XXII
Assim que saí do quarto de Alex, as pessoas que antes andavam de um lado para o outro, agora estavam sentados com os cotovelos encostados na perna e a cabeça apoiada às mãos.
Aproximei-me e sentei-me ao lado de Sarah a fim de consolá-la. Um pouco afastado de nós, estava Sam, com um olhar vago e cansado. A mãe do encaracolado encostou-se a meu colo e eu a abracei. Suas mãos e seu corpo tremiam.
– Vai ficar tudo bem. – esfreguei minhas mãos em seu braço.
– Onde está meu marido? – a voz desesperada daquela mulher fez todos estremecerem. Olharam para elam querendo certificar-se de quem se tratava. – O que essa mulher faz aqui? – perguntou logo que me viu. – Como permitiu que ela viesse, Sarah? Vá embora por favor, você já causou problemas demais, não acha?
Sarah levantou-se com um aspecto nitidamente cansado e encarou a figura de sua nora.
– Liza só vai embora daqui quando ela quiser.
– Ficou louca?
– Não Flávia, não fiquei louca. Meu filho ama Elizabeth mais do que qualquer coisa no mundo. Mesmo desacordado tenho certeza que ele gostaria de saber que ela esteve aqui todo esse tempo. Sendo assim, ela terá permissão prioritária para vê-lo. E por favor não discuta comigo. – era como uma súplica para que ela poupasse as palavras.
Charles aproximou-se de sua ex esposa a abraçando e a levando para tomar um café. Ela precisava espairecer, ou acabaria doente. Por mais firme que eu tentava transparecer, meu coração estava em pedacinhos.
Flávia veio até mim com raiva nos olhos. Ela não deixaria por menos.
– Você não tem um pingo de vergonha na cara. Como tem coragem de vir pra cá, depois de tudo o que você fez?
– Eu não quero discutir com você, eu só te digo uma coisa, se você tivesse facilitado as coisas, a essa hora estaríamos juntos, e ele provavelmente não estaria neste estado.
– Ta querendo jogar a culpa em mim, Elizabeth?
– Não. Ninguém nessa estória tem culpa se Alex avançou um cruzamento. Mas em tirar a felicidade dele, quem sabe você também tenha uma parcela de culpa.
Ela me olhou sem dizer nenhuma palavra. Não quis esperar pela reação dela, só sei que a mesa se aproximou de Jhony e eu sabia que seria a atração principal dessa conversa.
Sentei-me ao lado de Sam que apenas de um sorriso de canto a perceber minha presença.
– Não é só pelo o que aconteceu com Alex que você está assim, certo? – percebo um acúmulo de água se formar em seus olhos. Minha amiga respira fundo e seca algumas lágrimas que não conseguiu conter.
– Tá tudo bem, Liza.
– Sei que não está. Você pode contar comigo. Eu sou sua amiga insensível, mas não gosto de vê-la assim. – Sam sorriu.
– Eu juro, não é nada.
– É por causa do Jhony, não é? – ela me olha preocupada. Eu sabia sobre o que se tratava. – eu vou falar com ele Sam.
– Não, por favor. Jhony te odeia. – não pude evitar ficar incomodada com o comentário de Sam, por mais que eu soubesse disso, ouvir assim não era bom. No fundo Jhony era meu amigo, e durante o tempo em que eu estive trabalhando com ele, era quase como um irmão.
– Eu sei. Mas o que ele sente por mim, não deve interferir na relação de vocês.
– Liza, você é minha melhor amiga. Não quero me afastar de você, mas Jhony...
– Eu sou sua melhor amiga? – pergunto emocionada.
– Claro que é sua boba. As meninas e eu te amamos. Mesmo você sendo do jeito que é. Nenhuma pessoa insensível, estaria no estado em que você ficou quando soube do Alex, e nenhuma pessoa insensível estaria aqui neste momento, consolando a outra.
Sei saber o que dizer, eu apenas a abracei.
– Vai dar tudo certo, eu prometo. – dou –lhe um beijo na testa. – Agora eu preciso ir. Franz está que nem doido me ligando.
