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Demorou alguns dias para que o alfa se sentisse melhor ─ melhor no sentido de conseguir falar algo─ ainda se recusava a receber qualquer tratamento daqueles betas. Então eles sempre precisavam ir atrás de Midoriya para que ele pudesse tratar do maior o mesmo tinha explicado o que tinha acontecido consigo já que tinha melhorando bastante nesses últimos dias.

Uma tribo de lobos havia invadido e tomado suas terras haviam travado lutas ferozes contra os lobos inimigos, só que infelizmente tinham perdido suas terras e agora os poucos sobreviventes estavam vagando sem ter onde retornar. Hitoshi era um dos alfas que tentou proteger seu lar com garras e dentes. O problema era que os invasores lutavam sujo indo três contra um para que a vitória fosse certa.

A muito custo ele conseguira ganhar dos alfas, mas aquilo trouxe um porem. Afinal, lutar contra três lobos ─ ainda por cima alfas que não tinham honra muito menos ligavam de utilizar métodos sujos para ganhar uma batalha ─não era uma tarefa fácil. Ele tentou ir atrás de ajuda até mesmo de algum sobrevivente de sua tribo mesmo estando em péssimo estado acabou por desmaiar de exaustão não só por estar machucado, mas também por estar muito cansado por conta da luta.

Foi aí que ele foi encontrado por um belo ômega de pelos esverdeados, omitiu esse pedaço para os betas, já que achara um tanto inapropriado de se dizer. Não tinha uma noção se o ômega estava comprometido, sentiu que o mesmo ainda não possuía marca muito menos um cheiro de algum companheiro.

Tinha se encantando com a beleza do ômega e ainda mais pelo cheiro, nunca tinha visto um ômega tão bonito. Em sua vila era comum que todos os lobos tivessem os pelos mais volumosos já que viviam em uma parte mais gelada da floresta, tinham se habituado a ficar com o pelo desse jeito para que não passassem frio. O ômega que o salvara tinha um pelo diferente, até mesmo diferente dos betas, o que fez com que ele estranhasse um pouco.

Era como se o mesmo não fizesse parte daquela vila onde todos possuíam pelos arrepiados e com aparência de secos─ por ser muito arrepiado, por conta do local em si era um tanto confuso explicar. O ômega tinha um pelo liso, com aparência brilhosa que chamava muita atenção era belíssimo ainda mais pela cor incomum.

Hitoshi Shinso era o nome do lobo de pelagem roxa, que agora já se encontrava bem melhor do que antes, estava até mesmo conseguindo ficar em sua forma humana. Só que ainda sim, tinha muita dificuldade para andar ou carregar peso. Ele tinha dado a localização exata onde sua tribo habitava, para que aquela vila ficasse em alerta em relação a qualquer tipo de ataque vindo de fora ─ ainda mais daqueles que acabaram com a vila de Hitoshi.

Os betas não podiam expulsar o alfa, mesmo que a vila não tinha costume de aceitar alfas de fora para morarem ali dentro não era de sua responsabilidade ou poder fazer tal ato. Tinham que esperar os alfas chegarem, para ver qual seria a decisão dos líderes em relação a ele.

Os betas perceberam que o alfa gostava, e muito, da presença do ômega o que era um tanto incomum já que nenhum alfa da vila gostava dele, mas nenhum deles sabia que que na vila antiga do ômega ele era muito disputado pelos alfas, devido ao seu conhecimento e também é claro por sua beleza ─ sem contar é claro que de onde ele veio ele era conhecido por ser um ótimo curandeiro.

Hitoshi ficava seguindo e ajudando como podia o menor, que acabou por se acostumar com a presença do rapaz de cabelos roxos. Tinham virado amigos de tanto conversarem. Ora ou outra o ômega trocava as ataduras dele ou dava um novo remédio que tinha em sua casa para acelerar o processo de recuperação.

Os ômegas haviam gostado da presença do novo alfa, já que ele em forma de lobo era bem diferente do que estavam habituadas. O rapaz em sua forma humana, era alto e bem atlético, possuía cabelos roxos lisos e para baixo só que caso passasse algum gel seu cabelo costumava ficar pra cima arrepiados e um tanto volumo. Ficava bonito com ambos os jeitos, embora Midoriya preferisse os cabelos baixos. Possuía olhos tão roxos quanto seus cabelos.

