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Último Capítulo

"Mas que audácia!
Como ousa invadir meu coração de tal modo?
Não, não só o coração, meu "eu", meu corpo todo.
Onde foi parar sua decência?
Creio que esteja fazendo isso adrede. E eu?
Eu não resisti! Quem resistiria?
É um romance de beldade, razão do meu corte de raciocínio, meu devaneio.
Mas o que? Cale-se ..."

"Que os seus desejos se realizem!"

Fora o livro que a trouxera para aquele mundo, ela desejara enquanto lia uma passagem do mesmo, ir para lá e passar por aquelas aventuras, Krong Jefty era o escritor.

Greta perplexa estava, olhava sem pestanejar para aquela moldura humana que à sua frente estava. Aquela beleza não era normal, era errada, um pecado quem sabe?

Seu coração estava à mil milhões e seus pensamentos degladiavam sem repouso. Ela não sabia se queria saber como ali chegara e voltar para casa ou se queria ficar e ver mais daquele rosto lindo.

— Sua Alteza. — Lírios cordialmente curvou-se diante do príncipe que lia um livro e assim chamou sua atenção.

— Lírios! O que ... — Sua fala foi interrompida assim que o vestido vermelho chamou sua atenção — Greta! — Exclamou, mas esta sequer respondeu, fascínio lhe deixou perplexa.

— Alteza, ela...

— Eu sei, deixe-nos a sós..— pediu e Lírios retirou-se de imediato.

O príncipe caminhou até Greta e tocou-lhe o rosto e como magia esta despertou.

— O que você fez? — perguntou tocando seu rosto que se tornava quente.

— Trouxe você de volta. — O príncipe respondeu calma e doçura se apoderando da sua voz. Greta não respondeu. — Creio que tenha recuperado suas memórias. — Iniciou e Greta tratou de confirmar.

— Sim. — Olhou para o príncipe que de volta a olhou, seus olhos pareciam labirintos.

— Quer me contar? — Perguntou, porém a resposta já era por ele sabida.

— Você sabe de tudo, até do que eu não sei. Eu só... — deixando a frase no ar Greta se fez quieta.

— Só? — o silêncio se instalou entre eles. — Você quer ir para casa, não é? — Greta em silêncio ficou.

— Eu não sei de nada. — Bulbuciou e desejou naquele momento dar um tapa em sua própria face, claro que ela sabia. Ela precisava ir para casa e seguir adiante com sua vida, não podia deixar que uma simples paixão a tomasse. Não sabia, mas não podia permitir que aquele sentimento à arrastasse para o abismo da loucura.

— Mas eu sei, eu sei de tudo! — sua voz era um conjunto de flores a deodoar o ambiente, seus passos eram marcas traçando o destino de Greta.

— Por favor. Não se aproxime! — pediu, mas o que raios era aquela voz? Ela queria, queria como se no deserto estivesse e de sede estivesse a morrer e o príncipe, fosse a única fonte que podia salvá-la e também levá-la à morte .

— Greta...

— Não... — tremiam-lhe as mãos e o coração ameaçava sair pela boca.

— Não diz que não, que é sim. — a cabeça negava, porém a boca queria afirmar. — Eu não te vou fazer mal...

— Eu sei, porém eu... tenho medo! — verdade não se podia dizer que era, mas uma parte de Greta também sentia medo.

— O que temes? — preocupado o príncipe estava e ainda assim, a calma brincava em suas palavras.

— Temo-me a mim, aos meus sentimentos, aos meus pensamentos. Temo o agora, eu temo você...

— Greta eu não te vou fazer mal. — exclamou com pujança e as pernas moviam-se por si próprias em direção à Greta.

— Eu sei. — suspiros lhe subiam a garganta e a vontade de gritar lhe era enorme, no entanto
também impossível.

— Então por que me repeles? — os olhos do príncipe tornaram-se esmeraldas vívidas e por conta das lágrimas que brotavam sem razão lógica, brilhavam como estrelas cadentes.

— Porque temo os sentimentos que carrego, que queimam-me o peito e ainda me são ambíguos! — verdade era e cortava-lhe como lâminas.

— Eu sei o que sentes! — exclamou o príncipe que sentia os dedos cossarem-lhe como se tivesse sarampo, ele queria tocá-la.

— Você não sabe! — Greta proferiu — Sabe? — Sussurrou como se tivesse se dando conta de algo — Diga-me, o que é? — berrava, mas a voz lhe saía baixa.

— É paixão, Greta! Tu estás apaixonada por mim. — e verdade constituíam aquelas palavras.

— Não sabes o que dizes! Isso é impossível, eu mal conheço-te! — proferira Greta, porém algo em seu interior pulsava como alarmes de fogo alertando-lhe de algo.

— Você sabe que verdade sou, verdade digo e verdade transbordo. — dor consumia o príncipe, ele caiu em tentação. Apaixonou-se também, era errado, mas estava certo de que aquele erro seria a coisa certa a se fazer. — Acontece com todas as mulheres que cruzam seus olhos com os meus, estou até acostumado com isso que não me impacta. — Começou e Greta freneticamente negava a cabeça indo e vindo de um lado para o outro.

— Então por que me tortura se não é real? — chorava e não sabia como começara. — Você é uma fantasia que tortura as mulheres...

— Eu sei, mas entenda que não é algo que eu controle, Greta! — Tentou tocar-lhe, todavia esta fugira de seu toque.

— Não me toque! — ordenou severamente. — Quero ir embora, devolva-me à Moamba agora! — exclamou, porém o coração doía-lhe como nunca antes.

— Greta, eu estou apaixonado por você, por favor...

— Yóness lhe espera, esse sentimento lhe será tirado assim que a vir, deixe-me ir. — pediu, mas não lhe fora concedido.

— Você não entende! Acha que estou mentindo e que fantasia sou, mas eu lhe digo que verdade digo! Yóness é apenas uma tradição, ela sequer me quer.— Explicou — nunca acontecera tal comigo, nunca me apaixonei Greta, é novo para mim. — Para Greta também era, mas o que ela poderia fazer? Estava apaixonada por um ser que pertencia à um mundo que por ela era desconhecido. Ele estava destinado à outra mulher, o que seria dela?

— Eu preciso ir! — disse e o príncipe sentiu o coração dilacerar em seu peito. Esperava que Greta desistisse de seu mundo e o escolhesse, esperava que Greta escolhesse ficar, no entanto não lhe foram concretizados os pensamentos.

— Greta... — bulbuciou.

— Por favor! — sussurrou — Será melhor para nós, pertencemos à mundos diferentes e cada um de nós tem uma vida a seguir. — explicou, porém era como se cacos descessem-lhe a garganta.

— Então beije-me uma primeira, beije-me uma última vez! — em dores atrozes o príncipe falou e pediu, Greta ficou sem reação, nunca tinha feito tal em toda sua vida. Tinha medo! — Eu sei que assim como eu você quer, então por favor, não me negue isso! — implorou e Greta os olhos fechou, era errado, mas precisava ser feito, não sabia como era, porém precisava e queria fazer, experimentar.

O príncipe, com cautela aproximou-se de Greta, abraçou-lhe e inspirou o aroma de seus cabelos lindos e pretos como as asas de um corvo, acariciou-lhe as costas e guardou no seu mais íntimo interior a sensação de tê-la em seus braços, e por fim tomou-lhe os lábios com suavidade e deixou que o idioma dos beijos falasse por eles.
Suas línguas dançavam ao rítmo do adeus e o sabor de seus lábios era cravado em suas mentes.

E sentindo a necessidade de respirar, separaram-se. Greta abriu os olhos e olhou para o príncipe que de olhos fechados permanecia. Guardou aquela imagem em um lugar seguro de seu cérebro e naquele momento um portal abriu-se bem no meio de uma das paredes  brilhando fortemente e Greta suspirou derrotada e feliz.

Caminhou até lá e olhou para trás uma última vez, ela tinha conhecido o amor, fora por poucas horas, mas ela o tinha conhecido e jurou para si que nunca o esqueceria. Doía pois pensava que nunca mais o veria e que a outra mulher ele pertenceria.

— Callum... — sussurrou o príncipe. — Callum é o meu nome! — exclamou e abriu os olhos direcionando-os à ela que sorriu como um adeus e adentrou o portal e naquele momento, uma lágrima, uma única lágrima deslizou num dos olhos do príncipe.
★★★

FIM

©JAMES NUNGO & LEIA LANGA 2019

@Jamesnungo & @LeiaLanga

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