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𝔁𝓲𝓲𝓲. vinho



capítulo treze
❛ vinho ❜
ponto de vista, iris golding
𖥔  ݁ ˖
⚠️: menção de alcoolismo e
uso de bebidas alcoólicas







Estamos há quase 20 minutos decidindo o que vamos pedir pra comer, porque há 5 homens famintos, mais 3 mulheres - incluindo uma grávida que conta como dois - no apartamento da Sydney. Obviamente não conseguimos escolher uma opção do delivery, então ficamos de fazer alguma coisa na cozinha.

Comecei a perceber que, assim como eu, Jude não quer que seus amigos saibam sobre nós porque há uma distância considerável entre nós e nossas interações são mínimas: olhares e risadas. Apenas. Parte de mim está feliz com isso porque eu também não quero que seja da consciência de todos, mas eu imaginei que só eu pensasse assim.

Não importa.

A primeira vez que realmente interagimos foi quando Jude veio encher uma taça de vinho na cozinha, onde eu, Sydney e Serena estamos. O que acontece é que, quando enche sua taça, peço que também encha a minha.

Esse álcool já deixou o meu corpo diferente. Sempre deixa e eu nunca aprendo.

— Acho que essa já é sua terceira taça, não? — Ele pergunta, enquanto, de forma lenta, preenche três dedos do vidro.

— Vou te ensinar a matemática do vinho, Jude. Se eu estou bebendo uma taça, e sem que eu acabei, alguém enche, quer dizer que continua sendo uma taça só.

Jude ri com o meu comentário, como se eu fosse tão boba de dizer aquelas palavras. O fato dele estar rindo também me fazia rir, mas eu realmente levava esse pensamento sobre vinho a sério, porque eu simplesmente amava.

— Isso é papo de alcoolismo, sabia?

— Não pode falar nada, também está bebendo. — Me sento sobre a bancada, Sydney e Serena no fogão fingindo que não escutam nossa conversa, Jude apoiado no portal de saída do cômodo.

— Isso aqui é do Tchouameni, não meu. — Levanta o vidro em sua mão. — Tô de carro hoje. Eu sou consciente, Iris.

Meu cérebro demora pra raciocinar uma boa resposta, então enquanto estamos nos encarando, só começo a rir porque não sei como rebater seu pensamento.

— Eu não sou alcoólatra. Só gosto demais de vinho. — Ainda estou rindo, e Jude rindo do fato de que estou tão solta assim.

— Tudo bem. É o que um alcoólatra diria. Vou te inscrever nos alcoólicos anônimos.

— Só vou se me levar todos os dias lá. Preciso de uma carona. — Acho que o jeito que falei soou um pouco provocativo. Com segundas intenções.

Geralmente não deixo que isso aconteça porque ou tem muita gente ao redor, ou não quero alimentar suas expectativas. Mas hoje há bastante vinho no meu corpo e não estou no melhor estado para impedir que meus desejos não tomem conta de mim.

— Com certeza, preciso ser seu responsável. — Seu tom de voz também é provocativo, mas sinto que estamos em uma atmosfera diferente das meninas. Nem se quer me importo que estão aqui.

— Sou mais velha que você! Se toca. Eu sou sua responsável. — Minhas palavras fazem Jude rir, como se isso realmente fosse uma piada.

— E ainda sim não sabe dirigir!

Fiquei em choque durante alguns segundos pela ousadia que teve, mas ainda sim estava rindo depois.

— Tá com a língua afiada hoje, não é, Bellingham?

— To aproveitando que não está me impedindo.

Há algum tempo de silêncio porque estamos nos encarando e sorrindo, porque seu comentário é bem claro e óbvio. Geralmente não deixo que Jude dê suas investidas porque há sempre alguma coisa na minha mente barrando que eu diga o que quiser para ele. Mas agora, não.

Mas aquele pequeno tempo, curto de verdade, gostoso e acomodado foi atrapalhado por um grito vindo da sala. Tchouameni queria o vinho dele.

Jude não diz nada, só sai em direção do lugar e não volta. Ainda estou imersa naquela bolha, perdida nos meus pensamentos atuais. Quero ele e estou disposta a correr riscos para esconder.

— O que foi isso? — Serena se aproxima de mim, me tirando do meu transe.