Só os ômegas haviam percebido que o alfa preferia sempre a companhia do ômega estrangeiro, elas não tinham gostado muito daquilo pra falar a verdade ─ nem entendiam o motivo do mesmo ficar perto de um garoto tão estranho que gostava de mexer com ervas e mato.

Só que Hitoshi achava fascinante um ômega saber tanto de medicina, em sua pequena vila era algo de muito respeito ter a posição como médico ou curandeiro. Não importando qual classe fosse atribuída contanto que levasse jeito e tivesse o dom de ajudar já conseguia o cargo.

O alfa não conseguia entender o motivo de negarem um dom tão bonito e especial era um desperdício. Ficou sabendo pela mãe do mesmo ─ já que ficava constantemente na casa do ômega ─ que eles eram de uma outra vila, onde ômegas tinham o habito de serem os curandeiros.

Mas naquela era apenas betas que tinham esse dever, enquanto os ômegas eram obrigados a ficar em casa cuidando da família ou algo que fosse necessário para a vila. O alfa achou aquilo muito arcaico e primitivo, achava um tanto ridículo tratarem Midoriya assim.

Quando os alfas voltaram de sua viagem souberam de tudo o que tinha acontecido durante a sua ausência, principalmente sobre o alfa estrangeiro que tinha sido salvo e levado até a alcateia os líderes ficaram sabendo sobre mais detalhes, principalmente sobre a invasão que a vila do estrangeiro tinha sofrido e como o ômega tinha ajudado.

Inko fez questão de contar para o marido─ que era um dos líderes─ que Hitoshi aparentava estar interessado em Izuku e aquilo seria ótimo para que o filhote conseguisse arrumar um parceiro. Sabendo disso, Yagi fez de tudo na reunião para convencer o conselho a manter o alfa.

Disse que o mesmo acabaria vagando por aí sem ter pra onde ir, era o mínimo que eles poderiam fazer. Alguns líderes não gostavam daquilo, já tinham feito muito ao cuidar das feridas e oferecer um abrigo para o mesmo durante esse meio tempo. Yagi não estava disposto a perder um alfa que tinha potencial de ser parceiro de seu filho, nem que ele precisasse brigar naquele conselho.

Depois de muita conversa e insistência, Hitoshi poderia viver na vila caso desejasse. Contanto que realizasse as funções de um alfa quando melhorasse não obrigariam o rapaz a caçar enquanto ele mal conseguia carregar muito peso e correr, acabaria só piorando o estado do lobo.

Aquilo deixou Inko muito animada, ela foi correndo dizer ao alfa e seu filho sobre a notícia. Hitoshi ficou muito feliz pois não queria ir embora daquela vila, não por ter gostado da mesma e sim por não querer se afastar de Midoriya no momento, tinha gostado muito do pequeno ômega.

A cada dia que havia passado do adorado ômega que tinha salvo sua vida havia notado que já não queria mais ir embora, que caso precisasse ir embora daquele lugar, tentaria de algum jeito convencer o pequeno a partir consigo e encontrarem um novo lugar para viver ─ ainda mais um que não tivesse aquele tipo de ideal patético de ômegas. Tinha uma leve noção que Inko acabaria apoiando aquela ideia, mas também sabia que a ômega percebia seus sentimentos em relação ao filho. O único que parecia não notar muito era Midoriya.

Talvez por ter vivido sempre rejeitado naquele lugar, tinha achado que nenhum outro alfa iria se interessar por si─ nem mesmo estrangeiros, caso passagem por coisa que nem acontecia pra falar a verdade. Então Hitoshi estava decidido a conquistar aquele ômega a todo custo.

Ficara sabendo que haveria um festival onde todos ficavam em suas formas de lobo, era quase um rito de acasalamento para os mais novos acharem seus parceiros. Viu aquilo como uma oportunidade de tentar algo com o menor que ainda não parecia se tocar de suas investidas.

Midoriya era um tanto desligado quando o assunto era relacionamento tinha se habituado a apenas se importar com seus remédios e ervas medicinais, achava Hitoshi uma boa companhia, mas via o maior como alguém que estava grato por ter sido salvo e que logo mais sairia de seu lado quando estivesse completamente curado.

