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23 | Fora de controle

"Quero ver o sol nascer
Nos seus pecados,
só eu e você"

— Zayn

—— A M É L I A ——

O vento soprava a leve brisa trazendo o seu perfume marcante para mim. Seus dedos vieram até a minha bochecha, contornando-a com carinho enquanto me olhava nos olhos com um sorriso discreto nos lábios, sua outra mão desceu até minha cintura e me puxou para mais perto do seu corpo me arrepiando por inteira.

— Você é tão linda. — Falou subindo sua mão pela linha da minha coluna até a nuca e fecho meus olhos sentido sua respiração se chocar contra meu rosto.

— Não consigo evitar sabe? — Brinquei fazendo-o rir.

— Tem que se gabar mesmo, já que é impossível de não reparar em como você é perfeita.

Entrelaçou os dedos nos meus cabelos me aproximando do seu rosto, tentava controlar o meu nervosismo já que não esperava ouvir algo diferente saindo de sua boca, no mínimo um elogio "Você está gostosa" mas vê-lo me dizer tantas coisas bonitas fez meu coração bater descontroladamente.

— Você está sendo sincero comigo?

— Isso tudo é novo pra mim, mas eu sei o que sinto. — Falou me olhando, mas logo uma mescla de preocupação inundou seus olhos. — Minhas palavras não passam confiança?

— Sim, mas é isso que me assusta...

— Se lembra do dia em que passamos juntos? — Perguntou e assenti com a cabeça. — Quando pude ser eu mesmo ao seu lado eu sabia naquele momento que você era a pessoa que eu queria do meu lado, você me faz tão bem.

— Então por que demorou tanto para me dizer essas coisas?

— Como iria me aproximar se você sempre me afastava? — Rimos — Toda vez que tentava algo percebia que você não queria nada.

— E o que te fez mudar de ideia?

— Na varanda, quando você me falou aquelas coisas não se encaixava nos padrões do Dylan, então eu soube no mesmo instante de quem você se referiu, mas confesso que tive lá minhas dúvidas.

— Meu Deus, que vergonha. — Sinto minhas bochechas esquentarem e ele riu da minha expressão.

— Vem comigo. — Levou sua mão para a minha segurando-a.

— Para onde está me levando?

— Vamos sair desse lugar. — Olhou-me com um sorriso e me conduziu até a saída, onde descemos as escadas juntos atraindo a atenção de muitos para nós.

Assim que passamos pelo corredor ouvimos uma movimentação estranha vindo do baile, o que fez o moreno parar de andar e arquear a sobrancelha olhando em direção ao som. Vejo-o suspirar fundo e envolver sua mão em volta da minha cintura e caminhamos para o salão de festa.

Que droga. — Resmungou olhando em volta, estavam todos mais loucos e agitado que o normal.

— Eles estão bêbados? — Pergunto atraindo sua atenção para mim, ele me olhou por breves segundos e desviou seu olhar para uma pessoa passando a nossa frente.

— Me empresta isso. — Falou pegando o copo da mão do rapaz e deu um gole. — Isso com certeza não é álcool.

— O que está acontecendo?

— Problemas. — Pegou seu celular do bolso e tentou ligar para uma pessoa, mas sem obter resultado.

— Agradeceria muito se me explicasse o que está rolando aqui.

— Quanto menos você souber melhor vai ser quando a policia interrogar todos dessa festa. — Falou na maior tranquilidade indo para o centro da pista como se procurasse por alguém.

— Não me esconde as coisas. — Segurei no seu antebraço fazendo-o se virar para me olhar. — Pode me contar.

Vejo-o suspirar fundo se rendendo ao meu interrogatório, já que sabia que não iria desistir tão fácil até saber o que estava acontecendo a nossa volta. O moreno me olhou como se pensasse em algo e então me conduziu para um canto menos movimento e se aproximou para falar comigo.

— Alguém batizou as bebidas com maconha.

— O que? — Alterei a voz e ele fez menção para abaixar o tom. — Como sabe?

Uma expressão irônica se abriu em seu rosto e naquele momento saquei o óbvio dele saber. Aaron analisou toda a extensão do salão tentando manter seus pensamentos em controle enquanto tentava achar alguém. A cada música o som ficava mais alto, o que fazia a diretora dançar, assim como os colaboradores da festa. Estavam todos chapados.

— Isso não vai acabar nada bem.

— Pelo menos estão felizes demais para saberem. — Usei o tom irônico fazendo-o rir.

— Vou querer está bem longe quando perceberem.

— O que fazemos agora?

— Não consigo encontrar o Kevin, algo me diz que ele sabe de alguma coisa.

— Provavelmente deve estar com a acompanhante curtindo a festa.

Droga, Lisa. — Resmungou olhando em seu relógio de pulso e me encarou com uma expressão neutra. — Preciso falar com uma pessoa, me espera aqui e por favor, não beba nada.

