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𝔁𝓿𝓲. enfermeira particular







capítulo dezesseis
❛ enfermeira particular ❜
ponto de vista, iris golding
𖥔  ݁ ˖




Estou no jogo quando Jude machuca seu ombro seriamente.

Eu e Sydney estávamos sentadas nas arquibancadas, um jogo não tão importante assim, mas que por conta de uma falta, o jogador se machucou. Cabeça dura como sei que ele é, afirmou que estava bem e poderia voltar a jogar. O que acontece é que ao final do jogo, ele sai acompanhado dos médicos do time.

Deixo que minha amiga tome conta das filmagens pós jogo, já que dirijo toda a minha atenção a procurar Jude dentro da área do time no estádio.

A sala dos paramédicos é um pouco longe, então mesmo com saltos altos, corri para chegar rapidamente ao local. Há uma concentração de pessoas na frente da sala, inclusive sua mãe que me cumprimentou de longe, enquanto escutava o que o médico tinha a dizer.

A porta estava fechada e eu acreditava que ele estivesse lá dentro. Não bati porque simplesmente não senti a necessidade, tinha pressa, e assim, vejo Jude sentado em uma cadeira, sem sua camisa e várias faixas no seu ombro.

Ele me olha e sorri amarelo, mas a enfermeira não estava feliz com a minha chegada.

— Você não está permitida a entrar aqui.

— O que disse? — Olho para ela, antes de chegar no jogador.

— Que você não pode entrar aqui.

— Não diga o que posso ou não fazer. — Estou rindo, e isso acontece muito rápido, ela nem me deixa justificar, atropela minhas palavras.

— Por favor, saia da sala. — Ela repete, encostando no meu ombro para direcionar meu corpo à saída.

— Não encoste em mim. — Não estou gritando, nem falando alto, só digo seriamente e removo sua mão do meu corpo.

— Ela não precisa de um pedido para entrar aqui. É nossa publicitária, filha de um dos sócios e namorada de um dos jogadores. A entrada dela está livre. — Jude ousa se levantar para interromper a situação. — E deem um crachá para minha mulher.

Não sabia como reagir a esse momento porque não processei muito o que ele disse. Namorada de um dos jogadores? Ele estava falando dele mesmo? Jude nem se quer me olha, acho que ele não queria encarar depois do que disse. Minha mulher? Mulher dele?

— Sim, senhor Bellingham. Peço desculpas, senhora Bellingham.

— Golding. — Olho para a enfermeira rapidamente, que confirma com a cabeça, a corrigindo.

— Só peço que se sente nessa cadeira, senhor, enquanto busco um crachá para a senhora Golding.

Ela sai da sala e Jude se senta, fechando os olhos provavelmente pela dor. Eu estava em pé, queria saber como agir agora que cheguei aqui. Óbvio que deveria me certificar que estava bem mas o ar estava um pouco tenso depois de toda essa interação.

— Não fica aí. Vem pra cá. — Mesmo com os olhos fechados, ele me chama.

Caminho até a cadeira ao lado, observando seu ombro.

— Me conta como está.

— Com muita dor. — Ri com sarcasmo. — E puto com aquele idiota. Vou mandar trocarem ele de esporte, aqui não é MMA.

— Ele só queria uns minutinhos de fama em cima de você. Adivinha? Ele ganhou. Agora esqueça esse insignificante. Tem que pensar na sua recuperação.

Ele tira as mãos dos olhos, direcionando seu olhar a mim.

— Mal consigo levantar meu ombro. Acho que estou suspenso no próximo jogo.

— Melhor agora do que por mais tempo. — Deixo minha mão em seu braço, por puro conforto.

Ele estava chateado, ao ponto de ficar calado tempo demais, olhando as paredes. Seu rosto ainda tinha grama e suor, o que era até bonito de encarar, mas engraçado também então removo a folha.

Então minha mente volta para o momento em que me chamou de sua namorada e mulher no mesmo tempo.

— Namorada, é? Sua mulher? — Estou tentando descontrair o momento, e funciona porque ele ri.