Afinal, o garoto havia visto a quantidade de ômegas que tinham ido falar com Hitoshi com segundas intenções ─ ou até mesmo terceiras, era bem evidente e humilhante ver aquilo de perto ─ aquilo de certa forma incomodava o pequeno que não entendia muito bem o motivo. O alfa não era nada seu, não podia impedi-lo de socializar com as pessoas do local, muito menos de arrumar um parceiro para se acasalar.

Midoriya podia mentir o quanto quisesse só que dizer que o alfa não o afetava de alguma forma, seria mentira. Se sentia confortável e feliz na presença de Hitoshi, como se fosse algo que sempre esteve faltando ao seu lado, não conseguia se explicar era um tanto confuso pensar naquilo. Não conseguia se decidir muito menos pensar em uma solução ou uma explicação para com seus sentimentos.

Acabou por pedir conselhos ao seu pai, já que sua mãe parecia tão feliz com a presença do alfa novo que parecia inerte a responder suas perguntas. Queria uma opinião de alguém que não tinha criado intimidade com o mais velho ─ pelo menos uma que não ficasse igual sua mãe o paparicando ─ e claro alguém que ele conseguisse manter um diálogo descente. E para seu total desespero, Yagi falou o que sua mãe tinha já repetido inúmeras vezes─ que deveria investir no alfa que praticamente se arrastava abanando o rabo para si.

Era estranho escutar aquilo de seu pai, esperava tudo menos aquilo, não conseguia ver aquele belo alfa interessado em alguém como ele, tão sem graça─ pelo menos era isso que os alfas daquela vila viviam falando para si, até mesmo as ômegas ficavam falando inúmeras vezes ─ estava nervoso com isso e entre algumas semanas aconteceria o festival de acasalamento.

Quando soube no começo ele nem ao menos tinha se importando já tinha uma leve ideia de ficar o dia em casa sem ser incomodado, ninguém iria a sua casa procurando sua companhia ou algo do gênero. Só que agora as coisas eram diferentes, ele queria ir, queria ficar em sua forma de lobo ─ pelo menos ao lado de Hitoshi.

Coisa que ele odiava ficar na frente daquelas pessoas já que seu pelo era completamente diferente a todos daquele lugar. Só que Hitoshi gostava de seu pelo e isso fazia com que um formigamento em seu estômago junto a uma felicidade o consumisse, o alfa havia perguntando se ele compareceria ao festival, acabou respondendo rápido que iria. Vendo o maior lhe sorrir de lado, o deixando completamente constrangido pelo sorriso do alfa, que pareceu gostar da resposta.

─ Mãe, a senhora ficou nervosa quando conheceu pai Yagi? ─ perguntou Midoriya a sua mãe que ficou surpresa com a pergunta do pequeno.

─ Eu senti cada fibra do meu corpo tremer com a presença dele, era como se tudo fizesse sentido. Não que com seu pai não tenha tido a mesma sensação, que fique claro ─ a ômega deu um sorriso gentil para o filho. ─ Não sei se era algo animal ou simplesmente o destino colocando-o em minha vida, eu simplesmente não fui contra e aceitei percebi que ele sentia o mesmo por mim também. Por qual motivo me pergunta isso?

─ Eu queria saber... Sabe? O festival está perto vai que eu sinto isso por alguém ai eu queria já entender de antemão... ─ ele falou um pouco nervoso, afinal ele estava sentindo tudo isso por Hitoshi, céus, agora sim ele estava mais nervoso para o festival.

─ Tenho certeza que irá encontrar um ótimo alfa meu querido, alguém que veja o quão lindo e especial você é ─ a esverdeada deu um beijo na testa do filho. ─ Mas não pense muito nisso, okay?

Midoriya ficou com as palavras de sua mãe na cabeça, se sentia até um pouco envergonhado por estar já sentindo aquelas sensações quando ficava próximo ao Hitoshi. Quando via o mesmo em forma de lobo sentia que um turbilhão de borboletas invadido seu estomago, devia ser por isso que gostava tanto de acaricia-lo até mesmo quando não o conhecia, eles já estavam ligados pelo destino.

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