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10 • Suposições

Mesmo dia

Após outro dia de trabalho exaustivo, Katsuki finalmente chegou em casa no meio da tarde, adentrando o lugar com seus filhos, que corriam alegres para o sofá da sala assistir algum desenho animado que passava neste horário. Bakugou sorria vendo essa cena cheia de alegria e positividade de seus pequenos. Por mais corriqueiro que fosse, nunca se cansava de ver suas inocentes crianças demonstrando toda sua empolgação e gritando felizes com um desenho.

Trancou a porta da frente, indo até seu quarto apenas para colocar roupas mais casuais e confortáveis. Quando chegou no cômodo, colocou a sacola que continha as roupas que emprestou ao professor de educação física em cima de sua cama junto com sua mochila e foi até o guarda-roupa, não demorando muito para escolher as vestes mais simples possíveis; uma camiseta cinzenta, sem nenhuma estampa e uma bermuda larga e preta.

Pegou o jaleco da escola, colocando em um cabide no guarda-roupa e juntou as roupas que retirou de seu corpo para levar ao cesto de roupa suja, entretanto, seu olhar parou na sacola e não demorou para que se aproximasse do móvel e retirasse sua camiseta cor vinho favorita, que por algum motivo pareceu cair muito bem no ruivo, por isto acabou a escolhendo para ser emprestada, e olha que não se arrependeu muito quando viu que o tecido marcava os músculos do homem mais velho perfeitamente na manhã de sábado. Bom, não que isso seja relevante.

Enfim, após divagar um pouco sobre a visão privilegiada que obteve, pegou a calça moletom preta, que assim como a camiseta, encontrava-se limpa e cheirosa. Inspirou um pouco do aroma que a roupa exalava, sentindo certa satisfação, ao mesmo tempo em que por motivos desconhecidos seu ser gostaria de ter tido conhecimento sobre o cheiro natural do ruivo.

Desviou seus orbes rubros para a cama e fitou o lençol bagunçado. Lembrou de que não havia vindo arrumar a cama, por estar enrolado com algumas correções, estudos e preparação de materiais nos últimos dias. Também se recusou a dormir na cama, passando a noite no sofá e sofrendo as consequências com a dor de coluna horrível que sentia depois. Uma pequena ideia passou por sua mente e, lentamente começou a largar as roupas sujas sob a cama, devolvendo a calça e camisa que emprestara à sacola, enfim deitando na cama, exatamente onde o ruivo esteve.

- Isso não é estranho, porra... não é... - acomodou-se debaixo do cobertor preto e inspirou o aroma que o local inteiro exalava. É claro que o cheiro total do ruivo não estava impregnado lá, mas havia uma pequena porção do aroma excêntrico, capaz de sobrepor todas más lembranças que aquela cama trazia à mente do loiro.

Tal aroma servia como um calmante ao loiro irritadiço, por mais estranho que isto soasse. Porra, aquele maldito ruivo fora capaz de mudar completamente as sensações que sentia enquanto deitava naquele local. Suspirou, permitindo-se relaxar um pouquinho depois de tanto tempo.

Bom, não relaxou por muito tempo, pois logo fora capaz de ouvir seu celular tocar. O barulho de uma de suas músicas favoritas soou no cômodo e ele suspirou, dessa vez mais irritado pela interrupção, retirando o aparelho do bolso e vendo um número desconhecido na tela. A princípio, não atenderia, achando ser alguma cobrança ou trote, mas agora quem quer que fosse, sofreria as consequências de ter interrompido o momento de paz do loiro, que estava disposto a xingar a pessoa até a morte.

- Quem é o arrombado que tá ligando? - rosnou irado, olhando para a porta do quarto a fim de certificar-se de que nenhuma das crianças estava por perto.

Esperava alguém lhe xingando de volta, se desculpando e até mesmo desligando, mas não esperava pelo que viria a seguir.

- É o Kirishima Eijirou...

Arregalou os olhos na hora, se levantando bruscamente e sentando na cama ereto. Que situação mais bizarra era essa que havia de metido?

- Porra, por que está me ligando?

- Queria só ter certeza de que você me deu o número certo. - explicou-se.

- Está falando que eu te entregaria um número errado só de sacanagem? - deixou rosnados irritados escaparem pela acusação repentina.

