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𝔁𝔁𝓲𝔁. amado





capítulo vinte nove
❛ amado ❜
ponto de vista, IRIS GOLDING
𖥔 ݁ ˖






Algo muito comum na nossa rotina são viagens de carro para lugar algum, apenas para curtir a companhia um do outro nas estradas espanholas e poder desfrutar do ambiente exterior sem que mil paparazzis incomodem.

Jude está chegando em um nível da sua fama em que tudo é motivo para perseguirem ele, ou para tentarem arrancar uma fofoca desnecessária. Por isso, preferimos usar o carro de vidro escuro para circular pelos lugares e ficarmos a sós.

O celular está na minha mão e escolho nossa playlist de pop rap favorita, contendo desde 21 Questions do 50 Cent até The Hills do The Weeknd. É um momento para relaxar, conversar sobre nada, ou ficar em silêncio, comer algo gostoso e fora da nossa dieta.

— Eu tenho que atualizar essa playlist. — Jude está com uma mão no volante, dirigindo com tranquilidade e foco na primeira noite do ano, e a outra está apoiada em minha perna, coberta pelo meu moletom.

Meu namorado com certeza é um cara do toque. É visível como gosta de abraçar, beijar, minimamente encostar nas pessoas que ama para demonstrar sua felicidade. Em jogos, no dia a dia, em datas especiais. É bonito de ver.

— Por quê? — Desligo o celular na minha mão, apoiando o aparelho no espaço reservado a ele, agora segurando na dele.

— Porque tem umas músicas que me lembram você que eu escutei esses dias. — Ele sorri, olhando para mim de canto, voltando a focar seu olhar na estrada.

— E quais seriam essas músicas? — Estou feliz em escutar suas palavras.

— São muitas, meu amor. Eu teria que passar um bom tempo listando pra você.

— Vou querer essa lista. — Aceito sua resposta, fazendo carinho em sua pele. — Está com fome?

— Eu estou, mas não estou afim de comer demais. Acho que uma besteira já resolve.

Tiro um momento para apreciar minha vista. Jude tem essa mania de se destacar para mim. Todas suas características físicas parecem perfeitamente moldadas. Minha definição de beleza com certeza era o que eu estava vendo no momento. Era completamente apaixonada pela sua aparência, mas ainda mais pelo seu coração.

— Você quer um snickers? A gente pode parar em algum posto... — Sugiro.

— Não precisa, linda. — Ele dá uma risadinha, como quem gostou de escutar minhas palavras. — O que acha de fast food?

— Voce acabou de dizer que não está com apetite pra jantar. — Questiono sua mudança de opinião.

— Eu disse que não comeria nada demais. Fast food é pouco e é besteira. Vamos, Iris! — Ele faz bico, inclinando em minha direção, desajeitado, por um beijo.

— Só você pra me tirar do meu plano alimentar. — Reviro os olhos, beijando os lábios do meu namorado mesmo assim.

— Nosso nutricionista disse que você tem direito a refeições livres. — Ele argumenta, e é verdade.

Desde o nosso namoro temos investido em fazer tudo coletivamente. Não como algo pensado, mas Jude e eu sempre acabamos sugerindo fazer algo juntos. O Real Madrid tem um nutricionista muito bem recomendado, e desde que eu falei que queria apoiar ele nas suas dietas, fomos juntos a uma consulta.

Também temos o mesmo personal, e quando ele não está malhando no centro de treinamento do clube, malhamos juntos.

— Tudo bem! Mas só porque hoje é o primeiro dia do ano. — Nego com a cabeça, me recordando de que, meses atrás, nunca aceitaria ceder uma briguinha com Jude.

— E a gente merece.

— Exatamente. — Reforço, e agora só estamos arranjando razões para comer em fast food.

Jude dirige com um pouco mais de atenção na hora de mudar o caminho, e de longe, já posso ver a grande logomarca do McDonald's. Olho para ele, o encarando, sabendo que provavelmente arquitetou toda nossa saída por essa refeição.

— Meu amor. — Chamo sua atenção.

— Eu. — Ele não me olha, mas sei que está escutando.

— Você por acaso dirigiu por esse caminho hoje porque já queria comer no Mc? — Pergunto, com uma plenitude no olhar.

— Eu? — Ele aponta para si mesmo, começando a rir aos poucos quando não tinha muito como se defender.

— Você. — Insisto.

— Pura coincidência, meu bem. — Jude está entrando no drive thru do fast food, me olhando de canto e sorrindo.

— Você é muito esperto, sabia?

— Elogio uma hora dessas? — Brinca comigo, apertando minha pele como reação para o humor.

