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XXIV

Cerca de duas semanas foram necessárias para sabermos sobre o assunto mais urgente da empresa. Eu queria ter uma resposta concreta antes conversar com Sarah sobre os últimos acontecimentos. O fato, era de que a dívida somando tudo, era de dez milhões. Soma essa contada dos ressarcimento do valor de cada ambiente planejado em que houve problemas nos materiais, mais a indenização de danos morais, além do salário dos funcionários. O capital da empresa era de apenas cinco milhões, e como se não bastasse, também haviam entrado com um processo de execução contra a empresa. O capital da Becker's era bem menos que a metade do valor total.

Desesperei –me ao olhar o valor daquela dívida e senti minhas mãos tremendo ao encarar os números.

– É assustador não é? – Jhony pergunta sentado em sua cadeira.

– Eu não esperava que fosse tudo isso. Eu estou arrasada.

– Estou perdendo as esperanças Liza.

– Não. Não. Nós vamos dar um jeito. Eu liguei para papai e ele já está vindo para cá. – como que se ele pudesse me ouvir, papai chegara a sala e me deixa ansiosa a espera se uma palavra de conforto.

Jhony e papai se cumprimentam e Walter se senta ao meu lado. Sua expressão não era a das melhores.

– As notícias não são boas. O valor da dívida é muito alto e um empréstimo num banco com esse valor absurdo levando em consideração o capital da empresa. Mesmo que parcelarmos em vários meses, os juros serão grandes.

Jhony joga sua caneta na mesa e encosta as costas na cadeira com um ar de derrota.

– Voltamos a estaca zero novamente.

– Não. Daremos um jeito.

– Me diz qual jeito então Liza, porque eu só vejo ânimo e poucas ações.

– Se você parasse de se lamentar e começasse a pensar talvez encontraríamos mais soluções e começaríamos a agir, Jhony.

– Se acha tão esperta Walker, me diz a sua ideia.

Jhony havia me pegado de surpresa porque no fundo eu sabia que ele estava certo, mas eu não daria o braço a torcer. Sempre tive boas ideias com os meus trabalhos e tinha que ter para mais um.

– Papai, o que dá para fazer com três milhões?

– Bem, não muita coisa. Ou pagar os três meses dos funcionários ou pagar em parte as pessoas afetadas.

– Então é isso. Pagaremos aos funcionários. Se sobrar é lucro, senão, daremos um jeito de conseguir mais.

– Brilhante, Elizabeth, e o resto das dívidas que se foda.

– Se pessimismo me comove Jhony. É impressionante.

– Estou tentando ser realista.

– Então vamos a realidade. Já ouviu falar em Descartes?

– Não.

– Certo, uma pessoa que faltou as aulas de filosofia só poderia ter esse tipo de pensamento.

– Dá pra ser direita, Liza.

– Este filósofo, meu querido disse quando tivermos um problema nós temos que dividi-lo em quantas partes forem necessárias, porque somente assim conseguiremos resolvê-los. O fato é que devemos simplificar os problemas e não aumentá-los. A tendência é sempre colocarmos empecilhos o que dificulta a resolução destes. O que eu quero dizer é que temos que resolver um problema de cada vez. Atacaremos pelas bordas e deixaremos o meio para o fim.

Jhony me fitava. Seu olhar era de desconfiança e parecia duvidar de que isso daria certo.

–Eu não sou muito bem em exatas, mas acredito que em média pagando a todos sobrará ainda dois milhões e...

– Quinhentos e cinquenta. – papai complementa. – Filha, eu entendo que quer ajudar, mas e o restante?

– Quanto tempo para a próxima audiência?

– Dois meses. – respondeu Jhony.

– Ótimo, temos que dar nosso sangue para conseguir algo que comprometa a fornecedora.

– E se conseguirmos? O que vamos alegar? O que isso vai nos ajudar?

– Simples. Se provarmos que a fornecedora agiu de má fé ao nos passar materiais adulterados, o contrato conterá um vício. Consequência, podemos pedir para trocar os materiais, ou que eles nos ressarci todo o valor gasto durante esse tempo, além de perdas e danos, ou seja, tudo aquilo que deixamos de lucrar.

– Parece lindo.

– E é Jhony. Com a confirmação do engenheiro que os produtos vieram completamente diferente do que pedimos, com toda certeza será magnífico e não somente lindo.

– Seu otimismo me comove senhorita Elizabeth. – Jhony volta a sorrir.

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Franz estava calado durante todo esse tempo. Ele quase não parava em casa e quase não nos víamos. Seria o grande dia da minha apresentação no trabalho de conclusão. Estava nervosa, mas confiante. Era uma das coisas que eu não poderia abandonar de vez, ou estaria assinando a minha própria falência.