— Elas só respeitam assim. Tive que partir pra a mentira.

A mentira.

— Até porque ela provavelmente estava amando tocar no seu braço enquanto fazia essa faixa. — Passei o dedo para sentir a textura, ele me olha.

— Tá com ciúmes? Você pode aprender a fazer e ninguém mais faz em mim. Minha enfermeira particular. — Estamos rindo, é sempre assim.

Os flertes bobos e sem futuro, porque obviamente não somos nada além de algo casual.

— Claro... Acho que já garantiu que ela nunca mais dê em cima de você. Pelo menos na minha frente.

— Só você acha que elas dão em cima de mim.

— Só você acha que tem uma mulher nesse mundo que não dê em cima de você.

— Fazer o que se eu sou estourado? — Ameaça abrir os braços, mas sente dor no ombro, então nem completa.

— Ta bom, tamanduá. O que é você sem esse ombro? Nem pode mais fazer sua comemoração, perdeu a fama. — Ele está rindo das minhas palavras.

— Ancelotti vai me despedir.

— Tem alguma coisa para melhorar essa sua dor?

Estou em pé agora, procurando nas prateleiras dessa sala branca e vazia, como de um hospital, alguma coisa que possa ajuda-lo. Não fiz medicina, mas eu sei quais remédios melhoram algumas dores.

— Ele me receitou um aí, que eu até já tomei. O outro era muito específico... Mas agora eu consigo.

— Qual o nome?

— Beijo da Iris. — No mesmo momento que diz, solto uma risada, o olhando.

— De quanta em quantas horas? — Estou me aproximando do homem que não para de sorrir.

— Sem limite de quantidade e tempo. Na verdade ele disse que quanto mais, melhor.

— Quem sou eu para negar alguma coisa que vai melhorar sua dor, não é? — Me aproximo para beija-lo, lentamente, porque era engraçado vê-lo se mover para me beijar.

Deixo um selar demorado, sem realmente iniciar um beijo porque ele não estava em boas condições. Portanto, só deixo selares e me conforto ao ver seus sorrisinhos enquanto estamos assim.

— Você sabe o que significa expor para alguém sem confiança que sou sua suposta namorada, não sabe? — Me afasto.

Esse pensamento veio rápido na minha cabeça e eu precisava falar. Foi como um instinto, e Jude só parecia perceber o impacto disso agora. Logo, passou um tempo em silêncio. Jude é muito privado quanto sua vida, então percebo que o que eu disse podia impactar mais para ele.

— Vou pedir para que Williams faça ela assinar um termo para não dizer nada a ninguém.

— Camavinga não assinou termo algum. — O fiz rir, e eu estava feliz por isso.

Ele não precisava de mais tensões agora.

Há batidas na porta e a voz de Denise aparece, quase tendo um deja-vu. Jude libera sua entrada e a sua mãe aparece, com um sorriso tímido mas de quem não estava mais tão preocupada porque sabia da situação do garoto.

— Olá, querida. Boas e más notícias.

— As ruins primeiro. — Ele pede.

Eu estou parada feito um manequim ao lado de sua cadeira.

— Não vai poder jogar no próximo jogo, o que eu sei que é péssimo, mas é pelo seu bem. — Denise estava com o coração aflito, mas Jude já parecia imaginar isso.

— Eu tinha imaginado isso, tá tudo bem.

— E eu vou precisar viajar para a Inglaterra agora porque seu irmão também está precisando de mim nesse momento. Está tudo bem por você, meu filho? — A mulher é bem prática, então vai direto ao ponto.

— Jobe é mais novo que eu. E tem uma língua muito mais afiada. Precisa de alguém maduro por lá.

— Não fale isso do seu irmão. — Ela está rindo, e eu também não consigo me segurar. — Mas eu não quero te deixar sozinho. Seu pai só vai vir daqui há alguns dias.

— Não vou estar sozinho. Iris vai me ajudar. — Ele diz em uma naturalidade absurda, então me surpreendo.

— Vou? — O olho.

