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Capítulo 07

No dia seguinte acordei antes do despertador tocar. Levantei devagar, dobrei meu lençol e arrumei minha cama. O dia amanheceu nublado e pela janela percebi que estava ventando demais. Peguei uma calça jeans e uma blusa de manga longa preta, um par de lingerie, minha necessaire e entrei no banheiro.

Ao acabar de fazer minha higiene matinal, enrolei minha toalha no cabelo e saí.

— Bom dia, meninas! — Cumprimento-as.

— Bom dia, flor do dia! — Lara responde animada. Em seguida passa por mim depositando um beijo em minha bochecha e entra no banheiro.

— Será que ela sempre acordará assim? — Questiono para uma Lídia sonolenta dobrando seus lençóis, que só me responde depois de um bocejo.

— Não faço ideia. — Dá de ombros — Aliás, bom dia, Águi!

Penteio meu cabelo e decido deixa-lo solto. Coloco minhas botas pretas de cano curto favoritas e o par de brincos que comprei há alguns anos para combinar com o colar de estrela. Olho-me no espelho e gosto do que vejo.

— Está linda!

— Obrigada! — Pelo reflexo do espelho vejo Lili sentada na cama lutando contra o sono — Acho bom você tomar um banho bem gelado para despertar.

Ela ri e se levanta.

— Já vai descer?

— Sim. — Pego minha bolsa.

— Nos encontramos na aula então. — Pisco para ela e saio.

Desço a escada distraidamente enquanto conversava com Deus. Meus dias nunca são os mesmos se eu não os entregar. Saíra mais cedo na tentativa de ligar para casa. Desde ontem não conseguia falar com minha mãe ou meu pai.

Já no térreo, procuro o telefone dentro da bolsa e começo a discar o número bastante conhecido por mim, até que me choco com alguém.

— Perdão! — Digo ao esbarrar em uma mulher alta na saída do prédio. Encaro-a por um tempo encantada com tal beleza. Sua pele negra cintilava com a luz fraca do sol que tentava aparecer entre as nuvens. Seus cabelos cacheados eram tão lindos que me fizeram desejar ter trazido meu modelador de cachos — Uau! — Exclamo e ela franze as sobrancelhas.

— Você está bem?

— Sim! — Respondo.

— Samanta Cavalcante! — Estende a mão em minha direção.

— Agatha Tavares! — Cumprimento-a.

— Oh! — Exclama surpresa — Prazer em conhece-la! Como foi sua primeira noite aqui? — Aponta para o topo da escada.

— Tranquila. Estava tão cansada que não demorei muito para pegar no sono. — Respondo, deixando de lado o fato de não tirado um certo alguém da minha mente durante boa parte da noite.

— Bom! — Sorri amigavelmente — Vim aqui para te entregar um recado. O pastor André gostaria de falar com você.

— Agora? — Preocupo-me.

— Sim! Mas fique tranquila, pois está tudo bem! — Assegura-me colocando uma mão no meu ombro — Recado dado. Agora preciso resolver outras coisas. Até mais, Agatha.

Dito isso, sobe as escadas elegantemente. Acompanho-a com o olhar até que ela desaparecesse da minha vista.

— Queria um pouco dessa elegância. — Sussurro e continuo meu caminho, dessa vez um pouco mais preocupada.

Como imaginava, o vento estava gelado, mas não o suficiente para me deixar desconfortável. Fiz o percurso até a sala da direção em menos de dez minutos. Respiro profundamente e entro no que parecia ser uma recepção, onde encontro uma senhora de mais ou menos sessenta anos e longos cabelos grisalhos.

— Bom dia! O pastor André está? — Pergunto à secretária.

— Bom dia, querida! Sim, mas ele está com uma pessoa em sua sala. — Responde com simpatia.

— Sem problema, eu esperarei! — Sento-me em uma das cadeiras perto de sua mesa.

— Deseja alguma coisa? Água, café? Aposto que ainda não comeu nada. — Olha a hora no celular e arfa — Não são nem seis da manhã, menina!

— Para quem está acostumada a passar noites em claro... isso não é nada!

— Mas isso faz mal para a sua saúde! Uma boa noite de sono é muito importante! — Diz horrorizada e se inclina um pouco em minha direção — Se algum médico te ouvir dizer uma coisa dessas lhe dará uma bronca! — Sussurra.

Foi inevitável não rir.

— Falo sério, menina! — Levanta-se, pega um pouco de café e me entrega.

— Perdão, não estou rindo da senhora! — Aceito o café e agradeço — É porque isso é um pouco irônico. — Beberico o líquido quente.

No mesmo momento a porta da sala do pastor André é aberta e de lá sai um homem alto, forte, bem alto e bem forte na verdade. Cabelos loiros, barba por fazer e lindos olhos azuis. Oh, Deus, todos neste lugar tem olhos claros?

— Bom dia, senhoritas! — Saúda-nos educadamente com um largo sorriso, fazendo aparecer covinhas fofas em suas bochechas. Que sorriso! — O que disse? — Dirige a última pergunta a mim. Droga! Acho que pensei alto demais.

— Bom dia! — Respondo constrangida esperando que ele realmente não tenha entendido nada.