– Oh meu Deus Liza, você se casa depois de amanhã. – Sam se desespera.
– Não se preocupa. Tudo vai se resolver. Só avise a Sarah por favor. Amanhã, assim que sair do serviço eu passo para vê-lo. Avisa também que dormirei aqui amanhã. Sarah também precisa de um descanso. Você quer que eu te leve?
– Não precisa, eu chamo um táxi.
– Venha, eu te levo.
– Não se preocupa Liza. As meninas vão chegar daqui a pouco, pego carona com uma delas.
– Certo, eu vou indo.
A caminho de casa eu tento me concentrar ao máximo no trânsito. Gostaria que alguém me levasse embora, mas ninguém estava em condições. Meu coração sangrava ao lembrar de Alex naquele estado. Eu não podia me casar com Franz, sabendo que meu encaracolado estava naquele estado. Subi meu apartamento sentindo cada parte do meu corpo se arrepiar.
– Liza, onde você estava? Te liguei várias vezes. Estava chorando? O que houve? – ele começa com seu interrogatório logo que abro a porta do apartamento.
– Precisamos conversar Franz.
– O que houve? – sua testa estava franzida.
Engulo seco e penso a melhor maneira de dizer aquilo.
– Teremos que adiar o casamento. – digo com toda a certeza em meu peito, mas ainda o sentia cheio.
– O que está dizendo? Por que?
– Você talvez me odeie, depois disso, mas... Alex sofreu um acidente e está em coma. – não conseguia olhar em seus olhos. Aquilo dificultava muito as coisas.
– Alex? Você vai suspender nosso casamento por causa dele?
– Franz, me escuta, Alex está na pior... – suspiro tentando conter o choro, em vão. – Seu estado é grave, e não há o que fazer a não ser esperar que o corpo dele reaja. Não vou conseguir me concentrar no casamento, além do mais, todos os meus amigos estão abalados com a situação, como poderão ir ao nosso casamento.
Franz parecia chateado. Aquilo me cortava o coração, mas eu não podia fazer nada. Não podia voltar atrás. Seus olhos estavam tensos. Sua boca estava rígida e ele encarava o nada.
– O que eu vou dizer para todos os convidados? O que eu vou dizer para a minha família? Que minha noiva não vai mais se casar por causa de outro homem?
– Franz, é só até o Alex acordar.
– Claro, porque depois será ele a ocupar o cargo de noivo.
– Franz... – ele sai em direção ao quarto sem que eu pudesse dizer qualquer coisa.
Naquele momento o sofá me pareceu mais confortável e adequado. Abri a sacada e a lua estava lá. Tão cheia, tão brilhante, e no mesmo instante eu lembrei da estória que Alex me contou. Não queria que estivéssemos separados a este ponto. Tendo o céu como o nosso intermédio.
– Por favor, me escute pelo menos uma vez em toda a minha vida. Eu estou desesperada. Não deixe que Alex se vá. Deixe meu encaracolado aqui, não importa com quem for, mas que ele esteja aqui e eu possa viver tranquila, sabendo que ele está bem. Por favor. – faço meu pedido a lua num sussurro.
Sentei-me no sofá, mas eu sabia que não dormiria. Eu tinha muitas coisas a se pensar e a se fazer.
O dia amanheceu e eu nem tinha me dado conta que havia dormido. Aquele sol intenso, fez com que eu me amaldiçoasse por ter deixar a porta assim como a cortina, aberta. Mas foi só eu ver aquele imenso céu azul que o arrependimento fora embora. Era uma pena não ter sido só um pesadelo.
Franz não estava em casa. Eu sabia que ele estava irritado e eu temia o que ele poderia fazer. Tomei um banho quente e decidi ir a cafeteria mais próxima para tomar meu café, ao invés de fazer. Isso pouparia tempo. Teria que chegar a Becker's planejados o mais rápido possível e ainda ir ao trabalho.
