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Capitulo 20

Charlotte chegou na igreja e já pode ver Eliel na porta para cumprimentar as pessoas. Ela deixou  foi até o ouvido de seu namorado e sussurrou:

— Achou alguma coisa no diário?

Eliel deu de ombros e negou com a cabeça, respondeu que apenas muitas poucas coisas.

— Nada que realmente sirva.

Terminou de falar fazendo Lotte assentir, e ir se sentar.

O Sábado foi difícil, Eliel viu Lucas se entristecer ao saber que não tinha mais nada que pudesse fazer para encontrar Katherine.

Ele explicou que as informações não se encontravam e não havia nada que realmente os ajudasse.

Charlotte não ficou muito triste, e ao questionar o porquê daquilo, ela apenas respondeu o que já havia dito antes, que gostaria de ter uma vida calma sem nenhuma aventura de filme. O rapaz sorriu para a menina, não podia culpar sua namorada por querer ser feliz.

Voltou para casa após algumas horas que passou caminhando com ela, e ao chegar em casa, sua mãe estava com uma amiga, uma daquelas amigas fofoqueiras que sabem de todos os boatos e saem de casa em casa espalhando.

Pois ao chegar, Eliel tentou sorrir, apesar de não gostar muito desse tipo de pessoa, sentou na sala para ler um livro e foi aí que descobriu os boatos.

Estavam falando mal de Fernanda, e apesar de não serem grandes amigos, ele não gostou muito daquilo e ficou com raiva.

Segundo Dona Suelen, os boatos começaram de vozes neutras como em toda comunidade pequena, mas para Eliel ela não era neutra. Tinha nome e imagem e estava bem na frente dele.

A igreja deveria ter uns cem membros e segundo aquela moça todo mundo estava comentando, Eliel tinha orgulho da sua igreja por ter sido a primeira daquele bairro mas também tinha vergonha porque tinha poucos membros e havia muita fofoca.

Isso era algo que não deveria ter na igreja, e Eliel procurava não se envolver mas dessa vez eles estavam mexendo com a família da sua namorada. E pior, eles eram novos convertidos da igreja, deveriam ser bem recebidos.

Fernanda tinha começado a andar bastante com Tatiane, a mulher do pastor e também com o pastor, as vezes eram os três juntos, em outras apenas Fernanda e Tati. Eliel não viu nenhum mal nisso é claro, mas os múrmuros já estavam no ar.

Todos estavam dizendo que Nanda queria cargos importantes na igreja e por isso estava agindo com interesse em ser amigo dos dois.
Charlotte já estava se acostumando com a rotina da igreja a algum tempo, ia em todos os ensaios e reuniões com Eliel e apesar da frequência não estava atraindo glórias para sie muito menos buscava por isso.

Ela apenas ficava sentada observando e fazia as coisas quando mandavam, porém era impossível não perceber a perfeição com a qual fazia, parecia até que já tinha muita experiência.

Os pais de Charlotte não eram tão presentes, mas iam nos cultos regularmente, se sentavam em silêncio e acompanhavam em silêncio também.

Daniel tinha feito mais amizades do que Eliel em todos aqueles anos, estava cercado por muitas pessoas. Era engraçado e como Eliel sempre soube pessoas engraçadas têm mais chance de fazer amigos.

Fernanda conversava com poucos, não falava com a maioria das pessoas e não se importava com elas, uma vez Eliel a ouviu dizer em resposta a alguém que infelizmente ele não se lembrava quem:

"Eu não odeio as pessoas, eu simplesmente ignoro as pessoas das quais não tenho interesse".

Não tinha segredos, com Nanda era tudo claro e simples e foi por isso que os boatos começaram.

As pessoas começaram a questionar se já que ela não gostava e nem falava com ninguém, por que diabos estava tão amiga do pastor e da Tatiane?

A resposta surgiu na boca das pessoas como um raio rápida e inesperada:

Interesse. É claro.

