Bônus Dois
Narrador:
Os dias passaram e, gradualmente, a Cidade, que havia sido uma paisagem verdejante, transformou-se em um cenário de conto de fadas, coberto por um manto de neve brilhante.
Às sete horas da noite, uma caravana de carros pretos de luxo, com motoristas impecavelmente vestidos, adentrou o pátio de um dos impressionantes prédios que a família Watterson alugara para a grandiosa comemoração. A noite marcava o "Banquete de Agradecimento pela Campanha Empresarial", destinado a celebrar o sucesso da empreitada, embora não sem suas imperfeições.
Nos últimos meses, uma lacuna parecia ter se formado entre Daniel e Marshall, mas nenhum dos presentes sabia a razão. Dentro da majestosa construção, o senhor Watterson circulava, acompanhado de Juliano, Marshall e Megan, que caminhavam ao seu lado para oferecer apoio a seus amigos. Todos eles recebiam os convidados com sorrisos radiantes.
— Meninos, permitam-me apresentar o Sr. Anderson e sua encantadora esposa, que desempenharam um papel fundamental na nossa bem-sucedida campanha empresarial — o senhor Watterson sorriu calorosamente e sugeriu que seus netos cumprimentassem os ilustres convidados.
Aqueles presentes na festa haviam ouvido inúmeras histórias sobre os netos de William Watterson, que eram alvo de elogios constantes e um motivo de orgulho inegável para o patriarca.
Ao observar o comportamento elegante e os sorrisos educados dos netos, William refletiu, com admiração, sobre os esforços que eles haviam demonstrado. Ele reconheceu que seus netos eram dignos herdeiros de seu legado e que suas empresas estavam em mãos competentes para o futuro.
— Meu Deus, esses são seus netos? Que jovens encantadores, e tão elegantes! O temperamento de uma pessoa é algo inato, e fica claro que eles vêm de uma linhagem nobre — as vozes murmuravam ao redor, deixando Marshall e Juliano visivelmente constrangidos.
— Ouvi dizer que Juliano é um virtuoso da música, um mestre do xadrez, um artista da caligrafia e da pintura, além de estar aprendendo a administrar a empresa aqui na cidade. Marshall, dizem que sua empresa prosperou sob sua orientação, contribuindo para seu crescimento durante a campanha — comentários como esses inundavam o ambiente.
Marshall se afastou, sentindo seu avô o puxar de volta para junto de Juliano.
— Ambos são exemplos de maridos perfeitos e indivíduos admiráveis — William disse com um sorriso, enquanto Juliano negava com a cabeça, olhando para Megan, que tentava disfarçar sua reação. — Quero dizer, Marshall é um excelente partido em potencial. Juliano já está em um relacionamento, que começou recentemente.
William liberou seu neto mais velho, que imediatamente segurou a mão de Megan, e os dois se retiraram discretamente do campo de visão das pessoas na festa. Marshall, compreendendo o desejo de privacidade deles, não podia culpá-los, afinal, desde que começaram a namorar, sempre preferiam a companhia um do outro.
Após permanecer na festa por algum tempo, Marshall decidiu se retirar, inventando uma desculpa qualquer para sua partida.
No meio da elegante festa, Marshall encontrou uma brecha oportuna para sua saída. Com um sorriso polido e uma desculpa cuidadosamente preparada, ele fez suas despedidas e saiu discretamente da festa, sem causar alarde.
Enquanto caminhava pelo corredor do prédio, ele sentiu a brisa gelada da noite, que contrastava com o calor e a agitação da festa que deixara para trás. A neve caía suavemente do céu escuro, criando um cenário tranquilo e sereno.
No entanto, por dentro, Marshall estava em conflito. Ele se perguntava sobre a lacuna que havia se formado entre ele e Daniel nos últimos meses. Era uma questão que o atormentava, e essa noite havia apenas intensificado seu desconforto. Ele sabia que precisava conversar com seu amigo e descobrir o que estava acontecendo.