— Eu acho que ficaria menos constrangida de estar aqui se vocês estivessem literalmente se beijando. — Sydney se aproxima.

Não consigo achar argumentos.

— O que querem que eu diga?

— Que vai sair daqui hoje com ele! — Minha irmã fala como se fosse óbvio.

Aprecio seu barrigão por um momento, mal consigo acreditar que daqui uns 2 meses minha sobrinha vai vir ao mundo e eu vou poder mimar ela o tempo inteiro. Volto ao meu foco quando estão esperando uma resposta minha.

— Eu não sei! Todos os jogadores estão aqui, seria meio óbvio se saíssemos juntos.

— Eu vou dar um jeito.

— Você? Isso é ridículo! Ele que dê um jeito se quiser algo de mim.

A comida finalmente estava pronta e eu imaginei que Sydney faria um macarrão à carbonara. Estamos todos sentados pela mesa e sofá, que são relativamente perto, o que nos mantém em uma conversa só.

— Então vamos entrar em apostas de jogo?

— Nem apostando você faz gol, cabeça. — Rodrygo da um tapinha no pescoço de Camavinga.

— Nem você! — Pareciam duas crianças, e isso fazia todo o resto rir.

— Não fala assim do meu homem. — Vini abraça Rodrygo de lado, beijando a cabeça do garoto enquanto ele tentava escapar do carinho.

— Do seu homem? — Jude finge estar de coração quebrado, e a esse ponto eu não consigo parar de rir.

Todos nós, na verdade. Eles entram em conversa atrás de conversa, zoam um ao outro e relembram momentos que realmente me fazem querer rir. Algum rapper tocando no fundo, o som das risadas e o cheiro bom da comida que está nos alimentando. Um jogo de tabuleiro na mesa o qual eu já ganhei e insistem em tentar novamente, mas até mesmo alcoolizada consigo ganhar.

— Não é possível, Iris está engolindo as cartas. — Camavinga joga as duas em cima da mesa, irritado por ter perdido mais uma vez.

Ainda restavam alguns jogadores.

— Vocês que não me acompanham! — Me gabo, jogando as tranças do meu cabelo para trás.

— Eu não to no meu melhor estado, por isso perdi. — Vini desiste de ganhar e só joga as cartas.

Minha irmã ficou de fora dessa vez e restava Rodrygo, Sydney, Jude e eu. Não demorou muito para que um por um eu ganhasse. Uma das coisas que eu sempre amei era ganhar, então ser uma criança prodígio na infância era me viciar em um jogo até me tornar a melhor nele. Isso não funcionou muito com os esportes, mas ainda sim o meu trabalho mental sempre foi perfeito.

— Eu te odeio. — Sydney, pela segunda vez, ficou até o final do jogo.

— Levanta, Iris. Eu sei que está sentada em um monte de cartas. — Jude era o que mais aceitava perder ali, já que usava das piadas sempre para esconder o fato de que odiava perder.

— Eu não estou! — Realmente me levanto, mostrando que não havia carta alguma.

— Impossível. — Rodrygo contava as últimas jogadas e não chegava a nenhuma conclusão além da verdade: eu havia ganho justamente.

— Foi muito divertido ganhar de vocês, mas vou deixar que tenham alguma chance e ganhem. Estou indo embora! — Mando beijo para eles, e todos estão me desejando uma boa viagem pra casa.

Procurando minha bolsa, me lembro que terei que pedir um Uber. Além de não saber dirigir, sabia que Henri levaria minha irmã pra casa (porque é passagem) e que todos os outros ficariam até tarde por ali. Inimigos do fim, mas eu comecei a perceber meu limite e que talvez estivesse ultrapassando ele com o álcool.

— Eu acho que já vou também, minha mãe está reclamando que não estou em casa, e é perigoso que Iris vá sozinha. — Jude diz.

— É mesmo. — Bobos, os homens concordam sem perceber a mínima malícia nisso. Menos Camavinga. Sydney e Serena também não eram bobas.

Eu estava um pouco feliz com esse resultado. Saber que ele me levaria para casa, e melhor, sugeriu que fizesse. No momento que encontrei minha bolsa, só segui até a saída para que não vissem minha euforia ao escutar as palavras de Jude.

Ele vem na minha direção, abrindo a porta para mim e sorrindo para que eu saísse. Agradeço baixo pelo cavalheirismo e dou um "adeus" para os que ficaram. Posso escutar minha irmã dizer que devo avisar quando chegar em casa.

— Não vai ser contra-mão pra você? — Pergunto, ainda com um sorriso quase disfarçado no rosto, quando Jude chama o elevador.

— Não finge que se importa com isso. — Ele ri, finalmente me olha. — Está adorando mesmo que fosse contra-mão pra mim...

— Me conhecendo melhor, Bellingham?

— Só assumindo o posto que você gosta. Pau mandado, não é?

Ele me faz rir, de novo. Meu riso está solto e culpo o vinho. Maldito vinho.

— Cavalheiro é uma palavra mais bonita.

Jude ri com o jeito que digo as palavras, como se saíssem mais fáceis. Como se eu não analisasse tudo sempre ou impedisse minhas vontades. Só dizia o que pensava, simples assim. Descemos o elevador em um silêncio engraçado, um pouco estranho mas nada desconfortável. Apenas sorrisos quietos e olhares algumas vezes.

O homem me direciona até o seu carro que estacionou na garagem do prédio de Sydney. Abre a porta pra mim, e começo a perceber quantas vezes faz isso. Desde que nos conhecemos, acho que faz parte da sua criação.

Jude não diz nada quando coloca Rihanna pra tocar, só me dá um olhar espertinho e ri, mas eu gostava de que ele lembrasse que gosto da cantora. Coloco em seu carro o caminho até o apartamento e então seguimos o trajeto.

— Só pra esclarecer algo... Sua mãe não te mandou ir pra casa, né?

— Não. Ela não liga. — Ele sorri, focado no trânsito. — Mas não podia deixar você ir sozinha. Não está completamente consciente. E me mataria se eu dissesse pra eles que estou te levando porque quero.

— Mataria mesmo. — Um riso escapa dos meus lábios, estou o olhando agora. — E eu estou completamente consciente.

Jude me olha de canto, rindo igualmente a mim. Ele entendia o que eu queria dizer. Eu não estava bebada o suficiente para estar fora do me controle. Sabia exatamente o que estava fazendo, só tinha a bebida me dando um empurrão para tudo que eu já desejava fazer.

— Bom saber.

— E não vai ser contra-mão, de qualquer jeito?

— Um pouco, minha casa é um pouco depois do Centro de Treinamento. Uns 5 minutos. — Ele explica, ainda estou interessada no papo e o olhando.

— Fora da cidade. Vida calma.

— Fazia parte do trato com o Real Madrid. É um condomínio fechado. — Ele estava explicando, e eu, abismada com o quão atraente ele ficava ao dirigir. — Quer conhecer?

Seu tom é de piada, por isso dou risada. Mas há algo dentro de mim que percebe sua curiosidade para minha resposta. Por isso balanço minha cabeça positivamente.

— Claro, por que não?

É sua vez de rir, pelo meu tom também. Mas sinceramente, não seria completamente ruim... Só a presença da sua mãe, que sem dúvida pareceria algo romântico de conhecer a família, e não era o que eu queria.

— Me tira uma dúvida. Como se pronuncia exatamente o seu sobrenome? Porque eu sempre disse de uma forma mas apareceu um vídeo sobre como se deve dizer corretamente e-

— O jeito que pronuncia é o jeito certo. — Ele ri, acho que não está zombando de mim. — Fica mais bonito com o seu sotaque.

Esse homem é impossível. Deus!

— É o jeito espanhol, Bellingham. — Ele sorri com o que digo. — Eu to gostando de ter um motorista particular.

— Gosta de se aproveitar de mim, eu sei disso.

As ruas começam a ficar mais familiares e por isso sei que estamos chegando. Pelo GPS, já posso ver o destino final. Não estava gostando disso.

— Um pouquinho, às vezes. Hoje estou amando.

— Você é tão engraçada, Iris.

Paro com os risinhos um pouco, porque agora estou curiosa. O olho atenta, minhas sobrancelhas franzidas porque eu não fazia ideia do que estava falando. Engraçada? Extremamente bonita e com muito carisma eu sei que sim, mas engraçada? E pelo que?

— Como assim? — Minha feição intrigada declarava o fato de que eu não fazia ideia do que ele estava falando.

