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XXI

Antes de dar início a mais um capítulo, quero pedir para que prestem bastante atenção nele, pois ele conterá muitas respostas para suas possíveis perguntas. A grande pergunta que eu sei que a maioria de vocês farão após ler esse capítulo, estará contido nele a resposta. Mas quem não conseguir pegar a resposta ou ficar mais em dúvida ainda não se  preocupe, ainda tem muitas revelações pela frente. Ah! Peguem um lencinho antes de iniciarem.

– Gostaria de pedir pela atenção de todos. – Franz grita animado e todas as pessoas que se encontravam no jardim param para prestar atenção em nós. – É com imenso orgulho, imensa honra que eu anuncio a você que Liza e eu vamos nos casar. Posso dizer que eu sou o homem mais feliz do mundo por ter Liza ao meu lado. Uma mulher forte, determinada e que por trás de certa marra, possui um coração imenso. Ela é de muita importância em minha vida, e eu a amo muito e quero fazer parte de sua vida para sempre. – Franz me olha com ternura nos olhos e após engolir seco, eu dou um sorriso contido.

– Liza, é a sua vez de fazer uma declaração. – gritou Back. Fuzilei-a com os olhos e mordi o lábio inferior, torcendo para que alguma coisa acontecesse e eu fosse poupada de ter que me declarar.

– Isso, Liza. Agora é a sua vez – ajudou Eve.

EU não conseguia esboçar nenhum tipo de reação. As pessoas me encaravam esperando qualquer atitude minha e fugir era o que meu coração gritava. Franz me olhava ansioso para que alguma palavra saísse de minha boca, mas eu só sabia gaguejar.

– Bem, eu... Franz... O que eu posso dizer. Estou realizando um sonho. – digo e para o meu alívio as pessoas sorriam aparentemente satisfeitas. Franz pareceu se contentar só com aquilo, vindo em minha direção e me dando um beijo intenso. As pessoas vibravam, mas minhas amigas e vovó tinham um olhar de pena.

Depois do noivado e de quase toda a cidade ficar sabendo de meu casamento, o meu apartamento parecia uma loja de eletrodomésticos. Havia caixas para tudo quanto é lado dos mais diversos presentes que se podia imaginar. Eu olhava aquilo com um nó na garganta sem saber como agir, e o que fazer para arrumar tudo aquilo em espaço tão pequeno. Toda aquela pressão estava me irritando, ter que organizar tudo aquilo, cuidar dos preparativos do casamento, trabalhar e ainda pensar no meu trabalho de pós que faltava pouco, era demais para mim.

– Engel, olha o que eu achei na portaria. – Franz me diz com um sorriso no rosto logo que chega.

– Se for mais um presente, faça o favor de devolver a portaria, vende, doa ou sei lá. – digo gritando mais do que eu gostaria, enquanto eu tentava abrir aquele monte de papel embrulhado com mil fitas adesivas. Eu não aguentava mais desempacotar, lavar e guardar tudo aquilo.

– Engel, o que foi? Não posso devolver, a menos que seja repetido, e ainda assim a solução é trocar.

– Eu não aguento mais está bem. É muita coisa a se pensar é muita coisa a se fazer, e eu estou ficando louca. Falta um mês para o nosso casamento e eu não escolhi nem o cardápio da festa, nem música temos. Falta dois meses para o meu trabalho e eu não tenho quase nada pronto. – falo com dificuldade procurando por ar, enquanto jogo uma caixa com raiva no chão e vou para o meu quarto.

Franz vem logo atrás e se senta ao meu lado na cama, segurando uma de minhas mãos.

– Eu não queria que se sentisse pressionada.

Respiro fundo.

– Não é questão de estar pressionada. Acho que estou mais nervosa do que eu deveria. – explico tentando ficar calma.

– Sabe. – Franz me dá um beijo no pescoço. – Acho que poderíamos esquecer os presentes – ele continua depositando beijinho em meu colo – e namorar um pouquinho. Esquecer um pouco do casamento e curtir nosso momento. O que me diz?

– Franz, temos muita coisa a se pensar. – tento evitar que aquilo chegue a outro estágio.

– Por favor, Liza. Vai fazer bem para tirar o estresse. Vamos esquecer casamento, presentes, trabalho, por um segundo só, hum? – ele começa a desabotoar minha blusa e beija minha boca.

