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Capítulo 4 - Apuros liquefeitos 재

     Na manhã seguinte, acordei com o barulho estridente do despertador que sempre funcionava perfeitamente nos dias que preciso de um pouco mais de descanso. Abro os olhos e demoro um pouco para lembrar onde estou, mas o sofá nada discreto que serviu de cama, não me faz esquecer um minuto da minha localização. Suspiro fundo e pego meu celular e a carteira, estou um trampo e preciso de banho e café para recuperar minhas forças. Como se ouvisse meus pensamentos, um cheiro forte e gostoso de ovos e da bebida revigorante invade meus sentidos, fazendo meu estômago roncar. Passo a mão nos fios desgrenhados, calço os sapatos, seguro o terno e caminho em direção ao delicioso odor que ganha força a cada passo que dou.

Chegando na cozinha, vejo a minha futura esposa preparando o café da manhã e naquele mesmo instante, toda a fome parece ter ido embora. Ela diz que tem café e eu recuso, saindo sem me despedir e acionando um táxi para me levar ao meu apartamento, ou melhor, antigo apartamento. Agora eu terei que dividir o teto e a minha rotina com uma estranha, embora, eu espero que possamos ter uma troca justa neste acordo idiota. Eu jamais estaria completamente satisfeito com essa ideia maluca do meu pai, mas irei me acostumar com uma vida de fachada, afinal, é isso que todos os grandes homens bem-sucedidos têm: uma esposa que se atrai apenas pelo dinheiro e pelos seus caprichos, para manter o equilíbrio social de uma vida perfeita.

***

    Chego ao trabalho na hora de sempre, agora de banho tomado, terno limpo, um copo de café fresco e meio amargo para revitalizar minhas forças e muita vontade de fazer com que as coisas deem certo hoje. A ida ao meu apartamento, que agora passou a ser meu antigo apartamento de solteiro, resultou em malas prontas para o meu novo endereço e bairro residencial. Pedi para que tudo fosse entregue por um funcionário após o meu expediente. Não demorou para que Herbert surgisse com uma cópia das chaves e dos portões automáticos da casa, mostrando sempre sua excelência em realizar copiosamente cada tarefa atribuída pelo meu pai.

Depois de folhear documentos, arquivos e contracheques, dou uma olhada na mesa bagunçada e desta vez, noto como a sala tem a minha personalidade. A decoração é simples, em tons que oscilam entre branco e preto, com quadros de natureza morta, livros de capa dura numa estante bem projetada na parede, uma mesa de madeira polida, poltronas confortáveis e marrons, minhas ferramentas eletrônicas do trabalho e ao fundo, uma grande janela de vidro com a vista límpida de toda a cidade.

Small Sunset não era um local tão desagradável assim; tinha uma mescla de prédios empresariais, o caos da cidade grande e um pouco mais afastado de tudo isso, belíssimas praias e uma ótima infraestrutura. Claro que essa última parte também estava atrelada ao trabalho que minha família vem fazendo nesta cidade há mais de cinco décadas.
Meu avô trouxe visibilidade para Small Sunset através de magníficas obras e ideias inovadoras na construção civil, este era o legado da família Park aqui. Este é o legado que pretendo dar continuidade um dia; amo o que eu faço, mas infelizmente meu trabalho só vai ser valorizado um dia se eu tiver uma mulher bonita ao meu lado.

— Dia difícil no trabalho hoje, Park gostosão? — a voz feminina e inconfundível retira-me dos meus devaneios no mesmo instante, fazendo com que meus olhos quase deem uma volta completa.

— Juliana, o que você quer? Está de folga do Staff hoje? Precisa monitorar aqueles garotos, de um jeito ou de outro — dou de ombros, revirando-me para encará-la na porta, com aqueles olhos castanhos que sempre parecem me julgar.

— Engraçadinho, não quer almoçar comigo hoje? A comida do refeitório está uma droga, mas essa sua cara de quem pagou por um boquete e não gostou, está infectando a sua sala. — Juliana gargalha, fechando a porta em seguida e trazendo seu perfume floral, cachos cor de mel na altura dos ombros e um senhor decote que a deixa sexy sob o batom vermelho. A pele negra dos pulsos está adornada com pulseiras que fazem sons irritantes quando ela se move.

Juliana é o mais perto que tenho de uma amiga aqui na empresa. Ela cuida do setor pessoal e treina jovens ambiciosos no mercado, pessoas como eu e ela já fomos algum dia. Nossa amizade é sólida, apesar de termos transado algumas vezes e nunca progredimos além disso. É, algumas mulheres realmente não são para o meu bico.

— A vantagem de pagar por um boquete é que eu não preciso encará-lo de saia justa e peitões bem moldados nessa camiseta listrada que você está usando, linda — provoco e me levanto, indo em direção à máquina de café no canto oposto da sala. — Ontem a noite foi divertida, mas acabou do jeito que você adora naqueles filmes toscos de romance: estou noivo de uma desconhecida e vou morar sob o mesmo teto que ela.

— Que bom que percebeu! Com certeza uso essas roupas para chamar a atenção do meu chefe gostosão — ela retruca e se aproxima de mim, fazendo os saltos de ponta fina baterem no piso. — Puta que pariu, Jae! Seu pai fez mesmo isso? — Juliana põe a mão na boca e gargalha, arregalando os olhos e segurando um gritinho estridente. — Me conta tudo! Eu jamais pensei que o seu pai faria algo desse tipo. Parece novela mesmo, ou melhor, dramas coreanos. Não vou sair dessa sala sem saber tudo sobre esse enredo. — Ju senta em uma das poltronas e cruza as pernas, incentivando-me a explicar meu novo problema.

[...]

     Depois de contar com a maior riqueza de detalhes possível, sem economizar nos gestos e nos detalhes, Juliana se diverte às minhas custas. Porém, nosso almoço ficou para depois, ela precisou ir até o staff para resolver alguma pendência. Pela primeira vez, resolvi fazer o que ela disse, sobre dar uma chance. No entanto, minhas intenções são descobrir o que aquela mulher quer de mim e como o meu pai a convenceu.

Mas como não fui nada simpático pela manhã, resolvi passar num restaurante de comida típica coreana. Levei os mais variados pratos e não abri mão de uma boa barriga de porco assada e uma soju gelada. Não demoro para voltar ao meu novo "lar", antes de sair eu peguei uma cópia das chaves, ao adentrar notei que não tinha nenhum funcionário pelo local ou qualquer alma viva pelo jardim. Será que a minha esposa tinha sumido? Dado um golpe no meu pai?

Isso seria hilário...

Deixo o terno no sofá e subo as escadas, vejo que minhas coisas ainda não foram entregues. Bufo frustrado e tento chamá-la, mas não lembro mais o nome dela. Vou buscando pelos cômodos, subindo os degraus com calma, depois de colocar as sacolas na mesa da cozinha. Vejo que o meu pai deu uma repaginada pela casa, tirou quaisquer indícios da passagem da minha mãe aqui e eu só notei agora.

Cansado, chegou até a última porta do corredor, onde era o meu quarto. Suspiro baixo e sou inundado por lembranças, mas elas entram em conflito quando adentro ao quarto, tudo estava mudado, diferente, luxuoso... Escuto um som abafado vindo do banheiro e caminho até a porta, me preparando para bater gentilmente, mas fico congelado no mesmo instante.

A mulher tipicamente coreana e erroneamente julgada por mim como recatada, está de olhos fechados, nua na banheira, desvendando o próprio corpo e de uma forma que faz algo primitivo se agitar dentro de mim. Tento evitar a confusão entre o tesão e a moralidade que tomam conta de mim. Eu deveria ter caído fora, mas não consigo, estou congelado, excitado, confuso, isso é... Quando enfim consigo ter alguma ação, ela percebe que está sendo observada, neste momento, nós dois não sabemos o que fazer. Saio do cômodo o mais rápido que posso, pedindo desculpas exageradas, mas naquele momento eu senti, esse casamento por contrato irá me colocar em apuros.

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