Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capitulo 15

Charlotte estava sentada na cama do amigo, e ao lado dela só que embaixo, sentado no chão estava Eliel, eles terminaram de ler tudo, tinha até uma cópia da carta que Katherine tinha deixado.

O caso foi arquivado, como se Katherine tivesse ido embora porque quis, e tudo terminava dois anos mais tarde, no caso de Jonathan que concluíram que foi suicídio.

No caso de Jonathan ficava claro que não tinha nada em aberto, já no de Katherine não se podia dizer a mesma coisa. Tinham hipóteses de que ela foi atrás da mãe, e por investigações de alta qualidade conseguiram achar a mãe dela, cujo nome era Marina, e descobriram que essa mãe já estava casada com outro homem e tinha uma filha.

Não sabia de Katherine e pelas observações do caso, não tinha nenhum interesse em saber.

Charlotte bufou de raiva.

—Como uma mãe pode abandonar uma filha?

—Não sei, mas também acho isso uma coisa terrível.

Ela ficou em silêncio por algum tempo, olhando para Eliel que esperava alguma pergunta, ela logo cedeu as expectativas dele, chamando com voz delicada, seu nome.

Ele respondeu com um sonoro "oi", daqueles tipo "fale".

—Eu quero fazer uma pergunta.

Eliel se levantou do chão e se sentou na ponta da cama, bem ao lado de Charlotte.

—Pode fazer.

Ela começou a olhar para as próprias mãos e enrolar uma na outra, Lotte estava nervosa.
Eliel achava aquilo engraçado, puxou as mãos dela.

—Pare com isso, e fale logo.

Ela riu, ainda nervosa, sua boca tremeu.

—O que você sentiu quando eu te beijei?

Eliel foi pego de surpreso, e com a surpresa ficou parado sem falar nada, Charlotte suspirou.

—Já entendi, não precisa dizer nada, me desculpe por puxar o assunto.

Eliel ficou com a expressão séria.

—Não sei como me senti. — respondeu ignorando as últimas frases. —Eu não pensei em nada, eu só... não quis pensar porque quando pensei foi a hora que me afastei.

—Mas...

—Charlotte... Já fazia algum tempo que eu não ... você sabe... ficava com alguém, me surpreendeu quando você disse que gostava de mim.

—Só que... desculpa, não sei o que dizer.

Eliel continuava com as mãos de Lotte nas dele.

Ele levou as mãos dela até os lábios, e as beijou, durante algum tempo. Charlotte fechou os olhos sentindo os lábios quentes dele sobre sua pele.

Ainda de olhos fechados, ela pode sentir os lábios de Eliel se aproximando da boca dela.

Os dois se beijaram, e Charlotte apertou a mão de Eliel, que respondeu o carinho a beijando mais ainda.

Ele havia esperado muito por alguém como ela, não queria mais fingir nada. Ele precisava de Charlotte na sua vida para sempre. Como alguém podia mudar as coisas tão rápido?

Se afastaram e em meio a alguns sorrisos, tinha uma vergonha evidente no olhar dos dois.

Talvez de certa forma, eles eram inocentes.

—Eu espero por você há muito tempo, Charlotte, tenho certeza que é você. E se não for, quero que seja.

Ela passou a mão pelo seu rosto, observando os detalhes.

—Eu também... esperei muito por isso.

Lotte se aproximou novamente, eles se beijaram.

As vezes o amor demora para chegar, mas ele chega, independente dos erros, se aquilo tiver escrito, de alguma forma, as coisas se ajeitam.

—Crianças. —Juliana chamou de algum lugar da casa, fazendo os dois se afastarem rindo. —Venham almoçar.

Os dois se levantaram, Charlotte estava corada e Eliel sorria para ela. Aquilo era tão perfeito, afinal havia valido a pena esperar aquele tempo todo e não agido apressadamente.

Agora Eliel sabia o que estava esperando, era Charlotte com toda a certeza, e agora ele a tinha.

Antes de saírem do quarto, ele a puxou, aquela situação era tão boa, pensou e deu um selinho nela, que deu um leve tapa nele rindo.

