.

Escuto passos rápidos atrás de mim, e sabendo que não tinha como me livrar dele, diminuo a velocidade e fecho os olhos na tentativa de controlar minha respiração. Sinto o vendo gelado bater em meu rosto pela primeira vez desde o momento em que saí do prédio, assim como as finas gotas de chuva que caíam.

Os passos sessam e o perfume fica cada vez mais forte.

— Agatha? — Ouvir sua voz intensificava a tristeza em meu coração. Por mais que eu tentasse, não consegui controlar minhas lágrimas. Era mais forte do que eu.

— Me deixe em paz, Vicente, por favor! — Minha voz sai como um sussurro.

Um silêncio invade o ambiente. Por um instante me iludi achando que estava sozinha, mas assim que abro os olhos o vejo parado a poucos centímetros de mim.

Ele me observa atentamente com clara preocupação no olhar. Vejo-o dar um passo ficando a menos de trinta centímetros de mim. Sua mão direita sobe lentamente até encostar em minha face.

Seu toque me faz estremecer. Fecho os olhos e choro ainda mais com a dor que só crescia em meu peito me fazendo soluçar alto.

— Não chore, por favor! — Segura meu rosto entre suas mãos. Sua voz suave e rouca me induziu a fazer o que eu certamente odiaria segundos mais tardes.

Envolvo sua cintura com os braços e encosto minha cabeça em seu peito me permitindo desabar ainda mais, se isso fosse possível. Sinto o corpo do Vicente se enrijecer diante do meu ato, mas logo retribui o abraço me aconchegando junto de si.

Suas mãos acariciavam minhas costas e cabelo. Assim ficamos por não sei quanto tempo.

Recobrando a consciência, empurro-o para longe e dou alguns passos para trás. Ele me lança um olhar confuso e se aproxima mais uma vez.

— Por favor, não se aproxime! — Peço quase implorando erguendo uma mão para que ele parasse onde estava.

— Não até você me dizer o que aconteceu! — Abaixa meu braço e se aproxima, dessa vez mantendo um pouco mais de distância entre nós — Por que está chorando?

Desvio o olhar sacudindo negativamente a cabeça.

— Nada demais! — Ele ri sem humor.

— Agatha, se não é nada demais qual é o motivo de tantas lágrimas e tanta dor? — Tenta tocar meu rosto, mas eu me afasto.

— Eu preciso ficar sozinha, Vicente!

— Eu não vou te deixar sozinha aqui uma hora dessas. Não sou doido! — Passa a mão pelo cabelo visivelmente irritado — Eu entendo se você não quiser conversar comigo, mas me dizer que não está acontecendo nada... Não, nessa eu não caio, eu conheço você, Águi!

Meu lado racional entrou em ação assim que ouviu a última frase. Ri sarcasticamente.

— Conhecia, no passado! — Aponto para ele — Você não me conhece mais! Dez anos é muito tempo, não acha? Tempo suficiente para uma pessoa crescer, amadurecer e mudar...
Ele engole em seco me finando.

— É, talvez você esteja certa. — Comenta baixo — Eu só quero que você saiba que eu estarei aqui para o que você precisar.

— Sinceramente, essa fase já passou faz tempo, pois quando eu mais precisei de você, não o encontrei em lugar algum! — Encaro-o com frieza.

— Águi, eu... — Ele tenta falar, mas o interrompo.

— Sabe, Vicente, eu realmente só quero ficar sozinha! — Bato em meu peito algumas vezes — Eu preciso disso!

— Compreendo, mas infelizmente não posso deixa-la aqui sozinha uma hora dessa. São as regras do CEM, me perdoe!

Dou as costas para ele, e assim que finalmente vejo a paisagem à minha frente, suspiro supresa. Era um grande lago rodeado pela vasta vegetação natural. Mas o que mais me chamou a atenção foi um pequeno deck de madeira perto da margem. E mais uma vez minha mente viajou para o passado.

— Uau... — Comento enquanto caminhava a passos lentos até o deck.

