13 • Conversas
Eu tô com preguiça de revisar mais de três vezes, então vai assim mesmokk
Boa leitura!
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Silêncio. Foi isto que perdurou no ambiente assim que Eijirou ouviu a constatação de que haviam se beijado sair da boca do mais novo. Não fora capaz de dizer mais nada, pois assim que o loiro lhe deu aquela informação, tratou de fechar a porta com brusquidão - ele não suportara o constrangimento de ter aqueles orbes rubros arregalados em sua direção, então por impulso, escondeu-se - e Kirishima permaneceu parado por alguns instantes, repetindo em sua mente aquele fato completamente absurdo que havia sido informado. Sabia muito bem que Katsuki era honesto, por mais que houvesse mentido minutos antes, ele se retratou e contou-lhe a verdade, por mais absurda que fosse. Ele não mentiria sobre algo tão... íntimo, então momentaneamente, Eijirou aceitou esse fato e procurou se concentrar melhor para que não houvesse nenhum acidente durante o percurso de volta ao seu lar.
Assim que abriu a porta de seu quarto - após adentrar e trancar devidamente o apartamento - Kirishima jogou-se na cama, soltando um longo suspiro, como se houvesse prendido a respiração este tempo todo, e começou a repensar e raciocinar sobre a informação que obteve de Bakugou.
Ele havia o beijado na noite da boate.
Por Deus, aquilo era... inacreditável. Eijirou não tinha a menor ideia do que sentia. Era um misto de emoções que apenas lhe deixavam mais confuso; ansiedade, remorso, vergonha e até mesmo uma pitada de felicidade. Mas por quê? Respirou fundo, deitando-se de barriga para cima e fixando seu olhar ao teto do cômodo. Mina já havia revelado aquilo a ele, mas uma coisa era sua amiga bêbada que estava louca para juntá-lo com o homem lhe contando aquilo, outra era o próprio homem qual supostamente - agora tinha certeza - beijara lhe dizendo com todas as palavras que eles fizeram aquilo, e ainda por cima, este havia mentido anteriormente.
Por que ele mentiu? Bom, talvez fosse óbvio... Katsuki provavelmente estava envergonhado com aquele acontecimento, imaginou que o mais novo tenha ficado extremamente desconfortável de ter que cuidar dele após o tal beijo, que guardou aquela informação apenas para si o tempo inteiro, como se quisesse apagar aquele fator. Merda, quer dizer que só piorou tudo, não? Agora, condenava-se por ter trago aquele assunto à tona, em um momento tão repentino ainda por cima.
"Bakugou realmente deve ter ficado desconfortável ao meu lado" pensou, sentindo um sentimento desgostoso invadindo seu peito.
E ainda passou a tarde inteira na casa dele... será que ele realmente ajudou de fato o mais novo?
Balançou a cabeça, tentando não ser tão negativo, - começou a sentir os olhos marejarem com o pensamento de que havia só decepcionado o homem que nutria tanta admiração até o momento - pegando o celular para distrair-se um pouco. Era um homem adulto, não poderia ficar chorando por qualquer besteira que surgisse diante de si.
Ligou o aparelho - que havia desligado para não correr o risco de visualizar as mensagens de Mina e ser obrigado a respondê-la - e a primeira coisa que viu fora o horário; quase dez horas da noite. Era bem cedo, ao menos para si. Assim que a internet foi conectada, o aparelho começou a vibrar incessantemente, denotando as quantias imensas de notificações que recebia. Eijirou já imaginava algo assim, pois quando Ashido queria algo, ela literalmente enchia o saco de si por horas. Viu as 300 notificações e entrou na conversa com mulher, vendo várias mensagens questionando sobre o que ele havia dito, ou simplesmente seu nome sendo chamado. Mal teve tempo de ler as mensagens, pois assim que se demonstrou online, recebera uma ligação de Mina, hesitando em atender, mas o fazendo por saber que devia respostas a amiga.
