Alma havia acabado de receber a notícia devastadora de que sua inseminação artificial não havia dado certo e com isso não tinha outro doador conhecido que pudesse realizar seu sonho de ser mãe, então frustrada ela foi trabalhar.

Alma: E agora? (Levou uma das mãos à testa assim que entrou no elevador).

Jesús: Um minuto! (Colocou a mão na porta do elevador e quase teve a mesma esmagada).

Alma: Você está bem? (Perguntou preocupada).

Jesús: Sim, esse é apenas mais um dia comum de trabalho.

Alma: Ah! Então você trabalha aqui?

Jesús: Não sou tão importante, sou apenas um faz tudo e não mereço sua atenção, senhorita Montemayor.

Alma: Que bobagem! Posso perguntar por que está de terno?

Jesús: Eu... (Percebeu que ela esteve chorando). A senhorita está bem? Parece que andou chorando.

Alma: Tive uma grande decepção.

Jesús: Sinto muito! Se eu puder ajudar de algum jeito, conte comigo.

Alma: Obrigada...

Jesús: Me chamo Jesús García, mas os mais íntimos me chamam de Chucho.

Alma: Foi um prazer, Jesús.

Em seu escritório, Alma ficou pensando no jeito de Jesús e lhe ocorreu uma ideia, então mandou chamar o homem do elevador.

Jesús: Para ser chamado em sua sala, eu devo ter feito algo errado.

Alma: Não fez nada, mas gostaria que você lesse esse acordo e se concordar, assine.

Jesús: Do que se trata? (Leu e se surpreendeu). Ter um bebê com a senhorita?

Alma: Você não precisará se responsabilizar por nós e após se confirmar a gravidez poderá seguir com a sua vida.

Jesús: Mas senhorita, um filho é algo sério.

Alma: Jesús, só te propus esse acordo porque juntando as nossas personalidades esse bebê será especial e quando adulto uma pessoa de bem.

Jesús: Eu disse que a ajudaria e o farei. (Assinou o acordo).

Alma: Só tem um pequeno detalhe em letras quase imperceptíveis.

Jesús: Qual?

Alma: Terá que ser da maneira tradicional, pois a médica disse que inseminação artificial é impossível no meu caso.

Jesús: Eu vou ter que dormir com... A senhorita?

Alma: Desculpe por ter ocultado esse detalhe.

Jesús: Está bem! (Respirou tenso). Mas não será bem visto que a senhorita tenha um filho de um empregado insignificante.

Alma: Eu não ligo para essas coisas.

Jesús: Quando começamos com isso? (Perguntou sem jeito).

Alma: A qualquer momento, talvez na empresa, talvez na sua casa, talvez na minha ou em um hotel discreto.

Algumas semanas depois...

Jesús estava sem jeito com aquela situação, pois sua superiora lhe estava pedindo uma loucura e ele caiu, algumas horas depois, sem esperar foi puxado para a sala do zelador.

Alma: Começamos? (Trancou a porta).

Jesús: Senhorita, aqui não é um bom local?

Alma: Por favor. (Se aproximou).

Jesús: Está bem! (Respondeu contrariado com aquela situação).

Alma tirou a camisa que tinha e Jesús ficou admirando-a, logo ela arrancou a camisa dele e assim os dois começaram a ter um momento íntimo que poderia ou não ser o suficiente para conceber um bebê.

Jesús: E agora?

Alma: Farei um exame, mas dificilmente conseguiremos de primera.

Jesús: E se a senhorita conseguir? Não irá mais me procurar?

Alma: Exatamente!

Jesús: E se eu quiser conhecer o bebê?

Alma: Poderá conhecê-lo. (Se arrumou e saiu do local).

Jesús: E como esquecer o que aconteceu? (Encostou a cabeça na parede). Essa mulher tem algo especial e me escolheu para uma loucura. (Sorriu todo bobo).

***

Minha primeira fanfic com esse casal, me veio como um estalo a ideia para escrevê-la, então não sei como vai ficar e se será longa ou curta, mas espero que gostem.
Beijos da autora.