Eu deixei me levar. Precisava me concentrar em outra coisa e tentar tirar um peso que estava me consumindo durante todo esse tempo. Precisava de um escapa ou iria acabar surtando.

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O dia estava cada vez mais perto. Cada semana que passava, era um grito que meu coração dava. O fato de não saber mais sobre Alex ao mesmo tempo em que era bom, deixava-me aflita. Eu queria vê-lo. Eu queria tocá-lo. Uma hora dessa eu estaria com ele, curtindo e aos beijos, mas não. Dessa vez não foi minha culpa. Não foi culpa minha o fato de não estarmos juntos neste momento.

Era a minha última prova do vestido. Ele havia ficado perfeito e era lindo, apesar de antigo. Minhas amigas estiveram comigo em todos os momentos e me ajudaram em tudo. Elas estavam dispostas na cadeira e em encaravam admiradas. Eu não sabia dizer o que eu estava sentindo. Não sabia se era medo, se era aflição, mas meu coração estava apertado. Olhava-me no espelho e não me reconhecia. Era como se eu estivesse voltado no tempo e fosse aquela garotinha com medo de encarar seu reflexo.

Olhava para o espelho e enxergava a mim lá. Mas eu não me via. Eu não via a minha essência. Aquilo era superficial. Por mais que eu me sentisse linda e uma verdadeira princesa, eu não estava confortável. Percebi meus olhos molhados. A minha expressão era séria e eu parecia uma estátua. Estava em transe e era nítido. As costureiras me ajudavam com o zíper do vestido, ajeitava a calda, e emolduravam a grinalda. Era como se estivessem vestindo uma boneca.

– Liza! Você está maravilhosa. – Eve se manifestou e consequentemente me acordou do transe.

– Está linda mesmo Liza. Mal posso esperar chegar a minha vez. – animou-se Kate.

– Eu amei. Sua sogra tem muito bom gosto. – elogiou Back.

Sam não dizia nada. Seus olhos estavam pesados e ela me encarava de forma tensa. Alguma coisa estava acontecendo, mas ela não queria dizer. Apenas esboçava um "não é nada".

– Posso tirar já? – pergunto incomodada.

– Ainda não. Preciso que você se movimente e calce os sapatos para ver se o cumprimento está legal.

A moça colocou os sapatos no chão e segurou minhas mãos, ajudando-me a apoiar e calçar os sapatos.

– Está perfeito. – ela vibrou animada e eu dei o sorriso mais discreto que alguém poderia dar. Confesso que soou até um pouco falso demais.

– Liza, o que há com você? Parece tensa. – estranhou Eveline.

– Isso aí tem nome e sobrenome.

– Franz? – Eve questionou.

– Não. Alex Becker – respondeu Back.

– Alex, não é aquele rapaz que...

– Esse mesmo Eve. – corto-a rapidamente para que ela não entre em detalhes.

– Agora eu me perdi. Alguém pode me atualizar?

– Sabe o que é... – começou Kate, mas eu não quis ouvir.

Distrai-me da conversa delas e encarei a rua pela janela da loja. Eu sempre olhava a movimentação dela quando estava preocupada, nervosa, estressada, ou com raiva. Não sabia dizer ao certo o porquê, mas aquilo me distraía.

Por um instante a voz de vovó ecoava em minha mente: "quebrar as regras da vida", mas como fazer isso se algo maior te impede? Seria em vão qualquer tentativa. No meu mundo de fantasia e romance, eu esperava que Alex chegasse ao altar e impedisse meu casamento. Dissesse que o lance com Flávia já havia sido resolvido e que nada mais poderia nos impedir.

Mas no meu mundo de realidade, isso não aconteceria. Senti meus olhos pesarem por isso, e abaixei o rosto vendo o anel em minhas mãos. Uma lágrima escorreu e eu as sequei rapidamente voltando a olhar a janela.

Meu coração gelou na mesma hora. Minhas mão suaram inconstante, e meu corpo inteiro tremia. Aquele carro parado esperando para que o sinal abrisse, era conhecido. " Que ele não olhe pra cá". Repeti isso várias vezes, e rezei para que dessa vez funcionasse.

