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XIV

O barulho do tilintar das nossas taças foi uma sensação diferente que se alastrou em mim. A esperança do novo vinha com um arrepio gostoso e ansiedade definia todo o meu estado. Eu poderia eternizar aquele momento, o mundo poderia parar naquela hora, que eu não me importaria, claro, seria ainda mais perfeito se parasse no instante em que estivéssemos nos beijando, mas não seria possível. Pelo menos por enquanto.

– Com licença, eu irei servir o prato principal. – o garçom colocou dois pratos, um para cada um de nós e abriu a tampa que o envolvia.

Era macarrão ao molho vermelho, Alex sabia como me paparicar e a cada atitude sua eu ficava ainda mais boba.

– Eu vou ficar mal acostumada desse jeito. – digo com um enorme sorriso bobo no rosto.

– É essa a intenção. – Alex sorri.

– Certo, só lhe peço para maneirar nas comidas gostosas ou vou sair rolando. – rio.

– Continuaria linda.

– É porque você não me conheceu quando eu era mais nova. Se visse o desastre que eu era, certeza que jamais olharia para mim. – levo um pouco de macarrão a boca que por sinal estava maravilhoso.

– Eu olharia, com toda certeza.

– Alex, não precisa dizer isso só porque eu estou na sua frente. Não o julgaria.

– Eu não posso jurar nada, porque eu não te conheci naquela época. Mas se somente no momento em que nossos olhos se cruzaram eu senti meu coração sair pela boca, sem ao menos te conhecer, com toda certeza, se fosse em outros tempos, eu ainda a perceberia. Eu não sou como os outros e prometo nunca ser.

Eu só o encarei depois daquelas palavras. Não havia dúvidas quanto ao Alex ser o amor da minha vida. Poderia até considerar a possibilidade de o destino existir e esse tempo topo eu estive em uma longa caminhada até o amor.

– E como é a Alemanha? Embora eu não goste daquele país, estou curioso em saber se valeu a pena. – Alex torce o nariz e limpa à boca com o guardanapo.

– É um país incrível. Toda a sua história, sua cultura. As pessoas, são todas uns amores, pelo menos as que eu conheci. Eu mudei muito a minha maneira de ver a vida depois que eu conheci a Alemanha. Se ela conseguiu se reerguer depois do passado medíocre que a caracterizou, por que eu também não conseguiria. Claro, como você mesmo disse, eu ainda estou em processo de aprendizagem. Ainda é meio difícil me abrir.

- Fique magoado agora. – Alex faz cara de decepcionado.

– Por quê? – Pergunto totalmente preocupada por ter falado alguma coisa que não deveria.

– Achei que eu que tivesse arrancado esses tijolos de seu peito. – ele parecia profundamente magoado e isso me comoveu de forma absurda. Eu teria que fazer um esforço imenso para conseguir provar a ele todos os meus sentimentos e não seria fácil.

– Alex, você fez tudo isso. Aos poucos você foi arranco tijolinho por tijolinho. Mas digamos que a Alemanha me tirou a venda que existia em meus olhos. Eu queria muito que você fosse comigo um dia.

– Está pensando em voltar? – ele pergunta nitidamente nervoso.

– Sim. Mas só irei dessa vez, se você for comigo. – ele sorri satisfeito e segura minhas mãos fazendo um leve carinho.

Alex e eu tínhamos uma sintonia incrível. Nunca faltava assunto e ríamos a maior parte do tempo. Estar com ele era uma sensação incrível e eu queria aproveitar todo o tempo perdido. Queria fazer parte da sua vida, cuidar dele e fazê-lo feliz.

Assim que terminamos de comer, o garçom limpou a mesa e se dirigiu até nós. Alex se levantou e veio em minha direção estendendo uma mão. Segurei-a sem pestanejar e logo senti meu corpo reagir. Nossos corpos estavam colocados um no outro e minhas pernas tinham vida própria.

– Me concede essa música, senhorita Walker?

– Mas não temos música. – logo que termino de dizer escuto uma música soar e esboço um sorriso radiante.

– Agora temos. – ele segura minha cintura e coloca seu rosto mais próximo do meu pescoço. Resistir aos encantos de Alex nunca foi tão difícil. Ele respira fundo sentindo todo o meu perfume e eu fecho os olhos involuntariamente como num impulso.

– Alex, não dificulta. Você está me deixando sem ar. – minha voz quase não sai.

– Diz isso ao meu corpo que está em ebulição em contato com a sua pele.

– Nós deveríamos estar dançando.