Não esperou pela minha resposta e saiu se misturando na multidão até o perder do meu campo de visão. "Quem diabos é Lisa?" Me escorei na parede com os braços cruzados um pouco impaciente e logo ouvi uma voz embargada falar do meu lado tirando-me do meu pequeno transe atraindo minha atenção.

— Dylan?

— Aonde você estava? Sumiu sem nem falar nada. — Se aproximou ainda mais e a embriaguez já era eminente.

— Precisava pegar um ar frescos, esse lugar está sufocante não acha?

— Tanto faz. — Resmungou não dando a mínima. — Vamos dançar um pouco. — Me puxou pelo braço mas me afastei fazendo-o me olhar confuso.

— Não estou afim. — Engoli em seco.

— Como não? Prefere ficar parada sem fazer nada?

— Sim...

— Não seja estraga prazeres e vamos nos divertir. — Tentou me levar de novo, mas dessa vez foi impedido pela presença do Aaron surgindo do seu lado.

— O que está acontecendo aqui?

— Por que se importa? Vai foder com alguma garota dessa festa e nos deixa em paz. — Respondeu fazendo o moreno travar o maxilar. Droga!

— Não é nada demais... — Tentei amenizar antes que piorasse, o que não deu muito certo. 

— Saiba que tudo referente a Amélia é importante para mim. — Retrucou recebendo um olhar analítico do loiro.

— Está querendo foder com a minha namorada Aaron?

A minha expressão assim como a do moreno ficou surpresa, confesso que não esperava pela aquela pergunta do Dylan. Sinto o meu sangue ferver no mesmo instante ao vê-lo falar daquela forma.

— Pare de agir como se ela fosse uma propriedade sua.

— Obrigada Aaron, mas não preciso que me defenda, eu sei me virar muito bem sozinha. — Desviei meu olhar para o Dylan. — Você esta maluco? Desde quando sou sua namorada?

— Achei que...

— Achou errado, sempre deixei claro que só me interessava a sua amizade e nada mais. — Disse ríspida, notando alguns olhares a nossa volta.

— Pense bem antes de falar com quem devo transar Dylan, você só passa dos limites. — Aaron finalizou sério.

— Tipo quando transei com a Scarlett?

— O que? — A voz do moreno saiu falha e surpresa. — Então foi você?

— Por que da surpresa? Sabe que ela sempre dava em cima de mim como uma cadela sem dono. — Um sorriso vitorioso era visível em seu rosto.

— Eu sabia que tinha sido um dos meus amigos, mas nunca imaginei você...

— E não foi só uma vez — Demonstrou um sorriso sarcástico e em questões de segundos Aaron fechou seu punho com a força necessária acertando em cheio o rosto do loiro fazendo-o grunhi de dor e cuspir o sangue rindo. — É o melhor que pode fazer?

— Seu desgraçado! — Tentou avançar de novo, mas o impedi sabendo que o ódio já tinha possuído o seu corpo.

— Ei! — Segurei em seu rosto vendo a raiva passar através dos seus olhos. — Olha pra mim, Aaron. — Com a voz firme consegui sua atenção. — Vamos embora, por favor.

— Ainda não terminei.

— Quer mesmo passar o resto da noite na sala da diretoria? — Olhou em volta e percebeu que todos estavam nos olhando.

Droga! — Gritou se soltando de minhas mãos e saiu trombando em algumas pessoas pelo caminho. 

Amélia...

— Não, Dylan. — O olhei em negação e me afastei indo para a saída.

— Isso, vai atrás daquele que será a sua ruína. — Gritou mas o ignorei.

Assim que sai do prédio procurei em volta, mas nada, ele parecia ter sumido. O céu estava com indícios de que iria cair uma tempestade e já podia sentir a presença de leves pingos de chuva, o vento era forte e fazia o meu vestido balançar. Cansada de tentar andar com o salto tirei segurando em uma das mãos e me dirigi em direção do estacionamento vendo de longe ele escorado em seu carro com as mãos no bolso da calça social.

— Finalmente te encontrei. — Falei me aproximando.

— Andou bastante? — Ironizou olhando para os sapatos em minha mão. — Obrigado por ter me impedido, nem imagino o que teria acontecido...

— Sabemos que ele merecia, mas não valia a pena. — Me escorrei no veículo ao seu lado.

— Não era isso que imaginava quando te chamei para sair daquele lugar. — Falou me fazendo rir e encolhi meu corpo após sentir o vento gélido se chocar com o meus braços desnudos. Aaron me olhou e se descorou do carro tirando seu terno colocando em volta dos meus ombros.

— Acho melhor irmos embora, a chuva já está ameaçando cair. — Sugeriu destravando as portas.

— Tem razão...

