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V

~Alex~


"Namorado"

"Franz, namorado de Liza"

"Namorado"

"Namorado"

"Namorado de Liza"....


Acordo assustado e meio perdido. Coloquei Miguel pra dormir e nem me dei conta de que acabei dormindo também. Aquelas palavras ecoavam em minha cabeça e nada parecia fazer sentido. Ou eu era um tremendo idiota, ou alguma coisa errada havia em toda essa história.

Ela  estava de volta. Imaginei inúmeras vezes esse momento e jurei a mim mesmo que ela seria indiferente a mim. Que eu evitaria o máximo falar com ela e saber como ela estava ou qualquer coisa do tipo que eu tivesse que me relacionar com ela. 

Desde que meu pai traiu minha mãe e eu presenciei toda a sua dor, eu sabia naquele instante que eu jamais cometeria aquele erro com qualquer mulher que fosse. Independente de meus sentimentos. Minha mãe não merecia isso, e mulher nenhuma mereceria também.

Mesmo tendo algumas namoradas durante a minha vida, eu nunca havia me apaixonado de fato. Tinha grande afeição por elas, mas amar eu amei uma vez. Amor eu senti por uma única pessoa que tinha nome e sobrenome - "Elizabeth Walker". 

Eu já estava com meus 26 anos. Seria o tipo exato de "filhinho da mamãe", morava junto com a mãe, trabalha na empresa da mãe, e era o típico solteirão. Poderia muito bem ter comprado um apartamento e morar sozinho, mas ficar sozinho nunca me agradou. Eu queria encontrar alguém, alguém que mexesse comigo e não fosse algo passageiro ou sem intensidade como em todos os meus relacionamentos anteriores, eu queria algo forte, porque sabia que seria pra vida toda. Casamento é algo sério, assim como dizer eu te amo. Não se pode casar pensando no divórcio e muito menos dizer eu te amo sem nunca sentir. Do contrário serão apenas palavras vazias.

Dizem que quando você conhece o amor da sua vida você sabe só pelo olhar. Você a olha e é como uma voz que ecoa dentro de você dizendo: "É ela. Ela é o amor da sua vida". Sei que pode parecer loucura, mas foi exatamente o que aconteceu no instante em que os nossos olhos se encontraram dentro da sala de aula. Era como se eu estivesse hipnotizado, eu não sabia explicar.

Todo o seu jeito arrogante, teimosa e irredutível a deixava incrivelmente sexy e era necessário um esforço tremendo para resistir a ela. Por mais que eu quisesse conquistá-la, eu poderia colocar tudo a perder, pois ela não era do tipo garota romântica, pelo contrário, era completamente o oposto disso, e se eu fosse um pouco mais ignorante, talvez tivesse mais chance. Agi como um idiota inúmeras vezes, mas eu não resisti. Ficar perto de Liza era um tortura. Conviver com ela em meu escritório sem poder abraça-la ou beijá-la era como estar preso e não poder enxergar a luz do sol. 

A medida que o tempo foi passando eu percebi que toda aquela personalidade forte era mera pose. Era um disfarce para esconder o quão frágil ela era  e aos poucos foi se mostrando ser muito mais sensível do que gostaria. Eu queria protegê-la e apagar os monstros de seu passado. Queria preencher os vazios de seu coração e derrubar a muralha que estava em seu peito e em muitos momentos acreditei que estava funcionando. Ela passou a sorrir e a ceder mais vezes, apesar de  lutar loucamente para afastar esse sentimentos dela. Ela tinha medo, e eu tentava a todo custo mostrar a ela que não precisava se preocupar. "Eu não iria a lugar nenhum".

No momento em que ela se entregou a mim era como estar no paraíso. Não foi sexo, foi amor. Eu conseguia ouvir o seu coração, conseguia sentir toda a sua entrega, e imaginar todo aquele momento me traz uma angustia sufocante de tudo aquilo que jamais se repetirá. Eu não podia chorar. Não depois de tanto tempo tentando me recompor após a sua despedida. Ela foi embora e levou consigo meu coração e provavelmente o jogou a caminho da Alemanha. "Alemanha".  Agora mais do que nunca eu odeio esse lugar com todas as minhas forças.

