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XVII

Alex sumiu a semana toda depois dos últimos acontecimentos. Eu estava agoniada ao pensar o que poderia ter acontecido com ele e com Flávia e por qual motivo ele tinha sumido. Não retornava minhas ligações, não aparecia no escritório e nem me fazia surpresas.

A caixa de mensagens estava vazia e meus e-mails não tinha seu nome como remetente. Senti a mesma dor no peito no dia em que eu me declarei a ele na Alemanha. A sensação era horrível e eu recogitei a pensar que aquilo estaria acontecendo novamente.

Respirei fundo tentando me livrar do ar que me consumia, mas foi em vão. A semana estava passando de forma lenta e a cada passagem era um frio na barriga que me dava. Franz podia chegar a qualquer momento talvez agora ou durante a semana e o fato de Alex ter desaparecido aumentava ainda mais o meu desespero.

Estava observando a movimentação das ruas com o celular em mãos o olhando a cada cinco minutos. Mas ele estava parado. Nenhuma mensagem, nenhuma ligação perdida. Pensamentos como ele ter voltado com Flávia, vinham a todo instante e a quase todo o momento eu sentia vontade de chorar.

Respirei fundo mais uma vez. "Está tudo bem, são somente os contratempos da empresa, ele deve estar ocupado".

Eu estava vestida, pronta para ir ao jantar de Artur. Ficaria totalmente irritada se eu tivesse me arrumado a toa, era bom que Alex chegasse logo e confortasse minha ansiedade. O celular estava molhado, minhas mãos suando e o relógio indicando a passagem dos segundos. Mordi o lábio inferior freneticamente sem me importar se ia ou não me machucar, o nervosismo me consumia.

A campainha toca e eu me levanto num impulso. Sem pensar muito eu abro a porta e o que eu encontro alivia cada tensão do meu corpo. Por dentro eu estava calma. Por dentro eu queria abraçá-lo, mas eu tinha que ser firme e pedir uma explicação plausível pela falta de notícias. Minha expressão não era a das melhores, mesmo fraquejando algumas vezes devido o sorriso bobo que Alex tinha no rosto.

- Achei que não viria mais.

- Me desculpa. - ele pede com os olhos pesados.

- Entre! - Alex passa por mim e coloca seu casaco pendurado sobre a mesa.

- Liza, eu sei que eu sumi nesses últimos dias, mas eu quero te dizer que não foi porque eu quis. Precisei resolver uns assuntos importantes, quase não tive tempo de lhe responder as mensagens. - ele fala entrando.

- Quase não. Você não teve tempo.

- Eu sinto muito.

- O que aconteceu? Como foi conversar com Flávia?

Alex começou a andar de um lado para o outro. Eu presumia o que ele ia dizer e rezei para que estivesse errada.

- Está tudo bem. - ele responde sem muito entusiasmo.

- E você me diz com essa cara? - cruzo os braços e tenho uma sobrancelha levantada.

- Você fica linda assim, sabia?

- Não desconversa Alex! - grito mais do que eu gostaria, mas eu odiava que me escondessem as coisas. Alex me olha assustado e um pouco receoso.

- Você está muito irritada.

- E como você queria que eu estivesse? Fiquei uma semana atrás de você e nem sinal de vida da sua parte. Eu fiquei preocupada, irritada, desconfiada. Eu odeio ter que passar por isso, mesmo sabendo que é um preço por ter aberto meu coração. Mas... - paro de dizer, pois eu sabia que choraria se não tivesse uma pausa.

Alex ri descaradamente e eu olho para ele ainda mais irritada.

- Desculpa! - ele diz se aproximando. - Mas é que ver você assim, toda preocupada, com ciúmes, é tão hilário e ao mesmo tempo tão apaixonante. - Alex continua se aproximando.

- Nem vem. Eu estou brava. - Alex chega e me abraça esperando que eu vá ceder.

-Prometo não sumir mais. Só se você pedir. - ele sussurra no meu ouvido e a possibilidade que de não vê-lo mais me aperta o coração o que me faz ceder e abraça-lo.

- Você é um idiota Alex Becker. - falo me aninhando em seu colo.

- Certo, agora vamos, porque meu irmão já está lá.

- Não acho que seja uma boa ideia. - sorrio desconfortável.

- Por que? - Alex me olha com a testa enrugada.

- Sei lá, é um jantar de família. Eu não tenho porque participar.

Dizer que tudo estava bem seria uma mentira. Toda essa situação era muito estranha e sempre tinha algum motivo sem ser apenas a falta de tempo. Foi o que aconteceu quando Alex foi viajar há quase dois anos e eu fiquei sem respondê-lo. Eu tinha os meus motivos e usei a mesma desculpa, culpando a falta de tempo. Aliás, sempre é culpa do tempo. Ele é apontado pelas pessoas como o causador de boa parte da destruição dos relacionamentos, assim como o resto dos problemas das pessoas.

Assim que chegamos em frente a casa de Sarah, Alex deu uma travada. Ele havia desligado o carro, mas não demonstrou nenhuma reação após isso.

- Alex, o que foi? - eu estava preocupada.

- É inevitável toda vez que eu vier aqui eu vou me lembrar de Lucky. Ele sempre foi um ótimo cachorro e saber que ele não virá me receber... bate uma dor no peito.

- Ei! Calma. Eu tenho certeza que Lucky deve estar te olhando nesse exato momento. - repouso minha mão sobre seu ombro.

- Eles deveriam viver por mais tempo. Em todo caso, onde quer que ele esteja, ele estará feliz de nos vermos juntos. - ele segura minha mão e aperta dando um sorriso, mais um.

