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01

Ellen Knowles

Cheguei em casa depois de mais um dia cansativo de aulas, felizmente é o último, não vejo a hora de defender e receber o meu tão merecido diploma de gestora de recursos humanos.

Foram cinco anos de tanta luta, mas felizmente estou vencendo ela depois de tantos obstáculos que me fizeram pensar que nada seria possível.

Coloquei minha bolsa no sofá, me encaminhei diretamente para a cozinha, sempre faço isso quando volto da faculdade, encontrei Lottie preparando o almoço.

— Oi Lottie, estou morrendo de fome – disse me sentando no balcão imediatamente, a espera que ela me desse alguma coisa para comer. Mas diferente dos outros dias, Lottie não respondeu e nem sorriu para mim.

— Lottie? – chamei. Ela virou-se para mim mostrando seus olhos vermelhos e seu rosto cheio de lágrimas. — Meu Deus, porque está chorando meu amor? – me levantei, andei na sua direção e dei um abraço nela.

— Estou arrasada, menina, eu acabei de ser demitida – disse ainda chorando em meu ombro.

Demitida? Como assim?

— Demitida? – a soltei e a encarei.

— Parece que seus pais ainda não explicaram nada para você sobre a situação – começou a limpar seu rosto com as mãos.

Que situação?

— Do que está falando?

— Ellen, a gente precisa ter uma conversa séria – como mágica minha mãe apareceu na cozinha, coisa que ela nunca fazia, nunca mesmo!

Fiquei calada esperando ela começar a falar.

— Vem para o escritório do seu pai, a gente não vai ter essa conversa na frente da empregada – do mesmo jeito rápido que entrou também saiu da cozinha.

Minha mãe não é lá uma das melhores pessoas do mundo, ela podia ser muito fútil, as vezes, superficial, quase sempre, mas ela não era má pessoa, só nasceu em berço de ouro e meus avós nunca ensinaram para ela o que é ter empatia com os outros.

Olhei para Lottie sem entender nada, mas ela não me respondeu como eu esperava, simplesmente fez sinal para eu seguir a senhora minha mãe.

Respirei fundo e fui atrás dela mesmo com o meu estômago reclamando por comida. Entrei no escritório do meu pai, a primeira imagem que tive era seu rosto cansado, minha mãe estava sentada no sofá do lado com suas pernas cruzadas elegantemente.

— Senta, filha – meu pai disse acolhedor e assim fiz. Seu rosto não estava nos seus melhores dias.

O que será que aconteceu?

— Não sei como dizer isso para você – ele disse angustiado, podia notar em sua voz. — Mas antes de tudo, quero que saibas que só estamos fazendo isso porque não temos outra alternativa, se tivesse eu juro que nunca faria isso com você – meu pai falava e eu não entendia nada com nada.

— Do que está falando, pai? – perguntei confusa.

— O que seu pai quer dizer, é que nós arranjamos um noivo para você – mamãe disse se levantando. — Nossa situação financeira não é das melhores, na verdade estamos no fundo do poço, esse casamento será a nossa salvação.

Esperei algum tempo calada tentando digerir a situação ou esperando que minha mãe diga que é alguma brincadeira, mas quando olhei para o rosto destruído do meu pai percebi que ela estava falando sério.

— Casar? – perguntei desnorteada. — Como assim casar?

— Casar, Ellen – minha mãe respondeu mais uma vez, como se casar com alguém desconhecido fosse a coisa mais normal do mundo. — A família dele é muito rica, eles pagam nossas dívidas e você precisará casar com o filho mais novo deles.

Isso não pode estar acontecendo comigo!

— Pai? – o chamei na tentativa dele desmentir tudo, mas ele não fez.

— Não tem alternativas, você vai casar com esse homem – disse ele sem sequer conseguir olhar no meu rosto.

Me levantei da cadeira irritada, com raiva, com uma vontade enorme de chorar, mas não o fiz.

— Tem que a ver outra solução, eu não posso casar com um cara que nunca vi na minha vida!

— Não há outras soluções, se houvesse não estaríamos tendo essa conversa – papai respondeu. — Eu não te faria passar por isso se houvesse outras soluções.

— Porque eu tenho que ser a sacrificada? Vocês estão pensando só em vocês, nem tiveram a coragem de me contar, fizeram o acordo sem sequer me consultar!

— Olha aqui – mamãe apontou o dedo na minha cara. — A gente sempre deu o mundo para você, pagamos todos os seus caprichos sem sequer reclamar, sempre teve do bom e do melhor, agora que precisa nos ajudar diz que estamos fazendo isso por nós? E você? Sua faculdade, viagens, roupas caras, festas da alta sociedade, tudo isso se paga com dinheiro, algo que já não teremos se não aceitar fazer o que estamos pedindo.

