Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

⊹⊱4⊰⊹

Quando eu vir seus monstros
Eu permanecerei ali tão bravamente
E perseguirei todos até sumirem
No escuro nós, nós, nós
Nos destacamos, nós, nós
Nunca vemos que as coisas que precisamos estão nos encarando
Monsters - Katie Sky

━───────⊹⊱V&M⊰⊹───────━

— Quantos você viu aqui? — perguntei assim que Désirée subiu para o quarto me deixando no sofá.

— Três — Evander respondeu — a energia vital dela é extremamente forte. Normal que a busquem.

Estalei a língua. Ela carregava a aura da representação da vida, normal que sua aura fosse tão forte, mas eu tinha que admitir que era uma tentação até mesmo para mim. Tinha certeza de que se eu tentasse enxergar sua aura, ficaria cego.

— Fique atento para o caso de eu precisar de você — falei para ele em voz baixa — ela daqui a pouco desce.

Olhei novamente para a tela do celular que eu havia improvisado. Não havia nada de especial naquela tela pequena com informações irrelevantes, mas não podia negar que era bom para passar o tempo.

As horas se passaram lentamente e escutei, mesmo que extremamente baixo, o andar de Désirée na minha direção.

— Eu... Eu cheguei — ela gaguejou sussurrando.

Meu corpo arrepiou. Sua voz sussurrada era extremamente sensual. Me virei lentamente e quando ela me viu, ela abafou um grito. Fechei os olhos rapidamente e os abri de novo... que descuido, deixei meus olhos a vista com aquele simples sussurro?

Cobri rapidamente a boca dela, deixando que ela visse meus olhos normais novamente. Ri da sua cara assustada. Como era possível que a filha de uma taoísta tão fervorosa, fosse tão medrosa?

— Você é tão medrosa — ri ainda mais ao falar isso, tentando manter minha voz baixa.

Claro que o que ela viu tinha sido um acidente, mas não deixou de ser engraçado.

— Seus olhos estavam em chamas, como se pegassem fogo, mas era um fogo... verde — ela falou de maneira abafada ainda com a minha mão na sua boca.

— Tão medrosa que chega a ver coisas — falei dando de ombros.

Ela pareceu se irritar, porque segurou rapidamente a minha mão e me mordeu. Sua mordida era bem forte, o que me fez puxar rapidamente a mão dolorida.

— Virou cachorro agora? — massageei o dedo que tinha a marca dos seus dentes.

Sentei de novo e voltei o rosto para o celular, ela pareceu se irritar mais. Primeiro ela cruzou o braço, bufando como se fosse criança e depois puxou o celular da minha mão.

— Vamos lá, nós temos coisas importantes para fazer. Será que você pode parar de jogar?

Ela olhou para a tela do celular e pareceu um pouco confusa com o que viu. Não tinha nada demais no que ela estava vendo, mas claramente ela não conhecia.

— O que é isso? — a curiosidade dela acabou falando mais alto.

— Petteia — respondi rapidamente.

— O jogo grego? Onde você achou esse aplicativo? E quem joga isso hoje em dia?

Não respondi. Evander que havia conseguido o celular e ele que havia colocado o jogo ali, no fim, eu não fazia nem ideia de como responder aquele bando de perguntas que ela me fez.

— Não vai me responder nada? — ela me repreendeu.

— Você não deveria ter me mordido — falei me sentindo um pouco nervoso repentinamente, será que ela havia sentido minha aura de alguma maneira? Se ela sentiu apenas com o meu toque na primeira noite, o que será que ela sentira naquele momento? — Como você se sentiu quando me mordeu?

Ela balançou a cabeça de maneira nervosa também.

— Não senti nada — ela respondeu rapidamente. Sem dúvidas estava mentindo.

— Sério?

— Isso não foi um beijo, ta bom? — ela falou se sentindo envergonhada — Eu só te senti gelado. Talvez esteja mal agasalhado ou com hipotermia.

Não respondi, mas me senti aliviado. Se havia sido apenas aquilo estava tudo bem.

Olhei para o relógio e senti a presença dos três espíritos.

— Vem — a puxei pelo pulso — vamos nos esconder.

— Mas se for um dos deuses — ela tremeu — eles são onipotentes. Não vão conseguir nos achar escondidos?

— Quem te contou que deuses são onipotentes? — perguntei olhando para ela.

Sem dúvidas havia deuses muito poderosos e para um ser humano era até compreensível que pensassem aquilo, mas não conhecia nenhum deus realmente onipotente.

— Eu acho que são — ela tremeu mais. O medo estava estampado no seu rosto e por um momento tive um pouco de pena dela.

— Você realmente tem tanto medo assim dos deuses? — talvez ela estivesse tão assustada que sem dúvidas não percebeu a melancolia repentina na minha voz, fato que eu possivelmente teria que agradecer, porque aquele tom saiu de maneira extremamente involuntária.