- KIRISHIMA EIJIROU, VOCÊ VAI ME EXPLICAR TUDO DIREITINHO! - Mina gritou do outro lado da linha, já fazendo Eijirou suspirar por suas exigências - Você desapareceu por umas cinco horas!
- Calma, Mina, eu vou explicar. - sua voz soou um pouco calma, talvez pelo cansaço.
- Você foi pra casa do gostoso lá e ainda diz que não gosta dele, é isso mesmo meu amor? - ela questionou, parecendo extremamente indignada com a hipocrisia das ações do ruivo - Não ouse poupar nenhum detalhe, mas diga primeiro, por que foi lá?
- Bem, eu estava livre e quis ajudá-lo a cuidar dos filhos dele...
- Meu Deus, já foi cuidar dos enteados? Que gracinha!
- Ei Mina, não fale assim, eu e Bakugou não temos... nada. - sua mente lhe traiu, fazendo-o pensar brevemente na revelação de Bakugou.
- Eu vi essa hesitação aí! - ela exclamou, já exigindo mais uma vez que Kirishima lhe contasse.
E assim o fez. Eijirou contou como fora sua visita, não deixando nenhum detalhe de fora. Inclusive, encontrou dificuldades para dizer à mulher que Katsuki achou que fosse aquele tipo de pessoa doente. Não gostava de pensar naquilo, o que fez com que fosse incapaz de manter sua voz normal. Aquilo lhe deixava desanimado. Ashido ouviu todo o relato em silêncio, afirmando que guardaria os surtos para depois, queria ouvir a história completa antes.
Quando enfim terminou, ela se pronunciou.
- Meu Deus. Ele ter te acusado disso foi horrível, Kiri. - comentou, sentindo-se triste pelo amigo. Uma acusação daquela continha um peso enorme.
- Eu... pareço esse tipo de pessoa, Mina? - questionou genuinamente curioso, ao mesmo tempo que estava angustiado.
- É claro que não! - gritou - Não diga esse tipo de coisa, Kiri. Você é um anjo, não dá pra te comparar à esse tipo de monstro.
- Bem, ele me comparou...
- Ele está errado. - foi firme - Olha, pelo que você me disse ele não parece confiar nas pessoas, mas isso continua sendo errado.
- Ele já se desculpou... ou quase isso, mas está tudo bem, eu acho.
- Não finja, ok? Eu reconheço essa voz desanimada, está se remoendo com isso.
- Tá bem... - afirmou, desistente.
- Espero que ele seja menos idiota, senão eu mesma vou dar uma surra nele por você!
Eijirou riu. Ashido sempre lhe defendeu na escola, é claro que não seria diferente, mesmo depois de anos.
- Enfim, vamos para a parte boa... eu te disse! Vocês se beijaram! - imaginou-a sorrindo do outro lado.
- Eu ainda não acredito nisso, ele deve ter se sentido mal...
- Mal é o pau que eu não tenho, se ele se sentiu mal beijando um anjo como você, tem algo de errado com ele! - riu do linguajar da garota, quando ela ficava assim, pode-se ter certeza de que está convicta do que fala.
Kirishima tentou justificar-se, falando o quão desconfortável aquilo pôde ser, ou até mesmo nojento, mas sempre sendo repreendido pela mulher que fazia questão de deixar claro que não houve tal desconforto, pois pelos fatos que tinha de suas memórias de bêbada, e as palavras de seu namorado, sabia que o loiro não afastou o ruivo, nem pareceu se sentir mal com a ação. Eijirou ficou repassando tudo em sua mente, tentando negar que havia um pouco de felicidade em saber que não havia sido recusado naquele momento, ao mesmo tempo que o remorso permanecia.
"Pense o que quiser disso" essas palavras ecoaram em sua mente. O que Katsuki quis dizer, afinal?
Bom, talvez Mina tivesse razão... mas ele não queria admitir. Será que era correto finalmente procurar por um novo amor, por mais improvável que fosse de realmente funcionar? O único meio de saciar estas dúvidas era testando por conta própria, mesmo que o receio lhe atormentasse.
