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Capítulo Dez

Marshall aldrin:

— Quem diria que você sabe se proteger facilmente contra dois Mundanos bêbados e pervertidos — Daniel disse olhando para mim e depois para o loiro. — Quando eu e meu amigo nós afastar você e o seu amiguinho vão fazer o que planejam fazer.

O loiro caiu confuso no chão e Daniel veio na minha frente mordendo seu pulso e pegando o rapaz alto pelo braço machucado. Fez beber seu sangue para se curar, depois o hipnotizou para fazer a mesma coisa.

Só vi quando ambos foram para um lado começando a de beijar loucamente Enquanto tiravam suas roupas. Me virei para sair de perto, só ouvindo os gemidos de ambos ficando cada vez mais distante.

— Você é um idiota! — Falei para Daniel que veio ao lado e ficou assobiando enquanto me seguia.

Então senti que ele estava olhando para o meu rosto em completo silêncio, até que parei e olhei para sua direção completamente irritado.

— Com licença, Você pode parar de ficar me encarando! — pedi. — Eu já devo ter perdido vários quilos com as suas olhadas.

Daniel me olhou perdido de novo já que o peguei me encarando bastante, senti até um pouco de pena dele.

— O que você estava fazendo aqui? Indo atrás de uma das suas conquistas, vi alguns clube que eram a sua cara. — Falei estralando a língua e vendo que ele sorriu de escaneou.

— Vejo que a minha irmã contou o que faço no meu tempo livre, mais ainda vejo que isso te incomodou um pouco. — Ele disse e apontei a faca para sua direção me controlando para não arremessar e corta sua cabeça. — Foi só um piada. Mais de volta ao assunto me pai me obrigou vir ver como você está e tentar ser seu amigo.

Levantei uma sobrancelha para a expressão dele que ainda quis fazer um coração com as mãos.

— Não me vejo sendo seu amigo — Falei estralando a língua.

— Mais tenho uma pergunta, porque veio a pé do serviço ao invés de ir de ônibus ou pedir uma carona para algum conhecido seu. — Ele disse e pensei na razão que me levou a tomar essa decisão.

— Caminhar faz bem e também Fiquei até tarde no serviço, não queria incomodar ninguém. — Falei e o mesmo sorriu amplamente.

— Como você é fofinho se importando em não incomodar os amigos ou até mesmo sua família — ele disse e me virei para ele, agarrou-lhe os testículos, torcendo-os o mais forte que pôde, dando-lhe uma joelhada no nariz enquanto ele se curvava de dor. A adrenalina corria por Minha veias e, por uma fração de segundo, quando se recuperou ficou ali parado olhando para mim estupidamente.

— Não me chame de fofo — Disse rispidamente.

— Você está muito revoltado, não faça isso comigo tem muitas pessoas que amam esses testículos — Ele disse após se recuperar e aprontei a faca para seu pescoço, o mesmo avançou para cima de mim me jogando contra a parede, seus braços me segurando pelo pescoço e a minha lâmina contra o seu. — É acho que você é mesmo bom, vamos ver quem da o golpe definitivo.

Ele apertou seu braço contra minha jugular e minha lâmina afundou contra a sua, ambos não diminuindo a força então me soltou.

— Você tem mão firme — Falou estralando a língua. — Pode tirar a faca.

Puxei a lâmina e seu pescoço começou a se curar.

— Talvez seja divertido andar por aí, observa como está agindo e guardando seu segredo dos seus amigos. — Ele disse enquanto voltamos a caminhar.

– Está bem, faça o que bem entende. — Resmunguei rolando os olhos. — Vampiro idiota.

— Garoto fofinho — ele disse e o xinguei fazendo com que o idiota risse escandalosamente.

Até chegar em casa tive que ouvir a voz irritante dele o caminho todos.

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Chegando em frente ao meu prédio, Daniel desapareceu num piscar de olhos após fazer uma reverência respeitosa. Passei pelo porteiro, acenando rapidamente, e entrei apressado no apartamento.

Assim que coloquei minhas coisas no quarto, me dirigi ao banheiro e tomei um banho de chuveiro que se estendeu por longos quarenta e cinco minutos. Usei metade do vidro de sabonete líquido, optando por deixar a água tão quente quanto possível. Enquanto secava meu corpo, vesti um roupão de banho e examinei meu reflexo no espelho, como tinha feito frequentemente nos últimos dias, desejando que o encantamento de minha mãe estivesse começando a desvanecer, revelando minha verdadeira aparência.

Balancei a cabeça, afastando esses pensamentos angustiantes. Agora não era o momento para uma crise de ansiedade. Soltei um suspiro e comecei a pensar em como acalmar minha mãe e meu avô quando chegassem à cidade. Ela devia estar tão ansiosa que sequer tinha me ligado, provavelmente esperaria um tempo para me dar uma bronca.

Meu telefone tocou, e ele saltou violentamente da minha bolsa. Enquanto tentava alcançá-lo, me ajeitei no sofá, ao mesmo tempo em que a televisão começava a ligar.

— Alô? — Respondi, já que era tarde, descartando a possibilidade de ser telemarketing e imaginando que fosse um conhecido.

— Olá, Marshall! — Maxuel falou animado do outro lado. — Como tem passado? E conseguiu resolver o problema com os vampiros que estavam atrás de você?

— Desculpa por não ter ligado antes, Maxuel. Muitas coisas aconteceram, e no fim, acabei não usando muito a verbena que você me enviou. — Falei, estralando a língua, e comecei a contar tudo o que havia acontecido nos últimos três dias e meio.

— Entendi, isso explica a parte sobre a hipnose. — Maxuel respondeu do outro lado, e eu pude ouvir alguém gritando ao fundo. — Nunca ouvi falar de uma criança nascida de uma bruxa e um caçador selvagem mestiço.

— Foi exatamente o que o Senhor Vamps me disse. — Soltei um suspiro de desamparo.

— Isso mostra que sempre haverá algo além de nossa compreensão. Posso dar um conselho? Acho que você deveria falar com sua mãe antes que seja tarde demais e as coisas fiquem tensas entre vocês. — Ele aconselhou, e percebi que ele estava certo. — Acho que não poderei fazer isso assim que ela chegar à cidade para verificar se o filho melhorou da "gripe".

— Acho que você está certo. Vou conversar com ela imediatamente e deixar claro que já sei o básico, mas desejo respostas sinceras. — Eu ri, concordando com a sabedoria de suas palavras. — E vou seguir seu conselho e escolher bem as palavras para não magoá-la.

Maxuel estava certo, e provavelmente, sem seu conselho ou mesmo a paciência do Senhor Vamps para me acostumar com a ideia, eu poderia estar lidando com essa situação de maneira bem menos tranquila.

— Agora acho que é melhor eu ir dormir. Estou prestes a encerrar uma ligação com um cliente. — Maxuel disse. — Tenha uma boa noite de sono.

Ele desligou o telefone, e eu fiquei olhando meu reflexo na tela, sentindo um certo nervosismo. Decidi levantar e ir dormir. Dessa vez, sonhei com minha mãe cantando uma antiga canção de ninar.

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Ao acordar na manhã seguinte, me preparei mentalmente para mais um dia de treinamento na mansão Vamps. Fiquei tentado a me olhar no espelho, como fizera tantas vezes nos últimos dias, mas decidi parar com essa mania.

Caminhei até o carro de Lilly e, no processo, respirei fundo para acalmar meu ânimo.

— No fim das contas, ainda sou Marshall Aldrin. — Sussurrei para mim mesmo enquanto entrava no carro. — Essa revelação não muda nada em quem eu sou.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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