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30 | Estratégia

"Eu estou sendo cruel
para ser gentil."


—— A A R O N ——

Já tinha perdido as contas de quantas vezes chequei o relógio em meu pulso. Peguei meu celular no bolso para fazer uma ligação e disquei o número de Kevin com os olhos presos na rua e liguei o viva-voz. Ele estava demorando muito para atender, suspirei fundo me desencostando da moto olhando em volta e um sorriso escapou dos meus lábios ao vê-la entrar na lanchonete acompanhada de um grupo de garotas.

Desliguei o celular antes de finalizar a chamada e me direcionei para a entrada vendo-a escorada no balcão fazendo um pedido. Fiquei a uma distância razoável observando-a sem que ela me visse, suas amigas já estavam sentadas na mesa e assim que a vejo se deslocar na direção delas comecei a caminhar em sua frente me esbarrando propositalmente nela.

— Olha por onde anda seu... — Parou de falar assim que ergueu seus olhos para o meu rosto. — Aaron?

— Carla? — Fingir surpresa abrindo um sorriso. — Não vi você, desculpa.

— Tudo bem, não liga pra isso.

— Não sabia que você estava na cidade, já faz um bom tempo.

— Sim, eu cheguei ontem. — Levou sua mão no cabelo colocando um fio atrás da orelha. — Vim por causa do time do Kol, vou fazer a abertura no jogo mais tarde.

— Ainda é líder de torcida?

— Sou sim e aquelas são as outras meninas do grupo. — Apontou para suas amigas que mantinham um sorriso no rosto nos olhando.

— Olá. — Acenei — Quer dizer então que você e o Kol estão junto? — Voltei a encará-la.

— Ele nunca fez o meu tipo. — Falou me fazendo rir. — Só vim por causa da escola e também porque as garotas precisam de mim.

— Será que suas amigas se importam se eu roubar você um pouco?

— Claro que não, bobo.

— Ótimo, então vamos. — Passei meu braço em volta de sua cintura e a levei para uma mesa vaga no fundo. — Vai querer alguma coisa?

— Só um suco verde. — Respondeu se acomodando no banco.

Acenei para o garçom chamando-o e fiz o pedido de dois sucos com fritas assim que ele se aproximou. Pude notar que ela ficou animada em me ver e seus olhos brilhavam sempre que me olhava, confesso que o tempo fez bem pra ela, já que ficou ainda mais bonita desde a última vez que a vi.

— Então me fala, como está sua vida?

— Indo super bem, eu consegui entrar em uma agência em Paris. — Apoiou suas mãos sobre a mesa. — Sabe que esse sempre foi o meu sonho.

— Sim, você não parava de falar sobre isso. — Rimos. — Estou feliz por você.

— Mas me conta, está ansioso para entrar em campo junto ao Kol?

— Não estou mais no time. — Respondi vendo-a ficar surpresa.

— Como assim o famoso Aaron Miller não está mais jogando?

— Resolvi dá um tempo. — Tirei meu celular de cima da mesa dando espaço para que o garçom pudesse colocar os pedidos. — Obrigado. — Agradeci vendo-o sair.

— Por essa eu não esperava.

— Digamos que peguei todo mundo de surpresa. — Levei o copo a boca com os olhos fixos nela. — Onde você está ficando?

— Em um hotel aqui perto.

— Junto com o time?

— Não, eu e as meninas só chegamos ontem, mas os garotos estão aqui já faz alguns dias. — Deu um gole em seu suco verde. — Eles estão ficando na casa de um amigo.

— Entendo. — Peguei uma batata frita e arremessei na minha boca. — Fiquei sabendo de uma festa que irão fazer.

— O pessoal do time pretende fazer uma comemoração depois do jogo, então já sabe a bagunça que vai ser.

— Até parece que eles vão ganhar o jogo. — Soltei uma risada nasalada.

— Com você fora do time só aumentou a chances deles.

— Talvez. — Apoiei meu braço sobre o banco e levei o dedo nos meus lábios abrindo um sorriso. — Se eles vão fazer uma festa então deve ter trazido alguns comprimidos.

— Não posso confirmar isso.

— Qual é, o Kol nunca iria fazer uma festa sem a principal animação dele. — Mordi meu lábio inferior. — Só queria saber se vale a pena eu dar um pulo na festa mais tarde.

— Desde quando você usa ecstasy?

— Muita coisa mudou desde que você foi embora, Petrov. — Sussurrei com meus olhos presos em sua orbes cor de mel — E então?

— Digamos que tem um saco cheio de diversão.

— Ótimo. — Ajeitei minhas costas no banco. — Saber disso me deixou mais animado.

— Olha lá o que vai aprontar em.

— Relaxa, você sabe que sempre ando na linha. — Rimos — Gostei do novo visual.

— Mudar sempre é bom. — Falou em tom prazeroso e uma movimentação do lado de fora me chamou a atenção, era o Kol chegando acompanhado de alguns garotos do seu time.

