Phil acabou de dizer que me ama ou estou sonhando?

- Não vai dizer nada? - Pergunta.

- Você tem certeza?

- Se a pergunta for se tenho certeza que te amo... - Sorri abertamente. - A reposta é sim.

Puxo ele para meus braços e o aperto forte contra meu corpo.

- Eu também te amo. - Digo baixinho.

- Repete por favor. - Pede.

- Eu te amo seu idiota. - Sorrio feliz.

Phil beija todo meu rosto, enquanto sorrio igual uma boba.

- Achei que nunca iria ouvir isso de você. - Suspira aliviado.

- Você é um homem de sorte. - Digo sorrindo com malícia.

- Eu sei. - Me levanta nos braços.

Phil caminha lentamente até meu quarto, abre a porta com um chute. Adentra o ambiente, e me coloca com cuidado em minha cama. Deita ao meu lado e me puxa para junto de si.

- Quer se casar comigo? - Pergunta.

O olho de olhos arregalados, mas logo digo:

- Não. - Passo minha mão por seu braço. - Vamos começar do início. - Digo. - Você pede minha mão em namoro para meu pai.

- É sério isso? - Pergunta sorrindo.

- Claro. - Dou um murro de leve em seu braço. - Quero que você não tenha dúvidas se é isso mesmo que você quer.

- Eu não tenho. - Diz teimoso.

- Mas eu quero que as coisas de agora em diante vão devagar. - Digo.

Phil coloca a mão em minha barriga, levanta minha blusa enquanto sorri.

- Você está escutando Philip Júnior? - Diz. - Sua mãe não quer se casar com o papai.

- A pelo amor de Deus! - Digo alto. - Meu bebê não irá se chamar Philp Júnior.

- Por que não? - Pergunta fingindo irritação. - É um belo nome.

- Não irá se chamar assim e pronto. - Digo emburrada.

- Tudo bem mandona. - Revira os olhos. - Então irá se chamar Júnior Philip.

O fusilo com o olhar. Phil gargalha enquanto passa a mão pela minha barriga.

- Se for uma garotinha darei o nome de minha mãe. - Sorrio emocionada.

- Como ela se chamava? - Pergunta.

- Juliet. - Digo. - A mulher mais incrível que conheci.

- E se for um garoto eu escolho o nome. - Diz. - Feito?

O encaro por um tempo, pensando na possibilidade de Phil cagar com a escolha dos nomes.

- Contando que não seja Philip Júnior... - Balbucio. - Ou Júnior Philip.

- Está bem. - Sorri. - Prometo que será um nome legal.

- O que tem em mente? - Pergunto.

- Só irá saber quando soubermos o sexo do bebê.

- Isso não é justo. - Retruco.

Philip apenas sorri.

Aquele sorrio que me conquistou, e que faz meu coração saltar todas as vezes que ele sorri para mim.

- Por que está me encarando assim? - Pergunta.

- Assim como? - Finjo inocência.

- Está com aquele olhar de quem está tramando algo.

- Está muito enganado senhor Clark. - Digo, o puxando para mim.

- Khate não brinque com fogo, você pode se queimar. - Diz.

- E se eu quiser me queimar? - Pergunto.

- E aquela história de querer ir devagar?

Beijo seu rosto, enquanto minhas mãos percorrem suas costas.

- Você tem razão. - Beijo seus lábios de leve.

Phil levanta sua cabeça para poder me encarar olho a olho.

Suas pupilas estão dilatadas. Nunca vi seu olhar tão intenso.

Ele abaixa seus lábios nos meus, e me beija com desejo. Me entrego por completo, doando tudo de mim, e ao mesmo tempo provando o quanto o amo.

- Acho melhor dormimos. - Diz interrompendo o beijo avassalador.

- Vo... Você tem razão. - Gaguejo.

Phil sorri de lado, se levanta e começa a tirar suas roupas, ficando apenas de cueca boxer preta. Depois de despido, me ajuda a fazer o mesmo.

Deita ao meu lado e me abraça forte.

- Durma bem meu amor. - Deseja suspirando em minha nuca.

- Uhum. - Resmungo apenas.

Sinto meu corpo ainda vibrar, e meu coração bater forte. Vou me acalmando ao poucos, sentindo sua respiração quente contra minha pele, e acabo adormecendo.

