Capítulo 4
J U L I E
— Nossa, Reggie. A casa da sua tia é meio sinistra — diz Alexa, minha outra amiga.
— Não posso discordar, baby — minha melhor amiga diz ao namorado.
É uma casa de dois andares, com a pintura desgastada e coberto de Limo. Tem uma pequena árvore em frente com flores mortas, o que me lembrou dos filmes de terror que amo assistir com o meu irmão, Jace.
Realmente a casa é assustadora, e ficou muito pior quando adentramos o lugar. Tinha teias de aranha por todo lugar e a casa estava fedendo a mofo e um cheiro que não consegui identificar.
— Sou só eu que estou sentindo um outro cheiro além do mofo?
— Não, parece que é um cheiro de algo morto — responde Alex. Ele tem um olfato muito bom.
— Espero que não seja nada — diz Flynn.
Levamos nossas coisas para os quartos e depois todos descemos e nos reunimos na sala.
— O que podemos fazer?
— Queria explorar Urubici, ouvi dizer que tem lindas cachoeiras, e estou muito ansiosa para ver as cavernas — Alexa diz empolgada, mas o sorriso some do seu rosto quando uma tempestade de chuva acontece ao lado de fora.
— Quem foi que convidou o Luke? — Alex indaga brincando.
Luke é conhecido como o “pé frio”. Onde ele está sempre acontece algo ruim.
— Pessoal, olha o que eu achei — olhamos para Carrie e ela tinha uma caixa de jogo na mão. — Por que não jogamos?
— Eu que não vou jogar isso — Flynn diz temerosa e se levanta pegando a caixa da mão da Carrie. — Se quiser viver, não jogue — lê o que está escrito na caixa do jogo. — Sinto muito gente, mas eu quero viver — entrega a caixa para a namorada do meu amigo e se senta ao meu lado.
— Vamos jogar, pessoal. Tenho certeza que esse aviso faz parte do jogo. Só para assustar, sabe?
— Um aviso em vermelho, Luke?
A partir daí começou uma pequena discussão. Três pessoas queriam jogar e as outras três não. Olham para mim com expectativa, pois eu podia desempatar, pois estamos em sete pessoas.
— Então…?
— Vocês já sabem a minha resposta. Eu amo esse tipo de coisa. Então vamos jogar! — digo empolgada e Alexa pula em cima de mim animada.
— Essa é das minhas — batemos as mãos e sorrimos cúmplices.
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