Enquanto seguia pelo caminho nevado em direção ao seu carro, Marshall pensava em como abordar o assunto com Daniel. Ele sabia que a comunicação aberta era essencial para resolver qualquer desentendimento. Além disso, havia algo sobre a maneira como seu avô havia falado sobre ele e Juliano como "maridos perfeitos" que o fazia refletir sobre seu próprio futuro.
A noite estava tranquila e o ambiente silencioso da cidade coberta de neve oferecia um contraste reconfortante com a agitação da festa. Marshall estava determinado a resolver as coisas com Daniel e a entender as razões por trás de sua distância recente. Ele sabia que, para manter a amizade que compartilhavam, precisava enfrentar essa questão de frente, independentemente das incertezas que pairavam sobre seu futuro pessoal e profissional.
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O cão-fada de Marshall, chamado Utily, um presente dado por Kraes, observava Daniel com olhos que pareciam dizer que ele era um completo idiota. Antes que Daniel tentasse chutar o pequeno ser, ele ouviu os passos de Marshall se aproximando do apartamento e rapidamente se escondeu no banheiro.
Uma luz se acendeu quando Marshall adentrou o apartamento, atirando as chaves sobre a mesa do corredor. Utily correu em direção ao seu novo dono, que, ainda sonolento, espreguiçava-se enquanto vestia um short. Ligando a televisão, Marshall serviu a ração úmida predileta de Utily, que começou a saboreá-la com entusiasmo. Depois de esvaziar sua tigela, o cão parou diante da porta do banheiro, rosnando em direção a Daniel.
Daniel, mais uma vez, conteve seu ímpeto de revidar contra o animal e, em vez disso, ouviu um ruído vindo do banheiro.
— Quem quer que esteja aí dentro, é melhor sair! — Marshall disse com uma seriedade que fez Daniel hesitar por um momento.
Finalmente, Daniel abriu a porta do banheiro com cuidado, temendo que Marshall pudesse atirar sem pensar duas vezes. Ele sabia que isso tornaria ainda mais difícil pedir desculpas por seu afastamento nos últimos dias.
— Eu sei que não deveria ter entrado em sua casa assim — Daniel começou, com um sorriso tímido e as mãos levantadas em sinal de rendição. — Mas preciso falar com você a sós. Agora que sua mãe e padrasto foram embora, é melhor fazermos isso na sua casa, já que na minha há muitas pessoas com superaudição.
Utily olhou para Daniel de maneira desdenhosa, como se o estivesse chamando de idiota. Era fascinante como até os seres feéricos podiam demonstrar seu orgulho de maneira tão clara.
Marshall baixou o arco e a flecha, fazendo sua pulseira voltar ao normal.
— Diga o que deseja falar comigo — Marshall falou, cruzando os braços sobre o peito.
Utily desistiu de seu confronto e se dirigiu ao sofá, deitando-se preguiçosamente enquanto observava a televisão, mostrando desinteresse pela conversa.
— Eu me afastei porque sou um grande idiota e uma pessoa teimosa — Daniel começou a se abrir, suas mãos se apertando nervosamente. — Sei que foi difícil para você me dar seu sangue e pronunciar aquelas palavras. Passei muito tempo me recusando a ter um companheiro, e quando finalmente encontrei você, depois de dias prometendo ficar ao meu lado, não consegui evitar pensar que suas palavras eram apenas ilusões. Passei por um sofrimento terrível.
Marshall ouviu tudo em silêncio, inclinando-se para ver o rosto de Daniel, que estava claramente lutando para expressar seus sentimentos.
Caramba, ele está sendo incrivelmente sincero, e esse lado vulnerável combinava de forma surpreendente com Daniel, tornando-o ainda mais cativante.