- Kiri... você deveria dar uma chance, não acha? - a rosada questionou - Tipo, só tenta conversar sobre isso com ele, sei lá. - explicou - Não adianta negar, você tem uma queda por ele, não tem? Seja livre meu amor, a Mayumi com certeza iria querer isso pra você.
A menção à ex-esposa lhe tocou. Já não chorava mais por sua falta, por mais que a sentisse, mas as memórias sempre davam um jeito de lhe emocionar. Ponderou por alguns segundos e finalmente deu sua resposta.
- Eu... posso tentar.
***
Após ter certeza absoluta de que Eijirou havia ido embora em segurança, Katsuki soltou um suspiro. Havia dito aquilo, revelou aquela informação desnecessária ao ruivo. Por quê? Talvez como compensação pela forma qual tratou Kirishima, ele não mereceu, de forma alguma, tal tratamento, ainda mais por tê-lo ajudado com seus filhos - terminou o que tinha para fazer cerca de duas horas antes do normal, ou seja, valeu muito a pena - e ter sido tão atencioso consigo. Não quis manter uma mentira estúpida quando sabia que o melhor a se fazer era falar a verdade.
Com os pensamentos confusos rondando sua mente, começou a andar em direção ao corredor, tendo uma surpresa não muito agradável ao encontrar duas pequenas figuras correndo em direção ao quarto qual deveriam já estar dormindo.
"Puta merda, era só o que me faltava" pensou, franzindo o cenho e já se pronunciando.
- Não precisam se esconder, eu já vi vocês. - viu Hana se virar primeiro, com uma expressão assustada em sua face enquanto fitava o pai. - Por que estão acordados?
- Você vai gritar com a gente, papai? - questionou, temerosa por ter irritado seu progenitor. Os gritos anteriormente também lhe assustaram, então mantinha-se cautelosa, pois não queria irrita-lo mais do que já aparentava.
Katsuki ergueu uma sobrancelha, confuso com a pergunta, bufando e cruzando os braços.
- De onde tirou isso? - indagou, realmente não compreendendo aquele temor todo. - Só me diga a verdade, Hana, por que estão acordados? Vocês ouviram algo?
- Eu e o Katsuo acordamos, mas a gente tava com sede e a gente foi beber água...
- Mas aí te ouvimos falar palavras feias! - o moreno complementou, fazendo Bakugou se condenar mentalmente pelo deslize terrível. - E o Tio Eiji te pediu desculpas, mas ele não fez nada de errado, então por quê?
Droga. Estava enrolado com suas próprias ações. Não havia como explicar às suas crianças algo tão pesado quanto aquilo, e também não gostaria, não queria que seus filhos tivessem uma visão negativa de seu professor por conta de sua perspectiva influenciada por paranoias. E ainda tinham os palavrões... droga. Respirou fundo, buscando dar explicações aos filhos de uma maneira amena.
- Olha pequenos, o que o papai fez foi muito feio, tá bom? Eu falei coisas feias e gritei com o tio Eiji por besteira. - manteve-se calmo, mas se sentia um pai horrível por ter sido um mau exemplo aos seus filhos. - Você está certo, Katsuo. Ele não deveria pedir desculpas, eu quem deveria. O papai fará isso, tudo bem? Mas nunca repitam essas coisas feias que eu falei.
- Tá bem papai, não tem problema! Não fica triste, tá? Você é incrível e a gente perdoa você! - a loirinha foi quem disse, se aproximando e abraçando o mais velho para lhe passar conforto. Katsuo fez o mesmo.
- Vocês são uns anjos mesmo. - sorriu com todo aquele carinho, retribuindo o abraços de seus filhos amados, realmente não querendo se desvencilhar de tanto afeto. - Certo, agora vão dormir, tá bem?
