Capítulo 14
"Aquilo que parece improvável poderá ser uma janela que nos mostrará um universo de possibilidades que Deus trará, porém, precisamos confiar que Deus preparou algo atrás da janela... Então abra!"
-Joyce Anne
Há tantas coisas que nos pegam de surpresa, o problema é que nem sempre essas coisas são boas. Eu sempre tive tanto medo de ser surpreendida que nem percebo os bons momentos que estou vivendo, é sempre um medo de que algo dê errado, medo de receber notícias ruins ou medo de não ser protegida.
Dizer que Deus é o nosso protetor é tão simples, tão fácil, mas por mais que eu saiba que Ele é poderoso, ás vezes eu tenho medo de que os planos d'Ele envolvam algo ruim acontecendo. Parece besteira, mas tenho medo das atitudes das pessoas, até mesmo das minhas atitudes, pois o livre arbítrio nos deixa livre para ferir com palavras ou com ações, e na maioria das vezes não perguntamos á Deus antes de fazer algo.
A questão é: Por que sempre me esqueço do fato mais importante? Deus está cuidando de mim, independente de como será o caminho eu sei que Ele planejou um final perfeito, porque assim como não perguntamos a Deus antes de agir errado, Ele sabe que somos falhos e mesmo assim monta um plano incrível para que o que era para ser um enorme monte de tijolos destruídos se torne uma ponte para algo maior do que podíamos imaginar.
Esse é o nosso Deus: Um Deus que ama, um Deus que é o próprio amor... Um Deus que nos abraça apesar de sermos falhos. Recebemos o maior presente de todos, pois nossas mãos são pequenas, mas o nosso Deus faz questão de segurá-las e usá-las para fins extraordinários. O Deus que segura o universo com as mãos, segura a sua para que você não caia, e mesmo se cair Ele te levanta, sempre disposto a te ensinar novamente.
***
Levanto os meus olhos para os mapas que coloquei na parede do meu quarto, sonho viajar o mundo, fazendo algo de especial, algo que mude o coração das pessoas. Tenho medo de que por um deslize eu faça algo de errado ou tome alguma atitude que não seja a que Deus quer, Deus é perfeito, mas eu não sou. Será que sou capaz de fazer coisas assim?
Continuo escrevendo no meu caderno as coisas que entendi sobre o capítulo da bíblia que estou lendo. Atos 9 pode ser recheado de coisas importantes sobre como Deus nos enxerga. Ananias questionou a razão de Deus querer que ele fosse até Paulo, afinal, Paulo estava sendo conhecido pela sua fama de perseguidor de cristãos, mas Deus não se importou com isso, porque era Paulo que ele queria.
Entretanto, esse não é o fato que eu quero ressaltar e sim o que está escrito na metade do capítulo, que diz que Paulo queria se encontrar com os apóstolos, mas eles sentiram medo de que ele os tivesse enganando-os para capturá-los. Foi Barnabé quem contou a eles o que havia acontecido, que realmente havia mudança em Paulo e que ele havia pregado poderosamente sobre o nome de Jesus, então os discípulos acreditaram.
Paulo não teve que se explicar, nem tentar convencê-los com palavras, pois o testemunho de vida dele foi muito mais importante do que palavras. É assim que eu quero ser, pois ainda que ninguém acredite em mim, eu estarei buscando agradar á Deus e o meu testemunho será muito mais importante do que palavras. Ações valem muito mais e podem transformar vidas.
-Oi filha- minha mãe entra em meu quarto e assim que tenta se sentar na cama vê o amontoado de post-its, canetas coloridas, marcadores e papéis.
-Desculpa... - digo rindo.
-Tudo bem querida- ela ri- Só vim avisar para você que o pessoal da ação social está selecionando pessoas para irem para outros países daqui alguns meses. É muita gente então eu não sei se todos terão essa oportunidade.
