27 | Devant
Oi, oi, faccionáries do meu coraçãozinho 🥺 como vocês estão??
Até que passou rápido! Mas tô tãaaaaaaaaaaaao feliz de estar de volta! Saudades e acho que vocês vão gostar desse capítulo hihi 💜
Boa leitura e, se gostarem, comentem, porque amo saber o que vocês estão achando!!
#EstrelandoOCoadjuvante
»»🩰««
O dia do aniversário de Jimin ainda foi muito agitado. Teve bolo, teve mais parabéns, teve rodadas de UNO, de Detetive e de War. Teve maratona de filmes e teve... Jimin nos braços de Jungkook. Desejando por mais.
Notar tal desejo foi capaz de desestabilizar Jimin. Quis arrancar os cabelos ao ver toda confiança que carregara o dia inteiro ao lado de Jungkook minguar. Detestava ser nervoso e covarde.
Quando todos os convidados partiram, com um abraço apertado cheirando a salgadinho e a alegria, Jimin perdeu o chão. Não tinha para onde correr. Então, enfiou habilmente vários filmes com os pais no caminho de seus momentos a sós com Jungkook. Quase morreu por dentro no momento em que Bongcha e Jina se retiraram, alegando já terem assistido a coisas demais. E, assim, foram dormir.
Sem alternativas, porque tinham, de fato, visto muitos filmes, Jimin aceitou a derrota e subiu as escadas acompanhado de Jungkook para escovar os dentes e tomar um banho. Com as mãos frouxas, aproveitou para colocar seu pijama favorito: uma blusinha de botão com um shortinho combinando, ambos estampados de xadrez rosa claro sobre branco; na esperança do conjunto lhe propiciar um pouco de conforto ou distração. Jungkook vestiu a blusa e os short pretos que usava de pijama na casa de Jimin e lá ficavam.
Verdade seja dita, Jungkook já estava mais que pronto para dormir, acostumado a dormir cedo pela família Park. Jimin, por outro lado, não conseguia nem fingir estar sonolento. Cada movimento de Jungkook alarmava-o, como se estivesse sendo pego no flagra. O coração palpitava e as mãos suavam.
Quando terminaram de escovar os dentes, Jimin tentou guiar o namorado para que ele entrasse em seu quarto primeiro. Tentava ser natural, mas era óbvio pelo semblante de Jungkook que não dava certo. Mesmo não entendendo bem, entrou primeiro.
— Tá tudo bem, Jimin? — perguntou, preocupado, colando o corpo ao do namorado e abraçando seus ombros.
Jimin engoliu em seco e assentiu com a cabeça. E, de uma vez por todas, fechou a porta. Jungkook observou a ação com um certo desinteresse. Contudo, após poucos segundos, arregalou os olhos em compreensão.
Jimin notou que Jungkook entendera e, nossa... estava tão nervoso. Arrependido da ideia, caminhou até sua cama a passadas vacilantes e se enfiou debaixo dos lençóis. Jungkook sorriu manso e apagou a luz, acomodando-se na cama em sequência.
Deitou-se no lugar de sempre, do jeito de sempre, mas Jimin se retesou todo. Jungkook encarou a nuca do namorado, contornada apenas pela tímida iluminação pública vinda das janelas e notou o corpo dele encolher. Queria abraçá-lo e beijá-lo inteirinho, mas não tinha certeza se, naquele momento, a reação alheia seria boa. Os acontecimentos ainda o confundiam.
Resolveu ir pelo mais seguro: aproximou-se apenas para deixar um beijinho nos fios cor-de-rosa tão cheirosos, que tanto amava, antes de se acomodar no travesseiro a uma distância considerável.
— Boa noite, Jimin... Durma bem — desejou, com o tom de voz manso.
— Você já vai dormir?! — A voz de Jimin era alta e espantada. Suspirou pesado e enterrou o rosto nas mãos, mesmo que não fosse possível para Jungkook enxergar sua expressão no escuro. Estava fora de controle, completamente fora de controle. E detestava isso. Estar tão nervoso. Não conseguir controlar a voz.
— Depende... você vai?
— Hm... Eu... — Jimin engasgou-se de novo com as próprias palavras e sentiu os olhos lacrimejarem de frustração. Não era assim. Não agia assim. — Desculpa...
— Posso te abraçar? — Aquela era a única coisa que Jungkook queria saber. Não se aguentava mais de vontade.
— Por favor... — Jimin suspirou ao pedir. E suspirou uma segunda vez, mas de conforto, ao sentir os braços de seu namorado o enlaçarem naquele aperto tão quentinho e acolhedor. — Desculpa...
— Por que você tá pedindo desculpas? — Jungkook deixou alguns beijinhos na nuca exposta.
— Eu só... estou sendo muito confuso, não estou? Você não deve estar entendendo nada... — choramingou, e o coração de Jungkook apertou de preocupação. O dono deste não conseguiu se conter e beijou ainda mais a nuca do namorado enquanto deixava as mãos correrem com cuidado pelo corpo alheio.
