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Capítulo 17 - Beijo


Depois de alguns dias na ala hospitalar sendo medicada, descansando, aproveitando a companhia de Benjamin e acalmando sua mãe pelo telefone, Audrey finalmente foi liberada para ficar em seu quarto.

Benjamin fez questão de levá-la, e ela não reclamou nem um pouco.

As criadas a esperavam, e depois de um forte abraço e um pedido de desculpas — que Audrey dispensou — a deixaram sozinha. Como Audrey não podia ficar zanzando pelo castelo e participando das atividades, pois o médico pedira repouso absoluto, as Selecionadas de quem era mais próxima sempre apareciam para lhe visitar. Thiffany, é claro, não deu as caras, nem Elizabeth, sua discípula, e Audrey achou isso ótimo. A presença de nenhuma das duas lhe fazia bem.

O silêncio se tornava ainda mais incômodo pois as criadas se culpavam mais que o necessário. Derramavam enxurradas de desculpas toda vez que Audrey pedia algo que não podia pegar ou fazer sozinha, mesmo que aquilo não fosse culpa delas.

O piano foi parar na sacada do quarto, ao lado das cadeiras de descanso, onde ela passava grande parte dos dias. Aquela seria sua rotina por mais alguns dias até que os ossos da sua perna voltassem ao lugar.

Em uma tarde, enquanto ela tocava uma melodia suave na sacada e aproveitava o sol, alguém bateu à porta. Audrey pediu às criadas que abrissem, provavelmente seria Hellen ou Gabriela lhe trazendo doces ou fofocas pela trigésima vez no dia. Mas não eram elas. E descobriu assim que Amelia saudou o visitante.

— Alteza.

Audrey aguçou os ouvidos, mas continuou o que estava fazendo.

— A senhorita Audrey está?

Ela segurou o riso. Para onde ela iria daquele jeito?

— Sim, Alteza. Está na sacada.

A porta foi totalmente aberta e os passos das criadas desaparecerem pelo corredor, enquanto Benjamin atravessava o quarto.

— Alteza — ela disse, parando de tocar e inclinando a cabeça —, desculpe, mas no meu atual estado não posso nem fazer uma referência.

O príncipe esboçou um sorriso.

— Não acho que seja necessário, prefiro que dispensemos as formalidades. — disse no mesmo tom que ela, sentando-se ao seu lado no banquinho do piano.

— Gostei da ideia.

— Como se sente?

Audrey deu de ombros.

— Melhor do que ontem. — Mas o príncipe continuava a espera de uma resposta mais completa. — As dores diminuíram, eles aumentaram a doses dos remédios. Só isso aqui que incomoda um pouco — ela respondeu, gesticulando para a perna engessada.

Um silêncio esmagador tomou conta do lugar, e Benjamin pousou os dedos na tecla e por algum motivo sorriu.

— Quer tocar? — Audrey perguntou, e ele balançou a cabeça em negativa. — Posso saber o motivo da visita?

— Queria saber como você estava.

— Estou bem, de verdade — ela disse. — Tem mais dezenove garotas lá embaixo loucas por um momento como esse.

E se arrependeu no momento em que as palavras escaparam de seus lábios. Não era sua intensão soar rude, mas também não achava que seria boa companhia para o príncipe presa no quarto daquela forma. Benjamin suspirou e tirou as mãos do piano, olhando-a fixamente.

— Você parece não saber a importância que tem para mim, Audrey. — Antes que ela pudesse pensar em dizer alguma coisa, ele continuou: — Vim aqui para conversar. — Diante dos olhos semicerrados da garota, ele acrescentou: — Sobre nós.

Audrey engoliu em seco, sem saber ao certo o que dizer.

— Você deve ter percebido as diversas vezes que chamou minha atenção, desde a primeira noite em que nos conhecemos.

— Em que fui grosseira?

— Eu diria corajosa — Benjamin disse, feliz por ter arrancado um sorriso do rosto de Audrey. — E em muitos outros momentos — retomou. — Eu admiro o modo como você nunca levou vantagem sobre as outras por ser mais a próxima de mim e nem pela sua Casta. E isso ficou claro para mim no dia que demos aquele passeio. Fui ao seu quarto à noite, quando sabia que estaria se arrumando para dormir, mas você saiu comigo do jeito que estava. Poderia ter se arrastado para fora e me feito esperá-la trocar roupa e se maquiar. Parece uma coisa boba, mas eu gostei disso — o príncipe sorriu. — Penso que é assim que uma princesa deve ser, aprender a abdicar de si mesma em prol de outras pessoas, assim como todos da realeza fazemos. E apesar de ter ficado extremamente preocupado na noite em que você desapareceu, admiro o modo como você se preocupa com suas criadas, como quis saber como elas estavam e como ficou preocupada com aquele bebê, mesmo não tendo responsabilidade nenhuma com ele. Gosto do jeito que você se importa com as pessoas. — Benjamin se aproximou um pouco mais. — O que quero dizer com tudo isso é que gosto de você, Audrey.

Sem saber como reagir àquele monte de elogios, Audrey apenas imitou o seu sorriso. Ela estaria mentindo para si mesma se não admitisse que não notava os olhares do príncipe e como ele se importava com ela, e também não havia como negar que também sentia algo por ele. Antes que tivesse tempo para refletir muito, percebeu Benjamin se aproximar ainda mais e, carinhosamente, encostar os lábios nos dela. Surpresa e atônita, Audrey se afastou no ato.

Benjamin fez o mesmo, abaixando a cabeça, de repente se sentindo envergonhado.

— Desculpe — ele disparou, com os olhos fixos no piano.

— Não precisa se desculpar, eu só...

— Não sei onde estava com a cabeça, eu só... — Ele fechou os olhos e suspirou. — Nunca beijei ninguém antes.

Um calor estranho invadiu o peito de Audrey. Benjamin queria que seu primeiro beijo fosse com ela.

Ela se sentia especial por isso, pois dentre tantas garotas ali, ele havia lhe escolhido para compartilhar a lembrança do primeiro beijo. Benjamin ameaçou se levantar para sair, mas Audrey o segurei pelo braço, e viu um brilho diferente brotar em seus olhos castanhos.

— Isso é tão desconcertante — ele disse, com um meio sorriso. — Não foi dos mais extraordinários, não é?

Algo em seu olhar fez Audrey querer encurtar aquela pequena distância entre eles mais uma vez.

— Podemos fazer melhor.

Sem dizer mais nada, ela envolveu delicadamente seu rosto com as mãos o beijou, Benjamin sorriu em seus lábios e retribuiu o gesto.

— Melhorou? — ele perguntou, depois de alguns segundos.

— Só pra garantir... — Audrey disse, levando suas mãos até os cabelos de Benjamin, puxando-o para um beijo. Uma mão de Benjamin acariciava seu rosto, enquanto a outra descia pelas costas da garota, abraçando-a.

A felicidade explodia dentro dele, e Audrey admitiu para si mesma que eles realmente poderiam ter uma chance.

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