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Capítulo XVIII

Não me matem depois deste capítulo, porque eu quero finalizar a estória e arrancar de vocês grandes emoções.


Alex havia esquecido sua camisa em casa e eu resolvi guardá-la para entregá-la em uma outro ocasião. Após o jantar fui direto ao meu apartamento e neguei que Alex entrasse, mesmo ele insistindo inúmeras vezes. Não que eu não quisesse, mas ele dormir comigo na situação em que nos encontrávamos, por mais que não fizéssemos nada, não era uma ideia ao meu ver, correta. 

Estava empolgada com a conversa que tivemos em relação a empresa e queria vê-los se mexendo e começando a dar os primeiros passos sem se lamentar ou desistir a cada obstáculo que aparecer. Queria estar a par de tudo, dedicar-me a cada assunto, passar horas pesquisando sobre direito empresarial e como outras empresas conseguiram se reerguer. Seria uma das provas de todo o meu amor por Alex.

Acordei decidida a organizar minha rotina entre o trabalho, a especialização e a resolver a situação da Becker's planejados. Aproveitaria, já que Franz ainda não tinha chegado e eu não teria que dividir minha atenção com ele. 

Eu procurei pelo doutor Eduardo logo que cheguei. Queria que ele me desse algumas orientações a repeito do trabalho para que eu pudesse me programar, além de saber como estava a situação da guarda de Miguel. Alex não comentava muito sobre isso, e durante esse tempo em que ele havia ficado ausente eu soube menos ainda sobre o que se passava.

- Doutor, meu trabalho de conclusão para a pós é sobre a guarda de filhos cujos pais são de nacionalidades diferentes. Eu queria saber se o senhor já presenciou um caso como esse e como foi decidido.

- É um tema bastante interessante, Liza. E garanto que será bastante gostoso desenvolver esse assunto. Claro, será trabalhoso, mas você dará conta, eu tenho certeza. Eu nunca tinha presenciado essa situação. Entretanto, estou lidando com um caso parecido.

- Claro. - sorrio.

- Eu não posso entrar em detalhes, porque situações de família são sigilosos, em todo o caso sempre quando nos deparamos com uma situação como esta sempre prevalece o domicílio da criança, pois a doutrina acredita que seja mais confortável. Depois, quando ela tiver idade suficiente para responder por si ela decide onde quer ficar. 

- Entendi. Já me deu uma clareada.

- Acho interessante você começar com uma introdução a respeito do direito de família, toda a ideia de um divórcio e tudo mais, claro, relacionado com o assunto. - sugere Doutor Eduardo. 

Depois de todas os seus comentários e opiniões, eu tinha toda a ideia sobre o trabalho formada. E assim como eu todos os outros trabalhos eu me esforçaria ao máximo. Sorri internamente por isso e não via a hora de começar a movimentar os pauzinhos.

- Obrigada Doutor. Te devo uma. - digo me levantando. - Ah! - paro na porta, pois havia me lembrado de perguntar algo. - Sabe se Alex virá, hoje?

- Da minha parte, ele não virá mais, só se for falar com meu irmão. - franzo o cenho achando aquilo tudo muito estranho e desisto de ir embora voltando a me sentar.

- Como assim da sua sua parte ele não mais virá? O assunto já foi resolvido? - pergunto criando esperança dentro de mim.

- Não. Mas parece que a situação se complicou e ele pediu um tempo.

- Se complicou? Em que sentido? - sinto minhas pernas fraquejarem.

- Não posso dizer, lembra?

- Doutor tente me dizer algo que ao mesmo tempo me diga tudo sem me dizer nada. Entendeu? - faço uma expressão implorando para que ele entendesse.

- Alex cancelou os meus serviços.

Fiquei estática. Minha mente trabalhava freneticamente e meu coração acelerava de forma descompassada. Tentei respirar, mas foi em vão, aquilo não poderia estar acontecendo.

- Liza. Está tudo bem? - doutro Eduardo pergunta notando minha situação.

- Está. Eu já vou. Obrigada. - saio em disparada completamente perdida de onde eu iria ou não. Eu precisava respirar um pouco e tentar raciocinar.

Saio e vou em direção ao meu carro. As escadas não me incomodavam, pelo contrário, parecia que eu não andava sobre elas. Entrei e me tranquei, tentando soltar o ar que me consumia. Eu não queria chorar, eu não iria chorar. Mas enquanto eu tentava ser forte, meu interior estava se desmoronando. Uma lágrima escorreu influenciando que as demais continuassem a escorrer.

