Epílogo
Na noite seguinte, houve um banquete, mais cedo, para que as crianças – os homenageados da noite – pudessem participar. Os pais estavam todos inchados pela façanha daquela infantaria, e quanto aos bardos, o único jeito de escaparem ao castigo que Heric queria lhes aplicar (de pendurá-los em algo mais perigoso que ganchos) foi comporem uma música sobre as façanhas dos pequenos.
Ei-la.
Crianças quando querem
Podem ser renitentes
Podem ser surpreendentes
Podem ser valentes.
Os filhos desses godos
São fortes como um touro
São muito inteligentes
E valem mais que ouro.
Tapearam bardos bobos
Fugiram da vigilância.
Qual a mula que não consegue
Cuidar de uma criança?
Crianças quando querem
Podem ser renitentes
Podem ser surpreendentes
Podem ser valentes.
Guardem todas as gerações
Que os filhos dessa aldeia
São grandes campeões
Têm sangue bom na veia.
Tremam vândalos e francos
Tremam romanos, gauleses:
Nossos pequeninos brancos
Não vos deixarão ter vezes.
Crianças quando querem
Podem ser renitentes
Podem ser surpreendentes
Podem ser valentes.
E a nós, bardos iludidos,
Resta contar a história
Manter viva na memória
A vitória
Dos infantes destemidos.
Fim
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