— Eu tô entendendo que você tá nervoso... — Jungkook pousou a mão no peito de Jimin, sentindo o coração martelar desesperadamente. Acariciou o local por cima do pijama com cuidado, e Jimin foi preenchido por um calor carinhoso. — Você deveria entender que eu amo você até quando tá confuso, e que vou esperar quietinho até você querer explicar. Mas eu não quero ouvir desculpas. Entende isso?
— Uhum...
— Então tudo bem... — Jungkook ajeitou o abraço mais uma vez, e Jimin aproveitou para se acomodar ainda melhor e buscar as mãos do namorado, entrelaçando os dedos. Era tão gostoso, parecia ser capaz de derreter com cada toque. E segurar as mãos daquela forma... talvez fosse sua parte favorita.
Apesar de fisicamente muito próximo ao Jungkook desde sempre, sem miséria de abraços, dar as mãos e entrelaçar os dedos era novidade. Era tão bobo. Jimin sabia que não deveria ser nada demais, mas o gosto de novidade e a conquista de um novo tipo de toque fazia seu estômago borbulhar.
— Minhas mãos estão suando... — resmungou Jimin, sussurrado. Ao ouvir, Jungkook segurou as mãos pequenas mais firme, com medo do namorado afastá-las. — Desculpa.
— Adoro suas mãos... Suadas também. — Para confirmar seu argumento, acariciou a mão do namorado com o polegar. Era maravilhosa; pequena e fofa, bem cuidada, desde as unhas até a pele macia. Jungkook amava provar todo o cuidado de Jimin com seu corpo.
— Eu realmente te amo, sabia? — Jimin sussurrou, quase inaudível; mas Jungkook nunca deixaria de ouvir uma frase daquelas, então só sorriu e beijou os fios rosa.
— Sabia. — Riu. — Também te amo muito. Você sabe, né?
— Sei... — Jimin suspirou e enfim tomou coragem para se virar na cama e encarar Jungkook de frente.
O abraço foi ajustado mais uma vez, porque não conseguiam deixar de se tocar. As pernas, emboladas uma na outra, também compartilhavam calor. Jungkook sorriu, e Jimin, por um momento, desejou haver mais luz em seu quarto a fim de ver aquele sorriso maravilhoso com mais detalhes. Amava quando Jungkook sorria.
Tentou secar as mãos nos lençóis antes de segurar o rosto de Jungkook, que riu baixinho com a cena e pousou suas mãos em cima das de Jimin, em sua bochecha, para prolongar o toque. Apesar de revoltado com seu nervosismo, Jimin puxou o namorado para um selinho. O estalo tímido dos lábios no escurinho cúmplice do quarto só deles agitou o interior de ambos. Jimin se revoltou ainda mais — e Jungkook só sorriu — pelo fato de estarem tão nervosos com um mero selinho. Já tinham dado vários antes.
— Acho que entendi por que você tá nervoso... — Jungkook riu. — Agora eu também tô. Tá meio diferente, né?
— Uhum... — concordou Jimin e foi interrompido por mais um selinho. — Jungkook, acho que eu não sei namorar...
— Também não sei. Mas a gente vai aprender, que nem as matérias do colégio.
— Mas nas matérias do colégio, tem alguém pra ensinar... Mesmo se o professor for ruim, tem os livros. Mas se nenhum de nós sabe, o que a gente faz?
— A gente vai descobrir juntos! Vai ser legal, tipo ciência. Ai, qual é o nome do físico lá da gravidade...?
— É o Sir Isaac Newton — respondeu de pronto, com a língua arrastando a pronúncia do inglês. Jungkook amava tanto o jeitinho do namorado que chegava a doer.
— Quê? Repete.
— Sir Isaac Newton.
— Não entendi.
— Sir Isaac Newton... — Jimin repetiu e, ao enfim notar que Jungkook fingia não entender, vestiu um biquinho revoltado e atraiu um selinho aos lábios. Jungkook não se aguentava, o namorado era fofo demais. — Qual é a graça, hein?!
— Só amo o jeitinho que você fala... — Jungkook riu soprado, provocando os lábios de Jimin com o seu hálito antes de dar mais um beijo. — Me distraí de verdade... Você falando já é muito bom, porque você fala tudo certinho, as palavrinhas completas, sabe? Mas falando em inglês, então... não aguentei.
— Bobo... — Jimin vestiu outro biquinho, resultando em um novo beijo. Suas bochechas queimavam em saber que Jungkook gostava de detalhes tão estranhos de si.
— Só mais uma vez...
— Sir Isaac Newton... — Jimin revirou os olhos e bufou, fingindo impaciência, mas riu logo depois. — Mas pare com isso, vou começar a achar errado falar o nome dele.
— Tá, tá... Então, ninguém ensinou pro Sir Isaac Newton como a gravidade funcionava. Ele observou, experimentou e descobriu. Aí alguém ensina pra gente agora, mas no começo alguém teve que tentar sem saber direito.
— Você realmente ficou muito bom de argumentação... — Jimin deu o braço a torcer. Mas, para Jungkook, daria todos os braços possíveis; viraria até um alienígena com oito braços. Amava enxergar os momentos deles como pequenas descobertas a serem feitas juntos; experiências científicas do próprio coração. E estava mais certo do que nunca que, enquanto estivesse com Jungkook, nenhum erro seria fatal. — Então... estou nervoso, demais mesmo.