— Preciso pensar...

— Não tem nada o que pensar, hoje à noite tem um jantar para vocês se conhecerem – mamãe me interrompeu. — Melhor ir se arrumar.

Minha mãe estava irredutível, não adiantaria eu chorar ou gritar que não quero me casar, tudo isso seria em vão.

Sai daquele escritório sem derramar uma lágrima, fui para o meu quarto tentando imaginar eu casada com um homem estranho.

Seria algo bem constrangedor, tanto para mim e tanto para ele. Mas eu farei esse sacrifício, não tem nada de mais, é só esperar a situação econômica da minha família melhorar para me divorciar. Para minha sorte não estou namorando atualmente, na verdade faz 1 ano que não namoro sério, então vamos ver no que isso vai dar.

****

A casa onde o meu futuro marido morava não era nada do jeito que imaginei, quando minha mãe disse que eles eram muito ricos achei que vivessem numa casa bem exagerada, mas era só uma casa simples, sem muitos exageros, era linda e acolhedora, mas não era tão exagerada quanto a minha.

Minhas mãos suavam muito, estávamos sentados a mesa a espera que meu noivo descesse para poder conhece-lo. A irmã dele era linda e muito simpática, o cunhado também era muito gentil, tinham um filho de apenas 9 meses.

Alguns minutos depois, que para mim pareceu uma eternidade, vi um homem vestido de preto descendo as escadas junto com a irmã, a semelhança entre eles era visível.

Quando meus pais disseram que eu casaria, não pensei que fosse com um homem como ele. Ele é exageradamente lindo, a medida que ele se aproximava mais visão eu tinha do seu rosto, seus olhos eram verdes esmeralda, seu cabelo era preto caído até os ombros, seu rosto fino e pálido o tornavam mais atraente do que ele poderia ser, era alto e magro, não tão magro, tinha um corpo perfeito!

— Deixem-me apresentar – a irmã dele disse simpática depois de chegarem perto de onde estávamos. — Meu nome é Hela, esse é o meu marido Kevin Feige, e meu irmão Loki, Loki Laufeyson.

Loki que?

Nunca ouvi falar.

— Olá – ele acenou para nós qua automaticamente acenamos de volta. Em uma situação normal ele no mínimo apertaria nossas mãos, mas só aceno chega nê? por enquanto.

Loki em nenhum momento olhou para mim fixamente, olhou de relance e depois não olhou mais.

— Vamos nos sentar, por favor – Hela disse e nós nos sentamos. Loki sentou do lado da irmã, parecia muito desconfortável sentado na mesa com a gente, eu também estou me sentindo sentada na mesa com eles.

A conversa era fluida entre Hela e o marido e meus pais, eu e Loki não dizíamos absolutamente nada. Eles falavam de nós como se não estivéssemos lá, criavam planos bem a nossa frente.

A hora da sobremesa chegou e o rumo das coisas não mudava, eu e Loki não trocavamos uma única palavra. Parece que ele não é de falar muito, nem de sorrir, pois as vezes Hela falava algumas coisas engraçadas que até eu ria, mas ele continuava lá sem fazer nenhum som, nem comer direito comia.

— Loki, não quer levar a Ellen para conversar um pouco lá fora? – Hela perguntou, Loki a olhou confuso.

— Ellen? – perguntou como se não soubesse de quem estavam falando, bem, ele não sabia mesmo porque nem se deu ao trabalho de perguntar o meu nome.

Ele não quer casar? Me achou feia?

A sua noiva... – Hela sussurrou, mas era impossível não ouvirmos.

— Ah, acho que ela não quer ir ou... Ai! – Loki parou de falar e fuzilou Hela com olhar. — Me siga, Eliana – olhou para mim, de seguida levantou da mesa e saiu sem sequer esperar que eu levantasse.

Ainda me chamou de Eliana.

— Meu irmão é um pouco... – ela tentou justificar sem graça. — Vá falar com ele, quando o conhecer tirará suas próprias conclusões.

Me levantei e o segui para fora da casa, ele estava sentado em uma mesa que estava no jardim, tão reto que pensei que estava dormindo sentado.

— Posso... me sentar com você? – ele olhou para mim como se tivesse perguntado a coisa mais absurda que ele já ouviu.

— Não viemos aqui para... conversamos ou algo assim? – sua voz era grave, intimidadora, mas mesmo assim eu queria ouvir mais dela. — Vai sentar ou vai ficar aí parada feito uma múmia?

Ele não é nenhum pouco cavalheiro, isso já pude notar.