Analisei pela quinta vez se estava tudo em ordem e se estava levando tudo o que precisava, quando Franz chegou em casa com o mesmo ar sério dos últimos dias. Ficamos em uma conversa visual. Ele queria me dizer alguma coisa, mas aparentava não ter coragem.

– Eu consegui cancelar o casamento. Falei com os convidados e cancelei a cerimônia, assim como o buffet, o salão, a decoração, enfim. Está cancelado. –diz ele com pesar.

– Eu sinto muito Franz.

– Não se preocupe. – ele diz e simplesmente sai.

Estava a caminho da universidade treinando minhas falas durante o trajeto. As sextas feiras era o único dia no qual eu não dormiria com Alex, mas era só apresentar o trabalho e eu estaria totalmente disponível.

Meu celular tocou enquanto eu estava na estrada. Não gostava de atender telefone quando estava dirigindo, mas achei melhor considerar, após um leve desconforto no peito.

– Alô!

– Liza, é Sam. Alex piorou, venha pra cá urgente.

Perdi os sentidos por um instante e dei uma freada brusca quando percebi que estava prestes a bater. Olhei para os papéis ao lado do banco carona e engoli seco. Meus dois futuros estavam em jogo, mas dessa vez era hora de seguir o amor, e não o sonho.

Dei meia volta e fui em direção ao hospital sentindo meu coração arder. Entrei em desespero no hospital encontrando Sam, Jhony, Charles e Sarah, assim como Flávia que me olhava com cara de poucos amigos.

– E então?

– O médico ainda não trouxe notícias, estamos aguardando – Charles diz totalmente aflito, pois Sarah estava desolada.

– Liza!

– Nick!

– Preciso que venha aqui urgente. – Nick me chama e eu o acompanho até o quarto de Alex.

– Ele está delirando, chamando por você. Os batimentos deles estão acelerados e eu tentei lhe aplicar um calmante e de fato ele se acalmou, mas não para de te chamar.

Entrei no quarto de Alex e ele me chamava com a respiração ofegante. Segurei em suas mãos sentindo meus olhos me traírem. Minhas mão tremeram ao sentir o toque gélido das mãos do meu encaracolado.

– Alex eu estou aqui, meu amor. Por favor se acalme. – sua respiração ainda estava ofegante e eu estava perdida, sem saber o que fazer para acalmá-lo. – Alex, você está me deixando nervosa. Relaxe, eu não vou embora.

No mesmo instante eu voltei no tempo.

" – Música clássica? – perguntei incrédula.

Ele me olhou de canto de olho e riu.

– É bom pra relaxar.

– Sério? Você não parece o tipo de cara que curte música clássica.

– Eu gosto de vários estilos, mas a clássica me relaxa. É cultura.

– Deve fazer dormir, elas são sempre lentas e monótonas.

– Como pode dizer isso? São maravilhosas. Sabe você bem que podia ouvir um pouco de vez em quando, quem sabe acalma seus nervos".

Peguei meu celular rapidamente tentando achar alguma música clássica, mas para o meu desgosto ele estava sem bateria. Desesperei-me novamente. Alex suava frio, e sua voz saía trêmula.

Foi então que comecei a cantarolar de forma calma e tranquila o que eu lembrara da música que eu ouvi em seu celular e na Alemanha. Aninhei-me novamente ao seu lado sem interromper a musica. E melodia na seguia uma linha coordenada, pois minha voz estava embargada. Fechei os olhos e tentei me concentrar, cantarolando novamente.

Dessa vez eu não queria me levantar. Queria ficar ali contemplando meu encaracolado. Esfreguei os olhos e me assustei assim que dirigi minha atenção ao quarto. Franz estava sentado na cadeira em frente ao leito e me encarava com um rosto não muito amigável.

– Franz? – levanto-me num impulso, mais pelo susto. – Você me assustou, o que faz aqui?

– Ontem foi sexta. Achei que tinha trabalho para entregar. Você não dormiu em casa e eu fiquei preocupado.

– Eu sei. Sinto muito, mas Alex piorou então...

– Você decidiu abandonar tudo assim como fez com seu emprego para ajudá-lo.

Abaixei a cabeça e olhei para o nada. Aquela situação era constrangedora.

– Vou tomar um café ele se levanta e sai.

Resolvi não ir atrás dele. Esperaria mais um pouco antes de conversarmos com mais cuidado.