— Eu também tô ficando...
— É tudo tão novo... que fiquei meio apavorado. Mas acho que agora estou nervoso bom.
— Nervoso bom? — Jungkook riu.
— Nervoso de expectativa, porque é com você. Antes fiquei com medo de estragar tudo, mas, juntos, a gente não estraga nada, não é?
— Uhum... — Jungkook abriu um novo sorriso, morto de orgulho. Inclinou-se na direção de Jimin para deixar mais um beijo nos lábios tão carnudos e apetitosos. — Nada é estragado, é tudo informação e dado pra nossa experiência científica!
— Pensei que diria que é tudo o nosso jeitinho...
— É também! Mas eu sei que você gostou da comparação com a ciência, então vou abusar dela pra me sentir esperto — Jungkook confessou, fazendo Jimin gargalhar.
Sim, Jimin tinha gostado da comparação. E droga, gostava do jeitinho que Jungkook sabia ter gostado. E do jeito dele de confessar o que pensava e sentia. Todos os sentimentos de Jungkook eram lindos, como ele todo.
— Eu fechei a porta para a gente poder se beijar com mais privacidade e tudo mais...
— Pra gente poder enfiar a língua na boca um do outro sem traumatizar ninguém que possa ver, entendi — Jungkook disse em um tom sério e pomposo, mas cômico. Jimin riu mais ainda, em um equilíbrio estranho de ficar mais nervoso e deixar o nervosismo derreter com as brincadeiras.
— Isso... Mas, nossa, eu pensei que ia ser normal, porque a gente sempre fica sozinho na hora do almoço... Mas eu me sinto muito diferente mesmo. Você está sentindo a mesma coisa? Droga! É só uma porta fechada, sabe?
— Não sei se exatamente a mesma coisa que você, mas tô me sentindo muito diferente também... — Jungkook apoiou as mãos de Jimin em seu peito, que sentiu o coração batendo intenso, daquele jeito tão Jungkook. — Mas quer dizer que tá permitido eu te beijar mais? Tô com muita, muita vontade.
Jimin respondeu tomando a iniciativa do beijo. Suspirou, extasiado, ao sentir os lábios de Jungkook encaixarem tão bem nos seus. Beijar era realmente muito gostoso.
Passaram um bom tempo daquele jeito: compartilhando o travesseiro e experimentando os lábios um do outro devagar; explorando limites — ou a falta deles — e arriscando deixar um carinho no corpo alheio. Os dedos de Jimin fizeram morada nos fios longos de Jungkook, nos quais amava mexer desde que se conheceram. Jungkook, por sua vez, arrancava suspiros de Jimin ao acariciar-lhe a cintura por cima do pijama.
Ansioso, Jimin arriscou usar um pouquinho da língua entre os beijos, indicando a Jungkook querer experimentar mais. Riram um pouco de nervosismo, porque apesar de adorarem testar, os beijos de língua ainda não eram o maior talento deles. Experimentaram, então, devagarinho. Ali era onde tinham mais limites para explorar e onde mais saboreavam aquela sensação deliciosa de descoberta.
Espantaram-se ao notar que pegaram o ritmo daquela vez. E que era muito gostoso. Jungkook se ajeitou na cama, inclinando-se por cima de Jimin para aprofundar o beijo cada vez mais fascinante.
Com a aproximação, Jimin perdeu o ar e precisaram parar de beijar para recuperar o fôlego. Riram mais uma vez, completamente nervosos e igualmente extasiados. Os olhares fixos um no outro, tentando gravar cada detalhezinho que a escuridão só deles permitia. Um selinho foi uma consequência natural.
Tímidos, provaram da língua um do outro fora da boca. Jungkook adorou a sensação incomum, e Jimin, que tinha como reflexo temer o novo e duvidar de sua capacidade, logo perdeu o ímpeto e deixou a cabeça cair no travesseiro.
— Você achou ruim? — Jungkook perguntou, em um tom baixinho e curioso, enquanto acariciava o rosto do namorado com a mão com a qual não se sustentava. Jimin fez um bico tão fofo que deu um selinho.
— Hm... Achei meio estranho... Mas mesmo sendo estranho, era meio gostoso também... Não sei.
— Ah, que bom... — Jungkook suspirou e se aproximou para deixar um beijo perto da orelha de Jimin e outro no canto dos lábios grossos. Poderia beijar aquela boca por toda a vida. — Pode falar se não gostar de alguma coisa... Tô tentando as coisas esquisitas também porque confio em você.
— Eu só parei porque fiquei com vergonha de mim... — A confissão pairando no ar ateou mais fogo nas bochechas de Jimin, mas foi acompanhada de um beijo molhadinho e estalado. — Você sabe... não tô muito acostumado a tentar coisas em que não sou bom... E tenho medo de ser ruim demais e te decepcionar.
— Você sabe que eu nunca ficaria decepcionado... — Jungkook fez um biquinho triste e, daquela vez, Jimin quem ergueu a cabeça para beijá-lo. — Eu sei que você tem esse jeito pra não dar motivos pros outros te criticarem ainda mais... Mas não tô aqui pra achar defeito seu... Ah... posso confessar uma coisa?
— Hm?