— Eu ficaria aliviada, querida. Sei que é responsável e vai tomar conta de Jude. Jobe pode ter uma boca sem controle mas Jude é teimoso.

Como eu poderia recusar? Primeiro que Jude realmente é teimoso e está a beira de se machucar a cada minuto, então ele precisa sim de atenção até se provar maduro para lidar com as coisas sozinho.

Uma criança, sinceramente.

E segundo que a mãe dele está me pedindo com todo carinho do mundo, e não posso recusar.













Chegamos de carro na casa onde Jude mora. Ela é larga e extensa, mas não chega a ser uma mansão. Jude me contou sobre o condomínio e sua casa, que foi uma escolha da família com o contrato no Real. Era pacífico e atendia as necessidades, então estava ótimo por eles.

O garoto abre a porta do espaço e é tudo muito rústico. Prevalece as cores marrom e branco, e sei que Denise escolheu tudo muito bem porque esse lugar é a cara dela. Jude é péssimo para decorar seus ambientes, e percebo pelo dormitório na Cidade do Real Madrid que até hoje permanece sem objetos decorativos.

Williams permanece fora da casa, a pedido de Jude, que é um pervertido e quer aproveitar dessa situação para ficarmos mais tempo juntos sem que ninguém saiba.

— Por que demitiram o Fred? — Estou realmente curiosa. O segurança estava lá na Grécia, e desde então não o vejo mais.

— Nada demais. — Enrola. — Preciso jantar. Não me deram nada pra comer lá.

— Até porque não são suas babás! — Deixo minha bolsa em cima da mesa de estar, enquanto observo os detalhes da casa.

— Você não tem faculdade amanhã, né? — Sua voz está longe porque está na cozinha, e uma parede nos separa.

Tópico sensível: Não quero ir nunca mais.

— Ter eu tenho, mas quero voltar para aquele curso.

— Mesmo? O que quer fazer? — Ainda longe.

— Design. Quero vestir pessoas e desenhar roupas. — Isso eu sempre soube que queria.

— Quer virar minha estilista? — Ele volta da cozinha com um jogo de mesa e dois pratos, provavelmente nosso jantar.

— Não vou dispensar a Sunny. Ela é uma querida. — Observo as molduras e fotos da família, passando pelas prateleiras.

— Prefiro você. — Jude está voltando para a cozinha, então olho para o garoto caminhando e sorrio.

Conquistador caro.

— Eu desenhei corretamente a roupa que me falou, sabia? E tá mil vezes melhor do que antes.

— Quero ver quando usar! Quero estar no dia.

— Vamos ver se eu vou querer, não é? — Me volto para a mesa de estar, quando ele trás a comida.

Jude já havia me falado sobre seu chef pessoal, que na verdade também é chef do Real Madrid. O que eu achava legal porque eram comidas equilibradas e saudáveis, meu tipo de comida. Mas ele sempre reclama desse cara.

A comida estava sobre a mesa, e eu não sabia dizer o que tinha exatamente naquilo, mas era bom. Estávamos perdidos entre o gosto bom e o papo bom.

— Ele me disse que se eu não comesse aquilo eu ia ficar péssimo e meu futebol ia ser um lixo. Eu sou bem consistente! Nunca pulei uma refeição.

— Certinho até demais.

— Nada disso! Apenas coerente.

— Nunca pulou uma refeição? Nunca comeu um McCheese no dia errado? Uma batata frita escondido? Um milk-shake que o Williams fingiu não ver? — Estou o encarando, com os olhos cerrados.

— Nunca! Eu tô dizendo que sou responsável com meus treinos e minha alimentação.

— Eu duvido.

Ele me encara, dando risada, porque sua mente de 11 anos está aflorada. Dou língua para ele, que só ri ainda mais.

— E ele ainda teve a audácia de falar que minha mãe não sabia cozinhar.

— Manda ele embora. — Olho um pouco revoltada.

— Se você manda...

— Você é esperto, obedece logo. É rápido e inteligente. — Estou rindo.