Ele tinha uma expressão séria no rosto. Ele parecia raivoso e durante todo esse tempo que eu o conheci eu nunca o tinha vista daquele jeito. Suas mãos no volante estavam brancas por ele apertá-lo com toda a sua força.

Como já era de se esperar, seus olhos vieram em minha direção e percebi suas mãos relaxadas. Seu maxilar se mexia com vontade e seu cenho se franziu no mesmo instante. Ele respirou de forma pesada e piscou várias vezes seguida. Seus olhos avermelharam-se e estavam cada vez mais compenetrados em mim. Eu não consegui me segura e deixei que todas as lágrimas invadissem meu rosto.

O sinal abriu e ele permaneceu no mesmo lugar. Não mexeu e só acordou com a incessante buzina que o restante dos carros faziam. Alex saiu em disparada. Aquilo fez meu coração girtar e talvez tivesse gritado alto demais, a ponto de deixar escapar pela minha boca.

As meninas me olharam assustadas, e eu senti como se eu estivesse perdendo meus sentidos e minha força. Não sabia o motivo de estar tão aflita, mas meu peito doía. Doía de forma intensa, e eu comecei a me desesperar loucamente. Chorei de soluçar e eu não conseguia mais enxergar as pessoas a minha volta. Senti a proximidade de minhas amigas sem conseguir reconhecê-las.

Cambaleei por um momento, mas elas me seguraram. Foi então que eu apaguei.

Senti minhas costas doloridas e tive dificuldade em levantar minha cabeça. Estava deitada numa "cama" mal planejada feita com duas cadeiras.

– Liza, graças a Deus você acordou. O que houve? – perguntou Kate aflita enquanto as meninas me encaravam com preocupadas.

– Eu não sei. Eu senti uma dor muito forte no peito. Como se algo fosse acontecer. Eu meio que vi uma luz forte que parecia me cegar. Eu já tive um sonho com essa mesma luz, mas achei que não era nada.

– Que estranho. – Sam decidiu se manifestar.

– Não foi nada. – levanto-me convicta. – Acho que estou nervosa. Falta três dias para o casamento e eu estou nervosa. É isso. – falo respirando fundo.

– Você não está grávida não né? – Back pergunta.

– Claro que não.

– Liza?

– Não. Não estou. Eu menstruei semana passada. – falo tranquila.

A noite chega e eu não consigo esquecer aquela cena. Sentada no sofá e olhando para o chão, eu lembro de detalhes do dia de hoje. Franz havia visitado seus pais e eu estava sozinha. Toda vez que eu via Alex eu sentia uma pontada no peito, seguida de uma vontade imensa de chorar. Meu peito sufoca, e estremeço por pensar que aquilo aconteceria novamente. Minhas mãos começam a tremer e meu coração acelera. Tentei respirar, mas eu não conseguia.

A campainha tocou. Fiquei olhando a porta tentando me controlar. Durante esse processo a campainha tocava com mai velocidade, parecia que alguém necessitava falar comigo. Com dificuldades eu abri a porta e Sam estava com os olhos vermelhos me olhando aflita e preocupada.

– Sam o que houve? Entre.

– Liza... – ela diz com dificuldade e com os olhos molhados. – O que você teve mais cedo foi um pressentimento.

– Pressentimento? Do que está falando? – pergunto sem entender.

– Você e o Alex se amam tanto que alma de vocês está interligada. – Sam continua chorando.

- Sam, você está me assustando. – falo sentindo meu corpo tremer novamente.

– Liza, Alex sofreu um acidente e está em coma. – ela diz por fim.

Fico olhando para ela, e simplesmente não consigo me mexer.

– Encontraram garrafas de bebida em seu carro, ele ultrapassou um cruzamento e uma caminhão o pegou. O carro começou a vazar gasolina, nossa sorte é que o socorro veio a tempo ou então...

– Chega! – grito com a voz mole. – Chega! Eu não quero ouvir – digo em prantos. – Eu preciso vê-lo. Me diga que ele vai ficar bem, por favor Sam, me diz que ele vai ficar bem. – falo duvidando das minhas próprias palavras e começo a chorar descontroladamente. Eu não queria acreditar que aquilo estava acontecendo.

– Eu queria pode te dizer isso Liza, mas o estado dele é grave. – ela diz e começa a chorar.

– Me leve para vê-lo. Eu não estou em condições de dirigir. Por favor. – eu pedia desesperada. Eu só queria saber de chorar.

Sam me levou até o hospital. O caminho todo eu chorava e era como se eu fosse permanecer para sempre com aquela angústia.

Os olhares das pessoas ao me verem no hospital era ainda mais assustador. Olhares de raiva, outros pena.

– O que você pensa que está fazendo aqui, sua assassina? – as palavras de Jhony era como um tiro. Eu só sabia chorar e não tinha forças para contestar. – Eu não acredito que fosse trouxe ela Sam. Que decepção. Como eu pude me apaixonar por alguém que acoberta uma pessoa como Elizabeth.

– Jhony, Liza não tem culpa.

– Não? Se não fosse por ela, Alex não estaria... – ele não consegue dizer.

– Podemos não brigar? Estamos num hospital. – Charles tenta apaziguar devidamente abatido.

– Como ele está? – pergunto com medo da resposta e chorando ainda mais.

Sarah se levanta a vai até mim. Seu olhar está indecifrável.

– Sam já deve ter te dito que ele está em coma. Ele quebrou algumas costelas, teve que fazer uma cirurgia as pressas devido a grande pancada que ele levou na cabeça.

– Com licença. – a voz de um homem chama a atenção de todos e eu me surpreendo com a pessoa que vejo a minha frente.

– Doutor, como está meu filho? Alguma novidade? – pergunta Sarah aflita.

Ele me olha por um instante assim como eu.

– Bem – ele volta a atenção a Sarah. – Alex não apresentou melhores. Sua situação é estável e não há nada do que possamos fazer no momento a não ser esperar que o próprio corpo dele reaja. Já está tarde, Alex terá que receber uma única visita apenas.

Aquilo me incomodou. Eu queria tanto vê-lo. Queria tanto cuidar dele e saber que eu não poderia fazer isso naquele momento, deixou-me abalada. Eu é que tinha que estar em seu lugar.

– Sarah, você é mãe. Pode ir. – falou Jhony.

Sarah não responde de imediato. Seus pensamentos estavam vagando e colocou as mãos ao peito como se estivesse tomando alguma decisão. Ela se virou e olhou para mim de forma séria.

– Liza, você entra!

Eu achei que estava delirando e ouvindo coisas. Não era possível que Sarah renunciasse ver seu filho concedendo-me essa oportunidade.

– Eu... Sarah... – eu não conseguia dizer. Era como se eu estivesse sob o efeito de uma droga.

– Sarah, você pirou? Liza é a culpa de Alex estar assim. Quer que ela mate seu filho? – Jhony vociferou.

– Eu não sou uma assassina. Eu jamais faria qualquer coisa para prejudicá-lo. Eu não seria capaz de tão absurdo.

– 'Serio? –Jhony me olhou irônico. – Alex está assim por que?

– Já chega Jhony. Liza não tem culpa. – Sarah interveio e Jhony a olha incrédula.

– Ela também manipulou a senhora?

– Ninguém me manipulou a nada. Por favor eu não tenho idade para isso. Meu filho bebeu demais e avançou o cruzamento, não era Liza quem dirigia o carro e muito menos ela quem pediu para que ele bebesse. O fato de um amor não ser correspondido não te dá o direito de agir feito um covarde. Eu amo o meu filho, e apesar das circunstâncias não posso passar a mão na cabeça dele. Liza vai entrar sim, porque sei do amor que Alex sente por Liza. Talvez ela seja a única capaz de salvá-lo. – Sarah fala de maneira firme.

– Eu não concordo com a senhora.

– Mais uma vez, eu não pedi sua opinião. Liza, você terá permissão para vê-lo sempre que quiser e Jhony e nem ninguém irá te impedir. E por favor Liza, eu sei que apesar de tudo você o ama, só não diga que eu me precipitei. – ela diz tirando toda a sua marra e caindo num choro profundo.

Percebo a atenção das pessoas em mim. Jhony, Sam, Kate, Mat, Back e até Charles estavam me encarando.

– Eu vou. – falo num sussurro e com a voz embargada.

Acompanhei ao médico até o quarto de Alex.

– O que Alex é seu? – ele pergunta.

– Alguém muito especial.

– Namorado?

– Eu gostaria que fosse. – respondo sentindo minha voz fraquejar.

