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06

— Loki...

— Esse é o meu nome – alisei meu cabelo com a mão e abri um sorriso de seguida. — Como vai, Ellen Knowles?

Ela parecia estar confusa.

— O que faz aqui?  – cruzou os braços por cima do seu peito. — A gente não combinou nada.

— Perguntei como está – desviei do assunto.

— Não tente me irritar, Loki! – disse num tom ameaçador — Hoje não estou disposta a deixar que estrague o meu dia! Então diga logo o que você quer.

Pensei em me irritar pela forma que ela está falando comigo, porém  minha mente me alertou a não reagir e ignorar qualquer grosseria dela, para o meu bem.

— Hoje não vim irritar você – tentei soar o mais calmo possível.  — Vim buscar você para almoçar.

Ela semicerrou os olhos como se não acreditasse no que ouviu.

— Dispenso o convite – disse firme.

— Eu quero...fazer as pazes – disse a ultima frase baixinho já que falar aquilo não era fácil para mim, praticamente era um sacrifício.

— O que?

— Ellen, a gente vai casar...o nosso noivado é no sábado...

— E dai?

— E dai, a gente podia tentar de novo, fingir que estamos a nos conhecer hoje. Não podemos viver em pé de guerra para sempre.

— Você é que sempre vive em pé de guerra comigo – suspirou. — Mas...está falando sério?

— Sim, podemos fingir que nada aconteceu e que estamos a nos conhecer hoje.

— Não sei se acredito em você, tem certeza que não vai mais ser rude comigo?

— Eu vou mais ser rude com você, eu prometo!

Fez-se um silêncio por alguns instantes. Ellen estava na defensiva, eu podia notar pelas suas expressões e eu não a culpa por estar desse jeito, na verdade nunca fui gentil com ela.

E não é como se isso me afetasse em alguma coisa, mas preciso fingir se quiser que meus planos dêem certo.

Eu preciso amar ela para estar livre.

— Tudo bem – sorriu suave pela primeira vez. — Aonde vai me levar para comer?

— É surpresa – respondi baixinho. — Vem – abri a porta do carro para que ela entrasse. Ellen ficou parada alguns segundos talvez não acreditando que eu abri a porta do carro para ela.

Nem eu estou acreditando.

Enfim, quando pareceu digerir entrou no carro e se sentou, fui imediatamente para o outro lado do carro sentando no lugar do motorista.

Preparei um lugar para a gente ficar por algum tempo sozinhos, na verdade Hela foi quem preparou tudo. O lugar ficou tão lindo que será impossível Ellen não nutrir sentimentos por mim, eu tenho a certeza que antes mesmo do nosso casamento ela vai estar louca de amor por mim.

O trajeto foi agradável, não falamos muito, porém não havia um clima ruim entre nós. Basicamente perguntei como foi a aula dela, como ela estava se sentindo e o que ela planeja depois de terminar a faculdade, coisas que nunca antes havia me interessado, para ser sincero não me interessa mesmo, mas tenho que parecer convincente.

Descobri que Ellen adora música, que gosta de escrever livros, mas nunca terminou nenhum por conta de bloqueios. Descobri que ela ama animais e que só não tem um cachorro até hoje porque a mãe dela é alérgica. Descobri também que teve um namoro de 2 anos com um cara que a traiu e que depois dele não pensa em amar mais ninguém do jeito que amou antes.

É aí que ela se engana, ainda vai se apaixonar por mim do mesmo jeito ou mais do que amou o imbecil do ex dela.

Chegamos finalmente ao nosso destino, era uma pequena casa no meio de um jardim lindo, havia flores de várias cores e na casa havia um alpendre com vista á um lago que tornava aquele lugar encantador.

Descemos do carro e eu podia ver Ellen admirando o lugar com os olhos, mesmo sem dizer uma palavra.

— Gostou? – perguntei já que ela não falava nada.

— É lindo! – foi o que respondeu.

— Vem – sem que ela esperasse peguei sua mão e entrelacei na minha. Ela pareceu um pouco desconfortável, até vi suas bochechas corarem, o que é muito bom sinal.

Levei ela até o alpendre, havia uma mesa pronta para nós dois.

— Com certeza Hela fez tudo isso – disse olhando para mim com um sorriso no rosto.

— Como adivinhou? – Sorri de volta.

— Você não ia pensar numa coisa tão bonita quanto esse lugar, está longe da sua capacidade cognitiva.

Ela me chamou de burro?

