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2 • Cansativo

Um capítulo mais longo pra contextualizar ;)
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Cerca de dois meses se passaram e durante eles Katsuki teve que trabalhar o dobro para sustentar a família que lhe restava. As tarefas domiciliares - que antes eram revezadas - também tornaram-se um grande empecilho, onde ele tinha que tirar energia seja lá de onde para preparar café da manhã, almoço e jantar todos os dias sem falta, pois não gostaria de ter a alimentação dos filhos prejudicada por um deslize seu. Presava muito pelo bem de seus amados.

Limpar a casa, cozinhar, trabalhar, estudar, ajudar os filhos em seus deveres e brincar com eles... Fazia tudo sozinho e era extremamente exaustivo. Estava esgotado e não tinha renda suficiente para pagar alguém que o ajudasse e também era orgulhoso demais para aceitar ajuda. Houveram noites mal dormidas pensando - por mais idiota que fosse - na sua ex-mulher, qual confiou metade de sua vida, tendo lhe traído sem pudor algum. Muitas vezes chorava baixinho no travesseiro da cama de casal que agora estava presente em seus pesadelos, pois foi ali que tudo simplesmente desabou. Sentia repulsa toda vez que aconchegava-se naquele colchão, imaginando quantas vezes aquela mulher havia lhe traído ali. Vez ou outra dormia no sofá da sala por simplesmente não conseguir pregar os olhos dentro daquele quarto, como se fosse um lugar amaldiçoado. E bem que poderia ser.

Akane havia lhe bloqueado e nem ao menos sabia onde estava, não podendo sequer se divorciar direito, deixando que isto caísse em esquecimento pois não tinha muito tempo e não o gastaria com essa merda toda.

Aquilo que lhe incentivava a prosseguir era cada sorriso lindo que recebia de suas crianças, cada grito alegre, cada cara emburrada, cada resmungo, cada pulinho de alegria que davam ao chegarem em casa... tudo que faziam simplesmente lhe inspirava a viver mais um dia. Eram seu pilar, sua família.

E por mais que muitas vezes lembrassem-no de Akane, não era qual sangue tinham que lhe faria odiar-los, pois o amor paternal que nutria pelos filhos era capaz de quebrar qualquer barreira ou qualquer característica física que remetesse a outra pessoa.

No começo, Katsuo e Haru ficaram alarmados. Sua mãe simplesmente desapareceu sem explicação alguma, sem um "até mais", um abraço ou um beijo de despedida. Nada. A viram pela última vez antes de seu pai ter voltado para casa dois dias antes do que o esperado, ficando eufóricos e contentes pela chegada adiantada do progenitor e não medindo carinho para abraça-lo como se não o vissem há anos, mesmo que aquilo tivesse sido apenas uma semana e ele prometesse voltar o mais rápido possível. Mas mais tarde, acabaram por sentir falta da mãe, que antes imaginaram ter saído para se divertir ou comprar algo, pois seu pai disse não ter a visto.

Continuaram se perguntando onde ela havia ido, pois se passaram dois dias e seu progenitor estava estranhamente mais estressado, sempre entrando em sua sala de aula - pois ele dava aula no mesmo colégio que estudavam - com uma aura ameaçadora, jurando que se alguém ousasse abrir a boca na aula dele, seria mandado para a diretoria de imediato. Se era assim com conversa, imagine com quem utilizasse celular nas aulas.
Estava fadado a expulsão, certamente.

Mais tarde, infelizmente, dois dias depois do sumiço de sua mãe, rumores começaram a se espalhar de que seu progenitor havia sido "chifrado" e de que sua mãe havia ido embora com o "amante". Ouviram aquelas palavras algumas vezes em suas vidas e seus significados eram incertos em sua mentes, contudo, sabiam que significava algo ruim, bem ruim, pois nunca as viram em situações boas.

Hana era uma garotinha birrenta, emotiva, inteligente e digamos que com um temperamento bem forte - tal pai, tal filha - com madeixas louras escorridas e orbes castanhas como as da mãe, possuindo 8 anos e não tendo muitos amigos na escola justamente por conta de sua personalidade forte. Mas fora dela, tinha um grupinho de amigos junto ao seu irmão mais velho que se juntaram devido as famílias se conhecerem. E falando no irmão, Katsuo era um garotinho curioso e bagunceiro de 9 anos, com uma cabeleira negra espetada e íris carmesim vibrantes como de seu progenitor.

Por insistência, Bakugou acabou explicando aos filhos o motivo de sua mãe ir embora. De um modo menos explícito, é claro.
Foi complicado elaborar uma boa desculpa no momento, então disse a eles que ambos não gostavam um do outro e tiveram que se separar.

A dificuldade veio quando as crianças lhe perguntaram se sua mãe não gostava mais deles também, pois ela havia ido embora.

Katsuki não soube responder.

16 de março de 2020 - Terça-feira

Era de noite e as crianças já estavam em suas respectivas camas que eram no mesmo cômodo - era planejado que tivessem quartos separados a partir dos dez anos, mas agora tudo era incerto - tentavam dormir tranquilamente, mas nesses meses todos ainda não tinham superado sua mãe, não acreditavam que ela realmente fora capaz de abandonar-los, talvez tivessem sido crianças más para que ela talvez os odiasse a ponto de se afastar? Não tinham a resposta nem mesmo de seu pai sobre isto, pois este temia se enrolar na resposta e revelar coisas desnecessárias.

Mas mesmo estando tristes, ver seu progenitor estressado e tão cansado era um visão terrível. Conseguiam sentir a aura negativa e consequentemente sentir que seu pai lá no fundo estava bem magoado, mas não mostrava isso por algum motivo. Os sorrisos forçados que seus lábios formavam - não todas vezes - quando mostravam algum desenho era notável, os berros de completo ódio que vez ou outra ele soltava quando faziam muita bagunça os assustavam, mas logo o homem pedia perdão por eles, tão baixo, com um arrependimento real em sua feição.
Seus filhos não tinham nada a ver com a merda que sua mãe fizera, não tinha motivo para gritar com aquelas criaturas adoráveis e inocentes.

Pensando nisso, Hana começou a falar com seu irmão na cama ao lado.

- Katsuo, tá acordado maninho? - ela perguntou baixinho.

- Tô sim mana.

- Será que o papai ainda gosta da mamãe? Ele tá tão triste... - indagou, remexendo-se na cama para fitar as íris avermelhadas do irmão.

- Não sei. Eu sinto saudade dela. - sua feição triste apareceu.

- Também.

- Quero que o papai volte a ser feliz - o garotinho admitiu.

- Também quero! - quase gritou por acidente - Ele ficava muito feliz com a mamãe...

- Verdade! - uma ideia passou por sua mente - Já sei, vamos arrumar uma namorada pra ele!

- Namorada?

- É tipo o que o papai e a mamãe são... ou eram.... - explicou meio tristonho - Queria que eles continuassem juntos na verdade... mas quero que ele fique feliz de novo!

- Tendi - a menina sorriu - Então vamos fazer isso! - elevou um pouco sua voz.

- Sim - soltou uma risada com a empolgação da irmã.

E assim a operação "Uma namorada para o papai" teve seu início.

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