- Deveríamos estar fazendo outras coisas. – ele sussurra e eu quase cometo uma loucura.

– Tome jeito Alex. – dou um riso contido ainda sob o efeito do encaracolado. Ele vai se movimentando aos poucos e eu vou acompanhando. Meu coração dançava conosco numa velocidade ainda maior.

Era como se eu estivesse vivendo um verdadeiro conto de fadas, mas eu sabia que o feliz para sempre era algo impossível. Mas a verdade é que o para sempre não precisa ser a vida toda, basta um único momento que lhe faça feliz para que ele seja eternizado. As lembranças são eternas, e mesmo que eu tivesse somente esse momento feliz ao lado de Alex, eu o levaria para o resto da minha vida.

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Eu acordei com um mega sorriso no rosto. Mas eu tenho certeza que qualquer pessoa acordaria depois de uma noite como aquela. Alex me levou embora depois que dançamos, contemplamos as estrelas e conversamos sobre os planos do futuro.

Ele me informou que Flávia havia aceitado de bom grado a separação, entretanto, tinha o problema de ela querer levá-lo para morar no exterior. A situação seria resolvida o mais rápido se não fosse esse pequeno problema. Eles teriam que entrar num acordo e isso poderia demorar um pouquinho, mas não muito. Era só o tempo de resolvermos nossa situação e estaríamos definitivamente juntos.

Suspirei não me importando com o sol em meu rosto. Abracei o travesseiro e sorri feito uma boba. Olho para a cabeceira, pego meu celular a fim de olhar as horas e percebo que há várias mensagens, a maioria de Franz.

"Engel, estou com saudades, como andam as coisas por aí"?

"Estou exausto da viagem, queria que estivesse aqui".

"Está tudo bem por aí"?

"Estou te preparando uma surpresa"

"O que houve? Por que não me responde?

"Espero que aquele projeto de Guga esteja bem longe de você".

A consciência então decidiu martelar minha mente. Senti-me culpada por um período, mesmo que nada tivesse acontecido entre mi e Alex. Decidi responder suas mensagens o quanto antes para que Franz não fizesse ideias ruins sobre o que estava acontecendo. Senti meu coração gelar quando o mesmo me disse que estava me preparando uma surpresa. Isso deixava a situação ainda mais complicada e a curiosidade a respeito do que ele poderia estar tramando.

Em seguida, meu celular vibra e dessa vez é uma mensagem de Alex. Arrumo-me na cama de forma a encostar minhas costas na parede da cama. Por mais que eu estivesse empolgada em estar com Alex e viver intensamente cada momento, eu não poderia simplesmente esquecer tudo.

"Foi a melhor noite da minha vida. O melhor dia, você já sabe qual foi, e eu estou com uma vontade imensa de repetir a dose. Aliás, estou com saudades, o que está fazendo agora"?

Dou um leve sorriso pelas palavras e pelas lembranças de todos os momentos.

"Eu acabei de acordar, estou com preguiça de levantar. Vou fazer um café".

"Certo, coloque mais uma xícara e abre a porta".

Franzo o cenho ao pensar na possibilidade de Alex estar em meu apartamento e mando outra mensagem em seguida.

" Está falando sério"? – duvido.

" Abre a porta e verá"

Dou uma gargalhada de felicidade e vibro inconsciente. Deito-me na cama com o celular contra o peito. Mordo o lábio inferior ainda descrente que Alex estaria lá. Levanto-me num impulso e vou correndo até a porta. Eu não queria estragar a surpresa olhando pelo olho mágico.

Abri a porta e praticamente levei um susto quando o encontrei acompanhado. Alex estava com um carrinho e seu filho estava dentro dormindo profundamente.

– Certo, eu imaginava que teria essa mesma reação. – ele quebra o silêncio. – Eu não queria apresentá-lo assim, mas é que Naná foi até o mercado, Flávia foi resolver alguns assuntos da sua loja, e eu bem, estava entediado morrendo de saudades de você, daí eu pensei, porque não levar o Miguel para conhecer, digamos, a sua madrasta futuramente? – ele me olha completamente perturbado.

Eu nem sequer tinha me lembrado deste pequeno detalhe. Pequeno, fofo e complicado trabalho. Tudo era muito novo a mim e estava vindo numa velocidade a qual eu não sabia se daria conta. Casar não estava nos meus planos no momento e a ideia de Franz parecia algo certeiro para ele. Se eu abrisse mão de um casamento com Franz, eu manteria um relacionamento com Alex, e querendo ou não eu seria a madrasta de Miguel, e cuidar de uma criança a essa altura do campeonato, não era uma coisa que eu havia planejado.