Me sentei no outro lado da mesa, a espera que ele começasse alguma conversa, só que ele não fez. Ficou olhando para o céu como se tivesse perdido alguma coisa nele.

— É sempre assim de poucas palavras? – perguntei olhando fixamente em seu rosto.

— Só com humanos – respondeu me deixando confusa.

— Oi?

— Oi para você também, Eliana – respondeu sem olhar para mim.

Como um cara tão lindo pode ser assim tão... desagradável?

— Meu nome é Ellen, qual é o seu problema? – perguntei já me irritando. — Não quer casar ou me achou feia?

Pela primeira vez seus olhos verdes encontraram os meus sem que ele desviasse.

— Eu já vi mulheres lindas, já tive as mulheres mais lindas que seus olhos não aguentariam de tanto brilho que elas carregam, princesas, rainhas, das mais belas que você pode imaginar, mulheres que eu simplesmente usava e descartava no dia seguinte, e olha que eram mulheres interessantes e muito lindas – disse com um sorriso fraco no rosto, o primeiro da noite toda. Sim, ele estava me fazendo sentir um lixo autêntico.

Além de desagradável, ele é um grosso.

— Desculpa – disse depois de ver minha cara de chocada. – Mas olhando bem para você... até que não é tão feia... – era para me fazer sentir melhor?

— A sério, qual é o seu problema, Loki? – seu nome saiu da minha boca mais rude do que imaginei. — Se não quiser casar é só dizer, até porque já vi que não gostou de mim e eu muito menos de você! – mentira, até estava pensando em gostar dele, mas depois de ver o quão grosso ele é, quero ele bem longe de mim! — Quem você acha que é e quem você pensa que eu sou? Eu sou Ellen Knowles, já fiquei com os caras mais cobiçados da terra, não é você um idiota e grosso, mimado que vai me fazer sentir um lixo, me entendeu? – seus olhos se arregalaram como se não acreditasse que eu havia dito tais palavras para ele.

— Como ousa?! – levantou da mesa e me encarou ferozmente, não me intimidei, levantei e o encarei do mesmo jeito.

— Como ousa você! Está pensando que eu vou ser mais uma que você descarta no dia seguinte? Tenho muito amor próprio, meu querido, você é só mais um rosto bonito que pensa que pode ter tudo porque é rico e bonito, mas não, eu vivo de baixo da ponte, mas com você eu não caso!

— Você sabe quem eu sou? Eu sou Loki, príncipe de Asgard...

— Nem que fosse o príncipe do céu, nem que fosse Jesus Cristo! – o interrompi irritada.

Nunca fui de levar desaforo para casa e esse bebezão já esgotou a minha paciência com a sua falta de educação!

— Eu podia quebrar o seu cérebro, só com uma das minhas mãos humana insolente! Maldito seja, Odin! – Não entendi sua última frase, mas não importa.

— Eu podia quebrar a sua cara e esse seu nariz fino somente com um soco, quer tentar? – dei a volta na mesa e fiquei na frente dele.

— Nenhuma humana teve a petulância de falar comigo desse jeito, vai se arrepender pelo resto da sua miserável vida! – se aproximou de mim, mas eu em nenhum momento me afastei. Nossos olhares soltavam faíscas de tão nervosos que estávamos, a gente podia soltar lazer pelos olhos se fosse possível.

Não acredito que achei esse imbecil interessante, o que tem de  bonito, tem de estúpido.

— Estou atrapalhando? – a voz de Hela nos fez nos afastarmos automaticamente. Minha respiração falhava de tão acelerada que estava. — Posso voltar para dentro se vocês quiserem...

— O seu irmão, é um filho da...

— A gente estava tendo uma conversa agradável, querida irmã – Loki me interrompeu e sem que eu pudesse raciocinar, juntou nossas mãos. — Eliane é um amor de pessoa, estou adorando ela – pensei que ele ia apertar forte minha mão, mas não o fez.

Mas o que?

— Tudo bem, eu vou entrar. Mais cinco minutos, os pais da Ellen já querem ir para casa – Hela disse, de seguida voltou para dentro de casa.

Soltei a mão de Loki imediatamente e o encarei.

— O que foi isso?

— Isso... isso será eu fazendo você implorar pela vida por falar comigo como falou, vou amar o nosso casamento – se aproximou do meu ouvido me fazendo tremer o corpo inteiro. — Querida noiva!

Caminhou para dentro da casa sem me fazer compreender a merda que aconteceu aqui.

****

Primeiro capítulo gente, não esqueçam de deixar o vosso voto.

Loki é um ogro, será que muda? Acompanhem.

Bjs.

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