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Outra parte

15 Novembro 2014


*Andy's POV On*


Eu não sei o que aconteceu . No momento em que a minha mão agarrou o seu pulso , algo nela mudou. Os olhos dela fecharam com força e da boca dela apenas saiu um enorme grito. Grito tal que abafou o mundo ao meu redor. Foquei-me num ponto cego e trouxe à minha mente todas as memórias do dia da sua chegada até agora.


☜♥☞

 

14 Novembro 2014


Andei tanto tempo perdido por este campus. Claro que existem aqui pessoas que são bastante importantes para mim. Mas eu precisava de algo novo ! Precisava de alguma diversão.

Até que de repente apareceu este anjo de cabelo negro e olhos mais claros que os meus mas no entanto uma cor muito mais bela. O seu nome ? Luna Smith se não me engano no seu apelido. Eu já a conhecia antes de ela entrar no campus , bem , todos nós conhecíamos os nossos supostos colegas antes de eles chegarem. Cada vez que a directora recebia uma nova candidatura , nós éramos logo informados sobre a história da pessoa. Ao inicio era um pouco desconfortável , pelo menos , calculo que seja assim para as pessoas que têm a sua história contada antes de elas próprias a poderem contar. Mas é bom para nós , pois ficamos a saber com aquilo que lidamos. Dou-me bem com todas as pessoas aqui , menos uma. O seu nome é Austin Carlile , e eu juro que não suporto aquele rapaz . Ele meteu-se no meu caminho anteriormente e eu odeio quando alguém se mete no meu caminho. O motivo de eu cá estar ? Isso é complicado de explicar neste momento. Os meus pais nunca foram muito adeptos de ter um filho então livraram-se de mim quando eu era bastante novo. Passei de orfanato em orfanato , pois por algum motivo : ninguém queria um rapaz estranho como eu.

Mas a minha história não importa a ninguém. Pois neste momento ? Interessa-me mais a história dela. A única coisa que nos foi revelada foi o facto de ela ter sido vitima de violação quando era mais nova , embora nunca nos tenham dito a idade ao certo. Também descobri nesse momento que eu seria o seu companheiro de quarto , o que me despertou mais atenção nesta rapariga.

Assim que a vi pela primeira vez , o meu mundo caiu por terra. Ela é realmente bonita. Não uma beleza digna de capa de revista , mas algo simplesmente belo , e oh meu Deus , como eu amo coisas belas. Permiti a mim próprio examinar o seu corpo com uma exactidão precisa e reparei na sua roupa que obviamente me plagiava pois era igual à minha. À excepção do tamanho , óbvio. Não pude evitar sorrir assim que vi o seu olhar depositado em mim. Mas algo não estava certo. Era um olhar tão vazio , tão triste , tão ... tão morto. Eu realmente fiquei assustado nesse dia pois não sabia que apenas um olhar me podia deixar tão carente. Não sei se será essa a palavra certa , mas sei bem que apenas a queria abraçar , apesar de não poder. Assim que percebi que ela não fazia a mínima ideia de quem eu era , decidi brincar um pouco com a situação e ver até que ponto eu poderia tentar algo com ela. Não que a minha intenção fosse uma noite de loucura e depois nunca mais falar com ela, mas eu realmente gostava de poder descobrir mais sobre ela. Nessa mesma noite tanta coisa aconteceu. Numa simples brincadeira , consegui fazer com que ela ficasse com medo de mim. Não era essa a minha intenção. Mas aconteceu. Ela deixara a sua roupa cá fora , e eu menti. Eu disse que sairia para que ela pudesse buscar a roupa , mas limitei-me a bater a porta e a ficar escondido no canto escuro do quarto. Ela confiou na minha palavra e limitou-se a sair embrulhada apenas numa toalha que lhe ficava ligeiramente acima da coxa. O que me possibilitou a visão para as suas belas pernas e o seu belo corpo com pingas de água que lhe escorriam do cabelo negro . Não pude evitar soltar uma leve gargalhada assim que ela se virou nervosa para entrar novamente no quarto de banho. O que causou com que o meu disfarce fosse por água a baixo , e causou também um ambiente pesado. Apenas me aproximei dela e toquei na sua bochecha com a minha mão mas arregalei logo os olhos ao ver as lágrimas que caiam dos seus olhos. Senti-me tão culpado que me limitei a beijar-lhe a testa e a deixar a pobre rapariga em paz. Mais tarde nessa mesma noite descobri que ela já tinha conhecido o Kellin e o Vic. Fiquei contente por isso, eles são excelentes pessoas , e poderiam fazer muito por ela. Vi que o Kellin ganhou um carinho por ela , e sei que isso se deve ao facto de ele nunca ter tido amor na vida , provavelmente ela deu-lhe atenção. Mas temo que ele se possa vir a apaixonar por ela , e sendo honesto , não acho que fosse resultar.