— Eu amo quando a gente não tem noção nenhuma do que tá fazendo. Me sinto livre só de tentar e eu confio tanto em você... Confia em mim, por favor, eu adoro quando você tenta coisas novas comigo. Eu me sinto especial por poder conhecer esse lado...
— Eu confio... — Jimin murmurou enquanto suas mãos acolhiam o rosto de Jungkook. Era como se não aguentasse não tocá-lo, como se o contato das dermes lhe proporcionasse um pouco daquela simplicidade genuína de Jungkook que tanto queria viver. — Acho que é só uma reação meio automática. Mas vou melhorar.
— Hm... Me diz a coisa mais estranha que você gostaria de tentar. A que você finge que nem quer com medo de ser horrível. — Os olhos de Jungkook brilhavam mesmo no breu do quarto. Jimin desviou o rosto, ainda mais quente.
— Eu... eu queria tentar... — Jimin respirou fundo. Jungkook apenas aguardou, quieto. — Hm... Chupar sua língua...
— Nossa... — Jungkook engasgou com a própria respiração. — Parece muito gostoso... Eu quero. O que eu faço?
— Acho que coloca a língua na minha boca... — Jimin mal respondeu, de tão sem graça.
Não demorou muito para que sentisse a língua de Jungkook dentro de sua boca. Quente e macia, demandando atenção. Jimin se desesperou mais um pouco, mas a curiosidade foi maior. Sem saber muito bem o que fazer, apenas tentou chupá-la da forma possível, suspirando com a textura aveludada e com o gemido fraquinho reverberando pelo corpo dos dois.
— Nossa... — Jungkook suspirou contra os lábios de Jimin, que sentiu cócegas. Interromperam porque o ar insistia em fugir dos pulmões. — Isso é gostoso demais. Faz de novo?
Jimin concordou e, mais confiante, puxou o rosto de Jungkook para si, entreabrindo os lábios e sentindo a língua do namorado serpentear de um jeito delicioso entre eles. Chupou mais algumas vezes, sentindo todo seu corpo estremecer quando Jungkook não aguentava tanta satisfação e gemia baixinho contra sua boca.
Separaram-se ofegantes, e a cabeça de Jimin nublava-se de prazer. Nem se lembrava mais da vergonha; deleitar-se com Jungkook naquele quarto escuro e nos lençóis só deles era um mundo próprio, no qual não existiam preocupações.
Porém, ao perceber que Jungkook ia se ajeitar melhor contra seu corpo, o cenário de calma cedeu a uma onda de desespero. Jimin apoiou as mãos pequenas no peito alheio para manter distância. Jungkook, confuso, parou de se mexer e perguntou:
— Tá tudo bem?
— Uhum... Só não chega perto demais... — pediu Jimin. As palavras saíam embaralhadas, pois sua cabeça só conseguia pensar em Jungkook. Jungkook, seu corpo, seu calor, seu beijo e sua confiança. — Eu... Ah, Jungkook, eu estou com uma ereção...
— Você só ficou duro agora? — Jungkook espantou-se, espantando Jimin junto. — Eu tô faz um tempão já...
— Sério?
— Sério.
— Você não acha ruim então eu ter ficado... hm... duro... só com beijos? — Os olhos de Jimin reluziram com a possibilidade e os lábios libertaram um suspiro quando Jungkook acariciou seu rosto.
— Óbvio que não, quer dizer que você achou meus beijos gostosos! Tem algo que possa me deixar mais orgulhoso que isso? Você não gosta que eu tenha ficado duro?
— Eu gosto... — Jimin confessou. Entendia o que Jungkook queria dizer; estava, de fato, encantado em ter o namorado tão excitado quanto ele mesmo. Por causa de seus toques. Era bom saber que era gostoso de forma recíproca. — Muito...
— Ufa... — Jungkook suspirou junto a um sorriso e deixou mais um beijo na boca tentadora do namorado, ainda mais macia e inchada por causa dos beijos. — Vou ficar melhor das próximas vezes! Vou te deixar de pau duro tão rápido quanto eu fico!
— Ah... É que eu fiquei tentando segurar e esconder. — Jimin fechou os olhos ao sentir os beijos de Jungkook descerem para seu pescoço. — Mas não deu certo... Pelo menos meu corpo é mais honesto que eu.
— Bobo... — Jungkook riu e seu hálito contra o pescoço de Jimin o fez estremecer em uma onda de prazer. Era tudo tão gostoso; inacreditável. — Você é honesto... Só é um pouquinho mais lento pra falar, mas eu te espero. Mas fico agradecido que nossos hormônios chatos estejam conspirando ao meu favor dessa vez. Minha compensação pelas espinhas!
— Bobo... — Jimin riu de volta.
— Jimin... Agora eu posso encostar em você? — pediu, sussurrado e manhoso. — Se o fato de eu querer muito te sentir não convence, meu braço meio que já tá doendo de ficar apoiado assim.
— Se o problema é o braço, é só deitar direito — Jimin resmungou e fez um biquinho. Jungkook, todo dramático, revirou os olhos e caiu de lado, voltando a deitar na cama e enfim aliviando o braço, apesar de não ser do jeito que queria. — Ah...