Espera, ela me chamou de burro?

Se controla Loki, não estraga tudo!

Fechei os olhos e respirei fundo.

— Pelos vistos não me conhece bem ainda, mas vai conhecer – Sorri forçadamente ignorando o fato dela ter me chamado de burro.

— Madame... – soltei sua mão de leve e puxei a cadeira para que ela se sentasse.

— Obrigada cavalheiro – disse satisfeita.

Me sentei na cadeira de frente para ela.
Olhei para mesa notando que Hela exagerou na comida que colocou aqui, tudo isso daria para 10 pessoas e ainda sobrava muito.

Nos servimos e começamos a comer em silêncio, não era um silêncio constrangedor, era um silêncio que dava prazer.

— Loki... – Ellen chamou por mim. Olhei para ela esperando o que ia me dizer. — Seus pais vêm para o casamento? Conheço o Thor e a Hela, mas e seus pais? Nunca fala deles...

— Minha mãe... – Sorri lembrando o quanto Frigga era bonita e amorosa. Ela foi o amor mais puro que tive a vida toda. — Minha mãe foi assassinada...

— Desculpa – disse imediatamente. — Eu não sabia...sinto muito, perdão...me perdoa... – falava atrapalhada.

— Se acalme – toquei sua mão. — Já me acostumei a viver sem ela, apesar de que nunca vou superar a morte prematura dela. Frigga era linda, era a melhor mãe que eu podia querer.

— Seus olhos brilharam agora que falou sobre ela.

— Porque ela era muito pura, sabia e será o meu eterno amor para sempre.

— E seu pai?

— Odin? Talvez ele venha para o casamento – falei não querendo aprofundar o assunto.

Não tenho boas lembranças relacionadas a ele. A última lembrança que tenho é dele apontando seu ceptro para mim.

— Porque chama seus pais pelo nome?

— Não chamo assim o tempo todo, mas talvez por eles serem o rei e a rainha de Asgard. Mas me diz, o que espera de mim de agora em diante?

Ela pareceu pensar por alguns instantes.

— Seja o Loki de hoje, até pelo menos terminar o nosso contrato – disse por fim.

— Vamos combinar uma coisa? – indaguei e ela assentiu. — Vamos fingir por enquanto que esse contrato não existe, tá? Só vamos aproveitar a companhia um do outro.

— Como quiser.

•••

Depois de passarmos o dia todo naquele lugar, no fim da tarde levei Ellen de volta para casa. Ela ainda estava um pouco confusa com a minha mudança repentina de comportamento, mas isso não interferiu em nada no dia maravilhoso que tivemos.

— Obrigada por hoje, foi muito bom – disse. — Espero que continue assim.

— Podes ter a certeza disso – olhei fixamente para os seus olhos, ela olhou para mim também, porém quando percebeu que eu a encarava olhou imediatamente para suas mãos.

— Acho melhor eu ir emb...

— Não vá – a interrompeu segurando seu braço suavemente. — Ellen...eu...eu fui muito idiota com você, eu quero recompensar toda a minha grosseria gratuita para com você – minhas mãos caminharam até seu pescoço e aí pararam, acariciei sua nuca sentindo sua pele macia.

Por uns segundos ela fechou os olhos, talvez aproveitando o momento que os movimentos das minhas mãos faziam em seu pescoço.

Me aproximei dela e depositei um beijo em sua bochecha, me afastei de seguida.

— Amanhã a gente se vê? – perguntei.

— S...sim, quer dizer, se não tiveres nada mais importante para fazer.

— Tudo bem – Sorri fraco. — Feliz noite Ellen Knowles.

— Igualmente Loki Laufeyson – sem esperar saiu do carro correndo como se estivesse fugindo de mim e entrou em sua casa.

Loki 01.

Ellen pode não me amar agora, mas tenho a certeza que ela fica mexida comigo perto dela, pude ver a sua reação quando estávamos aqui no carro ou de quando toquei sua mão.

Isso será mais fácil do que imaginei...

Meu celular começou a tocar, tirei ele do bolso da minha jaqueta preta vendo que era o número do Thor.

O que ele quer?

Deslizei meu dedo e atendi.

— O que quer?

— Onde você está? – perguntou ele.

— Indo para casa, porque?

— Estamos te esperando em casa, não demore – desligou sem antes me dar a oportunidade de falar mais alguma coisa.

Idiota.

Liguei o carro e conduzi em direção a casa.

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