Ela não imagina toda a dor que eu senti naquele dia. É imensurável o desespero de ficar sem o seu cheiro, de não poder ouvira sua voz, de não ter seus olhos compenetrados em mim. Nem o seu presente, nem a lua a minha frente conseguiam me tranquilizar. Esperava a todo instante que ela desistisse, e voltasse. Que pensasse bem e dissesse que me ama também. Era só isso que eu queria ouvir. Exatamente três palavras me faria o homem mais feliz do mundo e mesmo sendo tão orgulhoso, eu a perdoaria.

O tempo foi passando e nem sinal de Elizabeth. Precisava ocupar a cabeça e me afoguei em bebidas. Sempre tive nojo das pessoas que acreditavam que para superar a dor do amor eu deveria me embriagar, e vejam só, eu estava agindo exatamente daquele jeito e como se não bastasse, ia embora de carro. Por Deus algo mais grave não aconteceu. Não tinha ânimo pra faculdade, não tinha ânimo pra ir trabalhar, tudo me fazia lembrar Liza. Olhar a mesa a minha frente e não ter ela ali, deixava o dia massante, minha mente era invadida pelas sua lembranças. 

Numa das festas, conheci Flávia. Ela era uma boa garota, mas não era mulher de casar, talvez por que eu não me imaginava casando com qualquer outra pessoa que não fosse Liza. Ela era mimada, e não sabia muito bem o que queria da vida. Mas ela estava lá. De um jeito ou de outro ela me divertia e me fazia esquecer Liza por alguns segundos. 

Ela acabou engravidando e eu tinha que mudar de vida ou seria assim como meu pai. Eu me condenaria para o resto da minha vida se eu a magoasse a ponto de ser um canalha e não dar a devida atenção a ela. Nesse momento ela era minha mulher, tínhamos um filho que era a minha vida, e Elizabeth, tinha um namorado. 

Quando ela me mandou um e-mail dizendo palavras as quais eu sempre queria ouvir era tarde demais. Eu não podia abandonar tudo. Não do jeito que as coisas estavam. Eu não sabia o que pensar, fiquei sem reação, e completamente paralisado, mas eu precisava ouvir. Ouvir de sua boca tudo o que estava escrito naquela mensagem. Ela teve tanto tempo para dizê-las e só me disse quando eu estava começando a refazer a minha vida. Depois de todos os meus momentos em que eu olhava o lugar que era pra ser dela, estavam todos eles vazios. Ela deixou um buraco e agora ela me aparece com um namorado?

O que eu signifiquei pra ela durante todo aquele tempo? Eu estava enganado esse tempo todo? Fui eu tão idiota ao ponto de achar que apesar de tudo ela me amava? Todas aquelas palavras dispostas em meu computador era ficção?

-Mas que droga!!! - grito ao lembrar o quanto ela ainda mexe comigo. Grito por meu corpo ainda ferver de desejo por ela. Grito porque meu coração ainda pertence a ela. Grito porque ainda a amo com a mesma intensidade com a qual eu a odeio. 

Miguel acaba acordando novamente. Estava assustado e seu choro estava agudo.  Levantei-me da poltrona e fui até ele o envolvendo em meus braços e tentando apreensivamente fazê-lo dormir.

- Está tudo bem. Papai está aqui.

- Está querendo acordar todo mundo Alex? - Flávia aparece escorada na porta com os olhos vermelhos de raiva.

- Tive um pesadelo, desculpa. - tento ignorar seu nervosismo e o choro incansável de Miguel.

- Poderia sonhar mais baixo, por favor. Estou uma semana sem dormir. Anda, me dê ele aqui - ela vem segurando meu filho em seus braços sem que eu pudesse contestar e sem muita paciência o coloca pra mamar. 

Preferi sair de lá e ir até meu quarto sendo totalmente invadido pelos meus pensamentos. Eu estava infeliz e fazia outra pessoa infeliz. Não amava Flávia. Não era certo ficar com alguém somente por um filho e mais ainda, pra esquecer a mulher que você realmente ama. Eu poderia terminar meu relacionamento com Flávia, assumiria toda a responsabilidade e continuaria amando Miguel e lutaria novamente pra ter Liza de volta. 

"Não Alex, você não pode fazer isso. Seu filho precisa de você, precisa conviver num lar agradável com um pai e uma mãe, e Liza, Liza não o ama. Nunca amou". 

Admitir isso a mim mesmo foi o equivalente para que eu sentisse uma punhalada. Eu não sabia qual o melhor jeito para esbravejar, mas em casa não seria o melhor lugar. Eu precisava sair, precisava espairecer o quanto antes ou eu teria uma longa briga com Flávia que acordaria vizinhos e com direito a trilha sonora do choro de Miguel.