Assim que entramos, Sarah veio como um paraquedas me abraçar e dizer o quanto estava com saudades, que torcia pela nossa felicidade. Artur e Clarissa vieram logo em seguida me cumprimentando e me parabenizando por ter aceitando ficar com o encaracolado, claro que era só na teoria.
Atrás de Artur e Clarissa tinha uma garotinha que deveria ter seus seis ou sete anos. Os olhos verdes e o cabelo castanho, assim como os olhinhos assustados e tímidos. Suas mãos estavam escondidas atrás de suas costas.

- Filha, cumprimente a tia Liza. - pediu Clarissa.

Ela se aproximou ainda receosa. Juntei-me a ela e me abaixei para ficar do seu tamanho. Mais uma vez eu teria que aprender a conversar com crianças, e eu me perguntava o que o destino estava querendo com aquilo.

- Qual é o seu nome? - perguntei tentando lhe arrancar algumas palavras.

- Amanda.

- Muito prazer, me chamo Liza. Tudo bem? - ela faz que sim com a cabeça.

- Você é muito linda sabia? - ela da um leve sorriso e sai do alcance dos meus olhos.

- Me desculpa. Ela é um pouco tímida.

- Tudo bem, é normal nessa fase.

- A comida já está na mesa. Vamos Liza, quero que me conte bastante coisas.

Sentamo-nos a mesa e eu me sentia um pouco desconfortável. Era como se eu os visse pela primeira vez e tivesse sendo apresenta a família do meu namorado. Eu ja havia feito aquilo antes, não tinha com o que me preocupar. Mais cedo ou mais tarde eu faria parte daquela família.

- E então Liza, nos conte, como foi essa experiência fora do Brasil? - perguntou minha futura sogra.

- Incrível, apesar de ter sentido muitas saudades daqui. - olho para Alex que sorri para mim. Era tao bom tê-lo por perto. - Aprendi muita coisa, é um lugar que todo mundo deveria ir em algum momento da vida.

- Confesso que estou surpreso em ver voces juntos - manifestou Artur dando um fole e em sua bebida. - Flávia aceitou numa boa Alex?

Alex engasga em resposta a Artur.

- Sim, claro. - ele diz logo que se recompõe.

Fiquei levemente desconfiada com aquela situação. Eu quero acreditar que estava errada.

- E Miguel?

- Está em casa com Flávia. Ele está bem.

- Qualquer dia eu passarei para vê-lo. Estamos com saudades do nosso sobrinho. Liza já o conhece?

- Sim - ele é um menino muito fofo.

- Que bom que tenha se dado bem com ele, em breve ele será seu enteado. - constatou Clarissa.

Limpo a garganta um pouco incomodada. A ideia ser mãe já era difícil, madrasta então, nunca havia se passado pela minha cabeça.

- Claro. - dou um sorriso forçado. - Mas Miguel passará mais tempo com Flávia, provavelmente nos veremos só finais de semana.

- Sim, mas ainda assim você terá alguma responsabilidades.

Eu precisava mudar o rumo daquele assunto. Miguel era um bebe fofo e incrível, mas eu não seria nem de longe uma boa mãe, ou madrasta seja lá o que fosse. Bebi meu vinho um pouco rápido demais e quase acabo engasgando.

- E como foi a viagem de vocês? - pergunto desviando a conversa.

- Foi tranquila. Porém tivemos que antecipar. Viríamos só no final de mês, mas devido aos acontecimentos da empresa, resolvi vir mais cedo e ajudar meu irmão e minha mãe. Eu faço parte disso tudo aqui também, embora eu cuide um outro ramo. Confesso que estou preocupado.

Alex e Sarah tem um rosto não muito agradável depois do que Artur acabara de dizer. Alex tinha a cabeça baixa e mordia o maxilar freneticamente. Ele estava nervoso era nítido.

- Alex, você não me deu notícias mais, alguma novidade? - estava totalmente interessada.

- Entraram com um pedido de falência. Se não resolvermos o quanto antes o juiz mandará fecharmos a empresa. - O encaracolado se manifesta.

- Mas e capital da empresa? Vocês podem continuar funcionando.

- O capital da empresa está menor que o tamanho das dívidas.

Eu não sabia o que dizer, nem como contestar ou apresentar soluções. Estava tão aflita quanto eles e por mais que eu quisesse fazer de tudo para salvar a empresa, sentia-me uma inútil por não poder fazer nada.

- Nós vamos tentar. Daremos um jeito. A empresa não vai fechar. Podemos pedir um valor menor de empréstimo ao banco, ao invés do que realmente estamos precisando e tentar sanar algumas dívidas mais importantes, de maiores riscos. Conversaremos com um contador, qualquer profissional que possa nos ajudar.

- Liza, eu sei o quanto você quer ajudar, mas se chamarmos alguém teremos que pagar, e não temos dinheiro para isso.

- Se conseguirmos provar que a fornecedora agiu de má-fé, conseguiremos uma indenização a ponto de poder pagar os profissionais.

- Liza tem razão. - concordou Artur.

- E se não conseguirmos provar? - o encaracolado estava mais pessimista do que nunca.

- Se arrisque Alex. Não vamos conseguir nada se ficarmos parados. Essas coisas são demoradas e quanto mais rápido agirmos, mais rápido sairemos dessa.

- Alex, eu aprovo o casamento entre você e Liza. - brandou Artur.

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Segurem seus corações porque a estória tomará um outro rumo.

Agora será o momento de Liza mostrar todo o seu amor. Será que ela passará no teste?

Ainda teremos vários obstáculos, mas vamos torcer para que Liza tenha aprendido a lição.


É só isso, beijos gente... Até segunda.

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