—Bobo! Pare com isso, antes que sua mãe apareça! O que ela vai achar que eu sou?

Eliel riu.

—Você já tinha sido bem sincera aquela hora na mesa.

Ela bateu nele de novo, que fingiu ter se machucado.

—Nossa, doeu!

Charlotte fez biquinho.

—Foi você quem começou.

Ela foi até ele e beijou o lugar onde tinha batido, e depois perguntou se havia sarado, ele disse que agora estava perfeito.

Foram até a cozinha rindo, e almoçaram junto com Juliana que logo de cara percebeu os olhares entre os dois, mas resolveu não falar nada.

Afinal, adultos enxeridos sempre constrangiam os jovens. Charlotte resolveu ir embora após o almoço, mas antes ficou para lavar a louça, fazia questão de não deixar tudo para responsabilidade da mãe de Eliel.

—Eliel, estou indo.

Ela avisou pegando sua bolsa.

—Tem certeza que já quer ir?

Eliel perguntou, desejando que ela ficasse mais tempo.

—Sim, acho melhor, estou aqui desde de manhã e já são três horas da tarde.

Eliel por fim concordou, com um aceno de cabeça.

—Vamos, eu te levo em casa.

Estava bem frio, e isso favoreceu Eliel na hora de enlaçar seu braço pelas costas de Lotte e saírem andando abraçados.

Ele podia ver que ela gostava daquilo, e ele também estava muito contente. Andaram em silêncio, sem falar muita coisa, só alguns risos daqui e outros de lá.

Para infelicidade dos dois, chegaram bem rápido na casa de Charlotte que parou em frente o portão, sem muita vontade de entrar em casa.

—Tenho que entrar.

Ela disse, passando as mãos no cabelo que eram levados pelo vento, Eliel só conseguiu perceber como até o tempo a ajudava ficar mais linda ainda.

—Tudo bem.

Ele assentiu a contragosto, ela foi para mais perto dele, e se beijaram rapidamente e enfim ela se virou e foi andando até entrar em casa, somente quando Charlotte saiu de vista foi que Eliel resolveu voltar para casa.

Charlotte entrou em casa, e percebeu novamente que não tinha muitas pessoas em casa, deveria ter pelo menos uma pois a casa estava aberta, no entanto, não estava a vista, já os outros deveriam estar cumprindo suas obrigações.

Charlotte sabia o que era cumprir obrigações, e nem sempre era tão bom quanto parecia. Ou o quanto eles a faziam acreditar.

Entrou no quarto, estava silencioso, viu que sua irmã estava em casa, Fernanda a observou com um sorriso de canto, e logo voltou a olhar as árvores balançando de um lado para o outro.

A ventania que se formava estava começando a ficar cada vez mais forte.

—Eu vi vocês dois.

Fernanda disse, sem mostrar qualquer tipo de emoção.

—Viu?

Charlotte perguntou, também sem mostrar qualquer surpresa na voz.

—Vi sim. — ela disse, e pela primeira vez se virou para encarar sua irmã, seus olhos mostraram humanidade pela primeira vez, um tipo de emoção faiscou entre as duas, e Nanda resolveu continuar: — Não quero começar.

Charlotte foi até Nanda em passos rápidos.

— Você precisa começar, Nanda. —Disse Charlotte como se fosse um segredo que nem as paredes pudessem ouvir. —Se demorar, logo, eles podem se irritar, e você é minha melhor amiga, a única pessoa que confio de verdade.

—Eu sei, mas não faço muita ideia do que pensar agora.

Charlotte pegou a mão de sua irmã, apertou com força e pediu que olhasse bem pra ela.

—Todo nós sabemos do que se lembrar.

Os olhos de Nanda lacrimejaram e no fim se fortaleceram. Nanda sorriu, para a irmã. Ela havia se lembrado, havia sentido a mágoa novamente.

Se lembrou dos nomes, se lembrou que Fernanda era isso porque tinha ousadia. E Charlotte era forte.

As duas estavam ali para isso, para se fortalecerem, e sabiam fazer isso muito bem.

—Obrigado, irmã.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro