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𝓿𝓲𝓲𝓲. quebrar promessa







capítulo oito
❛ quebrar promessa ❜
ponto de vista, iris golding





— Alguma palavra de boa sorte?

— Você não precisa de sorte, Jude. Faça o que sabe fazer e é o suficiente.

É a segunda vez que digo isso a ele, mas sei que tem um peso maior do que a primeira. Quando fomos para os Estados Unidos, não era algo muito grande, pelo o que Sydney me explicou. Não vale de muita coisa, por isso chamam-se amistosos. Mas aqui vale muita coisa. Essa é a verdadeira estreia de Jude para os olhos mundiais.

O estádio é maior, a torcida rival é maior, que inclusive um jogo fora de casa é bem diferente. A importância é maior, pode se dizer. Por isso digo de verdade a ele, porque por mais que saiba pouco, é tudo que penso no momento. Até porque, não acredito em sorte. Acredito em esforço.

Estamos nas arquibancadas reservadas, onde há uma parcela minúscula de jogadores do Real Madrid. Não posso dizer que entendo muito de futebol, mas o que eu sei é óbvio.

E o óbvio é que além de Rodrygo ter feito ter feito um gol aos 28 minutos, que destrói o humor da torcida adversária, Jude Bellingham, aos 36 minutos, acaba de enterra-los com um gol brilhante. É seu primeiro gol e Sydney chacoalha todo o meu corpo.

Estou atordoada entre ficar animada pelo time e ficar animada com seu gol. Jude faz uma comemoração digna de quadros e consigo ver sua felicidade de longe. Não sou exatamente a pessoa mais animada do mundo, Sydney me compara a mãe do jogador quando se trata das partidas. Mas sou curiosa e não tiro meus olhos do campo a não ser para retocar meu hidratante labial.

O resto do jogo é tão quieto, que passa rapidamente. Quando vejo, estamos voltando para filmar as reações dos jogadores à partida e o sorriso que Jude tem no rosto não se compara a nenhum que eu já tenha visto vindo dele.

Aquilo é pura felicidade. Se posso analisar, é orgulho de si mesmo.

O celular que eu uso para gravar tudo para o Real Madrid estava na minha mão, filmando a cena do garoto entrando na área reservada para o Real Madrid dentro do estádio e comemorando com seus colegas. Sei que olha pra mim porque seus olhos não estão na câmera, mas também sei que há limites.

Por mais que eu queira parabeniza-lo, porque ver ele assim me dá vontade, há um limite profissional que não posso simplesmente escolher não cumprir. Não seria coerente abraçá-lo, ou algo assim. Ou estou pensando demais.

Prefiro me contentar com nossos olhares e sei que entendo o que significam porque acena com a cabeça com um sorrisinho malandro.

Eu e Sydney sempre ficamos nas primeiras cadeiras do ônibus. Enquanto eu não gosto de barulho nas minhas viagens, então fico com o fone de ouvido e o IPad em mãos, a loira fica facilmente enjoada em ônibus, então prefere dormir em seu cantinho depois de tomar um remédio.

O céu já escureceu e está um silêncio mortal, imagino porque a maioria - se não todos - dos jogos jogadores estão dormindo e descansando da partida que tiveram. Quando algumas músicas da Rihanna começam a tocar, só consigo lembrar de Jude e como fica lindo jogando.

Em mãos, estou desenhando um vestido em um manequim virtual. Mas meu último traço é atrapalhado por uma presença incomum.

O garoto que eu estava pensando há alguns segundos, aparece na minha frente.

— Tenho uma proposta pra fazer.

— Você gosta de escutar a palavra não.

— Só me escuta antes de se fazer de difícil. — É direto. Jude senta em um dos outros dois bancos ao lado esquerdo. — Senta aqui do lado.

— Por que eu iria?

Não nego de primeira porque simplesmente não quero negar. Na verdade quero aceitar, só preciso resistir um pouco porque é da minha pessoa. Ser difícil faz parte de quem eu sou. E ele sabe disso.

— Porque eu não consigo dormir, nem você. Você ainda me deve um parabéns e podemos fazer companhia um pro outro. — Levanta as mãos em rendição. — Prometo não dar em cima de você... demais.

Dou risada antes mesmo que ele acabe a frase. Só aceito que sim, levando comigo para a cadeira ao lado da sua meu tablet e o fone de ouvido. Silenciosamente, Jude me pede por um lado do fone e dou a ele.

— Eu gosto dessa música da Rihanna.

"Loveeeee song" é a música em questão. Penso nele quando escuto essa música constantemente.