– Bom dia, Alex – disse novamente a ele que estava dormindo feito um anjo. – Estamos começando a movimentar os assuntos da empresa e se depender de mim em pouco tempo estará tudo resolvido. Eu prometo. Espero que esteja melhor. Você me assustou na noite passada, nunca mais faz isso, certo? – finjo dar uma bronca nele, tentando controlar a vontade imensa de chorar. – Eu já volto, hoje terei mais tempo para ficar com você.

Saí a procura de Franz e encontrei Nick no corredor. Ele me olhou com um sorriso imenso no rosto e eu me esforcei ao máximo para retribuir.

– Liza, como está nosso paciente?

– Me diz você – digo tentando parecer o mais calma possível. – O que significa a atitude dele ontem a noite? Ele vai piorar? – sinto o desespero em minha voz.

– Liza, pode significar tantas coisas. Alex levou uma pancada muito forte na cabeça. O fato dele ter chamado você e o coração acelerado, significa que os sentidos dele ainda estão funcionando, e os aparelhos servirão mais como auxílio ao invés de fazer o papel completo.

– Significa que se... se ele não respondesse a nenhum estímulo, teríamos que desligar os aparelhos?

Nick me olhou com seriedade e senti meu rosto queimando.

– É provável, mas não vamos pensar no pior. Em todo caso só poderemos desligar com a permissão da família.

– Se Alex sobreviver. Aliás, ele vai sobreviver, ele terá sequelas?

– É provável, mas pensa, se Alex respondeu aos estímulos e conseguiu se mexer, significa que há esperança.

– Me diz que isso é sério? Não brinca comigo.

– Não estou brincando e também não quero criar falsas expectativas, mas temos chances. Poderia te dizer que são nulas, mas depois de ontem, não.

Respiro aliviada, mas ainda tensa. Alex podia ficar um bom tempo ainda desacordado e eu sabia que a cada dia seria uma aflição maior, entretanto, eu teria uma motivação sempre que lembrasse da Becker's.

Fui até a cantina do hospital e encontrei Franz contemplando seu café que aquela hora deveria estar frio. Sento-me a sua frente e ele continua sem olhar para mim.

– Franz... – inicio com um pouco de medo. – Sei no que deve estar pensando, mas... Sarah pediu, praticamente implorou para que eu viesse ver Alex mais vezes. Ela acha que Alex acordara mais rápido se eu estiver ao lado dele. Eu não quero parecer que eu estou pouco me importando, porque eu estou. Alex é importante pra mim.

– Você não está fazendo isso só pela família dele, mas por você também e não adianta negar.

– Não vou negar Franz. O que me preocupa é a nossa relação.

– Eu estou dividido. Se Alex acordar como vai ser?

– Ele ainda estará casado e se ele cumprir com a palavra dele... Ele não vai querer absolutamente nada comigo.

– E se ele quiser ficar com você, depois de tudo o que você está tentando fazer para salvar a empresa e com toda a sua dedicação com ele é capaz dele voltar atrás, não acha? O que você vai fazer?

– Eu preciso ser sincera com você. O tempo em que você estava fora, Alex pediu o divórcio para Flávia e disse que queria voltar comigo. Eu tinha plena certeza do que eu queria e a minha decisão era... – engulo seco. – Era terminar com você. – Franz me olha com os olhos vermelhos e um pouco assustado. – Ocorre que eu descobri que Alex havia cancelado o pedido de divórcio e logo que você chegou me pediu em casamento.

– Por que ainda está comigo?

– Porque eu tenho um carinho muito grande com você. E se não for com Alex eu quero tentar com você. Mas o destino me concede tantas reviravoltas que eu não sei como agir. Franz você é muito importante na minha vida. Mais do que você imagina. Mas eu estou confusa e eu só poderei te dar uma resposta concreta depois que tudo isso acabar.

– Eu preciso trabalhar, depois a gente conversa. – ele se levanta e vai embora.

A cantina nunca tinha me parecido tão agradável para se pensar. Eu estava sem fome e mergulhada em pensamentos sem fim.

– Liza? – ouço a voz de Jhony próximo a mim.

– O que foi? – levanto-me preocupada.

– O engenheiro me ligou e disse que tem novidades.

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– Todos os materiais estocados estão distintos do pedido. Esse material aqui é acrílico e foi pedido um policarbonato. Bem como vocês pediram vidros temperados, e todos os materiais constam vidro comum.

– Ainda dizem que forneceram tudo conforme o pedido. – reviro os olhos com raiva.

– O fato é que pode ser que tenha tido problemas inclusive onde eles fazem coleta. Seria bom saber, sobre a fonte. Acredito que apesar de ser mais trabalhoso, vocês conseguirão um bom resultado.

– Você tem razão. Hoje mesmo eu vou cuidar de saber mais sobre o essa fornecedora esconde. Muito obrigada doutor Henrico. – estendo minhas mãos a ele e Jhony faz o mesmo.