Ambos acenaram em concordância, mas o moreno ainda parecia ter uma pequena dúvida latejando em sua mente, então não conteve a curiosidade e perguntou:
- Mas... como assim você e o tio Eiji se beijaram?
Aquela maldita pergunta fez o coração de Katsuki falhar uma batida. Havia esquecido aquele pequeno detalhe momentaneamente, mas assim que ouviu aquela dúvida saindo da boca de Katsuo, se sentiu pior ainda. Eles ouviram até mesmo a conversa na porta da casa? O quão furtivos estas crianças eram? Disse ao garoto que não gostaria de falar sobre aquele assunto, tentando ignorar a empolgação no olhar daquelas duas crianças e mandá-las irem dormir de uma vez, tentando distrai-las com a informação de que brincariam mais amanhã se dormissem mais cedo, e acabou funcionando - ou as crianças de fato compreenderam que ele não queria falar sobre aquilo, ainda mais com a expressão tensa que Bakugou mantinha.
No fim, ambas voltaram para seus quartos e Katsuki aproveitou para dormir mais cedo e, consequentemente, acordar mais cedo no dia seguinte, para torná-lo mais produtivo, indo até seu quarto pegar seu cobertor e travesseiro para dormir no sofá.
***
Gemidos escandalosos reverberaram pelo quarto, seus corpos estavam suados e suas mentes exaustas. Katsuki sentiu um peso no peito ao notar que aquele gemido fora falso, um fingimento muito bem feito da mulher qual já havia se acostumado muito bem. Não questionou, apenas retirou-se de dentro dela, mantendo um olhar imerso em um misto de luxúria, paixão e mágoa fixado em seu corpo belo, suas curvas bonitas, subindo para os seios médios e macios. Sua respiração estava descompassada, e sua mente nublada na questão que perdurava em sua mente; por que ela fingiu?
Akane esteve um pouco estranha nos últimos dias, mas aquela era a terceira vez que ouvia sons tão falsos saindo da boca da mulher. Se levantou da cama, retirando a camisinha de seu pau e a jogando no lixo, para então deitar-se ao lado da morena, que não esperou mais que alguns segundos para pegar o celular e começar a utilizá-lo, desdenhosa da situação íntima anterior.
Não era de fato algo horrível a se fazer, mas era uma atitude incomum, e ela a praticava com tanta naturalidade no momento que não parecia que haviam acabado de foder, como se ela houvesse acabado de terminar uma peça teatral, retirando-se do personagem.
- Ei, amor, aconteceu alguma coisa? - Bakugou questionou. Possuíam muita intimidade, tanto que o loiro não hesitava nenhuma vez em tratá-la com o devido carinho. - Você não parece ter gostado.
- Hã? Ah, eu gostei sim. - respondeu, sem desviar os olhos do aparelho.
Bakugou sentiu algo desgostoso instaurar-se em seu peito, estreitando os olhos em suspeita daquela resposta totalmente falsa. Ela nem sequer olhou em seus olhos para tal.
- Olhe para mim. - não era uma ordem, e sim, um pedido. A mulher desviou seus orbes cor castanhos em direção ao loiro, sua feição era de descontentamento. - Com quem tanto conversa no celular, amor?
- Não te interessa. É uma conversa privada, você não tem direito de vê-la.
- Eu não te disse que quero vê-la, só perguntei numa boa, caramba. - franziu o cenho, inconformado pela acusação. - Só estou preocupado com essa mudança de atitude tão de repente...
A mulher franziu o cenho, irritada com os questionamentos, voltando os olhos para o celular. Katsuki não insistiu, não queria irrita-la quando sabia que sequer pôde lhe proporcionar algum prazer. Porra, ele estava mal na cama? O sexo estava ruim? Ele precisava saber, mas Akane agia como se nunca houvesse acontecido, como se nutrisse vergonha pelo marido que tinha. Apenas bufou frustrado e fechou os olhos, aproximando sua face da morena e pegando no sono ali, tentando manter alguma proximidade com a pessoa que amava. Akane o conhecia muito bem, ela era a única que lhe conhecia, então não tardou até que ela começasse a afagar suas madeixas louras como sinal de afeto.