...

~Liza~

Tudo estava indo bem, exceto pelo fato de eu ainda estar desempregada. Odiava depender dos outros, principalmente financeiramente. Franz estava bancando tudo, até os meu luxos e por mais que eu tentasse controlar, uma coisa outra sempre passava. Aliás, necessidades femininas sempre são necessidades, nunca é futilidade. "Algumas até são, mas os homens não precisam saber disso".

As meninas e eu estávamos bem. Conversávamos com uma frequência maior embora somente mensagens, mas ainda assim, eu ainda as tinha por perto, prova disso é que estamos indo almoçar na casa de Kate, ela queria que eu fosse conhecer o seu famoso apartamento.

Após seus conselhos eu estava com uma empolgação enorme para começar a fazer as coisas diferente. Mas eu sabia que empolgação demais as vezes atrapalhava, e por mais que eu estivesse planejado por onde eu ia começar, sempre um frio se instalava em meu estômago. Um espécie de sintoma de uma doença chamada insegurança a qual tinha se alastrado em mim, mas eu precisava me curar desse mal. Seria doses homeopáticas, mas ainda assim, o final seria recompensador. Era o que todos diziam pelo menos. Estava um pouco mais tranquila do que os outros dias. 

Sempre que sentia um desconforto no peito eu corria ao Franz e pedia seus carinhos, aliviava de certa forma. Aos poucos eu estaria totalmente entregue a ele. Era o que eu esperava. Kate me informou que chamaria Alex e a princípio Franz fez cara feia, mas eu lhe garanti que em nenhum momento eu chegaria perto dele. Com toda certeza sua esposa estaria lá também, então seria ele e eu em cantos totalmente opostos na medida do possível.

- Liza, me ajuda aqui - pediu Franz com um livro em mãos.

- Engel, o que está fazendo?

- To estudando algumas palavras em português pra não fazer feio com seus amigos. Não quero estar perdido. - ele diz totalmente desesperado e concentrado numa especie de dicionário. Em uma das mãos estava seu celular ligado no "Google Tradutor" .  Ele digitava a palavra e colocava pra ouvir e repetia-as tentando pronunciar da forma mais correta possível. Eu estava me divertindo das suas caretas e o som que toda aquele repetição causava.

- Você já está perdido, Engel.

- Eu sei, mas eles não precisam saber disso - ele ri de si mesmo.

- Escute, não vai precisar desse esforço todo. Você já aprendeu bastante. E eles não são tão maldosos assim, vão te ajudar. Quero dizer, talvez ele te zoam um pouquinho, mas... - ele se levanta preocupado.

- Eles vão fazer o que?

- Te zoar - repito tentando não rir do seu nervosismo.

-Zoar?  O que é isso? Eu...

- Calma Franz, não é nada demais. Eles só vão fazer brincadeiras a respeito da sua dificuldade com algumas palavras. 

- Devo me preocupar ?- ele tem um sorriso amarelo.

- Um pouquinho - meu namorado tem os olhos arregalados.

- O lance é levar tudo na brincadeira - sorrio e lhe dou um beijinho - aliás, eu acabei de zoar você - sussurro em seu ouvido.

- Não acredito que estava brincando comigo Elizabeth! - Ai meu Deus, ele estava bravo, mas por que?

- Franz é só uma brincadeira. Não ia perder a oportunidade de te ver assim todo preocupado - sorrio tentando quebrar o clima - lembra o que disse, o segredo é entrar na brincadeira.

- Entra na brincadeira é - ele me lança um olhar ameaçador.

- Não Franz, por favor, cócegas... - antes que eu pudesse terminar de dizer ele me joga no sofá e começa a dança incontrolável de seus dedos sobre o meu corpo. Eu ria feito uma criança e sentia meu folego se esgotar gradativamente - Franz para, por favor - peço entre risos.

Ele para e me encara. Tem um leve sorriso em seu rosto e eu o olho confusa. 

- Você deveria rir mais vezes - constata.

- Por favor que não seja por esse motivo. É agoniante - rio e ele me acompanha.

- Seja lá por qual motivo, você fica encantadora, mais leve. 

Passo minha mão em seu rosto, lhe fazendo um leve carinho. Doía vê-lo assim, tão entregue. Franz deposita um beijo em meus lábios e eu me deixo levar.

- Engel, temos que ir - afirmo entre os beijos.