— Eu me apeguei muito rapidamente a muitos dos meus amantes e fiquei completamente arrasado quando eles se recusaram a se tornar imortais. Não quero ficar sem minha família mortal ao meu lado, vendo todos que me são importantes envelhecerem e morrerem enquanto eu permaneço igual. — Daniel continuou, fechando os olhos com força, relembrando as memórias dolorosas de relacionamentos passados.
Marshall se aproximou de Daniel, seus olhares se encontraram.
A mão de Marshall suavemente segurou o queixo de Daniel entre o indicador e o polegar, fazendo-o inclinar a cabeça para um lado.
— Eu nunca mentiria sobre nada em toda a minha vida — Marshall disse com um sorriso, enquanto Daniel se aproximava ainda mais, seus lábios roçando o pescoço de Marshall.
Marshall aspirou profundamente o aroma de Daniel, o couro de sua jaqueta rangendo enquanto ele enchia seus pulmões com o cheiro irresistível. Ele segurou Daniel pela cintura e o puxou em direção ao quarto, fechando a porta atrás deles.
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Daniel prendeu Marshall contra a porta, olhando em seus olhos. Marshall se aconchegou em Daniel que o depositou sobre a cama se inclinou sobre o outro e prendeu os lábios dele entre os seus. Em seguida, deslizou a língua pelo pescoço.
Em segundos as roupas de ambos foram ao chão e os óculos de Marshall fora para a cabeceira, Daniel foi até seus mamilos e os chupou um de cada lado.
As mãos dele agarram o cabelo do outro enquanto o direcionava, impaciente, para o local exato ao qual ele já estava indo. Daniel, Beijou sua pele e indo até sua boca, e Marshall atingiu o clímax repetidas vezes. Sentindo algo estourava em sua cabeça pelo tesão que passava por todo seu corpo. Já se encontrava perigosamente perto do orgasmo, com a ejaculação estrangulada em seu membro ereto e o corpo trêmulo. Daniel Colocou a mão entre as coxas do outro vendo com o outro estava completamente úmido e entregue ao prazer.
Por mais alucinado que estivesse, entretanto, precisava prová-la antes de penetra-lo. Voltou para o pênis de Marshall começando a chupar e o deixando ainda mais entregue e gemendo. Virou o outro com a bunda para cima, abrindo e vendo seu buraco e enfiando seu rosto naquele meio começando a fode-lo com sua língua e dedos.
Marshall se contorcia em cima da cama, completamente entregue aos seus desejos. Quando sentiu Daniel ficar por cima dele envolveu os quadris dele com as pernas e sentiu o pênis do outro perto do seu buraco que devagar, recuou o quadril. A ponta de seu pênis ereto deslizou até a posição correta com perfeição, e ele invadiu o seu interior.
— Não pare — Marshall sussurrou entre seus gemidos, fazendo com que Daniel se descontrola-se deixando cair a cabeça na curva de seu pescoço o cheirando.
Se deitou na cama ao lado do outro, que subiu em cima dele começando a cavalga-lo. Daniel segurava firme sua cintura com ambos gemendo em união, então puxou Marshall para si e roubou seus lábios para um beijo.
Ambos chegaram ao êxtase juntos, deixando escapar um suspiro.
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Na manhã seguinte, Marshall recuperou a consciência lentamente. Sentiu Daniel segurando com uma mão sua cintura.
— Bom dia — Sussurrou e se virou para Daniel que estava acordado que Então passou as pontas dos dedos dele pelo contorno do seu queixo e subiram para os lábios. Acariciando o lábio inferior com o dedo polegar.
— Você fica mais belo ao acordar — Daniel respondeu. — Venha aqui, meu companheiro.
O puxou para um beijo famintos. Marshall podia sentir que o outro estava pronto para o sexo novamente. Daniel abandonou seus lábios indo para o pescoço e deixando um beijou na lateral e sugando a pele, a língua dele percorria sua garganta.
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Até a próxima 😘
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