Por mais que eu não tenha muita chance devido à quantidade de pessoas que participam da ação social, meu coração se enche de esperança e eu começo a pular na cama de tão animada.
-Querida! Parece até que eu contei para você que ganhamos na loteria- minha mãe começa a rir, por causa de toda a minha animação.
-Isso é muito melhor- digo- seria incrível!
Ela me abraça e diz que vai trazer um lanche para mim, assim que ela chega eu pergunto:
-Mãe, a senhora tem cozinhado muito- digo- E a senhora faz muita comida quando se sente nervosa ou ansiosa com algo.
-Mas eu nem tenho feito muita comida- ela diz colocando as mãos na cintura e arqueando uma das sobrancelhas.
-Não?- agora sou eu quem arqueio uma das minhas sobrancelhas- Mamãe, todas as vasilhas da cozinha estão cheias de bolinhos dentro, eu saí distribuindo para os vizinhos e mesmo assim, se eu abrir a geladeira depressa, é capaz que ela exploda em cima de mim.
-Tá, tudo bem, você ganhou- ela diz- Eu não sei o motivo de eu estar me sentindo assim, eu apenas estou com a sensação de que algo vai acontecer, tenho medo de que seja algo ruim.
Dou um abraço nela e digo:
-Não se preocupe mãe- digo- o pior que pode acontecer é a sua filha ser soterrada pelos seus bolinhos.
Ela cai na risada e eu apenas continuo pensando na oportunidade de pregar o evangelho para pessoas que ainda não conhecem Jesus.
[...]
Os cultos na faculdade tem sido incríveis, no começo foram poucas pessoas e acontecia em apenas um dia na semana, mas a cada culto a quantidade aumenta e quase não há mais espaço na sala que a diretora reservou para nós. Agora os cultos tem acontecido em todos os intervalos.
Os alunos e os jovens da minha igreja parecem muito motivados, o clima na faculdade parece mais feliz e sem discussões, na igreja todos estão mais atentos e parecem estar entregando verdadeiramente seus corações. Pode parecer estranho toda essa calmaria, mas eu acredito que pessoas transformadas por dentro podem transformar o lugar onde estão.
-Ok, pessoal- Lucas diz, chamando a atenção de todos na sala- Vamos começar com uma oração.
Oramos, e assim que a oração termina, eu vejo a Charlie entrando na sala. Isso tem me deixado tão feliz, o fato de ela parecer estar mais alegre e também por estar se enturmando conosco.
Antes de ela se sentar, eu pego um presente com embrulho florido, acompanhado de um laço azul, e entrego para ela. Ela não consegue disfarçar sua surpresa e parece não entender o motivo de ser presenteada.
-O que é isso?- ela sorri- Nem é meu aniversário...
Dou-lhe um abraço e digo:
-Não é preciso ser seu aniversário para eu querer te dar presentes... Gosto muito mais de dar presentes do que ganhar, gosto de ver a reação das pessoas.
Ela abre um sorriso enorme, tira uma mecha de seu lindo cabelo loiro que está tapando seus olhos e abre o presente.
-Uma bíblia... - ela fica ainda mais feliz- Ela é linda... Olha, você escreveu várias coisas nas páginas!
-Essa bíblia era minha- digo- Eu gosto de ler uma bíblia, marcá-la e dar para alguém... Espero que consiga entender tudo que eu anotei, foram coisas importantes na minha caminhada com Deus. Porém, por favor, me desculpe pelo fato de estar cheia de post-its e com quase todos os versículos marcados com cores.
Ela parece nem se importar, pelo contrário, parece amar a bíblia do jeito que ela está e eu consigo ver os seus olhos lacrimejando até se tornarem lagrimas de felicidade. Ela me abraça e eu vou para frente, onde os meus amigos se encontram.
Mais pessoas entram e são recepcionadas pelos jovens da minha igreja, eles tem autorização da diretora para entrar apenas nos intervalos. Isso me leva a pensar se isso não irá causar problemas á ela, pois ela tem nos ajudado muito, em tudo.