Jude não parece estar brincando, mesmo que sorrindo, o que me deixa curiosa para saber se ele está realmente cogitando tirar o cara. Bom, eu tiraria sem dó algum, mas há um grande peso no nome de tal cozinheiro. É comum vê-lo cozinhar para eles.

Nos dois arrumamos a mesa ao sair, e não demorou para que o homem que jantou comigo estivesse lavando as coisas, enquanto conversávamos na pia. Mencionei que provavelmente meus dias no Real Madrid estariam acabando, ele fala sobre sua lesão e quão chateado fica, falamos sobre sua família e um pouco da minha.

Caminhamos até a sala, Jude se senta no sofá e carinhosamente me chama para sentar sobre seu colo, apenas batendo em sua coxa e sorrindo. Me sentia uma idiota com as sensações que suas atitudes faziam comigo.

— Vem.

— E se eu não quiser?

— Eu vou ter que te puxar até aqui. — Está rindo de mim, vejo passear seus olhos.

— Só porque não quero que sua mãe fique chateada com o modo como te tratei. — Antes de me juntar a ele no sofá, deixei em seus lábios um selar, mas logo os braços de Jude estavam segurando meu corpo quando me sentei sobre suas coxas.

— Só por ela?

— Sua mãe está preocupada.

Foi a coisa mais boba que já disse. Obviamente pensava se seu braço estava incomodando, se havia alguma forma de melhorar sua dor. Mas a mãe dele foi a justificativa mais prática para mim.

— Depois eu lido com ela.

Há um silêncio, estamos trocando olhares. Eu, um pouco mais séria e tentando desvendar em seu olhar se havia algo que pudesse ler, e ele, puro entusiasmo e até curiosidade.

— Deixa de ser bobo. Eu me preocupo. — Disse como se tirasse algo de mim que estava grudado e doía para remover. As palavras fizeram ele sorrir.

— Achei que não ia dizer. — Ele ainda sorria, novamente deixando um selar lento em mim.

— Uma amiga preocupada com um amigo. — Amigos.

— Fica tranquila, eu tô bem. Tomei meus remédios, vou ficar de recuperação e fazendo fisioterapia. Mas não tenho dor agora.

Olho rapidamente para seu ombro, coberto pela camisa de cor preta, que ele trocou depois do jogo (e um banho nos vestiários). Volto a olhar pra ele, que por alguns segundos me acompanhou com a curiosidade.

— Quer ver, orgulhosa?— Só aceno que sim, com a cabeça, par sua pergunta.

O ajudei a fazer o que precisava, remover aquela peça de roupa para que pudesse ver. Haviam fitas médicas por todo seu ombro, o que sempre havia me deixado curiosa.

— Gostei da vermelha. — Comento, dei risada. Era quase um tom de vinho. — Super usaria. Tudo que é nesse tom me encanta.

— Última moda em Milão... — Demora alguns segundos para que volte a falar. — A medicina é louca. Como pode isso aqui me ajudar? E uma câmara de gás e luz invisível que emite radiação e me deixa bem?

— Como é isso?

— Eu entro nessa câmara, passo alguns minutos e saio. Tem uma luz estranha, uma música que eu escolher e um vento frio. Eu não sei, mas parece coisa de filme de terror.

— E funciona. Você sai tipo o Capitão América. Renovado.

Ele está rindo da minha analogia e não consigo evitar de rir também. Estamos rindo juntos, não paramos, ele começa a roubar beijos meus, e tá um clima tão gostoso que eu só acompanho e não reclamo. Sempre evito forçar seu outro ombro, mas ficar de chamego assim era de certa forma uma sensação boa e preocupante.

Pra acontecer as vezes.

— Me tira uma dúvida. — Ele para no meio dos beijos.

— O que?

— Isso aqui é só amizade pra você também, né? — Está encarando meus olhos, acho que Jude estava receoso em dizer aquilo. Depois de um segundo ou outro, eu confirmei sorrindo.

— Nem chegamos a ser isso. Colegas de trabalho com benefícios.

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