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Melancolia - Cristian Lima

I - A NINFA DA TRISTEZA

A porta abriu... A ninfa se esvaía
Em canções que à remoto a tranportava
Pois no cosmos que veio, ninguém a amava
Firmou-se em bases frouxas e caía

A almofada clemente lhe susteve
O teto a que mirava ditou coisas
Que diferem às que vira em suas loisas
Em sua mente pensava e se conteve

Olhou à cozinha, pôs-se a meditar
Sobre dias de passados e pranteios
Em que se vira fraca sem os seios
Pensou a mente... "Por que não se matar?"

Por vezes lhe atestaram o que via
Do grandíloco mundo, que era então?
Anjo vão... Quem sentir ermo por seu chão?
Em seus sonhos, sonhava que morria

Malgrada para os olhos.. Aos sentidos
Gracejavam os torpes que crescidos
Agiam como loucos, indefiníveis
Olvidá-los são custos impossíveis
 
Abre-se uma gaveta, üa faca vê
Sob o forro branqueado, pôs-se enfim
Pensou mais uma vez sobre o seu fim
"Por que não se matar, ó Deus, por quê?"

II - O DIA QUE ANTECEDE

Serpenteando a chibata que sangrenta
Sangue adentro escorria, era o coração
Atrozes papéis... Frases de calão
O riso era pranteio e a lembrança, tormenta

A rainha de seus torpes se alevanta
Berrando ferozmente como leoa
A ninfa parou gélida e ditou-a
"De que adianta insultar... Ó, de que adianta?"

E disse a rainha com mau sorriso
"A que difere de nós faz-nos rir"
"Tu não és nada, hórrida a porvir"
E empurrou-a a despencar em solo liso

Chorando, sentiu ódio à vez primeira
Não indagou, não pensou e não viu
Levantou e seu semblante se fez víl
Sua mão encontrou uma matriz de asneira

Um dos torpes decaiu e pôs-se dolente
A ninfa a percrustar quem a enfrente
Olhou para o outro armada com rascunhos
A rainha retrucou, dando-lhe os punhos

No solo novamente viu-se vencida
A ninfa mirou nos olhos da rainha
Pensando no furor que aquela tinha
"Qual a nascente desta ira contida?"

III - A MÃE-D'ÁGUA DA FÚRIA

A rainha dos torpes dissonantes
Se apropinquava ao lar de sua matriz
A madre megera, perenal atriz
Abriu a porta em silêncio preocupante

O sono da sua madre estava intacto
Dormitando, seu estar era agradável
Na sua presença, não se mira amável
Esqueceu dias em que sentira um tacto

De conchego e carícia, sem a cinta.
A rainha partilhava um largo medo
Sua madre é rio que adormece cedo
Logo acorda à fazer com que ela sinta

Pelo importe de ter brotado um dia
Nas eras de sonhar da jovem madre
Ela que na ventura, deu-lhe um sabre
E então a contrição adentro ardia

Como o plasma dos sóis, as supernovas
Rebenta as cercanias, fundando covas
A rainha, que lancina noite e dia
Vejo-a como um espelho que se amplia.

Desperta sob o soar de uma sonância
A naja, que vira os olhos da infante
Medra um tom voraz e nada amante
"Onde esteve, malocro de infância?"

IV - A CARTA DA NINFA

Ainda a faca sob as mãos, ela olhando
Antojando a caneta sobre a banca
Dirige a grafar üa carta branca
Grafemas que contassem a seu mando

Tudo que a solitude não fez pauta
Trêmulas mãos percrustam uma folha
"Sobre mim, no rebento desta bolha"
"Dito coisas, como louca astronauta

"Medos, medos, cercam-me a plaga toda"
"Do mundo que nasci fui soledade"
"Sinto-me oposta e hoje invejo um frade"
"A sua vida apartada e como a molda"

""Em verdade, mamã que sois infinita"
"Olvido-te a tortura que atormenta"
"De tê-la afirmado nada que acalenta"
"Mas agora, sois me a firmar aflita"

"O furor de velhas eras que sofridas"
"Transmutou-se em dolências comedidas"
"E onde estou para o fim delas neste ar"
"Estou pronta, Senhor, para sonhar"

"Sem um findar... Semoto do gracejo!"
Apanhou a faca dobrando-se a mão
E porfim enterrou em seu coração
Rios estuaram na cor de vermelho

V - VELAS

Vede os olhos com a água que decai
Todos para acoitar a que se apaga
Sob as luzes dos círios, uma chaga
Do pranto sob a bruma, então cai

Os boatos foram ditos, repetidos
A fugirem esparsos, sem atritos
E pairarem a culpa nos contritos
Os algozes, os torpes antes lidos

E que em choros contidos põe-se os membros
Que então dizem friamente à sua rainha
Há poucas expressões para o que vinha
Gotas devassam o rosto que alembro

Pressionou üa tela e a linha findou-se
Em seu semblante, um pesar grandíloco
Desdobrando-se em um vulto multívoco
Pensava sobre a extinta e enfim culpou-se

"Mirar seus olhos, uma vez no fim"
"Antes que o ocaso a desfalque de mim"
Perpassa a porta sem risco de volta
Chamou seu grupo que foi à sua escolta

Ditaram junto ao esquife da Ninfa
"Boa noite bela flor, que fores agora"
"Nos perdoe, nos perdoe, a dor foi embora"
"Para ti que já dormes, tem sua linfa"

- VI

À ti, que a tristura fora sua amiga
Perdeste a linha que seguia ao norte
Não despenda... Já tens todo o suporte
Exista... Não apenas pense... Siga!

Tendes ceder a vida à injúria tida
Alheai a porfia que acerca a sua pilastra
Cautela com o pranto que se alastra
Não deixe ser esparso à toda a vida

Teus choros, tão sofridos, são inócuos
Se fluírem sobre si descomedidos
Pois que no âmago, crescem desmedidos
Virulentos, formando-se seus focos

Não viva o mundo como Parasita
Desperte em si, recônditas vontades
Sem cunhos deletérios das suas rágades
Sinta então o prazer ao que lhe incita

Falando em belo tom, que desagrada
Almas oscuras, frias e desoladas
Já chega de mirá-las tão aflitas!
Já não basta mirar as que contritas?

Aqueles que ruam sempre para baixo
Com ânsias, almejos, sonhos inativos
Não tornem deprimentes, depressivos
Os caminhos que a luz não mostra facho

Autor: CristianLima2

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