Entramos no carro e me ajeitei no banco do passageiro me cobrindo com o tecido e pegamos a estrada saindo do estacionamento. A chuva começou a cair fazendo ele diminuir a velocidade e dobrou a esquerda pegando um caminho diferente do que estou acostumada a pegar.

— Para onde estamos indo?

— A minha casa não fica muito longe, acho melhor esperar a chuva passar e depois te levo embora. — Falou sem desviar sua atenção da estrada.

— Tudo bem.

Ficamos o resto do caminho em silêncio, seus pensamentos pareciam distantes e suas mãos apertavam o volante um pouco impaciente. Após o segundo quarteirão chegamos em um condomínio luxuoso, e o moreno apertou o botão que estava no painel abrindo a porta da garagem de sua casa e entrou com o carro.

— Chegamos. — Desligou destravando as portas e descemos, ainda podíamos ouvir o barulho da chuva caindo lá fora.

— Seus pais estão em casa?

— Foram viajar esse final de semana e a Maggie ficou no baile. — Me olhou pensativo. — Algum problema?

— Não...

— Está bem, vamos. — Pegou na minha mão e me levou até as escadas. Confesso que sua casa era bem bonita e espaçosa. Quando chegamos no andar de cima me conduziu para um corredor neutro parando em frente a uma porta e abriu. Era o seu quarto.

— Então é aqui o seu refúgio. — Falo olhando em volta, e um violão em cima da poltrona me chamou a atenção. — Você toca?

— Por que a surpresa? Não tenho cara de quem sabe tocar? — Ironizou me fazendo rir.

— Nem um pouco. — Brinquei e andei até o instrumento olhando a textura da cor preta e assim que me virei para fazer um comentário sobre ouvi-lo cantar a minha visão foi de encontro ao moreno desabotoando sua blusa social. 

— O que dizia?

— Preciso ouvir você tocar alguma coisa... — Minha voz quase falhou e ergui meus olhos para o seu rosto desviando da visão do seu abdômen.

— Quem sabe um dia. — Abiu um sorriso discreto ao perceber o meu nervosismo. — Quer alguma camisa para tirar seu vestido um pouco úmido?

— Não precisa... Daqui a pouco vou ir embora mesmo. — Engoli em seco me virando para colocar o violão onde peguei. — Você agiu daquela forma por causa da Scarlett? — Pergunto fazendo-o me olhar surpreso.

— Não, claro que não! — Falou com a voz firme e se aproximou. — Só estou decepcionado por causa do Dylan que se dizia ser meu amigo.

— Mas você não se importa nem um pouco? Ela era sua namorada e...

— Sinceramente, não dou a mínima e por favor, vamos mudar de assunto?

— Tudo bem. — Sorri.

Sinto sua mão deslizar pelo meu braço e pousar no meu quadril me puxando para mais perto. Uma de suas mãos ergueu meu rosto me fazendo olhar em seus olhos e sinto meu corpo todo estremecer com a sua aproximação.

— Finalmente sozinhos. — Sussurrou e pegou na minha mão me afastando e puxou de volta fazendo o meu corpo rodar e comecei a rir.

— O que foi isso?

— Só queria ver você dar uma volta nesse vestido. — Usou o tom sincero e me puxou de volta pela cintura chocando meu corpo contra o seu e um suspiro escapou dos meus lábios.

Exagerado.

— Será mesmo? — Rimos. — Você não me disse diretamente que gostava de mim.

— Isso é necessário para aumentar o seu ego? Já que falei que não seria mais uma na sua lista?

— Você precisa entender que nenhuma é como você, e que se foda essa lista idiota. — Resmungou a última frase e levou sua mão para a minha nuca. — O seu brilho é único.

— O que garante que não fala isso pra todas? — Semicerrei os olhos.

— Nada, só basta você confiar em mim, mas se acha que não consegue...

 — Gosto de você, Aaron. — Interrompi fazendo-o sorrir.

O moreno me beijou, sua língua invadia minha boca de forma provocante e depois desceu seus lábios para o meu pescoço me fazendo fechar os olhos apreciando o momento e voltou a me beijar percebendo o efeito que o seu toque causava em mim. Ele segurou minha cintura firme me guiando carinhosamente até á cama e me deitei puxando-o contra mim.

Suas mãos deslizaram pela minhas coxas subindo o tecido fino do meu vestido e sorriu entre o beijo ao me ver arfar com o toque, e por conta dele estar em cima de mim já pude sentir o seu membro já disperso, mas fomos interrompidos pelo toque do seu celular, tentamos ignorar mas novamente o toque irritante voltou a tocar estragando todo o clima que havia se formado naquele quarto e Aaron cessou o beijo me olhando eufórico.

— Acho que a chuva passou. — Falei fazendo-o rir com a voz rouca.

{...}

A música "I want to - Rosenfeld" é a oficial do livro "Under Storm"

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