Jimin não esperava que Jungkook fosse acatar a sugestão e ficou decepcionado em não sentir o corpo contra o seu, curioso como estava. Porém, logo percebeu ter deixado Jungkook sem alternativas.
Aproximou-se do corpo do namorado na cama e apoiou a mão no peito dele em uma carícia, subindo para os ombros. Encarou os olhos de jabuticaba, procurando mágoa pelo acontecido, mas só encontrou desejo. Sorriu e uniu seus lábios aos dele para um daqueles beijos molhados e estalados que o faziam estremecer. Ouvi-los era muito bom. Deixou suas mãos deslizarem até a barriga alheia, mas logo subiu de volta ao peito.
— Posso encostar? — Jimin pediu, mordendo os lábios em expectativa. Estava tão curioso que nenhum sentimento da grande família da insegurança conseguiu impedir as palavras de saírem de sua boca, ainda mais sabendo que a iniciativa dependia de si.
— Pode... — Jungkook soltou um suspiro extasiado. Não conseguia regular sua respiração. Ver que o hálito de Jimin contra o seu carregava a mesma euforia de descoberta não ajudava. Pareciam estar em sintonia, de nervosismo também.
Jimin deslizou sua mão entre os corpos com certa solenidade, explorando as planícies, montanhas e depressões do corpo do namorado. Jungkook gemeu baixinho, e Jimin o acompanhou ao sentir o volume contra o tactel do short. O toque era tão quente.
Jimin acariciou toda a extensão devagar, deixando cada dígito aproveitar ao máximo do tato que sabia ser tão íntimo. Aquele novo relevo que sabia ter sido esculpido pelo prazer de seus toques.
— É gostoso? — Jimin perguntou contra o pescoço de Jungkook, a mão ainda subindo e descendo sem pressa.
— Uhum... — Jungkook suspirou, aceitando que sua entrega às mãos do namorado compensaria a falta de palavras. Não conseguia e nem tinha vontade de esconder o tanto que a situação mexia consigo. O toque de Jimin era o primeiro, mas estava certo de que também seria o mais cuidadoso, o mais desejoso, o mais completo de toda sua vida. — E pra você?
— Muito mesmo...
Jimin tomou mais coragem e empurrou Jungkook para que ele deitasse de costas na cama, acomodando-se por cima logo depois; colando os corpos quentes. Suspiros e mais suspiros.
Iniciaram um beijo lento, e Jimin arfou contra a boca de Jungkook quando sentiu as mãos do namorado firmarem seu quadril e o puxarem para mais perto. Era enlouquecedor.
Jimin apoiou os braços ao redor da cabeça de Jungkook para aprofundar o beijo. Sentindo as mãos alheias subirem e descerem pelas suas costas, em um carinho gostoso, tomou coragem para mordiscar os lábios do namorado. Satisfazia-se em colher todos os detalhes físicos da satisfação dele com o toque: gemidos, arfares, pele em chamas, mãos ainda mais firmes, corpo tensionando. De verdade, não sabia o que era mais gostoso: sentir ou vê-lo sentindo.
— Jungkook... Você pode descer um pouquinho mais a mão? — Jimin pediu. Jungkook achou que explodiria. Apesar de toda sua vontade desesperadora de acatar, desceu só um pouquinho, até o quadril.
— Aqui?
Jimin bufou, mas daria aquele gosto ao namorado.
— Não... Mais embaixo — orientou, e Jungkook desceu as mãos até a parte de trás das coxas que, apesar de não ser o lugar certo, era delicioso. Acariciou a pele macia e descoberta com os polegares e arfou junto ao namorado quando ele se ajeitou.
— Aqui?
— Mais para cima... — Jimin resmungou. — Você sabe onde é... Chato.
— Não consegui aguentar, desculpa. — Jungkook deu uma risadinha boba que Jimin, encantado, acompanhou. Ambas foram substituídas por um beijo quando Jungkook levou as mãos até a bunda de Jimin, espalmando-as lá. — Mas obrigado por pedir... Tenho que confessar que eu tinha vontade de fazer isso tem um tempão.
— Sério? — Jimin encheu-se de coragem ao perceber amar ouvir confissões do namorado. — Me conta mais...
— Do quê?
— Do que você tem vontade de fazer comigo... Eu quero muito ouvir.
— Safado! — acusou Jungkook, mas riu baixinho de expectativa. — Você vai contar pra mim de volta o que quer fazer comigo?
— Vou pensar no seu caso... — devolveu Jimin, bem mais solto e provocativo. Jungkook mordeu fraquinho seus lábios como uma represália mais que bem-vinda.
— Tem certeza que quer ouvir tudo? Tem muita coisa mesmo que eu quero fazer com você...
— Hm... Conta só uma parte, então. O resto você vai me contando depois, que aí dura mais tempo.
— Nossa... Vamos com calma que é muita coisa. Ah! Quero tentar chupar sua língua que nem você fez em mim... — confessou, e o namorado prontamente colou os lábios, oferecendo-se para resolver o problema de uma vez. Jungkook tentou, e sentir o gemido de Jimin reverberar em seu corpo foi a melhor parte. Separaram-se apenas quando os pulmões arderam. — O.k., resolvido. Você achou bom?
— Muito.