- Justo agora? Podemos ir na janta ao invés do almoço, o que acha? - ele sugere.

- Isso é pelo momento ou é porque terá que ver os meu amigos?

- Pelo momento - ele diz aparentemente convicto - tá, digamos que seja pelos dois. 

- Franz, eles não vão te matar. Em todo caso eu estarei ao seu lado - ergo para alcançar seus lábios.

- É, isso não vai ajudar muito, mas eu me contento - ele sorri irônico.

- Bobo - dou-lhe um leve tapa no ombro.


Cheguei na casa de Kate ansiosíssima. Não estava mais tão aflita assim, como depois que cheguei da Alemanha. Estava me sentindo bem e diferente. 

- Como vai Liza? Fico feliz que tenha vindo - cumprimentou-me Mat - Franz, como vai?

- Muito bem, obrigada - ele diz.

- Obrigado - sussurro em seu ouvido o corrigindo.

- Obrigado - ele repete de forma correta e olha pra mim querendo aprovação e eu pisco confirmando.

- Fiquem a vontade. Kate está na cozinha terminando de preparar nosso almoço.

- Kate cozinhando? - pergunto surpresa.

- Digamos que com essa ideia de morarmo juntos elas decidiu começar a assistir alguns programas culinários e pesquisar algumas receitas. Confesso que nos primeiros dias foi um terror - ele faz cara de nojo e ri - Mas ela foi melhorando.

- Mal posso esperar pra provar - sorrio.

- Bem, vocês já são de casa, Sam, Jhony, Back e Marcus já chegaram, Carter e Daniel, não virão, Alex não deu certeza que viria. Estão todos na sacada - Mat nos informa e vamos até meus amigos.

- Liza, você veio - Sam vem até mim e percebo que Jhony revira os olhos com a minha presença. " Eu teria um trabalho extra com ele".

- É a minha alma que está aqui - tiro sarro de seu comentário. 

- A Liza insensível de sempre. Você sabe o que eu quis dizer - Sam revira os olhos e ri. Ela cumprimenta Franz sem muitas cerimônias, e assim eu acabo por cumprimentar Back e Marcus.

- A mim você não precisa se dar a esse trabalho, e nem o seu... namorado - Jhony se esquiva.

- Sam - minha amiga o repreende.

- Tudo bem Sam. Não se preocupe.


- Almoço está pronto - diz Kate com uma travessa em mãos a dispondo sobre a mesa.

- Ual, o cheiro está maravilhoso - elogiou Back.

- Sim, e eu estou louca para comer - Kate olhava encantada para o seu próprio prato.

- Super normal Kate, mas lembre-se, primeiros as visitas - lembrou Jhony.

- Vocês são já são de casa, deixa de cerimônias - Ela franze o cenho irônica.- Ah meu Deus Liza, me perdoe, nem vi que você estava aqui - ela vem e me abraça fazendo o mesmo com Franz.

- Tudo bem Kate, eu sei do grau de importância que a comida tem pra você. Mas me diz aí, o que é?

- Estrogonofe de forno - ela diz contente - peguei essa receita ontem na internet, espero que gostem. 

- Sim, eu gosto. - digo não muito animada, mas afasto meus pensamentos rapidamente

- E você Franz? - Kate pergunta esperando ansiosamente pela resposta de Franz.

- Eu já experimentei logo que chegamos é bem gostoso - diz ele tentando parecer o mais simpático possível.

- Então vamos comer, por favor - Kate junta as duas mãos quase que implorando. A campainha toca.- Mat, meu amor, atende, por favor? - Kate já estava sentada a mesa pronta para atacar sua comida.

- Claro, chuchu

- Chuchu? - Zomba Marcus rindo do casal. E todos o acompanham.

- Qual o problema? É fofo - Kate finge estar brava.

- E aí pessoal, olha quem veio? - Diz Mat entrando na sala de jantar.

- Alex! - grita Kate.

Me viro para olhá-lo e o vejo sorrindo para o pessoal. " Ai esse sorriso".  senti minhas pernas fraquejarem no mesmo instante. Ele acaba me olhando de soslaio permanecendo o olhar por alguns segundos, olha para Franz e parecia fuzila-lo em pensamento.

- Alex, Kate preparou estrogonofe hoje - informa Jhony ao amigo.

- Mentira?!? - Alex duvida - Gente desculpa, mas vou levar essa travessa comigo embora, desculpa - diz ele rindo e terminando de cumprimentar um por um de seus amigos. 