Isso estava incomodando Eliel, as coisas estavam boas até ali, ele e Charlotte namorando, Charlotte se preparando para o vestibular, a família dos dois estavam calmas.
Charlotte ficaria triste com os boatos com toda certeza e Eliel não queria ver Charlotte triste.

Naquele sábado quase que Eliel não conseguiu dormir, porém depois de algumas horas se virando de um lado para o outro, seus olhos pesaram e ele caiu no sono.

Domingo chegou e logo pela manhã a família de Eliel, já estava reunida na casa.
Vieram muitas pessoas, até mais do que a Dona Juliana tinha falado, além de Jane, Jade, Joel, Mário e Lucas, também veio Rose, a irmã de Juliana com as duas filhas, Lilás e Pami.

O som começou a tocar uns louvores mais animados e os homens começaram a assar o churrascos. As mulheres ajudavam no almoço conversando e as meninas outras trocavam fofocas na sala.

Eliel se sentou na sala e começou a conversar com seu primo, Joel.

—Ei, primo?

Chamou Lilás, alegre como sempre.

Ela era morena, com longos cabelos lisos e negros, usava um vestido marrom, se parecia em tudo com Pami, a diferença é que o cabelo de Pami era curto no ombro e por ser mais nova tinha uma feição mais infantil.

Eliel olhou sorrindo, suas primas eram como irmãs para ele, só que a diferença é que nem sempre se viam.

—Fala, Lilás.

—Soube que você está namorando, e que ela vai vir aqui hoje.

Eliel assentiu, demonstrando que estava feliz.

—Sim, daqui a pouco ela chega.

Lucas chegou naquela mesma hora, sorridente, e o dia estava maravilhoso.

Jade era uma menininha pequena de apenas quatro anos de idade, e estava superfofa vendo um desenho de princesas.

Lucas se sentou do lado de fora e ficou ao lado dos homens que faziam o churrasco, não demorou muito para que o primo de Eliel, Joel também fosse ficar ao lado deles.

Eliel percebeu quando seu pai, Henrique, fosse até o portão e abrisse, Charlotte estava na porta extremamente linda.

Com um vestido claro, uma bolsa de lado e trazia uma sacola na mão com muito cuidado, ela sorriu para Henrique cumprimentando com algumas palavras que Eliel não conseguiu decifrar.

Eliel esperou pacientemente para ver o que o pai faria, mas pelo visto ele daria uma trégua naquele dia, ele a cumprimentou com a mão e convidou Charlotte para entrar.

Eliel respirou aliviado e saiu para o quintal.

—Charlotte! Que bom que você chegou!

Charlotte abriu um sorriso e passou as mãos nos cabelos loiros piscando para ele, ela olhou em volta, viu a todos e foi falar com cada um antes de ir até Eliel.

Joel esperou que Charlotte fosse falar com Mário, e deu uma piscadela para Eliel falando em mudo, sem voz:

—Que gata, cara!

Eliel gargalhou.

Charlotte olhou para Eliel confusa e depois que viu que Joel também ria apenas deu de ombros e falou:

—Garotos sempre iguais.

Mário sorriu, aparentemente havia gostado de Charlotte.

—Liga não, a família toda é assim.

Charlotte fez uma careta fingida e zombou:

—Onde é que eu fui me meter?

Finalmente, foi até Eliel e o abraçou, em seguida o beijando.

—Achei que você ia me deixar de lado.

Eliel sussurrou, no ouvido dela.

—Nunca, meu amor. Só que eu precisava fazer média com a sua família antes.

Eliel beijou Charlotte no pescoço levemente, deixando ela toda arrepiada.

—Pare com isso, Eliel! Sua família toda está aqui.

Eliel concordou e pegou a mão dela, Charlotte entrou na sala e primeiro foi até Dona Juliana dando lhe um abraço deu um abraço em Rose e com grande felicidade cumprimentou Jane mostrando a ela a sobremesa que fez para o dia.

—Obrigado, Charlotte! Está com uma cara ótima!

Nesse momento, Juliana apareceu toda alegre os convidando para ir a praia, mas Eliel sorriu e disse a mãe que eles não queriam ir e que gostariam de ficar sozinhos um pouco.