Mas não. Eu não deixar isso me abalar e eu tinha que tentar conciliar tudo. Trabalhar a minha mente para conseguir aguentar as coisas que estavam por vir que com toda certeza não seriam nem um pouco fáceis.

– Entre! – engoli seco.

Alex entrou e me deu um beijo na bochecha.

– Eu vou preparar o café. – disse apontando para a cozinha e sem conseguir tirar os olhos de Miguel.

Miguel era loiro assim como Alex. Alguns cachinhos iniciavam seu cabelo e por um instante um sentimento tomou conta de mim. Entrei na cozinha rapidamente e comecei a colocar a água para ferver. Alex tinha dado início a uma família a qual eu não fazia parte. Por mais que essa ideia de casar e ter filhos, era algo que não estava no meu cronograma no momento, eu gostaria de ser mãe de um filho de Alex. Eu gostaria de ter um pedacinho de Alex comigo, gerar o fruto de um grande amor. O fato de ver Miguel tão parecido com Alex, talvez tenha me proporcionado um sentimento de ciúme ao mesmo tempo de remorso. Cuidar de um filho que não fosse seu seria uma mistura de sensações e mais uma vez eu me sentia divida. Repeti a mim mesma, várias vezes "vai dar tudo certo" "vai dar tudo certo".

Como Kate havia me dito, era hora de parar de se lamentar e de fugir dos problemas e enfrentar os problemas.

- Quer ajuda para arrumar a mesa? – Alex pergunta escorado na porta da cozinha.

– Claro. Tem copos aqui em cima e uma toalha na gaveta. – apontei onde ficava cada coisa e ele as pegou levando tudo a mesa.

Assim que terminei o café, fui levá-lo a mesa e me deparei com uma cena comovente. Alex estava sentado no sofá com Miguel em seu colo. Ele estava deitado no peito de Alex com os olhinhos abertos e as mãos a boca, provavelmente coçando os dentinhos. Alex acarinhava suas costas e murmurava algumas palavras, as quais eu não conseguia ouvir. Era lindo vê-lo daquele jeito, todo dedicado e com toda certeza ele sofreria muito se Flávia levasse o filho com ela.

Alex notou minha presença e se aproximou da mesa. Sentou-se e colocou Miguel sentadinho. Ele era lindo. Tinha os olhinhos castanhos e graúdos. Eu não sabia lidar muito com crianças, mas eu soltei um leve sorriso quando seus olhinhos se encontraram ao meu.

– Você está pensando em fazer alguma coisa hoje? Eu não queria te atrapalhar, posso ir embora se você quiser. – Alex pergunta preocupado, mas também pudera, eu estava calada e não muito animada. Respirei fundo e tentei não me importar com problemas e nem criar empecilhos. Aliás, tanta gente passa por situações como a minha e conseguia se sair muito bem.

– Alex, hoje é domingo. É um dia completamente entediante para mim. No que está pensando? – tento parecer mais animada e acabou funcionando.

– Sei lá. Poderíamos sair para almoçar, ir ao parque, um piquenique quem sabe? – ele sugeriu.

– Nunca fiz um piquenique. – confessei.

– Sério? Então iremos fazer. Teremos um dia em família.

Engasgo pelas suas palavras e me sinto uma idiota por ter me abalado tanto. Era involuntário, as coisas estavam acontecendo numa velocidade que eu não conseguia acompanhar.

-Desculpa. – pedi envergonhada.

– Tudo bem.

O celular de Alex toca e ele o pega para atender.

– Alô! Sim, sou eu. Como vai? Não pode falar, eram as palavras de Alex. – Ele se levantou e entregou Miguel para que eu o pegasse. Arregalei os olhos e o segurei sem muito jeito, enquanto seu pai falava ao telefone sem perder a mania de andar de um lado para o outro.

Segurei Miguel como se estivesse segurando vidro. Ele era um bebê calmo e me olhava com ternura. Limpei a garganta desconfortável. Era apenas uma criança e eu me sentia um idiota por não saber me comportar diante dela.

Encostei seu tronco em colo de forma que sua cabeça repousasse em meus ombros. Estava dura morrendo de medo de derrubá-lo ou machucá-lo. Peguei sua mãozinha num impulso e ele segurou meu dedo indicador tão firme que não fiz questão de soltar.