O sinal fechou para a minha infelicidade. Fiquei balançando os dedos no volante e reparei no anel que estava em meus dedos. Aproximei minhas mãos do meu rosto para que pudesse ter uma visão mais nítida. Respirei fundo com pesar em tudo o que estava acontecendo. Sem pensar muito, tirei o anel e abri o porta luvas, que para minha surpresa, algo havia caído.
Olhei para o chão, e lá estava ela. Tão delicada e tão cheia de momentos incríveis. Peguei a do chão e guardei o anel no lugar em que ela se encontrava. Encarei por um segundo e sorri por vê-la novamente. O primeiro e único presente que Alex havia me dado. Tentei colocá-la em meu pulso com certa dificuldade e nem percebi que o sinal havia aberto. Só reagi após a incessantes buzinas.
Depois de pegar meu café, parti a empresa. Eu tinha que ter sorte de encontrar Jhony por lá. Falar com ele em sua casa ou no hospital não era para mim uma ideia agradável. Olhei para empresa que por algum tempo eu trabalhei e senti saudades.
Parei em frente a o porta e vi alguns funcionários saindo, com alguma caixas e maletas em mão.
– Olá, Liza, quanto tempo. – um deles me cumprimentou. Era um dos rapazes que eu mais tive contato quando eu trabalhei na Becker's planejados. Foi um dos arquitetos que acompanhou a mim e a Alex na época em que o encaracolado ainda se odiava.
– Olá George, o que está fazendo?
– Você não soube?
– Tem mais do que eu deveria saber?
– A empresa vai fechar Liza.
– Como? – pergunto aflita.
– Jhony e Sarah decidiram que era o melhor a se fazer, já que Alex... você sabe.
– Não. Não pode ser. Jhony está aí?
– Está na sala dele.
– Certo, obrigada, a gente se vê.
Entro o mais rápido possível no escritório e praticamente invado a sala de Jhony. Sinto certa náusea ao me recordar dos momentos em que eu estive ali.
– O que pensa que está fazendo aqui? – a voz grave de Jhony me faz lembrar o porque de eu estar ali.
– Precisamos conversar.
– Não temos nada para conversar vai embora. – ele se levanta com mais raiva. Fecho a porta atrás de mim e ignoro completamente a sua ordem. – Você está surda, garota? Vá embora, antes que eu chame os seguranças.
– Chame quem você quiser. Chame a CIA, o papa, o corpo de bombeiros, mas eu não vou sair daqui enquanto você não me ouvir.
– Eu não quero ouvir você
– Eu não perguntei. Você vai me ouvir simplesmente porque não tem escolha e porque é importante o que eu tenho para te dizer.
– Se for por causa da Sam, perdeu seu tempo. Não vou ficar com uma pessoa que fica do lado de uma pessoa como você. – ele se senta a sua mesa, quase derrotado.
– Sam também faz parte do assunto, mas eu não vim falar só dela.
– Se veio pedir desculpas...
– Jhony, dá pra calar a boca um pouquinho e me deixar falar? Desde que eu voltei da Alemanha, só você fala. Isso irrita. – minha voz sai mais alta do que eu gostaria.
– Estou esperando.
– Primeiro, o juiz já deu a sentença em relação a falência da empresa?
– O que te interessa?
– Dá pra responder a pergunta ou tá difícil?
– Não.
– E por que estão fechando? Ainda tem tempo até a sentença, podemos tirar a Becker's da crise.
– Essa pose de boa moça não combina com você
– Certo, então eu direi numa pose que combina comigo. Feche a empresa e veja os olhos de Alex em profunda decepção ao ver o quão fracassado o amigo dele foi. Fecha a empresa e veremos a tristeza no coração do encaracolado, então assim, estaremos kits.
– Encaracolado?
– É como eu o chamo. – digo constrangida pela minha confissão. – Isso não vem ao caso.
– Liza, uma empresa se prontificou em comprar a Becker's. Estamos pensando em fechar negócio, falta só assinar a papelada. Não há o que fazer. Sarah concordou. Em todo caso... – Jhony olha para baixo. – Não sabemos se Alex irá sair dessa. – seus olhos estavam vermelhos e ouvir aquilo desmanchou toda a pose que eu tentava criar.
