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𝔁𝔁𝓲𝓲. nós







capítulo vinte dois
❛ nós ❜
ponto de vista, IRIS GOLDING
𖥔 ݁ ˖





Não fazem 30 minutos que eu acordei, mas já estou sentada em uma sala de reunião, cercada de publicitários sonolentos e ainda mais bravos que eu por estarem aqui. Não é culpa minha que escolheram esse cargo.

Na noite passada, Jude e eu tivemos a noite mais incrível que passamos. Começou no vinhedo, onde parecia que o momento me induzia a sentir coisas. E não me levem a mal, eu não posso culpar o clima e o cenário, mas realmente se assemelhava a cena de filme.

De qualquer forma, eu acho que estou em um filme de romance toda vez que vejo Jude.

Tomamos vinhos, os melhores, o álcool me deixou meio boba, conversamos sobre tanta coisa e o tempo parecia não passar. O que nos deixou confortáveis foi a privacidade do local, coisa que foi completamente violada naquele mesmo dia e só descobrimos essa manhã.

Algumas fotos de paparazzi passavam na televisão daquela sala branca e sem graça, com a iluminação de um hospital. Não só interações como também momentos mais próximos, como beijos e toques. Alguém estava empenhado porque no alto de uma montanha, cercados por um vinhedo privativo, não é comum se encontrar muitas pessoas.

Jude estava ao meu lado nesse momento, com a mão em minha perna e a feição de alguém que estava orgulhoso pela cena. Óbvio que por um momento ele ficou extremamente chateado, e eu entendia a razão, já que esse final de semana tive o vislumbre de uma família fechada e nem um pouco desinibida. Mas depois, ele se acalmou e, analisando a situação, parecia até feliz.

— Pareça um pouco menos animado, seu assessor está prestes a entrar por essa porta meio puto. — Sussurrei.

— Não vou conseguir esconder.

A porta de vidro denunciava um homem grisalho e sério

— Eu não ligo. — Ele sussurra de volta, deixando um selinho que até me surpreendeu.

— Quando você me contou que estava conhecendo alguém mas que iria manter as coisas privadas para ver onde iriam chegar, eu não esperava receber mensagens essa manhã de diversos sites para confirmar um possível relacionamento entre a filha de um dos jogadores mais famosos que passaram pelo seu atual time e a atual estrela do clube. — Ele jogou algumas pastas na mesa, mas eu arqueei a sobrancelha.

Eu também estava aqui, e muito claramente juntos.

— É Iris Golding, senhor. Prefiro não ser vista só como filha do meu pai, por mais que eu tenha orgulho dele. Estudante de moda ou estilista cabem muito bem na minha descrição.

Jude sabe como eu sou, e não mexe um fio de cabelo para controlar o que digo. Só continua olhando para o homem em nossa frente, levemente intrigado com a minha reação.

— O que ela disse. — Reafirma minhas palavras.

— Eu vou me corrigir da próxima vez, Iris. — Ele diz, e eu meio que me incomodo com sua prepotência.

Mas admiro o trabalho dele, já que Jude é bem visto pela mídia, então não prolongo nossa discussão.

— Obrigada.

Algo que notei sobre ele é que no momento que adentrou no local, todos os outros estagiários, publicitários, até mesmo advogado da equipe consertaram sua postura. Ou é muito respeitado, ou muito odiado.

— Alguma coisa pra dizer, Bellingham? — Seu olhar agora está no homem do meu lado.

— Que se depender de mim, outras fotos como essas vão continuar aparecendo. Não de propósito, você sabe, mas não quero nos esconder pra sempre. — Suas palavras são certeiras e me deixam feliz.

— O que seria exatamente esse "nós"?

Algumas pessoas na sala fazem sons de surpresa, ou curiosidade. É o mesmo som que se faz na minha mente antes de tudo ficar um completo silêncio. E em questão de segundos, muito barulho. Eu consigo me mover pra olhar Jude, que já estava me olhando antes.

A mesma carinha de apavorado, até porque não tínhamos nada confirmado.

— Estou esperando uma resposta... Eu só posso saber o que fazer se me derem uma resposta, entendem? Estão juntos? Estão se conhecendo? Namorando? Pelo amor de Deus, esqueça casamento nesse momento.

E aí ele começa a se preocupar com a carreira de Jude, porque certamente um casamento não seria o ideal para crescer ele. Não que interfira em qualquer plano meu ou dele, mas penso que é uma gaiola bem irritante de se encaixar.

— Não, não. Nós estamos juntos, Erik. Não definimos nada mas estamos juntos.

— Você não está tendo alguma coisa com qualquer outra pessoa, não é? — O homem mais velho me olha.

— Está insinuando alguma coisa de mim?

— De forma alguma, mas eu não quero que meu jogador esteja sendo associado a um boi em algumas semanas.

— Admiro sua preocupação, mas eu não sou esse tipo de pessoa.

— Ótimo. E você, Jude? — Volta seu olhar ao jogador. — Não será o próximo Piqué, não é?

— De forma alguma.

— Excelente.

