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ꕤ✧𝐼𝒱✧ꕤ

Continuamos a nossa jornada em busca da peça que faltava para completar a chave. Durante o caminho Domenik não me dirigiu sequer uma palavra, acreditava que ele ainda estava traumatizado com o que aconteceu na caverna. Decidi não falar nada e apenas seguir os passos dele já que ele era quem estava com o GPS.

Parece que finalmente havíamos chegado no bosque das sereias ilusionadas. Estava me sentindo dentro do filme avatar, o bosque era todo cheio de cores e o que mais era diferenciado eram as pedras cheias de escamas que expeliam um perfume bem atrativo.

Me aproximo para observá-las mais de perto. Eram realmente lindas e cheiravam tão bem que por um minuto fiquei tentada a tocá-las.

- Lembre-se do que a feiticeira falou, não podemos tocar em nada escamado - Domenik alerta e rapidamente me afasto da pedra.

Continuamos percorrendo o bosque, até encontrarmos um contratempo no caminho. Havia uma grande poça de água e a única maneira de atravessá-la era a partir de um tronco que estava atravessado bem no meio dela.

- Eu pulo primeiro e depois você segue - Domenik se predispõe e pula para o tronco sem perder o equilíbrio. Comecei a acreditar que ele não era conde e sim o Tarzan disfarçado - Me dê sua mão e pule sem medo.

Dou a mão para ele e numa tentativa falha tento pular. Em vez de ser bem sucedida acabamos caindo os dois para dentro do lago.

- Lia, você está bem? - Domenik pergunta preocupado.

Eu não saberia dizer se estava bem, na verdade estava me sentindo tonta, como se tivesse batido com a cabeça em algum lugar. Observo em volta e me dou conta que a poça onde havíamos caído era repleta de escamas.

**** agora sim estávamos *******.

- O que está acontecendo? - Domenik pergunta.

Olho para seu rosto e vejo que a cabeça dele tinha se convertido em uma cabeça de golfinho.

- Você é um golfinho?! - Pergunto sem entender.

- E você é uma vaca? - Oxi quem ele pensa que é?

- Vaca é a sua mãe! - Não sou qualquer uma pra ficar me chamando de vaca não.

- Deixa a minha mãe fora disso, princesa vaca e mimada! - Como ele teve coragem de dizer isso?!

- Eu mimada?! Repete isso pra você ver! - Começo a dar vários tapas nele.

- Para vaca! - Mas que golfinho sem respeito, ein! Ele tenta segurar minhas mãos mas eu continuo dando tapas nele.

- Achou que podia me chamar de vaca e nada ia acontecer, se enganou meu querido!

- Mas você é uma vaca, literalmente uma vaca - Ele aponta para cima da minha cabeça. Eu toco com minhas mãos para ver o que ele tava falando e eu sinto algo bem duro em cima da minha cabeça.

- O que é isso em cima de mim? - Pergunto me segurando pra não surtar e duque golfinho faz sinal de chifres com as mãos.

Como assim chifres? Pego minhas orelhas e elas estavam todas aveludadas. Do nada solto um "muuuuu" inesperado, coloco minhas mãos sobre a boca e começo a chorar feito um neném.

- Eu sou uma vaca!... - Digo chorando - Uma vaca feia e mimada.

- Não fica assim não princesa, eu não falei por mal você é uma vaca linda viu? - Domenik diz tentando me consolar.

- Mas você disse que eu era mimada! - Digo ainda chorando.

- Ah, isso foi impulso, mas é claro que não.

- Isso quer dizer que vai continuar gostando de mim mesmo sendo uma vaca?

- Claro que sim Lia - Eu e ele nos abraçamos - Desculpa ter te chamado de vaca.

- Desculpa ter chamado sua mãe de vaca...

...

Estava com uma enxaqueca horrível, minha cabeça doía tanto que a minha vontade era arrancar ela do restante do corpo.

- Devia se chamar bosque das piranhas maconheiras isso sim - Reclamo enquanto sento em uma rocha.

Já havíamos conseguido sair do bosque e nem perguntem o que aconteceu porque não foi bonito. Prefiro até esquecer.

- Está anoitecendo, teremos que acampar aqui até ao amanhecer.

- Droga de feiticeiro, não tinha outra princesa pra incomodar não palhaço! - Digo revoltada, Domenik ri e me entrega um pacote de Doritos que havia na sua bolsa.

Pelo menos uma coisa boa nessa viagem. Doritos são a minha paixão desde que me conheço por gente.

Abro o pacote sorridente e noto que o duque estava me encarando sorrindo.

- O que foi?

- É a primeira vez que vejo você dando um sorriso genuíno.

Pela primeira vez sinto uma sensação estranha que nunca havia sentido antes.

Vergonha.

Senti minhas bochechas ficarem vermelhas.

- É que eu realmente sou fã de Doritos - Me sentia feito um tomate e minha voz havia saído tão frouxa.

- Dá pra notar. O que não deixa de ser uma surpresa é claro - Ele acende uma fogueira e senta também colocando as mãos perto dela para se esquentar.

- Porquê?

- Não é muito comum que a comida favorita de uma princesa sejam snacks processados.

- Esse também é o motivo de você achar que eu sou mimada só porque sou uma princesa? - Pergunto um pouco magoada com o que ele havia falado.

- Não, isso tem muito mais haver com a maneira que nós conhecemos.

- Não entendi, por acaso eu fui rude com você?

- Não tem nada haver com ser rude- Ele respira fundo antes de falar - Você basicamente me obrigou a dormir com você e a gente mal se conhecia.

- Ah e vai dizer que você não gostou e que eu fui muito malvadinha com você! - Digo incrédula, como ele podia dizer uma coisa dessas?

- Não princesa, você na...

- Não princesa o que?! Deixa de se fazer de hipócrita cara! " Oi eu sou o duque e não gosto de transar haha!".

- Eu era virgem! - Ele grita e um silêncio abrange o lugar - Eu era virgem, nunca tinha feito isso com ninguém e nem queria ter feito, não naquele momento - Ele não conseguia me encarar, seus olhos estavam fixados no solo e cada vez estavam ficando mais molhados. Ele friccionava as mãos uma na outra sem parar - Minha vida inteira sempre foi uma mentira. Minha mãe não era uma duquesa, ela era uma simples garçonete em um bar que meu pai frequentava.

- Dom...

Ele continuava sem conseguir olhar para cima.

- Ela descobriu a gravidez demasiado tarde, seria um risco se ela tentasse abortar, então ela não teve outra escolha e decidiu manter a gravidez apesar de isso estar sendo contra a vontade de meu pai. Quando nasci meu pai decidiu mudar de ideias e me aceitar como seu filho, mas a minha mãe não poderia ficar comigo.

Não conseguia dizer nenhuma palavra sequer, parece que um nó havia se formado em minha garganta.

- E como não fazia muitos meses do casamento dele com a minha madrasta, ele decidiu que esperaria mais alguns meses para me apresentar como filho dela e não de minha mãe. Ele nunca me deixou ver ela, ele dizia que ninguém poderia desconfiar que eu era um bastardo e que se eu fosse visto com ela estragaria tudo - Nesse momento as lágrimas não paravam de descer em seu rosto - Ela morreu quando eu tinha doze anos e eu nem tive a chance de me despedir. Meu pai fazia questão de me lembrar que eu era um bastardo para que eu não esquecesse do quão "generoso" ele havia sido comigo e de como eu tinha que retribuir essa generosidade com a perfeição.

- Domenik...

- Desde o dia em que ela morreu eu prometi a mim mesmo que nunca faria o que o meu pai fez com nenhuma mulher. Que só me deitaria com alguém que eu realmente amasse e que realmente quisesse compromisso.

- Por isso que tentou propor um compromisso enquanto estávamos andando pela floresta... - Ele acena positivamente com a cabeça. Eu estava me sentindo tão mal, como eu pude ter feito uma coisa dessas?

Eu havia sido imatura, mimada e narcisista e não apenas pelo fato de ser ele mas também porque esse tipo de atitude não era legal de se tomar com ninguém. Como eu não havia enxergado isso antes?

Obrigar alguém a transar só porque sou uma princesa não mudava o fato de ser errado e estar obrigando alguém a fazer algo que não quer.

Lágrimas começam a cair do meu rosto - Desculpe, eu sinto muito, não sabe o como estou com nojo de mim mesma agora. Seja o que eu for e seja o que eu esteja passando isso não me dá o direito de fazer o que eu fiz com você.

Como eu pude ser tão burra? Como eu pude ser tão cega? Havia me tornado aquilo que sempre temi, uma cópia fiel de meus pais, que faziam tudo o que queriam sem pensar nos outros apenas por serem reis.

- Não precisa se desculpar, afinal de contas o mal já está feito.

- Eu sinto muito eu juro - Se tivesse alguma maneira de punir eu mesma, eu juro que me puniria.

- Tudo bem, eu sei que não fez com más intenções, melhor a gente dormir, amanhã o dia vai ser longo a gente vai ter que voltar pro bosque e dessa vez tentar não acabar pisando em nada escamoso - Ele se levanta me dando as costas e se deita no chão.

Eu havia perdido o apetite, me deito também, mas em vez de dormir eu só conseguia chorar e pensar no quão nojenta eu havia sido e como eu nunca iria conseguir me perdoar.

...

Ainda sem conseguir dormir e triste pelo que havia feito com Domenik ouço um barulho vindo da floresta. Pensei em acordar o Domenik, mas eu já havia feito mal demais pra ele e talvez nem fosse nada mesmo além de um animal inofensivo andando pela floresta.

Outra ideia que não me passou pela cabeça foi a de levantar e eu mesma ir verificar o que era. Eu não era louca nem nada e já havia assistido muitos filmes de terror para saber que nunca se deve ir até o local do barulho estranho a não ser que queira morrer.

Só que o barulho começou a ficar mais próximo e realmente comecei a ficar assustada e não achando outra solução a não ser acordar o Domenik.

- Domenik, Domenik! Acorda tem algo vindo pra cá e não parece ser nada bom - Me levanto indo até ele e o balanço várias vezes mas por algum motivo ele não estava acordando.

- Não adianta tentar Milena, ele não vai levantar...

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