— Então quero fazer mais depois... E, nossa, apertar sua bunda, posso? — Após a permissão do namorado, Jungkook experimentou afundar os dedos na carne. Incrível. — Seu corpo é muito lindo... que nem você todo.
— Seu corpo também é lindo, que nem você todo... — Jimin sussurrou e ajeitou-se contra ele, fazendo os corpos clamarem por mais.
— Jimin...
— Hm?
— Quero tirar sua camisa... E quero sentir você tirar a minha.
— Uhum... Podemos. — Jimin ergueu o tronco, sentando-se sobre as coxas de Jungkook e fazendo com que o lençol deslizasse para trás e expusesse os corpos ainda de pijama.
Apesar da iluminação quase inexistente, conseguiam ver o contorno das excitações pelos shorts. Jimin mordeu os lábios de desejo e ajeitou-se no colo de Jungkook. Ambos suspiraram.
— Jimin... Até onde você quer ir hoje? — Jungkook fechou os olhos e suspirou, tentado ao se sentir tão bem com o namorado acomodado em seu colo, pressionando-o.
— Não sei... — Jimin murmurou, e Jungkook abriu os olhos, preocupado. Sentou-se para buscar os lábios de Jimin com os seus e deixar um carinho em sua mandíbula. — Eu sinto que iria a qualquer lugar com você...
— Eu também... — Jungkook concordou, mas engoliu em seco. Tão inexperiente e nervoso quanto Jimin. — Mas hoje?
— Não sei... Vamos devagar? Hoje a gente pode só fazer as coisas que não precisam de... hm... preservativo e tudo mais... Mas acho que a gente deveria se aliviar ao menos. E quero te ver...
— Combinado, então. — Jungkook deixou um beijo na bochecha macia do namorado, e ambos suspiraram aliviados. Levou seus dedos, trêmulos, até os botões da camisa de pijama rosa. — Você botou essa blusa de botão só pra me matar, né?
— É só meu pijama favorito... — Jimin disse em um fio de voz enquanto observava sua pele ser descoberta de pouco em pouco e um beijo molhado do namorado dar boas-vindas aos pedacinhos revelados. — Mas acho que gostei dessa minha decisão.
— Safado... — Jungkook riu.
— Isso é ruim? — Jimin pressionou os lábios um no outro, aflito. Realmente estava adorando. Demais. Tudo. E queria muito mais.
— Não. Amo te ver sendo safado comigo. E ouvir. — Jungkook suspirou ao dar cabo do último botão da blusa. Então, prendeu a respiração ao observar. Tudo. Jimin estremeceu sob o olhar dele. — Você me deixa safado também. Gosta?
— Muito. — Arfou ao sentir o toque hesitante do namorado em seus ombros, por baixo da blusa de pijama, empurrando-a para trás até que deslizasse pelos braços. Seus pelos arrepiaram. Os de Jungkook acompanharam. Um beijo repousou na clavícula exposta de Jimin. Mais suspiros.
— Posso pedir mais uma safadeza?
— Hm? — Jimin vibrava de expectativa.
— Podemos ligar o abajur? Queria muito te ver melhor agora... — pediu, e Jimin corou ainda mais. Ambos ficavam impressionados com como suas bochechas pareciam ser capazes de romper o limite de seu calor. — Se te deixa nervoso, a gente continua no escuro...
— Me deixa muito nervoso, mas eu quero... — Jimin confessou, inclinando-se sobre o corpo do namorado para alcançar o abajur. Amou ainda mais a decisão ao sentir Jungkook abraçá-lo com cuidado para dar firmeza. Ambos prenderam a respiração quando o barulho do interruptor trocando de posição soou e uma luz tímida pintou uma pequena fração da cama e de suas peles com as cores originais, antes cinzentas pela escuridão.
Jimin ajeitou-se no colo do namorado e teve as bochechas capturadas pelas mãos alheias. Perdeu-se em cada detalhe capaz de enxergar no rosto tão próximo, porque o sorriso tímido de Jungkook era lindo demais; um sorriso completo, que nascia nos lábios finos e vermelhinhos de beijo, levantava as bochechas até enrugar os olhos e relaxar as sobrancelhas. E Jimin amava os olhos de Jungkook; redondinhos e brilhosos, como uma jabuticaba.
— Você tá tão rosa... Parece seu cabelo. — Jungkook admirou ainda mais a visão do namorado daquele jeito. Todo perfeito. Os fios rosa sempre no lugar levemente emaranhados; o rosto quente contra seus dedos; os olhos já pequenos semicerrados, mostrando uma entrega avassaladora; e a boca... a boca já apetitosa parecia ainda mais: vermelha de tanto beijo. Sem aguentar, Jungkook buscou mais um. — Te amo tanto...
— Te amo muito mesmo...
Jimin iniciou um novo beijo. Isso é, se os outros incontáveis da noite sequer terminaram. Talvez não, porque em toda pausa feita para proferir confissões, os lábios continuavam colados, insistentes. E, ao entrelaçar a língua à do namorado mais uma vez, Jimin estava certo de que derreteria de tanto amor; nunca pensou em se sentir tão seguro nos braços de alguém, tão ele mesmo quanto fazia no colo de Jungkook.