— Te odeio. — Me inclino em sua direção, agora que parado na fila, tinha mais liberdade para me dar atenção. Seguro em seu rosto para deixar um beijo em sua bochecha.

— Nunca odiou. — Ele aproveita a chance para me roubar um beijo, rindo e me segurando para vários outros.

A nossa vez na fila chega e temos a oportunidade de fazer os pedidos. A moça que nos atendeu reconheceu a gente e pediu por uma foto. Obviamente aceitamos, mas apenas pela educação dela no momento. As pessoas podem ser bem sem noção em alguns casos.

Dirigimos com a nossa compra até um estacionamento a céu aberto de Madrid, aproveitando do momento para compartilhar nossas comidas e finalmente poder relaxar ali. Basicamente, usei do momento para compartilhar das mais loucas opniões, e Jude permaneceu calado como sempre, tecendo breves comentários.

Essa sempre foi nossa característica mais forte. Jude é uma pessoa muito aberta com as pessoas mais próximas. Até ficou um pouco cansado de ser sempre visto como um jovem maduro, sendo que ele também tem a chance de falar besteiras as vezes. Com 20 anos, ninguém deveria ser obrigado a ser maduro o tempo inteiro, mas a vida da fama o obriga a permanecer na linha.

Felizmente, quando está nesses momentos mais íntimos com familiares e amigos próximos, ele pode se soltar. Falar o que pensa, ter opniões, fazer piada na hora errada e tudo certo. Esse é o Jude de verdade, aquele que amo.

Quando acabamos o lanche, decidimos ir apenas para sua casa e passar o resto da noite conversando sobre qualquer besteira em sua cama, porque se tem uma coisa que amamos fazer no nosso tempo livre, é "nada", só que juntos. Fazer "nada" juntos é bom demais.

Dirigimos de volta para sua casa, basicamente jogando nossos corpos na cama e cobrindo o corpo com lençóis pelo frio que estava fazendo na cidade. Jude fazia carinho no meu corpo, para não perder o costume, e eu gostava de encarar seu rosto e analisá-lo enquanto conversávamos.

— Você viu a gente chegando aqui? — Eu pergunto, traçando uma linha imaginária em sua pele.

— Vi. Muito antes de se quer te ter. — Ele suspirou, como se a nostalgia ocupasse a cena. — Acho que foi isso que brilhou em você. Eu me via perfeitamente contigo.

— Mas nem somos tão parecidos, assim. — Dou um sorrisinho, meio mole. Seria mentira se eu dissesse que imaginei nós dois juntos antes da negação.

— Essa é a graça. Fazer dar certo. Com você eu via isso. Tudo em você me pegou demais. E no momento que escapamos de uma boate lotada, eu sabia que poderia te pedir em casamento ali mesmo.

— E por que concordou que ficássemos desconhecidos? — Pergunto, por pura curiosidade.

Jude ri, como se lembrasse de algo engraçado. Ou talvez, tivesse vergonha de me contar.

— Porque eu diria sim pra qualquer coisa que você dissesse. — Revelou, sorrindo. — E eu prefiri acreditar que, na fase que eu estava entrando na minha vida, se você aparecesse novamente, só iria ter certeza que eu deveria insistir em nunca mais deixar você ir.

Meu coração erra as batidas por poucas coisas na vida. Sempre tive a sensação de controle sobre tudo que colocava as mãos. Nenhum momento de divergências poderia me deixar tensionada porque eu iria saber lidar com aquilo. As coisas iam sempre ao meu favor.

Mas Jude foi, é e sempre será o meu descontrole. Alguém que domina tão bem minhas emoções, que o juízo não segura as minhas rédeas. O motivo por qual eu saio da razão, e mesmo que eu consiga retornar a ela, a sensação é a mesma. Ele é dono daquilo que acelera dentro do meu peito sem freio.

— Você sempre diz as coisas certas pra mim, amor. — Depois de segundos o admirando, ouso dizer o máximo de palavras românticas que conheço. — Eu nunca me compararia a você pra demonstrar o meu amor com palavras.

— Você não precisa. — Ele deixa um beijo nos meus lábios, sem pressa pra que acabe. — Seu jeito de demonstrar me faz sentir amado. E meu Deus, eu me sinto amado.

— Eu te amo, carinha. — Sorrio, quase rindo porque a sensação é a melhor do mundo.

Jude me beija e é suficiente para que preencha o resto da nossa noite com mais memórias para guardar. E quando paro pra pensar que recusei sentir tudo que estou sentindo, e ter todo o amor que ele está me entregando, me parece a maior idiotice que fiz na vida.

Mas amar ele não. Foi jogo de mestre.

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