- Droga! Eu sou uma idiota! Burra! Burra! - soquei o volante com toda a força. - Por que Alex. Por que você isso? Como foi capaz? Vingança? - Fazia essas perguntas a mim e aquilo doía. 

Agora tudo fazia sentindo. O porque dele ter sumido a semana toda. Ele se arrependeu de se divorciar dela e me chama para sair com a família dele. Se ele queria brincar comigo, ele conseguiu. Se ele queria em dar o troco por eu ter escolhido a Alemanha e não ele, ele conseguiu. 

Minhas mãos tremiam. Eu não conseguia raciocinar direito. O fato dele não ter me contado nada só comprovava isso. Novamente eu havia sido vítima do amor. Novamente eu havia me enganado e estava doendo ainda mais. Por que amar é tão difícil? Por que dói tanto? Por que depois de tantos anos, eu ainda não consigo responder a essas perguntas? Eu estava cansada de sofrer. Cansada de sofrer por amor e pela falta dele. 

Não tinha ânimo para voltar a trabalho. Eu queria ir embora e me afundar em um pote de sorvete. Eu queria me trancar no quarto novamente. Soquei o volante mais uma vez por me sentir tão fraca. Por me sentir tão dependente do amor de Alex. Por tudo estar dando errado novamente. 

- Obrigada  Universo. Obrigada destino, por me enganar mais uma vez. Me diz agora, com toda a sinceridade, é o Franz, então? É com ele que eu tenho que ficar? Então por que não me faz me apaixonar por ele? Por que não ira o Alex da minha vida de uma vez por todas? 

Choro mais ainda com medo de que aquelas palavras se concretizassem. Eu estava disposta a tudo para ficar com ele, qualquer coisa. Eu nunca estive tão certa na minha vida do que eu queria e Alex me colocou de ponta cabeça. Eu terminaria com Franz, eu o ajudaria com a empresa, com o seu filho se fosse preciso. Tentaria fazê-lo feliz de todas as forma possíveis, tentar dar a ele o que ele sempre me deu. Não era possível que depois de tanto tempo tudo havia sido uma mentira. Que por trás de cada declaração, existia uma mentira. Sim, era possível. Bill havia feito a mesma coisa.

Sequei minhas lágrimas sentindo raiva e mágoa ao mesmo tempo.

Eu tentei ligar para Alex várias vezes. Deixei inúmeras mensagens na caixa postal, mandei mensagens de texto, mas ele havia sumido novamente. Não aparecia ao escritório, e todos os dias eu desabafa ao deitar em minha cama. Pela primeira vez eu não sabia o que fazer. Eu não sabia que decisão tomar. Meu encaracolado me enganou. Sabia da minha dor e agiu exatamente de modo a intensificá-la. 

Era sexta feira e Alex ainda não tinha dado notícias. Desisti de procurá-lo na quarta depois de três dias indo atrás. Já havia me humilhado demais tentando entender o que tinha acontecido, esperando para que ele me desse uma explicação.  A falta de tempo de Alex definitivamente era uma desculpa.

Estava me preparando para ir a universidade quando a campainha toca. Meu coração gelou ao pensar na possibilidade ser Alex e se fosse ele provavelmente eu não responderia pelos meus atos. O ódio se misturava ao amor esmagando a minha razão e dando ar aos meus instintos. Abro a porta e para minha grande surpresa e uma pitada de decepção, não era Alex quem estava a minha frente.

- Engel! - Franz diz logo que me vê soltando suas malas e vindo me abraçar.

Eu não disse nada. Apenas o abraço, não exatamente por sentir a falta dele, as sim por necessidade. O abracei como uma criança abandonada tentando com todas as minhas forças não chorar. 

Chorar por ter me enganado. Chorar por tê-lo enganado. Chorar por terem pisado mais uma vez em meu coração. Chorar por sentir pena dele. Queria chorar sem poder. Queria sorrir sem conseguir. Queria amá-lo mesmo que meu coração não fosse dele.

Franz me segurou em seu colo e me girou. Espremi os olhos e soltei um sorriso de nevoso.

- Você não vai me dizer nada? Gostou da surpresa? - ele pergunta exasperado tentando recuperar o fôlego.

- Desculpa. É que eu ainda estou surpresa. - tento sorrir. 