Acabei por lhe pedir desculpa pela situação de mais cedo , e com os nervos a ocuparem o meu corpo , apenas a puxei para os meus braços , para lhe tentar transmitir segurança e força. Qual não foi o meu espanto quando percebi que ela não lutou contra as minhas acções. Deixou-se estar encostada a mim , e a certa altura pude sentir o seu corpo pesar , o que me indicou que ela já tinha adormecido. Nunca a larguei. Deitei-me , mesmo que por cima dos cobertores , com ela nos braços e tirei-lhe a toalha que ela tinha envolta na cabeça , para que pudesse olhar aqueles cabelos negros que me tinham chamado logo a atenção desde o principio. Ela era realmente bela . Dei por mim a sorrir e a fechar os olhos enquanto sentia o meu corpo ser transportado para outro tipo de universo paralelo , ou talvez isso fosse apenas o sono a falar mais alto.


☜♥☞


15 Novembro 2014


Os gritos e soluços dela continuavam , o seu corpo tinha caido por terra enquanto o Austin teimava em agarra-la bem perto de si. Os meus olhos focados nela , com a confusão a dilatar-me as pupilas. Mas seria confusão ? Ou apenas ciúmes ?


☜♥☞


15 Novembro 2014


Senti o sol bater-me na cara , e isso fez-me abrir os olhos para encontrar uns belos olhos azuis esverdeados a olhar para mim com um ligeiro toque de confusão nos olhos. Aquele momento poderia durar para sempre que eu sem duvida não me iria importar. Mas teve de terminar assim que ela saltou da cama ao lembrar-se que tinha consulta com o psicólogo, apenas me senti na necessidade de mais uma vez a fazer corar , por isso relembrei-lhe do incidente da roupa e ouvi ela murmurar a palavra "idiota" depois de entrar no quarto de banho. Eu tinha outras coisas para fazer por isso levantei-me e fui embora do quarto , deixando-a assim mais à vontade. Cheguei ao meu destino. Eu tinha de ter uma conversa com uma pessoa. Pois apenas ele saberia aconselhar-me nesse momento .

- Ashley ! - gritei bem alto em frente à porta dele e ouvi um barulho de choque. Levei a mão à cabeça e soltei uma gargalhada. Pois sabia bem que aquele idiota a quem eu chamo de melhor amigo tinha acabado de cair da cama, é SEMPRE assim.

- Já vou ! - recebi um grito em resposta e logo depois a porta abriu-se para me deixar ver um Ashley completamente despenteado e com olhos de sono. Até me senti um pouco mal por o acordar, mas tinha mesmo de ser. - O que queres ? - ele falou com uma voz sonolenta enquanto passava a mão pelos olhos para despertar um pouco melhor.

- Preciso da tua ajuda - olhei-o com alguma pressa e ele percebeu que isto não era a típica situação de : "Preciso que me ajudes a conquistar uma rapariga porque a quero levar para a cama ."

Não ... Não tinha nada a ver desta vez , e agradeci mentalmente a Deus por o meu melhor amigo ter compreendido que era algo mais sério e me ter deixado entrar.

- O que se passa ? - ele fechou a porta atrás de nós e dirigiu-se à cama para se sentar . Eu fiz o mesmo e sentei-me ao lado dele deixando escapar da minha boca um longo suspiro. - Ui . Há aí gato - ele murmurou e riu-se de mim , mas eu sabia que não era para me gozar , mas sim porque ele percebia o meu humor e sabia que havia realmente gato. Ou neste caso , gata.

- Sabes aquela rapariga nova ? - comecei por falar enquanto deixei os meus cotovelos repousarem sobre os meus joelhos.

- Ah sim. Luna não é ? - ele sorriu vitorioso por se ter recordado do nome , coitadinho , tem uma memória de esquilo.

- Sim , essa mesmo - suspirei e inclinei a cabeça permitindo-me olhar para o chão. - Ela é minha companheira de quarto - um meio sorriso formou-se no canto dos meus lábios.

- Ah bom, e isso quer dizer o quê mesmo ? - ele soltou uma gargalhada perversa.

- Nada - encolhi os ombros - Ela não é como as outras - eu olhei para ele e vi os seus olhos arregalarem em surpresa daquilo que eu tinha dito.

- Oh Andrew - ele só me chama pelo nome todo quando a situação é séria ou quando me pode magoar.

