Prólogo
Como ágatas avermelhadas, seus olhos iam de encontro aos dele com um brilho incomum. Ela lhe estendeu a mão com a maior delicadeza possível, quem lhe visse, poderia até dizer que deveria ter sido educada pelos anjos.
Mas a aparência suave que lhe transbordava, nada tinha a ver com presença celestial e sim criação humana, e como se sabe, humanos são como remendas de fios de luz, imperfeitos, e até perigosos, mas funcionam.
Explosão de cores neutras e claras apresentavam um salão com impressão gélida que se confundia ao clima quente.
Ele segurou a mão estendida, tocou os próprios lábios sobre a pele branca, e sentiu o sorriso dela lhe encarar.
"Na vida, nada é o que parece", uma vez lhe disseram, e agora sua mente lhe relembrou essas palavras. Será que poderia entender? Porque se fosse realmente descobrir tudo que havia a sua volta, reconheceria que nada que ele sabe é valoroso. Saberia que toda sua vida não é o que parece.
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