Lucas me entrega o violão e sussurra:
-Vai em frente- diz- Precisa vencer esse medo...
Enam dá um sorriso e Clara se dispõe a me acompanhar na música, caso seja necessário.
Começo a cantar:
-Ele tem ciúmes de mim... - começo a cantar e toco o primeiro acorde no violão, óbviamente tremendo de medo, a ponto de ficar de olhos fechados.
-O seu amor é como um furacão, e eu me rendo ao vento de sua misericórdia...
A maioria dos que estão na sala começam a cantar.
-Então de repente não vejo mais minhas aflições, eu só vejo a glória... Percebo o quão maravilhoso Ele é e o tanto que Ele me quer...
Paro de cantar e apenas me permito ouvir as vozes de todos no lugar, cantando:
-Oh, Ele me amou, Oh Ele me ama... Ele me amou...
As lágrimas em meus olhos são o simples sinal da presença do Espírito Santo, consigo sentir Ele aqui ao meu lado e tudo o que eu consigo é chorar.
[...]
Hoje foi a vez de Enam pregar, eu nunca tinha visto ele falando assim, ele estava tão feliz que parecia uma criança falando de seu brinquedo favorito para os amigos. Seus olhos lacrimejavam, sem nem ligar se podia segurar uma bíblia ou não.
O surpreendente acontece quando todos estão em prantos, inclusive ele. Eu começo a tocar o violão e sou pega pelas lágrimas novamente, não consigo cantar pois da minha boca só saem línguas estranhas, sem que eu ao menos as pense antes de falar. Alguns ajoelham, sem forças para ficar de pé devido ao peso da glória, alguns começam a pular por não conseguirem ficar parados.
Antes, as palavras de Enam eram sobre o grande cuidado de Deus, agora essas palavras são substituídas por outras línguas, pois ele está sendo batizado com o Espírito Santo. Não só ele, mas várias pessoas no local estão sendo batizadas, incluindo Lucas e a Clara. Paro de tocar e começo a chorar mais ainda no momento em que vejo Charlie chorando e sendo tocada pelo amor de Deus que está incendiando o lugar, afinal o Senhor não possui limites em seu agir, pois o que era tristeza na vida de Charlie, se tornou esperança.
[...]
Estava perfeito demais para aquilo acabar, o sinal tocou e mesmo assim ninguém quis sair da sala, na verdade, ninguém se moveu, como se o barulho da sirene não significasse nada.
Agora, todos param de falar, cantar ou orar em voz alta. Todos ficam em silêncio sorrindo e uma brisa suave começa a passar pelos meus cabelos e percebo que também passa por todos na sala... Mesmo que não haja janelas abertas.
O clima de paz e felicidade é interrompido por uma voz cheia de raiva e indignação:
-Mas o que significa isso?- A coordenadora diz alto, despertando a todos que estão na sala- Deveriam estar na aula, não matando aula.
-Nos perdoe senhorita Scott- Lucas diz- Não queríamos causar confusão, só ficamos estávamos concentrados demais para prestar atenção no sinal.
-Eu não quero saber das suas desculpas- ela diz ríspida- vocês quatro na minha sala agora- ela aponta para Lucas, Clara, Enam e eu- o restante voltem todos para as suas salas.
Entretanto, assim que a coordenadora sai pisando forte pelos corredores, olho para os demais presentes na sala. Eu esperava vê-los desanimados por causa da bronca, mas estão todos sorrindo e se abraçando. Faço o mesmo com a Clara, Lucas e Enam.
[...]
Estamos nós quatro sentados na sala da senhorita Scott. Os jovens da minha igreja se encarregaram de se despedirem de todos da sala e levar os instrumentos de volta.
-Vocês acham que isso aqui é um estabelecimento religioso?- ela diz olhando para mim bastante irritada.
-Não senhora- digo- Como o Lucas disse, não queríamos causar nenhuma confusão e prometemos que o atraso não vai mais se repetir.
Ela continua batendo o lápis na mesa, inquieta e nervosa.
-O que vocês acham que aconteceria se todos os alunos que possuíssem uma religião decidissem ter uma sala para eles todos os intervalos? Acha que isso aqui é uma igreja? Uma mesquita? Circo? Capela? Isso aqui é uma universidade, vocês estão aqui para estudar, se concentrar em livros, não em bíblias.
-Então é proibido manifestar nossa fé na faculdade?- Enam diz confuso.
-Não estou dizendo isso- ela ri com desdém- Mas acho melhor orarem em suas casas ou igrejas, em vez de perturbar os meus alunos.
-O que foi que você disse Marta?- A diretora Evans entra na sala indignada com o que acabou de ouvir.
A senhorita Scott se espanta, mas tenta manter a pose de autoritária.
-Esses alunos estavam realizando uma reunião religiosa no período de aula e estavam atrapalhando os professores, recebi várias reclamações!- a coordenadora diz.
- Sério?- a diretora responde- Não me lembro de ter ouvido nenhuma reclamação ao passar pelas salas e que eu saiba eles estavam realizando durante o intervalo.
Nós quatro ficamos apenas nos entreolhando e observando até onde essa discussão vai levar.
-Está do lado deles?!- A senhorita Scott se levanta indignada- Saiba que já levei o seu caso ao conselho, você tem tomado atitudes péssimas ultimamente. Permitir que façam cultos aqui? Dar uma sala para eles nos intervalos? Permitir que estranhos entrem nos intervalos para participar dessa baderna? Trazer esse menino para um curso complexo? Ele não pode nem andar!
Enam se entristece e apenas abaixa a cabeça.
-Não são estranhos- digo- São nossos amigos e são muito responsáveis.
-Não fale assim do Enam- Lucas diz nervoso.
-Silêncio- ela me interrompe- Não estou me dirigindo á vocês.
Me sinto completamente ofendida, seguro na minha cadeira para não acabar falando o que não devia... "Me dê graça Senhor..."
- Marta- A diretora diz- Vamos conversar a sós, mas não voltarei atrás a nenhuma decisão que tomei. Eles vão continuar e esse problema não vai mais acontecer.
A senhorita Scott não parece estar nada contente com a resposta.
-Tudo bem- Ela diz com desdém- Mas eles ficam suspensos por uma semana.
Agora sim está ficando sério. Estamos tendo muitas aulas no laboratório, como aprenderemos os procedimentos para as provas?
- O que?- Clara finalmente diz- Você não pode suspender todo mundo!
-Verdade- ela ri- Por isso serão só vocês quatro! São os líderes né? Agora lidem com o fardo.
Todos olhamos para a diretora, esperando uma escapatória.
-Se eles forem suspensos você para de implicar com os cultos?- Ela pergunta.
-Por enquanto- A coordenadora diz- Mas ficarei de olho neles...
Ela sai desfilando pela porta, quase atropelando a diretora, porém se sentindo completamente vitoriosa.
-Sinto muito meninos... - ela suspira- Mas confiem em Deus...
Damos um leve sorriso de gratidão, mesmo sentindo medo pelo que acabou de acontecer. Ela sai e ficamos ali sentados.
-Hoje foi incrível- Enam diz- Independente de tudo isso que aconteceu...
Ele tem razão, nos sentimos vitoriosos e sei que Deus cuidará de tudo. Me entristece apenas pensar que não haverá cultos essa semana.
[...]
Após tudo isso, vamos para casa. Avisamos á algumas pessoas que participam do culto sobre o ocorrido, eles ficam tristes, mas ainda possuem o brilho de alegria pelo que aconteceu hoje.
Charlie se dispõe a nos ensinar os procedimentos que vamos perder nessas aulas práticas da semana, isso tira metade do peso das nossas costas, pois não podemos perder essas matérias.
Nós quatro ficamos reunidos na sala da minha casa á noite, conversando sobre tudo e até mesmo comentando sobre reflexões bíblicas. Os pais de Enam e Amaya estão na cozinha fazendo um jantar junto com os meus pais, ficaram chateados pelo que aconteceu e resolveram que deveríamos ficar juntos aqui. Até os pais da Clara, a tia e o irmãozinho do Lucas estão aqui ajudando.
Vamos até a cozinha para ver o que estão fazendo, pois o cheiro está muito bom. Lucas empurra a cadeira de rodas de Enam como se fosse um carrinho e só sabemos rir do desespero de Enam.
-Estamos fazendo Pizza! - Amaya grita de alegria, com o rosto e as mãos sujas de farinha.
Rimos bastante e nos sentamos na mesa da cozinha, enquanto nossos pais preparam a comida e Amaya finge que está ajudando junto com o irmãozinho do Lucas, o Miguel.
-Sentimos muito pelo que aconteceu- Meu pai diz, falando por todos- Essa coordenadora fez muito mal em ter tratado vocês assim.
-Ele tem razão- A tia de Lucas diz- Mas não se preocupem, é normal que apareçam pessoas contra vocês agora, pois estão levando a palavra de Deus e isso pode irritar muita gente.
[...]
Continuamos falando sobre as pizzas maravilhosas que estão sendo feitas até que eu ouço vozes na frente da minha casa.
-Quem será?- Bob, o pai de Enam pergunta.
Vamos até a porta, e nossos olhos se enchem de alegria pelo que estamos vendo.
Todos os jovens que participam dos cultos na nossa faculdade estão na nossa porta cantando, com as lanternas dos celulares ligados e mãos levantadas... Parece um mar de estrelas.
-Ele tem ciúmes de mim... O seu amor é como um furacão, e eu me rendo ao vento de sua misericórdia... - todos cantam.
É lindo, emocionante e faz com que nós quatro fiquemos emocionados, pois tudo está valendo a pena e sei que Deus está do nosso lado.
Olho para Enam e o vejo chorar, assim como Lucas e Clara. Nós quatro nos abraçamos e todos se sentam na grama do meu jardim.
Assim que a música termina, Charlie se aproxima e diz:
-Já que não podem ir para os cultos, nós o trouxemos para vocês- Ela sorri, nunca a vi assim- Depois de hoje, não queremos aceitar a ideia de ficar longe da presença de Deus.
Puxo Charlie para um abraço forte e ouço Bob, o pai de Enam, dizer algo para o meu pai:
-Acho que vamos ter que fazer mais pizzas.
Todos começamos a rir.
-Bom- digo, ficando em pé na frente de todos que estão sentados na grama.- Vocês não sabem o quanto estamos felizes, isso só nos motiva mais e nos mostra que não podemos desistir. E já que estamos aqui, vamos aproveitar a oportunidade de louvar a Deus e ouvir sua palavra.
Todos gritam, demonstrando alegria e entusiasmo.
Naquela noite, nossos pais quase morreram de tanto fazer pizzas, mas o resultado foi incrível. Fizemos um culto maravilhoso no nosso quintal, até os vizinhos quiseram participar. Todos os jovens da minha igreja estavam presentes, exceto o Carlos e a Juliana, não sei o porquê de não terem vindo, mas foi incrível ver os jovens da minha igreja empenhados para algo novamente.
Amanhã teremos nossos celulares de volta, já que o jejum terminou. Talvez tudo volte a ser como era antes e os jovens continuem vidrados em um aparelho e esquecendo que aconteceu, mas eu prefiro acreditar que essas pessoas estão sendo transformadas por dentro, para serem usadas por Deus com propósito de transformar não só nossa faculdade, igreja ou escolas, mas o mundo.
E como eu disse no começo, nosso testemunho de vida vale bem mais do que palavras. Sei que a vida dos que estão aqui vão começar a incendiar os lugares por onde passarem.
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