A contragosto, Jungkook soltou as bochechas macias e quentes para apoiar as mãos nos ombros de Jimin. Empurrou-o com delicadeza para trás, a fim de observá-lo por completo. Prendeu a respiração, encantado com a visão.
Timidamente, deixou as mãos deslizarem pela pele macia do peitoral nu, sentindo cada relevo dos músculos do kung fu também. Nunca percebera, com o tato, toda a força que sempre achou tão característica de Jimin. E amava atestá-la, de todas as formas.
Jimin encontrou-se imerso no rosto de Jungkook descobrindo-o, muito satisfeito com cada reação, sentindo-se bem como nunca antes. Percebeu que, apesar de sempre ter se achado lindo, era a primeira vez a se enxergar como alguém desejável. E era desejável também; as mãos, os olhos e as expressões do namorado não permitiam nem um mísero flerte com a negação.
Arfava com alguns toques em pontos mais sensíveis; com outros, ria baixinho, devido a cócegas gostosas. Nunca pensou que ficar sem camisa fosse capaz de trazer tantas sensações, mas mesmo os dedos de Jungkook em seus braços, explorando cada pedacinho, faziam sua cabeça nublar.
Jungkook, buscando mapear tudo, subiu e desceu, dedilhou e acariciou cada pedacinho oferecido pelo namorado, tão entregue. Cada reação alheia de satisfação com seus toques, com seu calor, fazia Jungkook se sentir melhor também. Deixou as mãos repousarem nos quadris de Jimin, bem em cima do elástico dos shorts. Queria muito afundar seus dedos lá.
— Posso? — perguntou baixinho, encarando Jimin nos olhos. Ambos prenderam a respiração enquanto um sorriso meio tímido e meio excitado se esboçava entre os lábios. — Quero muito te ver.
— Por favor...
Jungkook afundou os polegares na barra elástica e acariciou o relevo dos ossos do quadril antes escondido. Estremeceu ao sentir Jimin arfar, tão desejoso, tão vulnerável fora de sua armadura. Sem aguentar de curiosidade, puxou a parte da frente dos shorts e terminou de ver o namorado. Permaneceu segurando a peça de roupa para apreciar a obra de arte que era o corpo de quem amava como um todo.
Jimin sentia-se tão tímido e excitado, uma bagunça; o coração prestes a pular do peito. Gostava tanto do olhar de Jungkook, nublado de tesão e de amor, investigar sua pele. Se antes estava rosa como seus fios, no momento apostava estar vermelho como aquela paixão avassaladora que queimava não só sua pele, mas seu peito, seu estômago e sua cabeça também. O corpo todo amava, então o corpo todo queimava também, assim como no primeiro beijo.
— Você... você gostou? — Jimin disse com a voz quase inaudível, mesmo sabendo que a resposta era óbvia.
Perguntara só porque queria ouvi-lo dizer, com todas as letras, o que achava. Pelo visto, era um safado mesmo e não detestava descobrir aquela sua nuance. Inclinou-se para trás, ajeitando-se no colo dele, ficando mais visível ainda. Jungkook arfou com a cena.
— Pra caralho... — resmungou, e Jimin arrepiou-se com o palavrão, tão raro nos lábios de outrem. Os olhos de jabuticaba, sempre tão afáveis, ardiam. — Você é lindo... Posso tirar seus shorts? Por favor...
— Só depois que eu tirar sua camisa...
Jimin deu uma risadinha, e Jungkook grunhiu, cheio de manha, antes de ajeitar os shorts alheios e de levantar os braços, afoito. Jimin riu mais, adorando o pequeno poder conquistado. Levou as mãos até a barra da camisa preta do namorado; era uma pena não ser de botão.
Roçou as unhas longas por todo o corpo de Jungkook enquanto levantava o tecido, observando, extasiado, o corpo ondular contra suas mãos e arfares soarem no silêncio do quarto. Passou a peça de roupa pelos braços, porém, antes de tirá-la de vez, empurrou os ombros dele, fazendo-o deitar na cama.
Trilhou um caminho de beijos pelo peito do namorado e dedilhou a lateral do tronco com as unhas, incapaz de prender risos curtos de satisfação quando o ouvia resmungar de desejo. E como Jungkook resmungava; a boca de Jimin era a melhor coisa que já tinha sentido contra a pele, não era capaz de conter.
— Ah, Jimin, que tortura... Você me odeia...
— Claro que não! — Jimin retrucou depois de experimentar a pele macia bem abaixo do umbigo, Jungkook tensionou os dedinhos do pé. — Te amo muito mesmo...
— Eu vou morrer! Antes você nem conseguia dizer que me amava direito... O país Jeon Jungkook realmente não tem infraestrutura pra receber esse evento gigantesco chamado Park Jimin dizendo que me ama e rindo safado enquanto me beija todo.
— Ah, gracinha... — Assumiu um tom provocador pela primeira vez, e tanto ele quanto Jungkook apreciaram o jeito do apelido soar. Espalmou as mãos no peitoral alheio, acariciando mais e enfim subindo até a camisa ainda nos ombros de Jungkook. Tirou-a de vez e a jogou para o canto da cama, junto da sua própria. — Se isso é uma morte, parece um jeito muito gostoso de morrer.