— Quando o céu está limpo fica muito mais bonito. — Vicente encosta no guarda-corpo de madeira e olha para o céu.

Fito-o por poucos segundos, até ser pega no flagra. No entanto, sustento seu olhar.

— É um pouco irônico, não acha? — Comento com tristeza. No meu íntimo tudo o que a adolescente apaixonada queria era acariciar sua face outra vez.

— O quê? — Sua voz sai rouca.

— Tudo isso! — Aponto para a paisagem ao nosso redor — Isso não te lembra o...

— O acampamento? Sim, Águi! Toda vez que venho para cá eu penso nisso! — Suspira e olha para a água — E era exatamente isso que eu estava fazendo antes de nos esbarramos.

— Acho que não consigo acreditar. — Ele me olha com confusão.

— Como?

— Você é um homem comprometido. E o Vicente que eu conhecia não faria isso! — Comento com um pouco de mágoa na voz, mas espero que não tenha ficado muito evidente.

Ele se aproxima de mim e me analisa calmamente, como costumava fazer.

Droga!

A surpresa inunda seu rosto quando ele finalmente encontra o que desejava, mas logo em seguida sua expressão muda para confusão novamente.

— Como... Mas você... — Ele para de falar e respira profundamente antes de se voltar para mim — Eu vou te perguntar uma coisa, mas eu peço que você seja totalmente sincera comigo, ok?

Concordo, mas minha mente me alertava do que estava por vir.

— O motivo das suas lágrimas e tristeza tem a ver com o meu namoro?

Ouvir aquilo me dava a sensação de estar levando um soco bem no coração. A dor era dilacerante.

Uma coisa era ouvir Lara e Lídia falando, outra era ouvir de seus lábios. Se antes tinha alguma parte do meu ser que não acreditava nesta história, agora não restava mais espaço para dúvidas.

O nó em minha garganta impediu que eu respondesse, mas com o pouquinho de domínio próprio que havia em mim eu confirmei com a cabeça. Desviei meu olhar assim que senti a primeira gota rolar em meu rosto. Ao mesmo tempo agradeci mentalmente a Deus pela chuva ter se intensificado um pouco mais.

— Eu não sei o que dizer! Eu... — Fecha os olhos e soca o guarda-corpo. Em seguida segura o meu rosto com zelo me fitando com tristeza. Seus olhos vão para o colar que ele me dera há dez anos, e o que eu vejo me pega desprevenida. Lágrimas rolavam pelo seu rosto, e era possível ver a dor em seu olhar — Águi, eu jamais quis te magoar! Jamais! Por favor, acredite em mim!

Fechos os olhos e retiro lentamente suas mãos do meu rosto.

— Tarde demais! — Viro e começo a caminhar, ainda entorpecida.

— Agatha! — Escuto-o me chamar, mas sua voz estava ficando cada vez mais distante. Só então percebo que já não caminhava e sim corria.

Entro no prédio e subo as escadas ligeiramente, mas assim que chego na porta do dormitório desisto de abri-la. Não tinha nenhuma vontade de entrar em meu quarto, principalmente com Lídia lá dentro.

Arrasto-me pelo guarda-corpo da escada até chegar ao chão. Meu corpo tremia de frio, estava encharcada por causa da chuva. Abracei-me tentando me manter aquecida, mas sem sucesso. A única coisa que me restava naquela noite era chorar. Não tinha força para mais nada, nem mesmo para falar com o meu Pai, apenas deixava as lágrimas rolarem livremente.

De repente sinto braços quentes me envolvendo. Assustada por saber que alguém me via nesta situação, levanto o rosto com espanto, mas logo sinto um estranho alívio ao ver Lara ao meu lado me olhando com preocupação.

Precisando de consolo, jogo-me em seu colo e choro ainda mais.

— Pode chorar, Águi! — Acariciava minha cabeça — Estou aqui com você!

>>>><<<<

Ahhh, Águi, como eu queria poder te abraçar 🥺😭💔

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Nos vemos amanhã!

Att.
NAP 😘

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