— Um dia eu sou a pessoa que precisa estar há 10 metros de distância de você, no outro me dá todas as chances para dar em cima de você. — Me senti levemente constrangida por ser desmascarada, porque isso realmente acontecia.

Acho que Jude acabou de me chamar de indecisa, mas de um jeito divertido.

— Adoro confusão.

— É, mas não é muito confuso. Na verdade eu sei o que você tá fazendo.

— Sabe, é?

Muitas perguntas. Cadê a Iris decidida?

— Sei. Faz parte do seu jogo. — Ele vira uma esquina, e estamos na rua do meu prédio. — Deixar sua vontade falar, e depois se repreender. Já te disseram que nunca é bom prender o que quer? Uma hora vai vir tudo à tona...

Jude parecia se divertir com aquilo. Principalmente porque tinha tanta convicção do que falava, além da minha feição levemente concentrada e sem graça declarava que ele estava certo.

— Pode ser isso. Ou não. — Meu tom era sereno.

— Está vendo? É exatamente isso que estou falando.

Não consigo dizer nada depois disso, porque parado no portão da garagem do meu prédio, Jude disse exatamente tudo. E ele sabia de tudo. Não o olho, só abro o vidro da janela e deixo que a identificação visual abra o portão para mim.

Sei que Jude priorizava sua privacidade então não deixaria que eu fosse exposta a qualquer coisa ao me deixar na minha casa, por isso entrar na garagem.

Há um silêncio enorme depois do que ele diz. Eu ainda estou processando o que ele disse sobre privar minhas vontades. Jude está parado em frente ao elevador do local, como se estivesse pronto para me deixar. Olho para o lado de fora uma vez e abro a porta, mas não saio.

Quando olho Jude, está esperando que eu saia. Mas não saio. Fecho a porta, ele está confuso.

— Aquela é a minha vaga. — Aponto para frente.

— Mas o que-

— Só estaciona.

Mesmo confuso, obedece. Dirige seu carro até o espaço demarcado por tinta no chão, com o número 3001 no chão. Saio do carro, sem o olhar. Fecho a porta. No caminho para o elevador, consigo escutar que desliga seu carro e sai, batendo sua porta.

— Iris.

— Oi?

— Me diz porquê estacionei. — Está me olhando enquanto chamo o elevador.

Acho que ele só queria ter certeza do óbvio. Jude ficaria.

— Você sabe.

— Sei? — Silêncio. — Na verdade eu sei. Mas eu quero que diga.

Finalmente o olhei.

Não era pra ser dramático. O que havia de dramático em Jude passando uma noite no meu apartamento porque finalmente estou começando a me deixar fazer as coisas que desejo? Nada. Mas a esse ponto ele estava um pouco revoltado.

O elevador chegou. Eu entrei e cliquei no número 30 do visor.

— Eu só vou subir se disser.

— Disser o que?

— Que quer que eu suba.

Eu dei uma risada, quase sarcástica. Jude coloca o braço para que o sensor não feche o elevador. Volto a olha-lo, e diferente de mim, ele não ri. Está sério, mas também quer o mesmo que estou querendo.

— Eu quero que suba.

É tão poético quando vejo o homem na minha frente sorrir, e eu finalmente sorrir com isso. Óbvio, era tenebroso ter que dizer o eu quero, mas o final era glorioso. Tudo que ele faz é entrar no maldito elevador e me beijar com toda a vontade que tem enquanto subimos.

Agradeço o horário incomum porque não havia nenhuma parada além do último andar, o meu apartamento. Então não há interrupções quando subimos. E é ótimo usufruir da liberdade de simplesmente entrar no apartamento e poder fazer tudo que queremos até cansar.

Finalmente matando a vontade que guardávamos há alguns benditos meses. E eu sei que não seria a única vez.













irisgolding 🔒

Curtido por serenagolding, sydneybarahona e outros.

irisgolding vencedora (eu), minhas garotas (uma loira e uma grávida), comida boa e jogo fácil

Ver todos os comentários.

serenagolding claramente roubado
irisgolding w pra mim

sydneybarahona não te chamo mais
irisgolding chore hoje, chore amanhã, chore quando quiser

adamgolding parabéns, filhota! 😍
irisgolding obrigada, papi 😘

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