Como eu poderia estar com um ser humano que morria de medo dos deuses? Como eu poderia tentar convencer alguém que me odiava a ponto de preferir morrer a estar comigo?... novamente a pergunta pairou no ar para mim: por que afinal eu tinha que fazer aquilo?

— Eu tenho tanto medo, que cada vez que eu escuto essa palavra, eu tenho a sensação de que meu coração vai parar.

Ela falou sério e forçou os olhos, como uma criança assustada.

Puxei ela um pouco mais perto pelo pulso e mostrei a língua, claramente querendo debochar um pouco do seu medo e aliviar um pouco a tensão do meu próprio corpo.

— Então é melhor perder esse medo, porque seu convidado está aqui já.

━───────⊹⊱V&M⊰⊹───────━

Três espíritos, era isso que eu via e de repente comecei a me sentir extremamente cansada, como se eles tirassem algo importante de mim e para o meu espanto, ali estava também Gregory, o senhor que se ofereceu para me ajudar a espantar outros espíritos. Por que não conseguia sentir que ele era um espírito com mais clareza? Ele havia me enganado.

Minha raiva cresceu tanto que sem pensar, eu me dei um impulso para sair do esconderijo. Claro que eu estava com medo, eu sempre tive medo de espíritos e fantasmas, do mesmo jeito que sempre tive medo dos deuses, mas saber que eu tinha sido enganada havia tirado o pior de mim sem dúvidas nenhuma. Odiava me sentir traída daquele jeito.

Assim que eu estava pronta para sair do nosso esconderijo, Louis me segurou de novo pelo pulso e me encostou na parede. Tão perto... Olhei seus brincos pequenos, caídos perto do rosto e de repente me senti incapacitada de respirar... Tão lindo.

— Pare — ele falou baixo — Você vai morrer se sair desse jeito.

Ele estava certo, eu não era forte o suficiente para enfrentar três espíritos de uma única vez e sabia daquilo.

— Você tem razão... é que me encheu de raiva ter pensado que ele tenha me enganado. Eu não consegui me controlar por um momento — ele seguia tão perto... podia sentir sua respiração perto do rosto e por alguma razão estranha, eu me sentia completamente segura ao seu lado — Então, o que fazemos agora?

— Olhe para os pés deles — ele falou ainda baixo.

— Correntes...

— Eles estão mortos há pouco tempo, mesmo assim as correntes já estão surgindo para segurá-los aqui... isso só pode significar que eles não sabem que morreram e isso torna a situação deles um pouco pior... estão presos ainda entre a vida e a morte.

— Por isso eu não conseguia senti-lo como um espírito de verdade?

— Exatamente — eu tremi de maneira tão visível que ele acabou torcendo um pequeno sorriso de lado de novo, como se novamente me chamasse de "medrosa", mas sem abrir a boca dessa vez — Não fique com medo.

Ele esticou a mão com a palma para cima, fez algum movimento circular e depois aponto para eles com o dedo indicador e o médio. Uma pequena luz esverdeada em chamas como o fogo rodeou sua mão e em poucos segundos, os três espíritos estavam se desfazendo ainda no meio da sala.

— Se eu não tivesse visto isso, eu pensaria que estava em um filme de ficção científica — falei tentando conter o nervosismo. O que raios tinha sido aquilo?

Minha mãe já tinha feito inúmeras vezes a liberação de espíritos, mas eu nunca tinha visto nenhum tipo de energia emanar dela. Aquilo só podia significar que Louis era realmente muito habilidoso e tinha uma aura realmente muito forte.

— Eles morreram tem pouco tempo — Louis quebrou o silêncio que se seguiu e saiu de perto de mim indo em direção a porta — Seus corpos devem estar aqui por perto. Preciso dar uma olhada. Fique aqui onde está. Logo estará de manhã.

— Ei, espera — o gritei de volta. Ele realmente iria embora assim? Do nada? Eu sei que ele fez o que deveria fazer, mas sua saída foi tão repentina que me pareceu estranha. No fim ele havia feito o seu trabalho, mas não discutiria nem mesmo o pagamento? Ou o que ele falou indicava que ele voltaria?

━───────⊹⊱V&M⊰⊹───────━

OBSERVAÇÕES:

Petteia: Os jogos de tabuleiro eram populares na Grécia Antiga e na Roma Antiga. Na Grécia, o jogo de tabuleiro mais conhecido era o PETTEIA (seixo) , que era jogado com peças e um tabuleiro em forma de malha quadriculada. Ficou conhecido como o precursor do joogo "damas", pois o jogo envolvia a captura de peças do oponente. (Para mais informações, dê um google... é um jogo realmente muito interessante).

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro