Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 2 - Casa na árvore

May dormiu assim que se acomodou na poltrona do avião, e Magda, mãe de America, não disse uma palavra a viagem toda; e como a filha mais velha não estava mais suportando sua cara de decepção, resolveu abrir a carta de Marlee.

"America,

Não sei o que aconteceu para que Maxon não a tenha escolhido, suponho que foi algo muito grave. Vocês dois se amam e não consigo imaginar o que pudesse deter esse amor. Mas se ele não a escolheu não há nada que possamos fazer, apesar de não acreditar que ele ame mais a Kriss do que você. Porém, nós entramos na competição sem saber como iríamos sair, olhe só para mim!

O mais triste de tudo isso é que agora não vamos mais nos ver. Eu planejei tantas coisas, gosto tanto de você, America. Você é minha melhor amiga e acredito que sente o mesmo em relação a mim e, sendo assim, gostaria que continuássemos nos falando por cartas.

Tenho uma amiga, uma criada que foi dispensada, que mora perto do palácio, ela concordou em repassar nossas cartas, e eu ficaria muito feliz se você escrevesse para mim, quem sabe um dia possamos nos encontrar novamente.

Queria tanto que pudéssemos ter-nos despedido pessoalmente, mas é provável você estará cercada de gente agora, e alguém poderia me ver.

Não posso me demorar.

Seja feliz, America. É tudo que desejo a você.

Um abraço apertado de sua amiga,

Marlee."

Embaixo se lia o endereço da criada amiga de Marlee, que repassaria suas cartas.

America sorriu e levou a carta ao coração, tentando afugentar as lágrimas. Aquela seria uma das poucas lembranças que guardaria da amiga, e pretendia respondê-la o mais rápido possível.

Quando as três chegaram a Carolina, Kenna, James e Astra as esperavam no aeroporto, e todos foram para a casa dos Singer. Estava tudo do mesmo jeito que America se lembrava da última vez que esteve ali, no enterro de seu pai. Sentia tanto a falta dele. Se Shalom estivesse vivo lhe diria coisas doces e falaria que não estava decepcionado com a derrota da filha. Mas, infelizmente, a ruiva teve que enfrentar a mãe.

Magda surgiu no quarto com a pergunta mais previsível e direta de todas:

— O que aconteceu?

America não fazia ideia do que responder, ou melhor, por onde começar.

— Vamos, America me diga! O que aconteceu? Você era a favorita dele, estavam quase casados! — Suas palavras eram mais de lamentação do que acusação.

America chamou a mãe para se sentar com ela na cama e lhe contou tudo, do modo mais brando que conseguiu, e logo começou a chorar, pois aquelas palavras faziam tudo parecer ainda mais real.

— Eu o amava, mãe. Ah, como eu o amava! Foi apenas um mal-entendido. Mas agora ele vai se casar com Kriss e nunca mais nos veremos.

— Pelo menos você não foi açoitada — Magda concluiu, observando pela questão prática. — Se ele te deixou ir embora com uma pequena fortuna e uma casta mais alta é porque ainda se importa com você — completou, sendo mais compreensiva do que America esperava.

Porém, a ruiva não acreditava em suas palavras. Se Maxon se importasse com ela não teria lhe dispensado. Talvez ela estivesse errada esse tempo todo, pensou consigo mesma, talvez ele nunca tivesse a amado e Aspen fosse realmente com quem ela deveria ter ficado esse tempo todo.

Os meses seguinte passaram se arrastando na vida de America. Ela não teve mais notícias de Aspen, nem de Maxon, a não ser pela televisão que mostrou em detalhes seu glorioso casamento com Kriss, que a moça mal conseguiu assistir. A casa que ganhou em Angeles era tão luxuosa que quando a venderam o dinheiro foi suficiente para comprar uma casa maior para sua família em Carolina e outra para que ela se estabelecesse em Clermont, com o apoio de Celeste. Sua família não gostou muito da mudança, May foi a que mais se entristeceu com a partida da irmã, mas no fim, todos entenderam que ela precisava de novos ares.

Assim que chegou a Clermont, America contatou Celeste que ficou radiante em saber que a amiga seguira seu conselho. Bem diferente da morena intimidadora que subiu no avião para Angeles meses atrás, longe de todo o luxo do castelo e das câmeras, Celeste era apenas uma jovem modelo que queria seguir sua carreira e viver feliz com o marido — um cineasta famosíssimo que pediu a mão de Celeste logo que a Seleção acabou, ela disse estar apaixonada, de imediato America não acreditou, mas quando viu o brilho em seus olhos ao olhar para Robert Tarantino, teve certeza que a amiga estava feliz.

America começou a lecionar música em uma Universidade próxima de casa e logo sua vida voltou ao normal. Um se seus objetivos naquele momento era comprar o título de Três para Gerad; ela possuía uma pequena fortuna e ajudava a família, então mesmo sendo Cinco, eles eram bem de vida, mas ainda assim Gerad a preocupava, pois o irmão mais novo não se encaixava nas artes e ela queria ajudá-lo a seguir sua vocação nas ciências. Para o alívio de America, pouco a pouco as pessoas se esqueceram da ex-selecionada, e se ela não ligasse a TV para ver o Príncipe Maxon e a Princesa Kriss, poderia até fingir que estava tudo bem. E estava mesmo tudo bem, pensou, enquanto preparava o jantar.

A campanhia tocou e distraiu-a das cenouras. America não estava esperando ninguém e Celeste não disse que faria uma visita àquela hora. Intrigada, abriu a porta.

— Aspen?!

— Surpresa em me ver? — ele indagou, com as sobrancelhas arqueadas e um sorriso.

America abriu a boca para falar várias vezes, mas sem sucesso.

— Não vai me convidar para entrar, Meri?

— Claro.... sim... entre. — Nem um pouco certa de suas palavras, ela o deixou passar. — Como conseguiu meu endereço? — perguntou, fechando a porta atrás de si.

— Marlee — Aspen respondeu. — Eu a cerquei assim que fui mandado embora, tinha certeza de que ela saberia onde você estava.

— Foi mandado embora? — America perguntou, nem um pouco brava com Marlee.

— Parece que Vossa Alteza me queria longe do palácio e me mandou para auxiliar nos novos recrutamentos aqui em Clermont. Foi apenas coincidência — Aspen respondeu à pergunta sem palavras que America fez. — Parece que ele não sabia que você estava aqui — completou e, olhando em direção à cozinha, acrescentou. — Desculpe-me por chegar sem avisar, America, não queria te atrapalhar.

— Sem problemas, eu só estava fazendo o jantar — America disse, seguindo seu olhar.

— Não quero de maneira alguma ser um empecilho nos seus afazeres — Aspen enfatizou e sorriu para ela, que entendeu o recado. — Não vou mentir e dizer que não sinto falta da sua comida, mas não quero ser inconveniente.

America sorriu calorosamente.

— Então você está oficialmente convidado para o jantar, assim que me contar o que o trouxe aqui.

Os dois atravessaram o cômodo e chegaram até a cozinha. Aspen tratou de se esquivar da pergunta.

— Ah, mas não vim aqui para falar de mim, quero saber de você, como você está? Mais uma vez: sinto muito, America.

Em resposta, America esclareceu, enquanto tentava continuar os preparativos para o jantar.

— Não foi sua culpa, Aspen — ela disse. — Eu sabia o que estava fazendo e foi melhor assim.

— Eu disse que essa coisa de realeza não era para você, Meri — ele disse, vendo a expressão vazia no rosto da garota que ainda amava.

— Eles estão felizes? — America perguntou, de repente. Aspen era a última pessoa para quem ela perguntaria isso, mas não tinha outro jeito.

— Parecem bastante felizes, sim — ele respondeu, sentindo-se mal por não ter mentido ao ver lágrimas brotarem dos olhos de America. — Ei! Não chore — pediu com doçura, limpando o canto dos olhos dela —, ele não merece nenhuma lágrima sua.

— Mas eu ainda o amo! — America deixou escapar, se arrependendo daquelas palavras no momento em que saíram de sua boca. Aspen sentiu doer em algum lugar do seu peito.

— Mas nós podemos resolver isso, Meri. Posso ajudá-la esquecê-lo. Podemos começar de onde paramos e fingir que nada disso aconteceu. — Aspen enfim disse o que estava ensaiando no caminho até ali.

Aspen sabia que não era a melhor maneira de reatar um relacionamento, mas não tinha muitas opções. Ele a amava e faria de tudo para fazê-la feliz, e America estava ciente disso quando ele se aproximou e ela não recuou. O que tinha a perder? Já não tinha Maxon e naquele momento sua única esperança de felicidade era tentar dar continuidade ao que foi interrompido tempos atrás. America não poderia viver com aquela dor para sempre, e talvez Aspen a fizesse esquecer. Ela lamentava usá-lo como plano B, mas também estava sem muitas alternativas. Em um lapso de memória, lembrou-se da conversa que teve com a irmã, Kenna, quando esteve em casa depois que o pai morreu.

No dia em que toda a família descobriu seu romance com Aspen, America admitiu à irmã que tinha receio de dizer toda a verdade para Aspen e Maxon por medo de que, se algo desse errado, ela perdesse os dois, e Kenna a censurou por pensar assim, mas agora, quando aquela possibilidade — que antes parecia algo tão distante — de fato se concretizou, o que mais ela poderia fazer? Viver sozinha enquanto Maxon reinava ao lado da esposa?

Aproximando-se mais de Aspen, America se permitiu ser levada de volta à casa na árvore, e esquecer que um dia esteve em um castelo, e entregou-se ao beijo.

Hoje, dia 28 de Janeiro de 2018 UNC completa dois aninhos de vida!! Dois anos desde que publiquei o primeiro capítulo dessa história que ficou dias rodeando a minha cabeça, implorando pra ser escrita mesmo que muito dissessem que ninguém ia ler, que era uma péssima ideia, que ninguém ia gostar. Hoje, dois anos depois e somando quase 100 mil leituras nas duas plataformas (Wattpad e Spirit) eu estou sentindo o gostinho de provar àquelas pessoas que elas estavam erradas <3


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro