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Capítulo 19

AVISO: Aconselho aos leitores para que se sentem e leiam esse capítulo com calma, tem muita coisa para acontecer. Se segurem e não se apavorem.

***

“Eu estou aqui... Pare de olhar para o medo, pare de olhar para o rancor, pare de olhar para a insegurança, pare de olhar para o que o mundo diz, deixe a falta de perdão falando sozinha, mande a inferioridade embora... EU ESTOU AQUI! Eu também estou na mesa, olhando para você... Escolha olhar para mim e tudo vai ficar bem... Mantenha seus olhos em mim, Eu Sou o seu foco agora...”

-Batalha.

***

Sei que eu sempre coloco reflexões aqui, mas acho que hoje eu vou fazer algo bem diferente... Quero que deixem um recado para os que ainda vão ler, uma frase de consolo, um conselho, algo que aprenderam com Jesus... Vamos edificar uns aos outros.

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***

Já se passaram dois dias depois do incêndio. Ainda estamos preocupados, mas os cultos não pararam, estamos louvando a Deus na rua.

Hoje eu acordei com uma sensação estranha, orei para que Deus acalmasse o meu coração e eu pude ouvi-lo dizendo dentro de mim:

-Não tenha medo, estarei com você...

Comecei a olhar para a parede do meu quarto e senti vontade de escrever em um papel:

“Quem você diz que eu sou?”

Não sei porque, mas deixei esse papel grudado na minha parede, sem questionar. E por mais que isso tenha me acalmado, não tira de mim a sensação de que algo vai acontecer.

Abracei os meus pais hoje, de um jeito diferente e disse que eu os amo. Eles ficaram preocupados, mas eu não soube explicar. Abracei Charlie e disse para ela que me orgulho muito de quem ela se tornou e do que ela fez nos cultos da faculdade... E além do mais, ela é a irmã que eu nunca tive.

-Você está me assustando- ela ri, porém preocupada.

-Pode ser coisa da minha cabeça- digo- mas me sinto estranha hoje e não quero sentir que não abracei as pessoas que amo.

Ela sorri e se mostra compreensiva, porém seu olhar muda.

-Falando em pessoas que ama...- Ela ri e eu já sei aonde ela vai chegar.

-Ai meu Deus... - enterro meu rosto no travesseiro e digo com uma voz abafada- Por favor, não.

Ela se joga em cima da cama e começa a cantar:

-ENAM, ENAM, ENAM...- Ela canta, e para piorar, minha mãe aparece na porta cantando junto, formando o coro da minha humilhação.

De repente meu pai aparece na porta dizendo:

-Não estão gostando disso- ele fica bravo e todas nos calamos, até que ele começa a imitar a voz da minha mãe e cantar- ENAM, ENAM, ENAM...

Eles saem e eu continuo escondida atrás do travesseiro, deixando apenas meus olhos a vista, mas dá para perceber que eu estou sorrindo.

-Eu vi vocês conversando aquele dia- ela ri- Eu sempre vi o jeito como se olham.

Levanto-me de uma vez:

-E o Carlos em?!- digo e Charlie se esconde no travesseiro também.

-Somos só amigos- ela diz- Mesmo se for mais do que isso, eu acabei de encontrar Jesus e não quero ter outro foco enquanto eu não me firmar da presença dele.

Olho para ela e sinto ainda mais orgulho da maturidade que ela adquiriu.

-Eu digo o mesmo a respeito do Enam- digo- Eu quero muito me separar para Deus e sempre foi assim... Mas admito que desde que Enam chegou, muita coisa mudou... Sei que se for da vontade de Deus, quem sabe um dia.

-Quando eu não conhecia Cristo, eu buscava me sentir melhor procurando me apaixonar por alguém- ela diz- Nunca me senti melhor, pelo contrário, eu me sentia ainda mais rejeitada, como se eu não fosse suficiente... Meu primeiro beijo foi terrível!

Dessa vez, quando ela diz a última parte, eu fico em silêncio e ela me lança um olhar compreensivo e diz:

-Eu sei Jasmim...- ela diz com um sorriso amigo. Na verdade é bem óbvio eu nunca ter feito isso.- Mas vai acontecer um dia, o importante é que você esperou e isso é ótimo.

Ela muda de assunto rapidamente.

-Você influenciou muito a vida do Enam, ele se tornou melhor graças a você e ao Espírito Santo...- ela sorri e continua- Eu apoio...

Jogo o travesseiro nela e vamos para a faculdade.

[...]

Hoje o dia foi bastante tranquilo, o que me deixa ainda mais preocupada devido a minha preocupação sem motivo algum.

-Olá amigos maravilhosos!- Lucas chega todo animado, ok, isso sim é estranho...

Enam cochicha para mim e para Charlie:

-Ele está aprontando alguma, se vocês correrem, não me deixem aqui sozinho...- ele diz e nós rimos.

-O que houve raio de luz?- Digo, sendo irônica.

-Nada- ele ri e começa a caminhar... Corrigindo, ele começa a saltitar.

-Ai meu Deus- Carlos diz- O mundo vai acabar hoje e eu não sabia.

Rimos.

-Não é nada gente- ele diz- Eu só estou tentando ficar animado, acordei me sentindo estranho hoje.

-Eu também- digo preocupada- Não sei porque.

Charlie dá a ideia de orarmos para que a vontade de Deus seja feita... Assim fazemos e vamos para a aula.

[...]

Essa semana é uma semana tensa aqui na faculdade, pois as provas estão chegando. Admito que estou bem tranquila, pois tenho aprendido muitos procedimentos hospitalares e etc. Enam tem se mostrado um aluno muito dedicado, é um dos mais inteligentes da turma.

Os cultos tem sido ótimos e tem aparecido muito mais pessoas, pois os cristãos daqui tem tomado coragem para evangelizar mais e mais. As pessoas tem sido mais educadas, amorosas e dedicadas, acredito que quando o povo de Deus se posiciona, todo o resto é influenciado pela luz.

Os jovens da minha igreja estão tão focados, diferente do início do ano, eles tem ajudado muita gente e nós temos ido todos juntos para a ação social. Isso me faz lembrar que em breve a Ação social vai selecionar alguns participantes para fazerem missões fora do país, isso me deixa muito ansiosa e com medo de não ser escolhida.

Eu, Clara, Charlie, Carlos, Enam e Lucas, ficamos sentados na escada olhando para o nosso redor.

-Tudo está tão bem...- Lucas diz- Tem sido maravilhoso, eu nunca imaginaria que esse lugar mudaria assim dessa maneira.

Ele tem razão, Deus é maravilhoso e pode transformar qualquer coisa. De repente, o Matheus vem até nós e olha para Charlie. Pela primeira vez, ele não está com cara de nojo ou com raiva, parece preocupado e inquieto.

-Posso falar com você?- ele diz para Charlie.

-Pode falar na frente dos meus amigos- ela diz.

-Charlotte, eu estou falando sério- ele diz começando a se irritar.

-Você ouviu o que ela disse- Carlos se levanta e Matheus fecha os punhos com força.

Antes que a coisa piore, Charlie fica entre os dois e pergunta:

-O que você quer Matheus?- Ela pergunta.

-Eu só vim me despedir...- ele diz, Charlie muda de expressão completamente.

-O que? Por que?- ela questiona, ele olha para nós e decide não falar.

-Eu preciso ficar fora por um tempo- ele responde- preciso resolver umas coisas.

Ele sai, sem mais nem menos e ficamos ali parados, sem saber o que dizer ou o que pensar.

Carlos abraça Charlie e Lucas tenta mudar de assunto para que o clima não piore.

[...]

Somos surpreendidos por uma chuva terrível, quase impossível de voltar a pé para casa. Charlie e Carlos estão fazendo um trabalho com um grupo da faculdade, então eles só vão mais tarde.

Ficamos sentados juntos olhando a chuva. Lucas começa a conversar com a Clara e Enam fica me olhando.

-O que foi?- pergunto vermelha.

-Nada- ele ri sem graça- Quer dizer, nada que eu possa te dizer agora, quem sabe um dia...

Isso me deixa completamente desconcertada e criando mil e uma teorias.

-E agora? Nossos pais estão trabalhando, será que vamos ter que ficar aqui até acabar?- Clara pergunta.

-Não sei...- digo, porém logo somos interrompidos pela coordenadora, que passa junto com um dos sócios da faculdade.

Ele escuta a nossa conversa e diz:

-A senhorita Scott está saindo agora, porque não pegam uma carona?- ele pergunta.  A mesma não consegue disfarçar a cara de indignada.

-Não queremos incomodar- digo, com medo, Deus me livre.

-Quê isso, tenho certeza de que ela não se incomoda de levar vocês quatro- ele diz- O carro dela é grande e dá para colocar a cadeira de rodas do garoto atrás.

Nos entreolhamos e torcemos para ela dizer não.

-Tudo bem- ela bufa- Podem ir para o meu carro, ele está estacionado ali na frente- ela aponta indicando o caminho.

Enquanto caminhamos quietos, Enam finalmente quebra o silêncio:

-Espero que ela não nos mate na estrada- ele diz.

-Enam!- digo rindo.

-Enam tirou as palavras da minha boca- Lucas ri.

Quando chegamos no carro, percebemos que ele já está aberto, então Lucas coloca Enam dentro do carro e eu guardo a cadeira de rodas na parte de trás do carro.

Antes de eu entrar, vejo Lucas abrindo a porta gentilmente para que Clara possa entrar. Isso me faz analisar os dois sorrindo um para o outro, eles sempre foram assim, inseparáveis e cuidam um do outro. Dou um sorriso, pois eu conheço o Lucas muito bem, sei o que realmente se passa lá dentro.

[...]

Quando a coordenadora entra, acho que todos nós prendemos a respiração. Pior para mim, que estou no banco da frente.

Ela realmente não quer papo, tanto que conecta o celular no som do carro através do bluetooth e liga uma música bem alta, e que música terrível.

O caminho foi todo assim, ninguém falava com ninguém, mas nós quatro estávamos gritando por dentro por causa da música. De repente o celular dela toca e quando ela vê quem é, para o carro imediatamente no acostamento e sai. Estamos em uma pista próxima a uma reserva florestal, é meio perigoso e deserto, mas ela vai mesmo assim, na chuva.

-Ela realmente não quer que a gente escute a ligação- Clara bufa- Se for o marido, coitado dele.

-Coitados dos nossos ouvidos, isso sim- Lucas diz- Agora eu sei porque ela é tão mal humorada, com umas músicas dessas ninguém consegue ser feliz. Me lembrem de enviar minha playlist no Spotify para ela.

-Nunca quis tanto que vocês começassem a cantar- Enam diz- Até um musical gospel é melhor.

Porém, antes de falarmos algo, percebemos que como o celular dela está ligado no som, dá para ouvir toda a conversa sendo transmitida.

-Acho melhor desligarmos o som- digo.

Porém eu desisto de fazer isso assim que escuto a voz do Matheus, todos nós paramos.

Chamada telefônica:

Senhorita Scott:

O que você quer? Eu já falei que não quero mais papo.

Matheus:

Olha, eu não quero saber. Eu quero mais dinheiro, porque eu preciso ir embora,
essas investigações podem acabar chegando na minha pessoa e eu quero estar longe.

A diretora dá uma risada sarcástica e diz:

Senhorita Scott:

Você está brincando né? Eu já te dei muito dinheiro, não lhe devo satisfações!

Matheus:

Claro que deve! Ou você me dá mais, ou todos vão saber que a própria coordenadora
contratou alguém para por fogo na igreja dos alunos, só por ficar irritadinha.

Todos nós dentro do carro ficamos perplexos. Levo a mão na boca em sinal de espanto, e não estamos acreditando. Lucas tinha razão...

-Não acredito...- Clara diz.

Desligo o som, pois é bom que ela não nos veja bisbilhotando. Ela entra, liga o carro e disfarça. No caminho ela pergunta:

-Por que vocês desligaram o som?- Ela questiona.

Ficamos em silêncio e Lucas tenta dar uma resposta.

-Porque o eu estilo musical é péssimo.

Ideia melhor que essa, não tinha.

Ela olha para o celular e lembra que o Bluetooth estava ligado, meu coração acelera. Ela me olha com um olhar ameaçador e diz:

-O que vocês ouviram?

-Nada- Minto, preocupada com o que ela pode fazer conosco.

-Você está mentindo!- Ela começa a acelerar o carro. Meu banco está perto de Enam, estou tão nervosa que estico a minha mão para o banco de trás e seguro a mão dele.

Ficamos em silêncio.

-Fala!- Ela grita- O que vocês ouviram?!

Ela começa a acelerar cada vez mais o carro, está chovendo muito e a pista está escorregadia. Eu seguro a mão de Enam cada vez mais forte, percebo que ele consegue segurar minha mão por completo. Porém, o medo não me deixa comemorar por isso. Clara segura a mão de Lucas, ela está muito assustada com a velocidade do carro.

-Que você é uma pessoa horrível!- Lucas grita- Como você pode fazer algo assim?! O que a gente fez?! POR QUE VOCÊ ODEIA TANTO DEUS?!

Ela começa a chorar e grita:

-POR QUE SE ELE É DEUS, PORQUE NÃO PODE ME CURAR DO MEU CÂNCER?!

Eu queria dizer que conseguimos explicar para ela a verdade, que mostramos que Deus a ama e que vai ficar tudo bem... Como eu disse, eu queria.

Mas tudo que eu me lembro, é do carro colidindo de frente com uma caminhonete, uma dor muito forte na cabeça que me faz soltar a mão de Enam.

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