— Bom dia, querido Théo! — A senhora baixinha se levanta envolvendo o homem grandalhão em seus pequenos braços. Era uma cena engraçada, mas ao mesmo tempo fofa.

Fofa? Tudo é fofo agora?

Reviro os olhos mentalmente, não querendo dar outra mancada na frente de desconhecidos.

— Por favor, puxe a orelha desta jovem. — Aponta para mim — Aliás, minha jovem, qual é mesmo o seu nome? — Tive vontade de rir, mas me contive.

— Agatha!

— Lindo nome! — Comenta, voltando logo em seguida sua atenção para o homem ao seu lado — Esta mocinha, a jovem Agatha, não tem dormido direito. Diga para ela que isso não a fará bem, doutor!

Doutor?

— Creio que a doutora Tavares já tem conhecimento disso, dona Flora! — O suposto doutor cruza os braços me encarando com um sorriso divertido dançando em seus lábios. Arqueio as sobrancelhas evidenciando minha surpresa — Seja bem-vinda, Agatha! — Estende a mão.

Penso por alguns segundos antes de retribuir o cumprimento. Limpo a garganta e aperto sua mão.

— Obrigada! E quem seria o senhor? — Questiono com nítida curiosidade. Ele alarga o seu lindo sorriso e responde com simplicidade.

— Théo Alencar, à sua disposição!

— Nossa! — A senhora exclama com horror, roubando nossa atenção para si — Que vergonha! Uma velha como eu querendo ensinar para uma doutora!

Caminho até a simpática senhora de rosto enrugado e seguro sua mão.

— Não diga uma coisa dessas, dona Flora! Estou aqui para aprender, assim como qualquer um. E tenho certeza que aprenderei muito com a senhora! — Pisco para ela antes de voltar para o meu assento e tomar mais um gole do meu café que já não estava tão quente como antes devido o frio.

A porta da sala à nossa frente é aberta novamente revelando dessa vez o pastor.

— Bom dia, senhorita Agatha! Fico feliz que tenha recebido meu recado. Por favor, pode entrar. — Dá um passo para o lado deixando um vão para que eu entrasse no cômodo.

Levanto-me e ofereço um pequeno sorriso para dona Flora e Théo. A passos largos entro na sala e cumprimento o senhor.

— Bom dia, pastor André!

— Como foi sua noite, senhorita? — Pergunta tomando seu assento do outro lado da mesa.

— Consegui descansar o suficiente! — Sou sucinta em minha resposta.

— Isso é bom! — Meneia a cabeça — Na verdade, gostaria de conversar algo delicado com a senhorita. — Ele retira um papel de uma das muitas gavetas atrás de si e me entrega — Na noite passada recebi um e-mail do pastor que lidera o grupo de missões na Espanha, o qual vocês irão daqui a oito meses.

Pego o papel e analiso seu conteúdo. O documento continha informações de alguns países, aproximadamente cinquenta.

— Ele me informou que um grupo de missionários está precisando urgentemente de ajuda médica. Mas eles já enviarão suporte a partir da semana que vem. No entanto, do jeito que as coisas estão não será o suficiente — Olha-me com expectativa.

— E o senhor quer saber se eu faria parte do próximo grupo, caso haja necessidade? — Ele simplesmente assente — Pastor, o meu maior desejo sempre foi servir ao Senhor no campo. Não importa para onde eu irei. Se for direcionada por Deus, tenho certeza que Ele mesmo cuidará de tudo. E outra, se eu estou aqui, creio que já significa algo, certo?! — Minha pergunta sai mais como uma afirmação — Se for necessário, eu irei!

Ele suspira um pouco aliviado, mas ainda percebo a tensão em seus ombros. Então retorno meu olhar para o objeto que ainda seguro.

— E qual é a relação da lista com esse grupo de missionários? — Apoio a folha na mesa e cruzo as mãos sobre a mesma.

— Como pode ver, esta é a lista atualizada dos países com maior índice de perseguição. O ranking dos cinquenta países onde os cristãos são mais perseguidos e mortos por causa de sua fé em Jesus.

Engulo em seco, imaginando onde essa conversa iria chegar.

— E esse grupo de missionários está em algum desses países. — Afirmo apontando para a lista.

— Exatamente, Agatha. — Inclina-se sobre a mesa e me fita com seriedade e preocupação — As coisas por lá não são tão fáceis assim. O risco de algo pior acontecer é muito mais alto.

— E qual desses países seria? — Viro o papel na intenção de que nós dois pudéssemos olhá-lo juntos.

Como imaginava, o dedo do homem mais velho deslisa pelos dez primeiros nomes. E para o meu espanto, para no quarto país. Automaticamente sinto um calafrio correr pela minha espinha. Quando vou falar, minha foz sai como um sussurro.

— Líbia.

>>>><<<<

E aí, pessoal! Vocês já sabiam da existência dessa lista? Não é ficção, é a mais pura realidade!
Em muuuuuitos países servir a Cristo pode levar um cristão a morte...

Se desejarem saber mais sobre isso é só pedir que na quarta eu deixo um link falando um pouco mais sobre isso.

E não esqueçam de dar uma estrelinha para esse capítulo 😉

Fiquem na paz de Jesus!!

Att.
NAP 😘

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