— É a minha favorita. Mas fica tranquilo que vai escutar ela até o fim da viagem.

— Quem disse que vou ficar aqui com você até o fim da viagem? — Me provoca, com um sorrisinho.

Finjo que irei me levantar e o homem empurra meu corpo para baixo novamente, dando risadas baixas para que ninguém escute ou atrapalhe o sono do Militao, que está dormindo sozinho de boca aberta atrás de nós.

A cena é engraçada.

Mas tem algo sobre o que Jude fez que me deixa animada de um jeito muito específico. Ele sabe desencadear reações que não me permito ter com ele.

— É claro que eu vou. Mas vai ter que me mostrar esses seus desenhos. — Aponta para o objeto em minha mão.

— Esses? — Aponto para a tela, onde há um álbum de fotos. — Tem alguns que não são originais, são repaginação de alguns looks.

Ele não dá a mínima para o que isso significa, só está interessado demais nas coisas que eu desenhei. Levo isso como uma bandeira verde.

— Que desenho foda, Iris. Você fez qualquer roupa aqui ficar mil vezes mais interessante. Porra, até eu usaria um vestido desses.

Seu comentário me faz rir, mas confesso que de certa forma é gentil de sua parte dizer essas coisas.

— Eu posso desenhar um vestido único pra você.

— Faria isso por mim? Você é tão romântica. — Ele só continua na brincadeira.

— Em homenagem ao seu desempenho hoje, está de parabéns. Como você quer? — Começo a desenhar, na brincadeira.

— Obrigada. Preto e brilhante. Igual a mim. — Ele provoca, me fazendo rir. — Com um decote gigante. Pra chamar bastante atenção, mesmo. — Ele leva tudo a sério e fico pilhada.

— Bom gosto em roupas, Bellingham.

— Isso me lembra que você roubou uma blusa minha da Prada... — Ele parece ter lembrado disso após muito tempo, porque sua feição é de choque.

— Eu disse, bom gosto. — Estou tentando conter risadinhas minhas mas é impossível.

— Ladrazinha. — Ele tenta fazer cócegas em minha costela, e não consigo evitar de rir um pouco alto.

Jude está em choque, olhando para os lados para ver se alguém escutou, porque tenho uma sensibilidade incrível na área do quadril, e não evita de começar a rir em silêncio da minha reação.

— O que foi isso? — Ainda está rindo, tentando se controlar.

— Para com isso, seu perturbado da cabeça! — Estou calando sua boca com a minha mão.

— Você é maluca! — Ele fala abafado, tentando novamente fazer cócegas em mim mas paro ele antes que faça, com uma feição séria.

Agora estou desenhando de verdade um vestido que ele me descreveu, e mesmo que seja engraçado, também é divertido passar um tempo conversando sobre coisas bobas e ainda escutar músicas boas.

Jude não tira os olhos da tela, apenas quando olha para mim.

— Tem certeza que não ficaria melhor em você do que em mim? — Depois de alguns minutos de silêncio, o jogador quebra-o, me analisando logo depois.

— Quem sabe um dia.

Consigo me ver usando a peça. Na verdade é muito bonito.

— Espero estar vivo para ver esse dia chegar. — Suas palavras me fazem o olhar de canto, meio interessada no modo como sua voz soa. Seu tom de voz é envolvente e tenho medo de me perder.

— Está quebrando sua promessa, Jude. — Também sei ser envolvente, não está sozinho nessa jogada.

Mas a parte que me pega é que ele nunca cede. Em vez de dar para trás quando nossos rostos estão perto demais, ele alisa a pele da minha bochecha e me faz analisar cada ação sua. Sua atenção está no meu rosto, em meus lábios e então em meus olhos. É aí que sorri.

— Porque quero que quebre sua promessa. — Maldito sorriso.

Me preocupo quando estou envolvida demais. Shameless da Camila Cabello toca em nossos ouvidos e isso traz uma sensação diferente. Tem que ser a música. Não pode ser só o fato de que está me tocando tão atenciosamente, não e?

Sempre fui um pouco diferente em relação ao modo como as pessoas me viam. No ensino médio, gostava de ser invejada. Mas isso sempre me trouxe péssimas pessoas. Mas Jude não me vê assim. Não há medo, inveja. Ele aprecia, é quase adoração. É diferente como outras pesssoas olham.

É quando me afasto completamente. Apenas um riso forçado sai dos meus lábios, não estou mais o olhando.

— Vai ter que aceitar que não vou sair com você.

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