– Alex vai sair dessa Jhony. Eu tenho certeza, e nós ajudaremos a salvar a empresa. – ele ri debochadamente.
– Nós? Isso tudo é remorso?
– Chame como quiser. Eu prefiro dizer que isso é amor. – ele riu mais ainda.
– Amor? Vindo de você? Conta outra Liza. O que você sente por Alex é tudo, menos amor. Você o abandonou duas vezes.
– Tudo o que eu fiz foi achando que era o melhor para o enca... para o Alex.
– O melhor? Desde quando fazer uma pessoa sofrer é o melhor?
– Jhony, preciso contar uma coisa a você. Poucas pessoas sabem disso e talvez você me entenda e esteja disposto a me ajudar.
– Você tem cinco minutos.
Respirei fundo e comecei.
– Meu passado foi conturbado. Tinha pais que viviam brigando. Todos os dias era uma briga diferente. Cresci em um ambiente em que o amor entre um homem e uma mulher eram nulos. Amor de mãe eu nunca tive. As únicas pessoas a quem eu tinha colo, era meu pai e minha avó. Minhas amigas do colégio, nenhuma verdadeiras, na primeira oportunidade que tiveram, foram as primeiras a me atacarem. Nenhum garoto jamais havia se interessado por mim.
– Como? Alex que me desculpa, mas com todo respeito, você é linda.
– Agradeço, mas nem sempre foi assim. A única pessoa que se interessou por mim, fez eu me sentir especial e amada. Ele era gentil e dedicado assim como Alex. Eu me entreguei a ele no meu aniversário e no dia seguinte eu o vejo com outra.
– Por isso você odiava comemorar seu aniversário.
– Exato. Anos mais tarde eu o encontro na praia, naquela viagem que nós fizemos, e descubro que era tudo fruto de um prêmio idiota. Ele nunca havia me amado de verdade. Eu fechei meu coração no dia em que eu o vi aos beijos com outra garota e jurei a mim mesma que amor não existia. Fechei meu coração e foquei em construir uma carreira. E então, Alex apareceu e bagunçou toda a minha vida. – sinto meus olhos pesarem. – Todo o seu jeitinho, em muitos momentos me trouxeram a Liza romântica de quando criança. Mas eu tinha medo. Medo de me entregar e achar que Alex me abandonaria a qualquer momento. Eu não sabia ser delicada, ou romântica. Eu não tinha amor para dar ao Alex, eu só tinha um coração quebrado, um passado horrendo. Eu fui embora. Fui embora porque pra mim Alex merecia alguém melhor que eu.
– E o Franz?
– Franz surgiu como forma de eu esquecer o Alex, depois que eu soube que ele ia se casar. Eu tentei voltar atrás, mas já era tarde.
– Liza, não entendo, quer dizer que você nunca amou Alex? Ou sempre o amou?
– Eu neguei a mim mesma o que eu sentia. O fato de eu me afastar de Alex porque eu queria que ele fosse feliz, era a maior prova de que eu o amava e sempre amei. Eu estava disposta a terminar com Franz. Mas eu descobri que Alex não iria mais se separar e... – sinto as lágrimas escorrerem sem nenhuma timidez. – Eu tentei ir atrás dele pedir uma explicação, mas ele sumiu.
– Tá. Alex pisou na bola nesse sentido, mas ainda não justifica o que você fez indo a Alemanha. Alex não era esse rapaz. Alex te ama de verdade.
