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Capítulo 25


Quando Thomas foi embora da minha casa, naquele domingo à noite, depois daquele fim de semana tão intenso, eu simplesmente deitei na cama e desmoronei de cansaço. Porém com tantas coisas na minha cabeça, não consegui dormir.

Uma delas foi a dúvida.

Aquela maldita dúvida de auto sabotagem, que gera aquele complexo de inferioridade.

Afinal, por que ele ficou comigo na festa do Fruta? Tinha tantas outras garotas lá, e mais bonitas que eu, e estavam de olho nele. O que se passa na cabeça dele? Ficou comigo por pena? Eu estava afim dele desde o primeiro dia, querendo admitir ou não. Será que isso ficou muita na cara? Ele deve me achar uma pobre coitada. "Aquela gorducha está tão desesperada e fácil, acho que vou ficar com ela né, por caridade." Eu não queria que ele pensasse isso de mim! Eu não sou assim!

Eu paro, antes que eu surte. Penso que ele jamais teria vindo até a minha casa com seu irmão do nada, em pleno domingo apenas por pena. Sendo assim, acho que ele gosta de mim, nem que seja como uma simples amiga.

Também me questionei muito sobre as vezes que beijei ele. Uma vez no viaduto, no dia da festa, e logo depois do filme, aqui em casa. Pra mim foi bom, mas e para ele? Eu sou muito inexperiente. Não sei se fiz certo.

Tanto é que quando ele foi embora aqui de casa, nem nos beijamos. Apenas ficamos sem jeito, e no final nos abraçamos. Mas ok, isso foi em parte um pouco culpa minha, eu deveria tê-lo beijado, eu que me afastei rápido demais por vergonha.

Acabei adormecendo em algum momento em meio a tantas paranoias e acordei segunda-feira de manhã para ir à escola.

Meus pais iam do sítio do meu irmão direto para o trabalho de cada um deles. Ou seja, eu só os encontraria no final da tarde. Já estava preparada para um grande esporro da minha mãe por não ter ido visitar meu irmão. Do meu pai, bem, eu só esperava indiferença mesmo.

Eu estava ansiosa para ir à escola essa manhã. Íamos ter tanto assunto que rendeu durante o fim de semana. E eu nem havia contado para Catarina que Thomas passou o domingo na minha casa.

Peguei o ônibus. E o dia e as pessoas, tudo parecia mais colorido. Eu havia feito um esforço e me arrumei um pouco mais, o café estava ótimo, e eu estava cantando à toa. 

Nem músicas tristes conseguiam tirar o meu bom humor.

Eu estava feliz. Depois de muito tempo, eu estava verdadeiramente feliz. E eu tinha me esquecido de como isso era bom.

Cheguei na escola ainda faltando 10 minutos para o sinal bater e deu tempo de conversar com Catarina na sala, enquanto ela copiava alguma dever.

Assim que ela me viu entrando na sala, arregalou os olhos. Coloquei minha mochila na mesa atrás dela, onde geralmente me sento. Percebi Thomas na mesa ao meu lado, mas ele estava com a cabeça abaixada e de capuz, provavelmente dormindo. Não quis incomodar. O que me dava tempo para contar as coisas para Catarina.

Me sentei na carteira em frente a de Catarina, pra dar a chance dela me ouvir enquanto fazia o dever.

-Você chegando cedo, hein? Essa garoto realmente está mudando você. -Ela debochou.

-Eu não posso acordar cedo sem motivos a mais, a não ser chegar cedo pra aula?

-De rímel? -Ela me olhou com aquela carinha. -Jamais.

Então eu também sorri, porque estava na cara que eu estava mais animada que o normal.

-Devia acordar ele. -Disse Catarina.

-Eu não! Vou deixar ele dormir, até porque tenho algo pra te contar...

-O quê? -Ela me olhou e percebeu o meu enorme sorriso. -Me conte o que aconteceu agora mesmo!

Contei para ela como foi o meu domingo e ela estava para ter um treco no meio da sala.

-Vou ignorar o fato de você não ter me contado isso ontem e fingir que não estou magoada. -Disse Catarina fazendo drama, eu reviro os olhos. -Vocês transaram? -De novo, aquela carinha.

-Não! -Eu nego, ofendida. Caramba, calma.

-Nem uma mão boba? Nada?

-Meu Deus! Não! 

-Está ficando vermelha.

Eu reviro os olhos e digo:

-Bem, vontade não faltou. Porém, tempo, Catarina, tudo no seu tempo.

Ela já ia falar alguma coisa quando o sinal toca.

-Essa conversa não terminou. -Diz ela apontando a caneta para mim. Eu apenas rio e sento no meu lugar. 

Com o barulho do sinal, Thomas se mexe e começa a acordar. Eu o observo se mexer e espreguiçar, e aquilo mexe comigo de alguma forma. Então ele olha para mim, sorri, e então abaixa a cabeça, porém continua olhando pra mim e sorrindo. Eu também fico o encarando sorrindo.

-Bom dia. -Diz ele ainda com os olhos entreabertos.

-Bom dia.

-Dormiu bem? 

-Sim. -Eu minto. Eu nunca durmo bem. -Não tanto quanto você. -Digo ironicamente.

-Ah. Noite difícil. - Ele começa a levantar a cabeça e coça o olho. Ele não diz muito sobre.

-Se quiser conversar. -Digo para ele, e sinto uma enorme vontade de tocá-lo, mas me contenho.

Ele assente e dá uma sorriso de canto de boca.

Sabe aquela sensação de que tem algo muito errado acontecendo com uma pessoa, e você quer que ela se abra com você, mas ela simplesmente fala "estou bem, pode deixar". É assim que me sinto em relação ao Thomas, em quase todo o tempo. Mas não quero pressioná-lo, porque eu sei como é ter pessoas te pressionando para se abrir com elas e é bem pior. Então, tento dar a ele o seu devido espaço. Mas às vezes, eu só quero pegá-lo no colo e fazer carinho e dizer que seja lá o inferno que ele está passando, vai passar, tudo melhora. Mas nem eu tenho essa certeza. Não seria justo com ele.



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