- Estava chorando? - ele pergunta com o cenho franzido.

- Não é que... Eu fiquei emocionada em vê-lo. Só isso.

- Então, Engel. Espere para se emocionar depois. 

- Por que? - estranho.

- Porque as surpresas não param por aí - respondendo ele vai até a porta e traz as suas malas para dentro. - Feche os olhos e não abra enquanto eu não pedir para que você abra. Certo?  

- Tá. Tudo bem. - consinto fechando os olhos. Escuto barulhos de zíper e provavelmente ele deve estar pagando alguma coisa de sua mala.

- Liza - ele começa. - Sei que você sempre teve a sua vida planejada. Você se fechou para o amor e construir uma família nunca esteve em seus planos. - ele fala e a única coisa que responde é o meu peito que balança freneticamente, mas eu tento não demonstrara nenhuma reação. - Eu lhe agradeço imensamente por me deixar fazer parte de sua vida. Sei que talvez você nunca me ame como eu gostaria, mas sei que um dia me amará tão intensamente. Eu lhe agradeço por me deixar fazer parte de sua vida, mesmo nós já morando juntos, eu gostaria que fosse oficial. Abre os olhos Liza. - ele pede e então eu os abro encontrando Franz ajoelhado e com uma caixinha em mãos.

- Aceita se casar comigo? 

Naquele momento eu desabei. Minha armadura estava derrubada e a minha alma trabalhava bagunçadamente. As lágrimas caíam sem timidez, e colocando as mãos na boca eu tentei afagar alguns soluços. Não conseguia me controlar.Chorava porque por um bom tempo eu acreditei que não me casaria. Chorava porque eu realizaria um sonho bobo de criança. Chorava por não me casar com a pessoa que eu amava. Chorava por pensar que agora era a hora em que eu diria "eu não posso" e iria correndo aos braços de Alex. Chorava por apostar na felicidade e cair de um precipício. 

- Engel, o que foi? - Franz se levanta e me pergunta preocupado. - Espero que esteja chorando de emoção. - ele dá um sorriso e eu balanço a cabeça consentindo. - E então, o que me diz? - Franz insiste e eu novamente respondo com a cabeça.

- Sim. - digo mais num sussurro.

Franz me abraça de forma apertada e e não consigo corresponder. A minha boca dizia sim, mas meu coração gritava não em alto e bom som. Talvez meu destino fosse Franz e não Alex. Talvez não fosse nenhum dos dois.

- Ainda tenho mais uma surpresa. - Franz vai até a porta e faz sinal com as mãos como se estivesse chamando alguém. Escuto passos pelo corredor e então aparece a minha frente um rosto bem familiar o qual eu sentia saudades.

- Eve ! - grito surpresa ao mesmo tempo esquecendo os meus problemas. Corro para abraça-la e ela me aperta com toda a força. 

- Amiga, parabéns, você vai casar. - ela começa a pular.

- Eu sei. - digo sem muita animação, mas com um largo sorriso no rosto tentando aparentar que eu estava feliz. - Como você chegou aqui? Como se encontraram.

- Eu achei Eveline no aeroporto quando eu estava voltando. Daí eu decidi trazê-la para cá. - explicou-me Franz.

- Ei, agora eu vou ser sua madrinha de casamento e te ajudarei com todos os preparativos para festa, tanto do casamento quanto do noivado. - minha amiga alemã estava mais animada do que eu.

- Claro que você será uma de minhas madrinhas. Mas quanto aos preparativos, não se preocupe teremos algum tempo para pensar nisso.

- Ah, Engel - Franz se manifesta. - Sabe de um Hotel bom onde meus pais possam ficar?

- Aqui tem tantos Hotéis, não sei te dizer qual será o melhor, mas depois a gente vê isso, Engel. 

- Temos que ver logo, meus pais chegarão em um mês para nos ajudar com os preparativos.

- Franz - eu estava devidamente assustada. - Nós nem sabemos a data.

- Liza, meu amor, eu já pensei em tudo. Nos casaremos dentro de seis meses.

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Só passando aqui para dizer que estamos entrando na reta final. Ainda faltam alguns capítulos, acredito que uns dez. Pode até parecer muito, mas levando em consideração que são dois capítulos por semana, passará mais rápido. 

Segurem o coração de vocês, prometo que não irão se arrepender.

Beijos e até quinta feira, meus amores.


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