Apesar de que... aquele carinho parecia diferente. Bem, talvez fosse só impressão.
Foi com estes pensamentos confusos que Bakugou pegou no sono, mantendo em sua mente de que logo teria que acordar para buscar os filhos na escola...
3 de abril de 2020 - Sábado
O despertador acordou o loiro, que diferente de outras manhãs, estava ofegante por conta das memórias em formato de sonho que surgiram em sua memória. Era uma das coisas que mais lhe atormentava; aquele tratamento com total desdém. Respirou fundo, normalizando a respiração e olhando ao redor. A cor cinzenta da parede na sala apurava a sensação de solidão ainda mais, era horrível. Levantou-se do sofá, sentindo suas costas detonadas pelo lugar onde dormira, e foi em direção à cozinha, determinado a fazer o café da manhã.
Preferia não pensar demais naquela lembrança, não faria bem ficar se remoendo por alguém que já havia se mostrado um traíra.
- Papai, quando vai poder ser? - a garotinha loira questionou, levando uma torrada à boca. Já havia acordado junto ao irmão, empolgada para o final de semana. Ambos adoraram a presença de seu professor em casa e até queriam que ele viesse novamente, mas temiam que seu progenitor não fosse gostar da ideia, principalmente por conta dos acontecimentos da noite anterior, então trouxe outro assunto que considera importante à tona.
- O que, pequena?
- Minha festa de aniversário, né! - informou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. - Meu aniversário foi uns dias atrás e eu ainda não tive minha festa.
- Ah, verdade... - Droga, como esqueceu aquilo? No dia 28 de março Hana havia feito 9 anos, mas Katsuki afirmou não haver tempo naquele dia e que uma nova data para a festa seria escolhida. - Deixe-me pensar...
- Você tá ocupado essa semana também, papai?
Bakugou lhe direcionou um olhar cheio de remorso antes de responder.
- Desculpa, Hana, eu ando ocupado demais... - aquela era a realidade, por mais bruta que fosse. Queria dedicar um tempo à filha, afinal, tinha que celebrar aquela data importante, por mais que ela já houvesse passado. - Eu não sei quando poderá ser...
- Hmmm... - ela levou um dedo ao queixo, demonstrando-se pensativa. - Já sei, você faz aniversário dia 20, né? Você pode fazer uma festa pra gente no dia do seu aniversário, que tal?!
- Bem... meu aniversário vai dar numa terça. - respondeu, vendo a menor desanimar. - Mas bom, eu não trabalho na escola na terça, então acho que se eu adiantar algumas coisas no domingo, vai dar para fazer...
- Sério?! - perguntou, já estando empolgada com a ideia mais uma vez. Achou sua ideia tão genial, estava feliz que estivesse sendo aceita. Comemorar seu aniversário com seu progenitor parecia divertido.
- Hana, você falou pro tio Eiji? - Katsuo, que até o momento apenas observava a conversa, perguntou, recebendo um aceno negativo da irmã - E se a gente convidar ele pra festa?
-É uma ótima ideia! - seus olhinhos brilharam. - Papai, deixa a gente convidar o tio Eiji, por favor!
A menção ao ruivo lhe trouxe lembranças da noite anterior, levando-o a se livrar de tais pensamentos na mesma hora. Voltou seus orbes às duas figuras que lhe fitavam com um brilho no olhar, implorando silenciosamente para que o loiro cedesse ao pedido. Estreitou os olhos, pensando realmente em negar a presença do ruivo, ainda mais depois de contar algo tão constrangedor ao mesmo e ter feitos acusações descabidas, mas não dava para resistir à duas crianças com olhar de cãozinho abandonado, então apenas bufou e disse:
- Tá, tá, podem convidar aquele idiota.
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Espero que tenham gostado! :)
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