– E então, o que faremos agora? – Jhony pergunta.

– Não sei exatamente, mas é bom guardar as anotações do engenheiro e investigar mais sobre a empresa.

– Ligaram hoje de manhã uma empresa da Itália com uma oferta milionária. Eles vão abrir filiais e em uma das nossas viagens, claro, minha e de Sarah para o exterior, eles disseram que ouviram falar muito bem da empresa e gostariam de nos contratar.

– E você fechou negócio, certo?

– O tempo em que você trabalhou conosco e fez duas vezes aula de direito empresarial não foram suficiente para você entender a situação? – ótimo, Jhony estava voltando a ser idiota de antes.

Respiro fundo.

– Diz aí então, Mestre e Doutor Jhony – falo sem conter minha ironia.

– Não é óbvio? Precisamos de pessoas para trabalhar e não temos. Precisamos arcar com as despesas de comida e hospedagem, além de toda a viagem. Não temos profissionais para isso e muito menos dinheiro.

– Pra tudo tem um jeito Jhony.

– Estou cansado de você dizer o tempo todo que tudo tem um jeito. Mas eu te digo, nem tudo tem um jeito e você tem que aceitar que essa situação não tem solução. – Jhony grita raivoso, mas eu não deixo me abater, afinal depois da insensibilidade, a teimosia é o meu maior defeito.

– Feche o acordo com a empresa.

– Você está surda?

– Não, eu escuto muito bem, o problema é eu querer ouvir essas baboseiras que você está dizendo. Sabia que tem diferença entre escutar e enxergar, não sabe? Assim como tem diferença entre enxergar e ver. Comece a ouvir e a ver mais Jhony.

– Não me venha com essas filosofias baratas, quando o caos mora ao lado. Elas não funcionam.

– Sabia que pessoas sobreviveram da guerra por causa da filosofia? Isso não é nem metade do que elas passaram, e se elas conseguiram, meu amigo, nós conseguiremos.

– Não vou fechar negócio.

– Certo, eu ligo de volta fecho.

– Tá maluca?

– Se isso for necessário para ajudar a empresa, então pode me internar num hospício.

– Pois eu me recuso a fazer parte disso. Se tudo cair por água baixo eu juro que eu culparei a você.

– Eu sei, eu sou a assassina, a destruidora de lares, a insensível, e a culpada de colocar a Becker's na decadência profunda. Mas uma coisa Jhony que você não sabe sobre mim, é que eu posso ser teimosa ao nível máximo. E fique tranquilo, eu me responsabilizo pelas consequências dos meus atos. – digo pegando minha bolsa e saindo. – A propósito, você tem o número da pessoa que quis fazer negócio ? – Jhony pega um papel e uma caneta e anota o número.

A caminho de casa eu penso em tudo o que Jhony havia me dito. Ele tinha razão, mas eu não aceitaria desistir sem antes pensar com cautela. Sem pensar duas vezes eu peguei o telefone e liguei. Seria loucura se nada desse certo? Seria. Mas eu sou Elizabeth Walker que não desiste tão facilmente daquilo que tem a certeza do que quer.

– Alô? Senhor Bolognese? Você fala minha língua.

– Sim, sim, o que deseja.

– Aqui quem fala é Elizabeth, eu trabalho na Becker's e meu sócio o Jhony me contou que o senhor ligara a fim de obter nossos serviços, estou certa?

– Liguei, mas ele cancelou.

– Estou ligando para saber mais sobre do que se trata.

– Ouvi dizer coisas muito boas a respeito da empresa. Estamos querendo abrir filiais e precisamos de alguém como a empresa de vocês para toda a criação interna da gioiellese. Não se preocupe com hospedagem, nós bancaremos tudo, porém se não se importa, se puder providenciar apenas as passagens eu ficaria muito grato. Sabe como é toda a burocracia.

– Sei sim. Pra quando precisa de nossos serviços?

– Em um mês.

– Ok Doutor Bolognese, gostaria apenas que se possível pudesse me passar um contrato por escrito para podermos fechar negócio.

– Claro, mandarei hoje mesmo para a senhorita em seu e-mail. Algo mais?

– Não, é só isso. Obrigada.

– Grato.

Eu só precisava achar alguém que pudesse ir até a Itália resolver esse assuntos e tudo estaria caminhando. Dei um sorriso e um grito por tamanha felicidade. Na mesma hora me veio um estalo, eu sabia exatamente quem chamar.

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E então meu amores, quem Liza vai chamar? Essa é fácil....

A história está quase acabando e eu já estou sentindo saudades. 

Vejo vocês na quinta....

Beijinhoooos

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