- Não! Jamais pensaria isso, Bakugou - negou desesperado, tentando se explicar o mais rápido possível - Enfim, me desculpe por ligar assim tão de repente, imagino que esteja ocupado, então vou desligar.

- Para de se desculpar caramba. - reclamou - Vou ter que corrigir algumas tarefas agora... mas não me importarei de conversar mais tarde. - falou de forma um pouco mais amena, ouvindo um "Certo!" animado, que muito provavelmente fora acompanhado de um sorriso radiante.

A chamada foi encerrada e Katsuki ficou divagando na cama por alguns segundos. Pensou no momento exato em que entregou o papel com seu número escrito ao ruivo e viu suas írises rubis brilharem com uma felicidade evidente. Não sabia o porquê, mas assim que ouviu o ruivo pedindo por seu número, uma mão foi diretamente para uma das folhas de seu bloco de anotações e a outra para a caneta, que utilizou para rapidamente anotar seu número.

Talvez ele fosse embora mais rápido caso desse logo o maldito número... ou era essa a desculpa que usava para justificar sua ação impulsiva.

Balançou a cabeça para dispersar seus pensamentos, pegando as roupas da sacola e arrumando na gaveta, sem esquecer das roupas sujas que jogaria no cesto para, enfim, ir até seu escritório corrigir algumas tarefas e trabalhos.

***

- Papai? - a voz doce e meiga de Hana fora ouvida assim que Katsuki percebeu que sua porta do escritório foi aberta.

- Sim, querida? - deixou de lado o fichamento que avaliava no computador, girando a cadeira para trás e levando o olhar até a loiro, que estava acompanhada do irmão.

- Você tá ocupado?

- Depende. - afirmou, já pensando que seria alguma pergunta boba.

- É que a gente tá com fome... - Katsuo se pronunciou, olhando meio tristonho para o progenitor. Sabiam que quando ele estava no escritório, não gostava de ser incomodado, portanto sempre se encontravam hesitantes em ir chamá-lo. Só faziam quando não havia mais jeito. - E já são oito horas.

Bakugou arregalou os olhos em espanto. Oito horas? Já? Estava tão focado em organizar o material que usaria nas aulas, avaliar fichamentos, corrigir tarefas que simplesmente não teve a decência de olhar para o relógio e ver que o horário em que a comida geralmente estava na mesa já havia passado. Tudo porque foi desatento. Se levantou do móvel, alongando seu corpo e ajeitando a coluna, aparentando estar exausto. Foi em direção às crianças, que podiam jurar que receberiam um sermão, todavia, não foi bem isso que veio da boca de Katsuki.

- Me desculpem. - se agachou em frente às pequenas figuras, olhando nos orbes de cada um e puxando ambos para um abraço - Vocês estão famintos, não estão? Porr- poxa, sou muito irresponsável. - praguejou, arrependido por ter deixado aquele erro passar. Já eram havia se passado quase uma hora do horário de jantar e seus filhos estavam famintos por um erro que nunca em sua vida cometeu.

- Você não é irresponsável papai! - Hana gritou.

- Pois é, você é incrível e cuida da gente, mesmo sem a mamãe! - o moreninho complementou convicto, erguendo os punhos animado.

Katsuki sorriu diante de todos aquele carinho. Por Deus, aquelas crianças eram sua fonte de alegria diária e jamais se cansaria de seus sorrisos. Deixou um sorriso terno brotar em seus lábios, abraçando uma última vez suas crianças para enfim se levantar e rumar à cozinha.

***

Depois de alguns minutos, o jantar já estava servido e os três desfrutavam da comida deliciosa feita por Katsuki. O loiro sempre amou cozinhar, fazendo pratos bem formidáveis e apetitosos que Katsuo e Hana certamente amavam, chegando a repeti-los algumas vezes.

Bakugou ainda se sentia culpado por ter sido tão desatento e deixado seus filhos com fome, mesmo que os pequenos não reclamassem de tal deslize. O trabalho vinha ocupando tanto sua mente que acabava não vendo o tempo passar, o que levou-o a colocar alarmes em certos horários, que apenas não tocaram hoje pois havia deixado seu celular desligado após a ligação de Kirishima. Temia se desconcentrar demais caso o ruivo ligasse ou mandasse alguma mensagem, e focou tanto nisto que esqueceu sobre os alarmes.

- Papai - Hana chamou o progenitor enquanto levava o copo com suco à boca.

- Sim?