Ele não me diz nada. Apenas abre a porta para que eu entre, mas eu travo ao ver aquela cena. Alex estava entubado, com a cabeça e seu tórax enfaixados, e com o soro em suas veias. Havia machucados em seu rosto e ele estava irreconhecível.

– Depois conversamos.

O médico sai,fechando a porta e me deixando sozinha. Aproximo-me da maca e sento-me na cadeira ao seu lado sem conseguir para de chorar. O soluço era inevitável e eu não me importaria nenhum pouco se alguém me visse naquele estado. Meu coração chicoteava todo o meu interior, e eu tirava esperanças do além para tentar me confortar. Respirei fundo querendo conter o choro.

Peguei a sua mão e com a outra eu a deslizei sobre o seu rosto machucado. Eu queria poder curá-lo de algum jeito ou simplesmente trocar de lugar com ele. Queria poder fazer alguma coisa, mas eu me sentia uma inútil e ao mesmo tempo uma fracassada.

– Alex. O que você fez? Percebe como eu estou me sentindo? Como todos que te amam estão sentindo? – volto a fraquejar novamente. Fecho os olhos e tento continuar. – Por favor, nós precisamos de você, eu preciso de você Alex. Não vá embora. Por favor, não vá. – peço desesperada, mais como uma súplica. – Lembra uma vez que você me disse que enquanto estiver vida, nós ainda temos todas as chances do mundo? Lembra quando você disse que daria a sua vida para me salvar porque não fazia sentido viver no mundo em que eu não estivesse? Pois eu te digo o mesmo. Minha vida não faz nenhum sentido quando eu estou longe de você. E por mais que eu tente demonstrar o quão forte eu estou, você sempre será meu ponto fraco. Toda vez que eu me lembrar de você o meu coração vai reagir. Ele vai gritar por você Alex, assim como ele gritou sabendo que algo de ruim iria acontecer. Eu lhe peço Alex, volta. Seja forte. Em todos os romances que eu li e o mocinho sofria um acidente ou estava doente, o final nunca era feliz. Então eu lhe peço para que a realidade seja diferente. Nesse momento eu não quero misturar a ficção com a realidade, eu quero que você viva. E se seu coração ainda tiver um espacinho para mim eu te juro, com todo o meu amor que eu cuidarei de você. Eu estarei para sempre ao lado. Eu juro que se você acordar, eu desisto do que for preciso pra ficar com você. Eu só lhe peço para não mentir mais pra mim, e pra não sumir quando eu precisar de você Alex Becker, porque eu vou te procurar onde quer que você esteja e te darei um belo de um tapa por me deixar preocupada. Assim como eu estou com uma vontade enorme de te bater, por você estar fazendo isso comigo. Mas agora a única coisa que eu irei fazer é te mimar. Sabe, uma pessoa me disse, aliás, eu ainda tenho dúvidas se foi mesmo uma pessoa, mas isso não importa. Ela me disse que quando uma pessoa em uma hospital recebe muito amor, ela consegue viver, ela consegue encontrar sentido para viver. Então eu farei isso. Eu cuidarei de você e te encherei de beijinhos, farei carinho em seus cabelos quando lhe retirarem essa faixa e dormirei ao seu lado sempre que possível. Dizem que você pode me ouvir, então eu quero que saiba que eu não vou desistir de você. Mesmo que o final não for você e eu, o fato de poder saber que você está bem, me conforta. Fica comigo, por favor. – imploro chorando sem nenhum esforço. Eu queria que ele acordasse e reagisse de alguma forma, mas ele permanecia imóvel. Aproximei-me de seu rosto e depositei beijinho por ele todo sem me importar com seus machucados, apenas tomei cuidado para que ele não sentisse dor, se é que ele pudesse sentir. – Bem Alex, eu não tenho muito tempo, mas eu vou voltar. Irei vir todos os dias pra te ver e saber de você. Não se preocupe, eu cuidarei de tudo pra quando você acordar você não precisar se preocupar com nada. Não foi você que disse que queria dormir e acordar com tudo resolvido? Pois eu prometo que assim será. É a minha vez de fazer as coisas por você, é a minha vez de te mostrar todo o meu amor.

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Não tenho nada a declarar sobre o capítulo de hoje, pois estou na sofrência.

É só isso mesmo.

Até quinta. Repleto de muitas emoções.

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