— O que foi?

— Nada. — Sorri voltando a minha atenção para o seu rosto. — Vem, chega mais perto. — Falei me ajeitando no banco fazendo-a sorrir e então se levantou se sentando no meu colo.

— Fazia um tempo que não ficávamos assim. — Cochichou no meu ouvido e confesso que isso foi tentador.

— Você está muito cheirosa. — Passei minha mão no seu pescoço afastando seu cabelo e me aproximei sentindo seu aroma doce fazendo-a se arrepiar.

— Quer mesmo me provocar aqui?

— Não estou fazendo nada. — Disse num sussurro mordendo de leve o lóbulo de sua orelha e apertei sua coxa sentindo sua respiração pesar.

— Olha só o que temos aqui. — Uma voz masculina surgiu do nosso lado atraindo a minha atenção vendo Kol com uma expressão nada boa.

— Quanto tempo, Kol Evans. — Falei animado vendo suas expressões se fechar.

— O que você quer? — A garota rolou os olhos. — Sai daqui Kol.

— Vocês dois de pegação de novo?

— Olha, não estamos fazendo nada demais. — Provoquei vendo-o suspirar fundo. — Espera, isso te incomoda?

— Não ligo pra isso. — Olhou para a Carla e depois pra mim. — É verdade que você saiu do time?

— A notícia já se espalhou?

— O medo de nos enfrentar hoje foi tão grande assim?

— E quem disse que tenho medo do seu time fracassado?

— Olha como fala do meu time!

— Desculpa, eu juro que não queria te deixar irritado. — Aticei mais uma vez, vendo a raiva passar pelos seus olhos. — Aquele carro cinza lá fora é seu? — Pergunto olhando para a janela.

— É meu sim. — Ajeitou sua postura.

— Boa escolha. — Travei meu maxilar mantendo meu olhar firme tentando me controlar ao máximo.

— Pode sair agora? — Resmungou a garota.

— Mal chegou e já se ofereceu para o Aaron?

— Cala boca. — Ela arremessou uma batata em sua direção.

— Que coisa feia, não pode falar dessa forma com uma garota.

— Vou acabar com você, pode não ser no jogo, mas ainda vou. — Ameaçou e sinto meu sangue ferver.

— Veremos então quem vai acabar com quem. — Abri um sorriso cínico não me deixando ser intimidado.

— Parem de agir como se fossem dois babacas — Reclamou Carla saindo de cima do meu colo. — Vai embora Kol.

— Até mais, Miller.

— Boa sorte no jogo, sei que você e o seu time fracassado vão precisar.

— Manda lembranças para a sua irmã por mim. — Provocou fazendo o meu sorriso desaparecer na mesma hora.

Suspirei fundo tentando controlar a minha raiva vendo-o manter a sua satisfação pegando o meu copo de suco e deu um gole saindo logo em seguida. Apertei minha mão na borda da mesa tendo pensamentos distante na qual fui tirado pela Carla.

— Ei, você está me escutando?

— Sim, o que dizia? — Disfarcei o meu desinteresse.

— Perguntei se estava afim de ir para o meu hotel agora e...

— Desculpa, mas não vai dar. — Olhei para o visor do meu celular. — Tenho que ir agora.

— Isso é sério? — Perguntou me vendo se levantar. — Aaron...

Foi muito bom te ver, quem sabe na próxima. — Coloquei um dinheiro em cima da mesa para pagar o nosso pedido. — Mas agora tenho mesmo que ir.

— Tudo bem, sei que não tem como te fazer mudar de ideia.

— Até mais. — Depositei um beijo em seu rosto e me afastei indo em direção da saída.

Assim que passei pela porta dei uma última olhada em volta vendo o carro do Kol estacionado e abri um sorriso satisfatório subindo na minha moto e peguei a estrada. As ruas estavam calmas e não demorou muito para que eu chegasse na casa do Kevin e ele já estava me esperando.

— Trouxe o que pedi? — Perguntei ao entrar no seu quarto.

— Sim. — Olhou-me confuso. — Onde você estava?

— Resolvendo algumas coisas, agora tenho a prova que precisava.

— Você tem certeza que quer seguir a diante com esse plano?

— Mas é claro. — Abri um sorriso e olhei dentro da bolsa que estava em cima da sua cama. — Bom trabalho.

— Você é louco.

— Louco é quem ousa me subestimar, e você já não deveria estar no campo fazendo o aquecimento?

— Só estava esperando você chegar para te entregar as coisas, mas tenho que ir agora porque o treinador está a ponto de surtar. — Rimos.

— Obrigado por estar me ajudando.

— É pra isso que os amigos servem.

{...}

Passei as últimas horas colocando o meu plano em ação, olhei para o meu relógio vendo que faltava apenas cinco minutos para o jogo começar e então sai de dentro do meu carro e caminhei pelo estacionamento lotado indo em direção ao gramado onde o time estaria se concentrando antes de entrar em campo.