— Não posso negar... — Jungkook riu, buscando a bunda do namorado com as mãos e enfiando-as por dentro dos shorts. Ambos suspiraram com o aperto contra a pele quente. — Posso confessar uma coisa?
— Hm?
— Você me chamando de gracinha desse jeito... foi gostoso demais. Mas você tímido também... Como você pode me deixar com tanto tesão de jeitos completamente diferentes?
— É mesmo? — Jimin sorriu, malicioso, e lambeu os lábios. — Acho que é seu dia de sorte, gracinha...
— Todos são desde que te conheci — respondeu, desafiador.
O sorriso de Jimin transformou-se em um de pura felicidade. Conseguiu, com muito esforço, voltar ao malicioso. Porém, precisou deixar um selinho carinhoso em Jungkook antes.
— Então, qual de mim você quer? — Jimin perguntou enquanto dedilhava as unhas longas pela barriga do namorado, preenchido daquela confiança experiente que a máscara carregava apesar de ser tão ingênua quanto seu dono.
O peito de Jungkook pesou. Buscou as mãos pequenas do namorado e as beijou.
— O você de verdade... Me desculpa ter dado a entender errado. Eu só quero o Jimin que você quer ser.
Jimin, até então confuso com a pausa, sentiu os olhos arderem. O jeito de Jungkook de se preocupar e de demonstrar afeto em cada detalhe, desde os beijos doces em suas mãos até a atenção às nuances de seu comportamento, enchiam-no de amor. Jungkook transbordava tanto carinho que inundava Jimin de felicidade.
— Sério que você vai me fazer chorar enquanto estou sentado no seu colo? — brincou enquanto fungava, recompondo-se para voltar a sorrir.
— Desculpa... — murmurou, mas Jimin puxou suas mãos para perto, beijando-as de volta.
— Jungkook, com você é diferente... Eu não mudo para me proteger ou me esconder. Você tem acesso a todos os detalhes meus porque você me deixa confortável para ser de qualquer jeito. Você ama e compreende todos de mim, e por isso todos confiam e são apaixonados por você.
— Tem certeza?
Jungkook ainda se preocupava, mas a confissão de Jimin o arrebatara. Parecia um privilégio ter tanto o Jimin mordaz quanto o carinhoso apaixonados por si.
— Uhum... Até porque você meio que precisou domar aquele Jimin até chegar no que é um pouquinho mais sincero...
— Você fala como se fosse um bicho do mato. — Jungkook gargalhou e puxou Jimin para se deitar em cima de si, com os peitos tão colados um no outro que compartilhavam o palpitar acelerado dos corações.
— Sou um pouquinho... Mexe com o meu orgulho para você ver... — retrucou enquanto acomodava os braços ao redor da cabeça do namorado para beijá-lo.
— Isso é verdade e é bom demais... Funciona muito bem. Tipo: duvido que você me deixe sem ar de tanto beijo!
— Se eu souber que você está me provocando, não funciona. — Jimin deu uma risadinha contra os lábios úmidos de Jungkook, fechando os olhos para aproveitar melhor a sensação de ter a cintura acariciada pelas mãos quentes.
— Não tem problema, posso pedir também. Por favor... Me deixa sem ar de tanto beijo? Assim funciona?
E funcionava, muito mesmo. Jimin acatou o pedido de imediato, igualmente cheio de vontade de degustar os lábios de Jungkook. Deixaram o toque ser mais incisivo e afoito, afinal, a descrição era até ficar sem ar. Uma hora o fôlego faltou, e Jimin acabou expirando dentro da boca do namorado, que caiu na gargalhada.
E o riso foi apenas uma ponte para mais beijos, porque amavam tanto um ao outro que não sabiam como saciar toda aquela necessidade. Porque, desde o despertar de seus sentimentos, a vontade de sentir com boca, mão e coração não passava. Não que fosse um problema, de fato. Colecionavam todas as vontades para continuá-las no dia seguinte, e aí no outro. E no próximo. Então, no subsequente.
Até terem toda uma vida de beijos, de presença e de descoberta.
»»🩰««
ELES SÃO TÃO 😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭 SÉRIO, MEUS BEBÊS DEMAIS! Escrevi o capítulo todo prestes a chorar pq mto fofos e quase saindo do arquivo pra dar privacidade (?). Como dito nos avisos, essa não é uma história com conteúdo adulto, mas eu tenho um fraco por ceninhas só de cumplicidade mesmo, sabe? Sexo sem ser aquela perfoooooooormance, só os personagens podendo ser eles de boa e no ritmo que eles querem. Se você já leu (Não) Leia-me! já tá careca de saber hihi
Ah, não se esquece de deixar seu votinho! 💜
E aí, qual foi seu detalhe favorito? Cena só tem uma nesse capítulo, né? kkkkkkkk O meu são os diálogos, saíram tão fácil que não tive esforço nenhum em escrever e enquanto eu revisava fiquei toda "meu deus como os amo 😭".
Como sempre, muuuuuuuuuuuuuuuito obrigada pelo carinho! A todo mundo que lê, vota, comenta e é um anjo comigo 😭😭😭
Beijinhos de luz e até dia 24/09 às 19:00!
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