- Ah, mas não vai mesmo. Esse prato não sai daqui Alex, mas nem sob penhora - Kate informa seriamente enquanto abraça o amigo.

Faltava apenas eu e Franz. Ele me olhou e engoliu seco.

- Elizabeth como vai? - estendeu sua mão para que eu a apertasse e assim eu o fiz. O contato com sua mão esquentou cada parte do meu corpo. Eu encarava todo aquele enlace e ficamos algum tempo com as mãos assim. Era como se existisse somente eu e ele naquele momento e nossas mãos ainda em contato. Franz limpa a gargante e eu solto a mão rapidamente tentando me recompor. 

- Estou bem - respondo finalmente.

Alex pára enfrente a Franz e o encara com uma sobrancelha erguida. Ele estende a mão e Franz da um aperto rápido. Quando Alex se vira estavam todos em estatua prestando atenção na cena. Compenetrados como se estivessem assistindo o último capítulo de uma novela ou o final da copa do mundo. Kate já estava na mesa com o prato posto e com o garfo preenchido por uma quantidade generosa de estrogonofe, mas aquela cena estava tão requisitada que o garfo ficou suspenso no ar e sua boca aberta. 

- Vamos comer? - pergunto tentando tirar a todos daquele transe.


O almoço estava silencioso demais. A única coisa que se ouvia era o tilintar dos talheres em contato com o prato. Por mais que eu tentava me controlar não conseguia tirar os olhos de Alex. Ver ele comer assim todo empolgado me fazia ter lembranças boas, mas inoportunas. Ele então olha pra mim e eu não consigo desviar o olhar, muito menos ele. Lembro que Franz estava ao meu lado e com medo dele perceber alguma coisa volto a minha atenção a comida, que por sinal, estava muito boa.

- Por que sua esposa não veio Alex? - pergunta Kate. Era a mesma dúvida que eu tinha.

Ele se dirige a ela surpreso com seu comentário e como que pra descontar o nervosismo ele pega o guardanapo e limpa a boca.

- Ela... Ela... O Miguel, ele dá muito trabalho. Não está acostumado com muita gente - ele responde pouco a vontade.

- Precisa trazê-la para que nós a conheçamos. Não é justo que Liza possa trazer seu par e você não - Jhony resolve atacar novamente.

- Ninguém aqui impediu Alex de trazer sua esposa e filho. Ele veio sozinho porque ele quis, não precisa da minha autorização e muito menos culpar a Franz por algo que ele não tem culpa - digo seriamente. E todos me encaram, inclusive Franz.

Kate havia servido vinho e naquela hora ele me pareceu uma ótima saída. Aproveitei que todos estavam desconcentrados e virei a taça de uma vez. 

"Não podia colocar tudo a perder"

- Liza, que lindo, onde conseguiu? - Back pergunta se referindo ao berloque em minha pulseira. "Droga, eu havia esquecido de tirar".

- Aun, esse foi presente - reponde desconcertada e vejo Alex concentrado em minha pulseira.

- Ah, então é esse que você colocou no dia que você e o Franz conversaram pela primeira vez - conclui Back e a expressão de Alex murcha no mesmo instante - A pulseira que uma amiga sua deu a você, não é mesmo? 

- Sim - Alex tem o cenho franzido.

- Engraçado que o Alex te deu uma igualzinha no seu aniversário - ela solta. E Franz engasga na mesma hora. 

Meu namorado começa a tossir e eu preocupada bato desesperada em sua costas. Ele bebe um copo de vinho e começa a melhorar aos poucos. 

- Está melhor Franz? - Back pergunta apreensiva.

- Sim, estou, obrigado.

Mais uma vez éramos o centro das atenções. Franz ficou um pouco constrangido com todos o encararem. Alex permanecia compenetrado em seu estrogonofe, mas estava imóvel. Parecia que seus pensamentos estavam em outra dimensão, e eu gostaria muito de saber o que se passava. Mas ao invés disso eu precisava me atentar a algo muito mais importante - como eu iria explicar a Franz sobre a pulseira?

...


Olá gente linda, como vocês estão?

Essa Back é cheia de soltar bola fora. Quero só ver como a Liza vai dizer a Franz a respeito da pulseira. 

Quinta-feira tem mais almoço na casa de Kate e muita coisa ta vindo por aí

O Alex aparecerá de novo e dessa vez teremos um capítulo inteiro destinado a ele, talvez na semana que vem.

Beijinhooos...

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