- Por que o tio Eiji tava com suas roupas? - perguntou, realmente curiosa. Havia lembrado daquele detalhe quando viu o pai guardando a sacola que o ruivo tentou lhe entregar.

Foi nesse momento que Katsuki congelou, não sabendo como explicar a situação extremamente vergonhosa, confusa e um pouco sugestiva que ocorreu madrugadas atrás. E outra, como ela sabia daquilo? Não importa o quanto pensasse, nenhuma justificativa plausível entrou em sua cabeça, então decidiu perguntar:

- Como assim, meu amor? - se fingiu de desentendido ao máximo, esperando que fosse apenas algum fruto de pensamentos aleatórios. Não teria como ela saber sobre suas roupas, Eijirou veio entregá-las durante o horário de almoço, ou seja, a garota estaria no andar debaixo junto ao irmão. - De onde tirou isso?

- Ué, hoje o tio Eiji veio nos entregar aquela sacola que você guardou e nela tinha aquela roupa que você adora! - Fora Katsuo quem explicou, inconformado com seu pai se fazendo de desentendido.

- Ai eu disse pra ele te entregar - a loirinha complementou a estória, cruzando os braços emburrada - Não minta pra gente, papai!

Tudo bem, talvez Bakugou quisesse matar Kirishima por colocá-lo em uma situação tão complicada. Será que aquele maldito professor de educação física tinha neurônios faltando? Sinceramente, por que passou por sua cabeça que era uma boa ideia entregar roupas que ele usou depois de passar a noite em sua casa aos seus filhos?

- Conta pra gente, por favor. Você sempre diz que mentir é errado! - a garota diz firmemente, fitando os orbes escarletes do pai para, de alguma forma, induzi-lo a contar a verdade.

Bakugou suspirou, sabendo que seria um grande hipócrita caso ignorasse a fala da criança. Bom, não diria totalmente a verdade, mas apenas o necessário.

- Ele passou a noite aqui em casa quando vocês dormiram na casa do tio Deku. - disse apenas isso, sem dar detalhes sobre as circunstâncias posteriores a este acontecimento por não saber como explicar de maneira leve que se encontraram numa boate e Kirishima o beijou... porra, por que se lembrava justamente dessa merda? Foi só um bêbado carente lhe confundido com alguma garota, certamente.

- Eu sabia! - o moreno gritou sorridente. - Vocês são namorados, né? Ficaram fazendo coisas de adulto?

- Espera aí, Katsuo - Bakugou lhe encarou indignado. Namorados? Por que seu filho pensaria logo isso? E o que quis dizer com "coisas de adulto"? - Não somos namorados, meu filho. E o que exatamente quer dizer com coisas de adulto...quem te falou sobre isso?

- Foram uns meninos lá na sala, eles disseram que adultos se beijam na boca e fazem outras coisas quando estão sozinhos... - explicou inocente, não compreendendo a irritação presente na voz do progenitor. Não sabia que ele não deveria saber daquele tipo de coisa, não naquela idade, ao menos.

- Não ouça o que eles dizem. - Bakugou levou os dedos às têmporas, irritado com o que seu filho estava aprendendo por aí. - De onde tiraram de que aquele homem me namora? Ele é só um idiota que passou a noite aqui em casa por não ter onde ficar.

- Como assim ele não tinha onde ficar? - Hana voltou a questionar.

Ah, crianças eram curiosas demais.

- Coisas aconteceram. - viu os orbes rubros de Katsuo brilharem -Não coisas que estejam pensando, agora voltem à jantar, por favor.

- Mas papai...

- Por favor, tudo bem? - fitou intensamente a írises castanhas da garotinha que tentou insistir no assunto. Não queria falar sobre aquilo, queria esquecer aquela noite, foi só um acidente. Podia até pensar em Kirishima de outras formas, mas não investiria nisso. Era infantil? Talvez, mas como um homem que fora traído na única experiência amorosa em que realmente amou a outra pessoa, não pretendia se envolver tão cedo. Talvez nunca mais.

As crianças perceberam que o semblante tristonho retornou ao progenitor com a onda de pensamentos que lhe atingia por sequer pensar em algum namoro agora, obedecendo-o e terminando o assunto ali, voltando a desfrutarem da janta.

. . .

***********
Não ficou lá essas coisas, mas é isto kk. Perdoem caso o capítulo tenha ficado sem sal ou que as coisas pareçam estar rápido demais.

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