Eu tive essa ideia do nada, mas não sei de fato como continuar então né k

Enfim, boa leitura!
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Katsuki Bakugou era um rapaz estudioso e esforçado. Também era revoltado com a vida, mas este era um mero detalhe. No ensino médio, se apaixonou por uma garota chamada Akane, com qual se casou aos 21 e teve dois lindos filhos; Katsuo e Hana.

Ficaram juntos por dez anos.

7 de Janeiro de 2020

Katsuki voltou para casa mais cedo do que previsto, pois estava em uma viagem com fins didáticos à sua profissão. O previsto era voltar no dia 9 de janeiro, contudo, decidiu voltar dois dias antes para surpreender seus filhos e esposa, que diziam sentir muita saudade.

Quando adentrou sua casa a tarde, estava silencioso. Era plausível, visto que aquele era horário em que as crianças estavam na escola, mas sabia muito bem que Akane trabalhava de manhã. Andou calmamente pelo corredor procurando por ela, indo até o quarto dos dois e encontrando a pior cena que já viu em sua vida.

Aquela que o traumatizou para sempre.

Quando abriu a porta, a viu nua em cima de outro homem mais novo que si. Não fechou a porta, não fugiu nem esperou. Pisou forte no chão, chamando atenção dos dois e arrancando uma cara espantada da mulher de madeixas negras e orbes castanhas.

- A-amor? Você voltou cedo... - ela disse sem pudor algum.

- Pra ver uma merda dessas... - respondeu possesso de ódio, se segurando para não matar os dois ali mesmo.

Ela ficou em silêncio. O cara embaixo dela também. Não esboçou nenhuma expressão surpresa por saber que a mulher com quem transava era casada.
Desgraçado.

- Filha da puta... - estava fervendo de tanto ódio, chateação, mágoa. Foi a única pessoa que amou tanto na vida e é isto que ela faz com si? - Saiam daqui cacete - disse entredentes fitando-os ameaçador, se segurando para não agir de modo inconsequente.

Então os dois o fizeram depois de vestirem suas roupas apressadamente. Bakugou viu o corpo da mulher cheio de marcas quais não eram dele, aquilo doeu. Doeu como uma facada no peito. Queria gritar de tanto ódio, de tanto desalento, amaldiçoava-se por ter confiado em alguém por tanto tempo e amaldiçoava esta mulher por ter lhe traído tão descaradamente.

Horas depois seus amados filhos chegaram felizes por vê-lo mais cedo, abraçando-o carinhosos, mas em dado momento perguntaram por sua mãe. Katsuki disse que não sabia onde estava e tentava desviar o assunto, tentava esquecer o que vira, como se houvesse sido apenas um pesadelo.

9 de janeiro de 2020

Era uma tarde novamente, onde depois de dois dias teve a notícia de que ela iria se mudar de país com o amante.

Aquilo o fez ferver mais ainda de ódio.
Como explicaria para suas crianças que sua mãe era uma puta e os abandonou? Não dava, não poderia.
Já imaginava a carinha tristonha de Katsuo e Hana. Não gostaria de destruir a felicidade deles dizendo que sua mãe não iria voltar.

Então agora teria de se virar para cuidar de suas crianças sozinho.

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