- Não te preocupes - deixei o meu corpo cair para trás sobre a cama. - Eu não gosto dela - hesitei um pouco mas era verdade. Eu não gostava dela, apenas a conhecia à um dia , mas tinha interesse.

- Uhn. Então diz-me lá porque vies-te falar comigo - ele olhou-me curioso , mas ele sabia bem a confusão que era a minha mente. Limitei-me a encolher os ombros e a ficar ali deitado mais um pouco.

Acabámos a falar de coisas completamente aleatórias e a rir em alto volume , quando vi que já era um pouco tarde e que a Luna provavelmente já teria saído da consulta.

- Bem , vou embora - levantei-me e estiquei-lhe a mão. Ele agarrou a minha mão e puxou-me para um abraço como era normal entre nós.

- Alguma coisa tens o meu número - ele riu e levou-me até à porta.

Eu comecei a caminhar para voltar ao quarto , mas de repente vi algo que me deixou completamente sem reacção .

O Austin Carlile estava a tocar , aliás , a abraçar , a Luna . Por algum motivo essa situação mexeu com o meu sistema. Eu detestava aquele miúdo , e acho que agora já entendo o meu presentimento.

- Luna ! - a minha expressão estava ligeiramente irritada e vi aquela rapariga que tanto me confundia virar o seu corpo para me encarar com confusão. Eu não sei o que se passava comigo naquele momento , algo se apoderou de mim e fez-me tornar possessivo , fez-me querer poder partir a cara ao Austin apenas por ele lhe ter tocado. - Como se conhecem ? - eu não queria realmente saber como , mas eu não estava consciente do que se estava a passar , e honestamente eu tinha tanto medo da resposta como do estado em que eu estava para fazer a pergunta.

- Ele ... - ela ia falar , mas o rapaz interrompeu-a.

- Ela era minha namorada - algo em mim acendeu assim que após ele proferir estas palavras vi-o puxa-la para si . Apenas arregalei os olhos e aproximei-me deles.

Eu queria tira-la dali , queria ir com ela para o quarto para podermos falar , para eu a conhecer , para ter uma conversa diferente com ela. Mas eu não conseguia ser o Andy normal naquela situação , por isso optei pela minha faceta mais fria , apesar de eu saber que era também a mais assustadora .

- Anda - o meu tom estava assustador , eu entendia que ela não quisesse vir comigo. Mas o meu eu possessivo não iria aceitar um não como resposta. Ao ver a confusão nos seus olhos eu apenas lhe agarrei o pulso para a puxar para mim , acho que estava a fazer demasiada força apesar de não ser essa a minha intenção, mas algo sucedeu. Um grito agudo preencheu os meus ouvidos. Larguei-a sem hesitar e andei uns passos para trás. O seu corpo tinha caido no chão , enquanto o Austin a agarrava contra si e imensos pensamentos andavam pela minha cabeça.


☜♥☞


15 Novembro 2014


Vi imensa gente começar a aproximar-se do local onde nós estávamos , mas eu não tinha reacção. Eu não tinha feito nada de mal , pelo menos era o que eu pensava. Eu olhava para ela , apenas tentando buscar algum tipo de evidência que a culpa não era minha , mas nada. Ela apenas chorava e gritava roucamente enquanto se ouvia os murmuros das pessoas.

- O que aconteceu ?

- O que é que ele fez ?

- Ela está magoada ? .

Apetecia-me gritar e manda-los calar a todos , dizer que eu não tinha feito nada , mas nem eu próprio sabia se isso era verdade. Neste momento a rapariga que eu queria nos meus braços estava no chão envolta nos braços de outro rapaz. E o meu cerebro tinha parado de funcionar. Eu não conseguia raciocinar direito , até que vi um olhar irritado vindo do Austin na minha direção. Eu sabia o que isto ia gerar mas neste momento a última coisa que eu ia sentir era medo. Ela finalmente abrira os olhos , mas apenas para encara o Austin. A multidão era cada vez maior , até que se ouviu um grito vindo na nossa direção.

- O que se está aqui a passar ? - era a directora. Graças a Deus. Ela baixou-se para ajudar a Luna a levantar e logo depois apareceu o psicólogo. Ele olhou para mim e murmurou-me dizendo que teríamos de falar mais tarde . Eu apenas assenti com a cabeça levemente enquanto vi aquela rapariga ser levada para longe de mim pelas duas entidades superiores a nós. A multidão começou a desvanecer e o Austin apenas se dirigiu a mim.

Não me lembro do que aconteceu depois , apenas sei que senti algo vir contra a minha cara , e no minuto seguinte ? Estava no chão enquanto os meus punhos tentavam acertar na cara daquele rapaz.

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