– Oi Miguel, como vai? A Liza aqui não tem muito jeito com criança, então se eu te machucar me perdoe tá. Não será minha intenção. – sussurro a ele, mas não faço voz de criança, pelo contrario, falava como se Miguel fosse adulto o suficiente para entender o que eu estava dizendo. – Se eu chegar a ser sua madrasta um dia, eu prometo que eu vou ser boazinha tá. Talvez eu não seja muito amorosa e nem muito carinhosa, como minhas amigas dizem, eu sou uma insensível. Mas eu tenho coração, mesmo que não pareça. – ele estava me olhando atentamente e me surpreendi por ele não ter chorado com a minha presença ali. – Você é muito lindo, sabia?

– Claro, puxou ao pai. – Alex fala parado no canto da mesa e eu pulo pelo susto que acabara de ter.

– Você está maluco! Não se pode assustar uma pessoa que está com um bebê no colo. – Alex sorri pelo meu estado e depois que meu coração se acalma eu rio também. – Há quanto tempo está parado aí?

– O suficiente para ver essa cena maravilhosa. Até que leva jeito com criança Liza.

– Oh não. Miguel que é um bom menino, qualquer outro já teria chorado.

– Ele gosta de você assim como eu.

– Como pode ter certeza, Alex?

– Por que ele não consegue parar de olhar para você – ele diz e eu olho para Miguel que mantém o olhar compenetrado em mim.

– Quem era ao telefone? Desculpa. – pergunto e me arrependo no mesmo instante. – Se puder me contar, é claro.

– Doutor Philips, ele me contou sobre a audiência que será marcada. Está pedindo para procurar todos os documentos que podem servir como prova para salvar a empresa, já que a fornecedora não quis entrar num acordo. O fato é que nesse tempo todo, em uma semana cinquenta imóveis ligaram reclamando.

– Eu sinto muito Alex. Se eu puder fazer alguma coisa. Sei lá, a gente podia fazer algum empréstimo para sanar as dívidas maiores.

– O problema é o limite Liza. A dívida é grande e eu não sei se um empréstimo seria suficiente. E nem se eles topariam o valor que precisamos.

– Não custa tentar, nós daremos um jeito. – Alex começa a sorrir. – O que foi?

– Estou achando isso demais!

- O que? – franzo o cenho.

– Você segurando Miguel no colo e nós discutindo assuntos sobre a empresa. É como se estivéssemos... – ele coça a nuca.

– Casados? – pergunto tentando completar a sua frase.

– Isso. Mas eu sei que esse sonho ao mesmo tempo em que perto, ainda está longe. Você vai querer terminar sua pós, se estabilizar e tudo.

– É, isso é. Não posso assumir uma responsabilidade tão grande assim sem ter uma vida fixa que eu sei que conseguirei cuidar de meus filhos. – faço uma careta e Alex ri – Cara, isso soa tão estranho.

– Relaxa, tente trocar os meus pelos nossos. – ele sugere esperando pela minha reação.

– Ok, isso pode até soar bonitinho, mas no momento eu me contento com namorados. Sinta-se privilegiado.

– Vindo de Elizabeth, esse status é quase um pedido de casamento. Entretanto, certo alemão chegou primeiro. – Alex faz uma careta sempre que toca no nome de Franz.

– Olha! – ajeito Miguel no colo. – Ele não chegou primeiro. Só o status que veio primeiro.

– Acho que sobreviverei assim mesmo. – ele sorri. – O que importa é que falta pouco para eu poder dizer para o mundo todo que a garota mais linda é minha.

– Larga de ser exagerado, seu bobo.

– Exagerado nada. Eu estou contando os dias, os segundos para poder aproveitar toda essa sua natureza. – ele sorri malicioso.

– Alex Becker ! Seu pervertido. Sua sorte eu estar com Miguel no colo, senão eu ia aí te dar um jeito.

– Eu ia adorar. – ele morde os lábios.

– Não desse que você está pensando.

– Eu duvido que você não queira também. – o encaracolado ergue a sobrancelha e solta um sorriso de lado. Sinto meu corpo arrepiar instantaneamente.

–Certo! Acho que preciso de um banho bem gelado.

– Hum... Seria um bom convite se não fosse somente um anúncio.

Levanto-me com Miguel no colo e entrego a Alex.

– To adorando isso.

– Isso o quê?

– Saber o poder que eu tenho sobre você – mordo o lábio inferior.

– Ah! Isso é maldade Liza.

– Você ainda não conheceu nem o começo dela. – lanço um beijo no ar e entro no banheiro.