Charlotte não disse nada, mas concordou. Por alguns segundos, aquilo a deixou nervosa. Os dois ficariam sozinhos em casa.

Não demorou muito tempo, até que a família de Eliel saísse.

Charlotte foi até o quarto de Eliel e se sentou na cama, o garoto foi atrás dela, eles começaram um assunto onde ele acabou falando sobre como Fernanda era metida.

— Você não sabe de nada, Eliel.

Ela disse brava e Eliel se abaixou para ficar olho a olho com Charlotte, pegou a mão dela e disse:

—Eu sei que gosto muito de você, Charlotte.

Charlotte o puxou para si, e o beijou demoradamente.

O vento começou a soprar e a porta do quarto bateu com força, se fechando.

Eliel colocou a mão na cintura de Lotte, lhe devolvendo o beijo, Charlotte se agitou perdendo o fôlego, deixando sua mão ir até as costas de Eliel e escorregar.

A respiração dos dois estavam se descontrolando, e Charlotte puxou Eliel para perto de seu corpo passando a beijar o pescoço dele.

—Eu preciso de você.

Charlotte sussurrou no ouvido de Eliel.

—Eu também.

Eliel disse a beijando, novamente, fazendo a perder o fôlego novamente.

—Eu preciso de você inteiro, Eliel.

Eliel entendia o que ela queria dizer, mas de alguma forma aquilo não parecia certo, mas ele queria.

Queria Charlotte por inteiro, queria ela naquele momento.

Só que de alguma forma ele queria agir da forma certa com ela, ele a amava demais e gostaria de ter uma vida repleta de bênçãos com ela.

—Lotte, eu também te quero, mas acho melhor esperar.

Ele disse se afastando e olhando no fundo dos olhos dela, nesse momento Eliel percebeu que as mãos de Charlotte tremiam.

Lotte percebeu o olhar de Eliel, e se afastou.

— Eu gostaria de me casar com você, segundo os padrões bíblicos. — Eliel disse afastando os cabelos que cobriam o rosto de Lotte com carinho em seguida acariciando as mãos dela.

— E para isso, é preciso esperar.

Charlotte assentiu.

— Eu nunca fui da igreja, não entendo muito bem as regras.

Eliel riu e deu um selinho rápido nela.

—Eu te amo, Lotte.

—Eu também.

No final de tudo, os dois se deitaram na cama, abraçados.

Conversaram sobre várias coisas e Eliel resolveu contar a respeito de Fernanda e os boatos, para sua surpresa, Lotte deu de ombros e disse que fofoca era algo com a qual já estavam acostumados a lidar.

Em determinado tempo da conversa, Charlotte voltou a olhar para Eliel com uma expressão preocupada e nervosa.

—Eliel?

Sua voz, soou abatida.

—O que, amor?

—Quando você falou sobre casamento, você realmente pensa que um dia vamos chegar a nos casar?

Eliel sorriu e passou a mão nos cabelos longos dela.

—Sim, eu penso nisso.

Charlotte se sentou na cama, e olhando para as mãos enquanto Eliel ainda a observava deitado.

—Preciso te contar uma coisa, Eliel, se o nosso relacionamento pode ser tão sério, eu não quero mentiras.

Eliel se levantou começando a ficar preocupado.

Olhou sério para a sua namorada.

—O que foi? Me fala.

Charlotte suspirou fundo e falou lentamente:

—Quando você falou sobre Katherine, foi uma forma que eu usei para se aproximar de você.

—Sim.

Eliel disse, não entendendo o erro naquela frase.

—Eu me surpreendi muito Eliel, quando eu li o nome daquela moça no seu papel.

—Por que?

A voz de Eliel saiu demonstrando sua total confusão.

—Porque Katherine sempre fez parte da minha vida.

—Como assim?

Eliel não conseguia pensar direito, ele realmente não estava entendendo o que Charlotte estava dizendo.