– E como eu iria saber? Como saber que esse ou aquele é a pessoa certa? Jhony, durante a minha vida toda, a mesma mão que me ajudou a sair do poço, me empurrou de volta. A mesma mão que me aconchegou, me apunhalou pelas costas. Já ouviu aquela frase, a mão que afaga é a mesma que apedreja? Eu estava cansada de sofrer.Cansa de me arriscar e só levar tombo. Você sabia que Alex era essa pessoa, talvez o universo inteiro sabia, mas e eu? Como eu vou saber? Eu continuo não sabendo. Eu só sei que depois que eu fui a Alemanha, eu aprendi tanta coisa que me fez abrir o coração novamente, e por mais que talvez meu destino não seja estar com Alex, eu quero mostrar a ele todo o meu amor. Todo o amor, que estava guardado dentro de mim. Eu vou cuidar dele, Jhony, e não vai ser você e nem ninguém que vai me impedir.
Jhony ficou me olhando embasbacado. Ele não sabia o que dizer depois da minha confissão. Sentia-me mais leve, mas ainda estava chorando, no fundo eu estava com medo.
– E o que você pretende fazer?
– Cuidar daquilo que ele ama. A empresa e o filho. O filho não será mais um problema, já que Flávia com essa ideia de não querer dar o divórcio, provavelmente não irá mais viajar. Enfim, não assine o contrato com essa empresa. Nós vamos tirar essa empresa da crise, nem que eu tenha que dar a minha vida a ela. Mas eu preciso da sua ajuda. Sei o quanto você ama esse lugar também. – estendo minha mão a ele. – Temos um acordo?
Ele olha para minha mão, pensativo, mas acaba apertando o que me provoca um sorriso.
– Ainda não somos amigos Liza. Mas já é um caminho.
– Tudo bem, contando que eu tenha a sua ajuda, podemos ser inimigos para sempre. Agora por favor, converse com Sam, porque eu não aguento ver aqueles olhinhos cor de mel sofrendo. Ela te ama muito.
– Eu também amo aquele branquinha. Vou falar com ela agora mesmo. – ele se levanta e sai.
Finalmente eu havia saído do escritório. Estava louca para ver Alex. Passei em casa para tomar um banho e fui ao hospital, mandando uma mensagem a Franz, para avisar que eu não dormiria em casa.
– Que bom que chegou. Jhony conversou comigo. Tem certeza disso? Você acha que conseguiremos.
– Eu não tenho certeza de nada Sarah. Mas se não tentarmos, nunca iremos saber.
– Alex está te esperando. Obrigada – ela sorri a mim e eu coro no mesmo instante, sem saber se eu merecia tudo aquilo.
Alex ainda dormia. Estava na mesma posição da noite anterior. Aproximei de sua testa e depositei um beijo na mesma.
– Oi meu amor! – segurei em suas mãos – Tenho novidades. Jhony e eu ficaremos juntos para te ajudar a salvar a empresa. Seu amigo é meio teimoso, mas ele faz qualquer coisa por você, Acabou ganhando mais um irmão. O meu casamento foi suspenso. Não ia conseguir me casar com você nesse estado. Meu coração não suportaria e provavelmente eu abandonaria Franz na igreja e isso não seria nada legal a se fazer. Em todo caso, eu esperarei você acordar. E se de repente você ainda me aceitar, poderemos ser felizes, finalmente. Claro, teremos que convencer Flávia, mas dessa resolveremos juntos. Vou vir te ver todos os dias, eu prometo. Tentarei dormir com você sempre que possível e ficarei aqui, te fazendo um carinho. Uma pena você estar com essa faixa, queria poder tocar seus cabelos. Posso lhe fazer uma confissão? Eles são tão lindos, que eu teria um monte de filhinhos com você só para multiplicar essa genética maravilhosa. – dei um leve riso. – Vou te manter informado de tudo o que acontecer por lá. Prometo que vamos salvá-la.
Tentei me aconchegar ao máximo ao seu lado de forma que eu pudesse me deitar com ele. O leito era espaçoso e fato de estar bem magra, ajudava-me a me aconchegar com ele. Dei um beijo em sua bochecha, e envolvi cuidadosamente meu braço em seu colo. Nada me confortava mais do que sentir seu cheiro e o calor do seu corpo. Eu o amava, com todo o meu coração.
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Não consigo mais escrever sem chorar. Alguém quer um lencinho aí?
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