Eu precisava urgentemente de uma água gelada. Aquela conversa estava ficando quente demais e se eu não fugisse rápido eu iria contra os meus princípios. O fato de Alex me entender quanto em esperar eu estabilizar para construir uma família me aliviou um pouco, mas ainda assim, eu sentia certo receio em relação a Miguel. Sem falar que Flávia talvez não seria tão tolerante quanto uma outra pessoa cuidando de seu filho.

Certo, toda essa situação era muita pressão para alguém que descobriu o amor há pouco tempo.

Saí do banho e entrei no quarto rapidamente para que Alex não me visse. Mas assim que passar entre o banheiro e o quarto, eu dou alguns passo para trás e vejo Alex dormindo e Miguel deitado em seu colo. Incrível como Miguel era tão tranquilo. Sorri por aquela cena. Era cômico e fofo de se ver.

Coloquei uma roupa mais confortável e resolvi acordá-lo.

– Alex! – repouso minha mão em seu obro e ele acorda.

– Caramba! Eu dormi?

– Foi só um cochilo. – sento-me ao seu lado e deito-me me seu ombro. – Ele é bonzinho assim ou é de veneta?

– Ele é bem tranquilo, mas normalmente ele chora mais quando está com sono, ou quando está assustado.

– Meu Deus, ele não se assustou comigo. – digo realmente impressionada.

– Ele puxou ao pai, apesar de a fisionomia e os olhos serem da Flávia.

Dou uma suspirada encarando Miguel que fazia alguns sons aleatórios.

– O que você sentiu quando soube? – pergunto. Alex engole seco e limpa a garganta.

– Fiquei extasiado, perdido. Vou ser sincero, era como se tivessem me dito que acontecera uma tragédia. Eu fiquei desesperado, eu não amava Flávia e um filho fruto de uma relação casual não era algo que me agradasse. Eu não planejei algo assim. Me senti um perdedor.

Fico um tempo sem silêncio. Reparo Miguel em todo o seu jeito, em toda a sua ingenuidade. Senti-me culpada por toda aquela situação, mas o sentimento de Alex em relação a Miguel me fazia acreditar que ele havia superado essa parte de sua vida.

- Me desculpa

– Pelo o que?

– Pelo o que eu te fiz passar.

– Está tudo bem. Já disse para esquecermos isso.

– Eu sei, mas é que... deixa pra lá. – digo me desencostando dele encarando minhas mãos.

– Ei! O que houve?

– Eu estou sentida pelo o que vai acontecer em breve. Mesmo sendo a decisão certa a se tomar, é complicado. O fato de você fazer mal a alguém e você se sentir mal por isso, te leva a não cometer isso nunca mais, entretanto, sinto que a história irá se repetir.

– Diz isso pelo Franz? – ele pergunta e eu consinto com a cabeça sem olhar para ele. – Você não está pensando em...

– Não. – o olho fixamente. – Eu já tomei minha decisão.

– Sei que é difícil, ainda mais quando a relação está relativamente bem. No meu caso foi até mais fácil porque Flávia e eu brigávamos o tempo todo.

– Acho que o fato de Franz estar longe me dá ainda mais agonia. Eu tenho... pena é uma palavra muito forte.

– Liza, vai ser melhor para ele, você vai ver. Ele vai estar livre para encontrar a mulher certa para ele.

– É você tem razão. – dou um sorriso e aperto as bochechas de Miguel.

– Vamos, porque temos que aproveitar o dia.


...

E aí? Como vão vocês? Só eu que achei que de quinta para segunda demorou uma eternidade? 

Enfim, quero dizer que foi difícil escrever esse capítulo por dois motivos, primeiro, a falta de tempo, assim eu consegui escrevê-lo apenas ontem. Segundo, eu tive um pequeno bloqueio criativo durante a escrita e me esforcei ao máximo para sair alguma coisa para hoje. Acho que deu certo e eu consegui o desenrolar que eu queria para alavancar  a história, sendo assim,  quero que me digam o que acharam do capítulo de hoje, fazendo um grande favor... 

Por fim, quero dizer que eu estou escrevendo uma outra história que já tem vários capítulos prontos e eu estou super ansiosa para postá-la, entretanto, eu gostaria da companhia de vocês, mas só vou postá-la se vocês concordarem com a ideia de acompanhar duas histórias. Eu andei fazendo um cronograma e daria para conciliar as duas, mas como disse, vai depender de vocês, então me digam o que acham, por favor.

Era só isso meus amores, nos vemos na quinta.

Beijosss...

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