—Eu sei o que aconteceu com Katherine, Eliel, só que quando descobri a importância dela pra vocês, eu não pude e nem consegui falar nada.

—Charlotte, o que você está dizendo?

Charlotte tomou fôlego e disse de uma vez por todas as palavras.

—Katherine Lefrever é minha avó, Eliel.

As palavras fizeram Eliel, pensar duas vezes antes de responder o que realmente havia entendido.

Charlotte sabia onde estava Katherine todo aquele tempo e o enganou? Fez Eliel lutar por uma coisa durante tanto tempo, sabendo que nada daquilo seria necessário?

Ele manteve a calma, mas resolveu não olhar para Charlotte.

Não queria olhar para ela agora.

—Você mentiu durante todo esse tempo? Sabia tudo sobre Katherine e me deixou igual a um idiota?

Charlotte percebeu que Eliel estava chateado rapidamente e falou com voz arrependida.

— Eu achei que isso não duraria nada no começo e eu queria ter tempo para me aproximar de você, só que você levou muito a sério e eu comecei a me sentir culpada, depois foi quando eu tentei fazer você parar de procurar, mas você estava empenhado demais.

Eliel continuava pensando, muitas coisas agora faziam sentido.

—Eu sinto muito por não ter dito antes.

—Onde está Katherine? O que aconteceu com ela?

Eliel perguntou, ainda sem olhar para Charlotte, ele podia sentir a mágoa correndo dentro de si.

—Eliel, minha avó morreu há um ano.

Eliel sentiu seu coração se despedaçar naquele momento, afinal ele tinha dado esperanças para seu avô e agora ele mesmo teria que destruir todas elas, com essa notícia.

Estava começando a sentir raiva de Charlotte.

Ela havia mentido e o enganado!

Charlotte percebia pela feição de Eliel, o que ele estava sentindo.

Ela continuou dizendo ao ver que Eliel não falava nada:

—Foi por isso que nos mudamos para cá, porque ela sempre falou sobre a infância dela aqui e minha mãe sempre sonhou em morar no bairro em que sua mãe passou o começo da vida.

—Charlotte, eu vou te pedir apenas uma coisa agora.

Eliel falou levantando seu olhar magoado para ela

—Vá embora.

—Eliel...

—Apenas vá embora.

Charlotte se levantou ciente de que havia o magoado, beijou o rosto dele e sussurrou.

—Eu vou para te deixar pensar, mas por favor me perdoe.

Charlotte saiu da casa de Eliel depois de se olhar no espelho por alguns segundos, respirou fundo, se encarando no espelho.

Observando sua imagem.

Ela era linda.

Saiu, mas praguejou ao ver que bem na hora que ia embora a família de Eliel havia chegado. Ela não queria que as pessoas vissem que eles não estavam bem.

— Você já vai querida?

Dona Juliana perguntou no portão de casa, enquanto ainda entrava.

Toda a família parou para esperar a resposta.

—Sim, minha mãe me ligou e pediu que eu fosse embora.

Juliana assentiu.

E com um belo sorriso falso, já que ela não sentia muita vontade de sorrir, ela se despediu de todos.

Quando já ia embora sem olha para trás, Lucas a chamou sorrindo. Ela foi até ele. Toda a família já estava dentro de casa, e só os dois estavam no portão.

— Charlotte, eu gostaria de agradecer por ter ajudado Eliel com as buscas por Kathy, isso foi muito importante pra mim, você é um amor de pessoa.

Charlotte passou o peso do corpo de um pé para o outro.

—Lucas, deixa eu te dizer uma coisa.

Ela respirou fundo.

—Nada do que eu fiz, foi por você. Você fez muito mal a Katherine e é óbvio que eu não te ajudaria, você traiu uma pessoa que confiava em você. E acha que ainda tem direitos sobre a amizade dela?

Charlotte parou como se esperasse a resposta.

—Pois você não merece a pessoa que ela foi! Você não merece!

Charlotte sem dizer absolutamente mais nada, saiu andando sem olhar para trás.
Sem se sentir nenhum pouco culpada.

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