                           ⚘

Acordo com uma sensação de vazio. Olho para o outro lado da cama, Phil não está mas lá. Apenas um bilhete.

"Desculpe não estar aí para poder lhe acordar com um beijo de bom dia, teve uma reunião na empresa de última hora. Mas prometo te compensar mais tarde.
    P.s Fiz seu café da manhã. Te amo.          
                          Para sempre seu Philp."

- Meu Philip. - Sorrio comigo mesma.

Me levanto, arrumo minha cama. Vou rumo ao banheiro e faço minha higiene pessoal.

Quando entro na cozinha vou direto na cafeteira. Encho uma xícara com o líquido que está fumegante.

Levo até meus lábios, mas cuspo dentro da xícara de novo.

- Meu Deus Phil. - Digo fazendo careta. - Vou lhe apresentar açúcar. 

O café está tão forte, que não tem como beber, chega amargar na boca.

Sobre o balcão tem um prato com ovos e bacon. Ao lado tem um cacho de uva e mamão picado.

Olhando para o alimento não estava com uma cara muito boa, mas mesmo assim decido experimentar. Burrice a minha.

O bacon estava duro, os ovos estava tão salgados que meus olhos lacrimejaram.

Ou Phil é péssimo cozinheiro, ou estava se vingando de mim por não haver aceitado seu pedido de casamento.

Comi apenas as uvas e o mamão, pois fiquei com preguiça de preparar outra coisa.

Só espero que ele não invente de cozinhar para mim outra vez, ou terei intoxicação alimentar.

A companhia de meu apartamento toca, corro até a porta para ver quem é.

- Bom dia. - Deseja Alice, invadindo o apartamento.

- Bom dia Ali.

- Como tens passado? - Pergunta.

- Estou bem. - Digo me sentando. - Os enjoos melhoram bastante.

- Fico feliz. - Senta ao meu lado.

Alice está me encarando com um sorriso malicioso nos lábios.

- Tem algo para me contar? - Pergunta.

- Sim. - Sorrio. - Estou namorando, e Phil é um péssimo cozinheiro.

Alice gargalha alto, enquanto joga a cabeça para trás.

- É de família então. - Diz. - Matt quase me matou quando fez café da manhã para mim em nossa lua de mel.

- Espero que ele fique longe da cozinha.

- Você está diferente. - Diz me encarando.

- Diferente como? - Pergunto confusa.

- Sei lá... - Retruca. - Parece estar mais jovem, feliz.

- Estou mesmo. - Digo. - Só espero que não acabe.

Alice me encara brava e me dá um tapa no braço.

- Pare de ser pessimista Khate. - Me repreende. - Você sabe que tudo na vida é passageiro, então aproveite ao máximo enquanto dure. Não fique já pensando no fim, isso só vai atrapalhar sua felicidade.

- Você tem razão. - Sorrio fraco.

- Então me escute. - Balbucia sorrindo. - Quando começa a trabalhar?

- Semana que vem. - Digo. - Estou nervosa.

- Você se sairá bem. - Aperta minha mão de leve. - Acredito em você.

Alice sempre tem os melhores conselhos, nos momentos que mais preciso.

- E as crianças? - Pergunto.

- Todos ótimos. - Sorri feliz. - E me deixando com os cabelos brancos.

- Você é tão exagerada. - Reviro os olhos.

- Irei te lembrar disso quando você estiver em meu lugar. - Diz. - Você verá que não exagero.

- Está bem, está bem. - Reviro os olhos.

Continuamos a conversando até que
Alice abre sua bolsa, e tira uma caixinha preta de dentro e me entrega.

- Quero que você dê a sua filha, se por acaso for uma menina seu bebê. - Diz me entregando o objeto.

Pego a caixinha e a abro. Tem um colar de ouro, com um pingente de uma mãe e sua filha.

- Mas é seu Ali. - Digo. - Sua mãe lhe deu, não posso aceitar.

- É claro que pode e vai. - Coloca meu cabelo atrás de minha orelha. - Quero que fique com ele.

- Mas...

- Nada de mas Khate. - Diz.

Alice já havia me mostrado seu colar há algum tempo atrás. Ela nunca usava por medo de perder. Sua mãe havia lhe presenteado com o colar em seu aniversário de 18 anos.

- Você tem certeza? - Pergunto. - E suas filhas?

- Tenho certeza sim. - Diz. - Não posso dividi-lo em quatro, então quero que fique para minha sobrinha.

- E se for sobrinho?

- Será sobrinha. - Diz. - Tenho certeza.

- Obrigada. - Agradeço.

Alice me puxa para um abraço, que retribuo com lágrimas nos olhos.

Sua atitude mexeu muito comigo, sua confiança em mim, em me entregar um objeto tão importante para ela, quer dizer que Ali confia muito em mim.

                             ⚘

- Você deve ser a famosa Khate. - Diz uma mulher de meia idade.

- Famosa eu não sou. - Digo sorrindo. - Mas sou a Khate.

- Muito prazer querida. - Me cumprimenta a mulher. - Sou Linda, a governanta deste garotão aqui.

- O prazer é meu Linda. - Retribuo o aberto de mão.

Phil nos encara com um sorriso bobo nos lábios.

- Fiquei muito feliz ao saber que Phil será papai em breve. - Linda diz animada. - Até que enfim tomou tipo de homem, e decidiu focar em uma mulher decente.

Já gostei dessa mulher, seremos ótimas amigas com toda certeza.

- Vai começar os sermões agora? - Pergunta Phil revirando os olhos.

- Para alguma coisa meus sermões serviram. - Linda aperta sua bochecha. - Me escutou enfim.

- Não ligue para o que Linda diz. - Phil pega minha mão e me puxa em direção a sala de jantar.

Já estive em seu apartamento algumas vezes, para entregar alguns documentos de última hora.

- Sente-se. - Puxa uma cadeira para mim.

- Obrigada. - Agradeço.

Phil puxa uma cadeira para si e senta ao meu lado.

Tem vários alimentos sobre a mesa que nunca vi. Phil percebe minha confusão e logo diz:

- Linda gosta de cozinhar pratos típicos de outros países. - Sorri.

- Entendi. - Sorrio.

Phil fez Linda se juntar a nós para comermos, ela não quis de início mas logo a convencemos. Tinha muita comida, Phil e eu levaríamos dias para comer tudo.

Linda além de ser uma mulher incrível é uma ótima cozinheira. Phil precisa aprender algo com ela.

- Estava tudo uma delícia. - Diz Philip a Linda. - Como sempre.

- Hoje estava tentando agradar Khate. - Diz.

- Mal criada. - Phil finge irritação.

- Obrigada Linda. - Digo beijando seu rosto. - Estava muito bom mesmo. Me passe uma ou duas receitas. - Cochicho.

Linda sorri para mim.

- De repente me deu uma vontade de tomar sorvete. - Diz Linda.

- Eu também quero. - Digo.

- Você vai comprar Phil? - Pergunta.

- Claro. - Diz. - Volto logo.

Tenho a impressão que Linda está querendo  ficar a sós comigo.

- Quero lhe agradecer. - Diz, quando Phil já saiu do apartamento.

- Pelo quê? - Pergunto confusa.

- Por fazer meu menino se tornar um homem. - Diz emocionada. - Nunca vi Phil apaixonado, olha que trabalho há anos para ele. - Sorri fraco. - Eu já estava perdendo as esperanças com ele, mas aí você chegou e tudo mudou. Não te conheço, mas tenho certeza que você é uma boa mulher, e fará Phil feliz.

- Obrigada pelo voto de confiança. - Sorrio. - É importante para mim.

- Não precisa agradecer querida. - Aperta minha mão de leve. - Só de ver vocês dois juntos dá para perceber que se amam.

- Eu amo aquele idiota. - Sorrio.

- E ele te ama. - Diz tranquilamente.

Vou seguir o conselho da Alice e parar de ser tão insegura em relação ao futuro, está nas mãos de Deus. Irei aproveitar cada segundo ao lado de Phil, e mostrar para ele todos os dias,  o quanto o amo.

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Bom dia pessoas.

Tudo bem com vocês?
Como foi seu final de semana?

Phil está tão fofo ultimamente, quero um para mim 😍
Só espero que ele não vá cagar em tudo. 😠💪

Até o próximo capítulo.
Bjs ❤😗😍⚘