Assim que me aproximei do pessoal eles me olharam confusos já que não esperavam me ver naquela noite, muito menos vestido pronto para entrar em campo. Os rapazes pareciam confusos, mas felizes ao me verem, menos o Dylan, é claro. O treinador segurou sua vontade de me dar um sermão já que sua felicidade em me ver falou mais alto.

— Por que essas caras? Achou mesmo que eu não iria aparecer? — Falei em tom de indignação vendo-os soltarem um suspiro de alívio.

— Você é um baita filho da puta.

— Não temos tempo para me odiarem agora. — Coloquei o meu capacete e me aproximei da roda. — Preciso que me repassem as jogadas

— É o seguinte, vamos ter que mudar as nossas táticas e improvisar algumas coisas, o Bryce ainda vai permanecer no seu mesmo posto e os outros deve focalizar no Aaron. — O treinador repassou enquanto ainda tinha tempo.

— Isso vai ser moleza.

— Assim espero. — Olhou em volta pousando seu olhar no Dylan. — Quero que devolva a faixa de capitão para o Aaron.

— Só pode estar de sacanagem, ele abandonou o time nos deixando na mão e agora vai deixá-lo voltar?

— Não vou pedir de novo. — Falou com a voz firme fazendo o Russell me entregar irritado. — Depois irei ter uma conversa com o Aaron, mas agora preciso que vocês joguem juntos porque precisamos dessa vitória.

— Algo me diz que essa noite vai ser memorável. — Abri um sorriso para o Kevin que entendeu de primeira a minha referência.  

Fizemos nossa comemoração antes de entrar em campo vendo o outro time já em suas posições prontos para começarem. As arquibancadas lotadas só aumentavam ainda mais a minha satisfação do que virá a seguir. O Kol parecia estar super confiante e assim que me aproximei parando em sua frente o mesmo me olhou surpreso.

— Achei que você estava fora do jogo.

— Pensei muito e cheguei à conclusão que não poderia deixar passar uma oportunidade de ver seu time perder.

— Vai se foder Aaron. — Exclamou chamando a atenção do juiz que deu uma bronca pelo seu linguajar.

— Vamos ver se consegue me vencer em um jogo. — Pisquei indo para a minha posição.

Ergui minha cabeça para o lado vendo o placar de pontos marcando zero e focalizei os minutos, eu só tinha a primeira quinzena para aproveitar e humilhar o seu time no jogo antes da surpresa que preparei aparecer. Kol permaneceu todo o tempo com seus olhos cravados em mim, como se desejasse me matar enquanto o juiz repassava a regra. Logo depois jogou a moeda indicando que o time deles iriam começar. Droga.

— É melhor já ir se preparando para a derrota. — Falou com um sorrisinho cínico.

— Você não imagina o que te espera.

Ajeitei o capacete e me organizei na minha posição ouvindo o juiz tocar o apito iniciando a partida e como o esperado, nos primeiros quinze minutos estávamos acabando com o seu time, humilhando de todas formas possíveis, e só em ver a raiva em seus movimentos bruscos em campo só me deixou ainda mais satisfeito. Dei uma breve olhada em volta vendo uma movimentação estranha vindo da arquibancada indicando que o meu plano iniciou. Observo atentamente o Kol pegar a bola e sair correndo tentando marcar um ponto, mas trombei contra seu corpo jogando-o longe.

— Cuidado. — Provoquei esticando minha mão para o ajudar a se levantar.

Idiota! — Bateu no dorso de minha mão se mantendo de pé.

— Já começou a ficar irritado?

— Não me provoque, Aaron!

— Ou o que? Você não vai fazer nada comigo Evans.

— E por que acha que não?

— É só olhar em volta Kol. — Abri um sorriso ao vê-lo arregalar seus olhos percebendo a presença de policiais.

— O que está acontecendo?

— Sério? Eu achei que você erra mais esperto, mas me enganei. — Tirei meu capacete chegando mais perto. — Que vacilo você deu em deixar um saco cheio de ecstasy dentro do seu carro.

— O que você fez? — Me empurrou fazendo os outros jogadores avançar tentando entender o porquê de o jogo ter sido interditado pela policial.

— Isso não vai ficar assim.

— Jura? — Usei o meu sarcasmo como forma de escudo contra sua ameaça vendo um policial se aproximar.

— Kol Evans? — Pergunta vendo-o assentir. — Você está preso e tem o direito de permanecer calado e tudo que disser será usado contra você no tribunal. — Enunciou algemando-o.

— Vocês estão cometendo um erro, as drogas não me pertence vocês precisam me escutar. — Tentou se explicar desesperado deixando todos naquele lugar ainda mais assustando ao presenciar a cena.

— E como sabe que essa ação é por causa de drogas? — O policial rebateu deixando o Kol sem palavras, ele conseguiu ser ainda mais burro.

— Pense bem antes de se envolver com a irmã do cara errado. — Falei com um sorriso entre os lábios assim que ele passou algemado na minha frente.

{...} 

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