Uma batida na porta e Caterine, empresária do meu pai, entra no local com o seu carisma contagiante e um cabelo tão ruivo quanto o fogo. O seu sorriso quebra a grosseria de qualquer pessoa, porque é como bater em um filhotinho... Até ela mostrar que pode ser um pitbull.

— Bom dia senhoras e senhores. — A mulher fala, acenando para todos e mandando um beijo para mim. — Você deve ser o assessor de mídia do Jude, certo?

— Erikson Perez. — Levanta a sua mão, para cumprimenta-lá.

— Caterine Santiago, muito prazer. Posso me juntar a vocês?

Ficamos para mais de uma hora naquela mesma sala, com diversas pessoas anotando todo tipo de coisa sobre a minha vida e sobre a vida de Jude. O que eu fazia ou pretendia fazer, o que nos pretendíamos fazer, e me sinto detonada porque não é fácil ter sua vida resumida em um questionário.

Eu não tinha uma empresária ou assessor. Sei que Caterine faz um ótimo trabalho, por isso meu olhar estava pesado sobre ela. Se eu queria me tornar uma mulher profissional de reconhecimento, precisava de alguém que me ajudasse. Talvez a ruiva fosse o meu caminho.





— Você está bem? — Jude me pergunta, ajeitando suas roupas adequadamente dentro da sua mala.

— Estou.

Tudo meu estava pronto para a viagem de volta, então só faço me deitar na cama, com as pernas coladas no meu corpo, posição confortável para olhar os meus planejamentos no IPad. Faculdade de Moda de Madrid estava bem grande naquela lista. Eu começaria na próxima semana.

— Tem certeza?

— Tenho. Só foi um pouco cansativo. Minha mente não estava preparada para ser interrogada aquela hora da manhã.

Silêncio, ele ainda estava organizando as coisas. Ele é muito organizado, mas não silencioso.

— Jude. — Chamo sua atenção.

— Oi. — Ele me olha, sorrindo. Acho que estava mais cansado do que eu, e me sinto mal por não ter feito questão de pergunta-lo se ele estava bem. — Você está bem?

— Estou, eu juro que estou. — Ele ri, fechando sua mala. — É só que eu passo mais tempo me preocupando em como você está se sentindo com as situações do que como eu estou, sabe? Com o que eu quero também.

— Vem cá. — Dei batidinhas na minha frente.

Ele se senta na minha frente, as olheiras mais profundas e anoto mentalmente de perguntar sobre a saúde do seu sono e da sua mente. Segurei seu rosto com as duas mãos e alisei ele com os polegares.

— O que somos, Iris?

Era uma pergunta perturbadora.

— A questão não é essa. — Vejo seu cenho franzir, incompreensivo. — É o que queremos ser.

E me dói dizer isso porque o resultado podia ser tão fácil. Eu sabia que estava sentindo algo, era meio idiota lembrar da quantidade de coisas que fazíamos romanticamente dizendo que éramos apenas amigos. É que tudo muda e minha mente parece se moldar também. E eu também sabia que ele sentia, mas sempre fui fã de coisas concretas.

— O que queremos ser? — Ele pergunta de novo.

Deixo um beijo demorado em seus lábios. Demorado o suficiente para curar algum incomodo seu e meu.

— O que acha de passarmos essa semana pensando sobre isso? E não me entenda mal, eu sei o que eu sinto, mas você sabe que o meu futuro é algo muito bem planejado. Quero pensar em tudo.

— Eu sei que você é louca por mim, Golding. Não me preocupo com isso. — Ele está sorrindo e eu dou risada do seu comentário.

— Só não me diga que vai ser a semana mais torturante da sua vida.

— Ah, mas vai ser. — Ele deixa mais um beijo e se levanta, procurando por qualquer coisa que poderia deixar para trás sem querer. — E nós vamos para o prêmio do Golden Boy juntos.

— Ok, garoto de ouro.

Sei que digo as palavras certas porque Jude se cansa de procurar por algo e vem correndo até a cama para me beijar. Ficamos enrolados assim por mais meia hora, mas o tempo de ir embora chegava a cada instante.

Eu sabia que essa semana seria produtiva para os dois. Ele poderia focar no futebol sem se preocupar comigo, e eu poderia começar a faculdade. Assim, entenderíamos exatamente o que queremos juntos.

Me despedir da sua família foi levemente dolorosos. Passamos alguns momentos juntos e eles despejaram o maior amor do mundo em mim. Eu realmente me senti bem vinda e com vontade de voltar. Jobe fez mais piadas sobre como eu era idiota de escolher estar ao lado de Jude, e ele infelizmente não teve essa escolha. Até troco números com ele para zoarmos o Bellingham mais velho.

O pai de Jude faz questão de perguntar quando eu vou voltar, já que ele não vai tanto a Madrid quanto gostaria. Ficamos de confirmar de nos ver mais vezes. Denise está conosco, porque também voltará a cidade espanhola, mas vejo como ela se sente ao se despedir do seu caçula e esposo.

Ela me faz lembrar mais vezes da minha mãe, o que trás sentimentos bons.

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