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Capítulo 1 - Contratempo


  Hoje é um dia para comemorar. Não entre os amigos, família ou com uma mulher bonita para esquentar a cama. No meu coração sempre caberá mais uma, por que eu seria homem de uma só mulher se posso deitar numa cama quentinha com várias? Essa é a minha diversão, meu guilty pleasure, entre garrafas de champanhe caras demais, bocas ofegantes e dedos ágeis que alcançam minhas calças mais rápido do que minha habilidade em assinar cheques.

Estou embriagado de desejo, por rostos desconhecidos, peitos fartos e bundas redondas. Mulheres, bebidas, sexo, dinheiro, tudo isso tem um cheiro particular, um cheiro que é o meu combustível. Hoje estamos comemorando mais um fechamento de um grande projeto na empresa de arquitetura e urbanismo que administro com a minha família.

Meu pai não tinha o que reclamar desta vez, seu filho único e imprestável, que passava mais tempo entre as pernas de uma prostituta do que fechando negócios finalmente tinha dado um motivo de felicidade para o velho.
Mas, na verdade, ele nunca percebeu meus esforços, estava ocupado demais projetando seus sonhos em cada uma das pessoas em sua vida. Para ele, mulheres deveriam ficar com os aspectos menos burocráticos, focando no casamento e na obtenção de netos. Aos homens restavam os negócios e a função de ter mais filhos do sexo masculino. E como isso não era o meu objetivo de vida, eu sempre tinha que ouvir as reclamações do meu pai a respeito do meu “desleixo”.

— Não está gostando? Eu posso sentar se você quiser... — uma das garotas sugere safada, acariciando meu pau lambuzado por suas carícias com a língua. Estamos em uma suíte privada, com luzes escuras, taças de champanhes e brinquedos sexuais. A festa só estava começando.

— Estou sim, só me perdi um pouco em pensamentos, desculpe, linda. Pode continuar o que estava fazendo? — seguro no queixo dela com delicadeza, acariciando os lábios cheios e o rosto bem moldado sob a pele branca e repleta de sardas.
  Excepcionalmente linda, poderia ser quem eu quisesse, somente por esta noite. Tem algo melhor do que isso? Zero compromissos, sem sexo meia-boca no estilo papai e mamãe, sem transas rápidas e chatas demais no dia a dia. Eu sou livre, nada poderia me impedir de buscar o meu momento de felicidade.

Exceto…

— Sr. Park… Desculpe atrapalhar seu momento de lazer — desdenha o velho carrancudo, braço-direito do meu pai, que abre a porta e adentra sem cerimônias no meu antro de perdição. Herbert está usando terno e o nariz empinado combina perfeitamente com sua leve arrogância que parece ser uma das exigências para a contratação dos funcionários do meu pai. — Preciso que me acompanhe, senhor. É urgente. Um carro já está à nossa espera.

— Hum, espero que seja importante mesmo… — resmungo insatisfeito, sacando algumas notas do bolso da calça e entregando para as garotas. — Desculpem, precisarei deixá-las, mas volto em breve. — Não espero pelas despedidas, apenas pego meu terno e dou uma ajeitada no meu cabelo fino e espesso. Suspiro fundo e vou em direção ao homem que permanece parado feito uma estátua na porta, completamente alheio às mulheres nuas e gostosas no ambiente.
Deixo o local de libertinagem para trás, as paredes lustrosas e repletas de luxúria se tornaram um borrão em razão da pressa de Herbert. Qual será o problema tão urgente dessa vez? Não tive tempo de terminar o que comecei e odeio quando isso acontece.

Caminhamos por uma saída discreta na lateral do estabelecimento e o típico carro preto de luxo está nos esperando. Abro a porta e me acomodo no banco de trás, suspirando fundo ao ver Herbert ao meu lado na bancada de couro. Mexo no celular que está no bolso traseiro da minha calça e verifico a hora. A noite mal tinha começado, deixei até o meu carro em casa só para me divertir, mas como sempre...

— Será que não tem nenhum spoiler? Alguma antecipação do que aconteceu? Algum tio podre de rico bateu as botas e me deixou uma grana extra? — brinco, sendo correspondido com um gesto de negação com a cabeça.

— Não, senhor, Park. Infelizmente nenhum parente rico faleceu, são apenas negócios, compromissos com o seu pai. Não sei a natureza do assunto, mas ele me mandou procurar em todos os bares da região, por sorte, sei qual é o seu favorito — Herbert responde com um pouco de orgulho de sua eficiência no trabalho. Apenas dou de ombros e bufo, aceitando o meu destino sem transas e gostosas para passar o tempo.

    A vista do centro da cidade à noite começa a ganhar forma, onde as avenidas repletas de automóveis e calçadas cheias de transeuntes, dão espaço para gente bonita e pubs que fecham após o sol nascer. Talvez essa fosse a minha maior paixão por metrópoles e seus caos urbanos. Eu sempre me sentia em casa. Depois de alguns minutos, reconheço o bairro que estamos e já posso adivinhar para onde vamos.

   Aqui o meu pai tem um apartamento decorado, bonito e numa área calma da cidade, com uma vizinhança calma de milionários. Suspiro fundo, lembrando que esse apartamento era onde minha mãe gostava de trabalhar quando eu era criança, mas o meu pai reformulou tudo e mudou cada traço que indicasse a presença do amor de sua vida. A mulher que dilacerou seu coração e foi embora sem explicações.  Ela até quis me levar, mas eu estava deslumbrado demais com essa vida de luxos, para ir morar no sítio com os meus avós.

Sou um cara da cidade, gosto do cheiro industrial e do excesso de informação em cada esquina. Das pessoas egoístas demais que destroem sonhos logo cedo pela manhã. Ah, que delícia é o meu lar!

— Chegamos... — Herbert anuncia quando estacionamos na calçada, sem adentrar pela garagem. Estranho a decisão, mas não a questiono, talvez seja algo rápido.

Saímos do carro e o motorista permanece dentro do veículo, sem nos presentear com sua ilustre companhia. Não espero Herbert quando a porta de madeira pesada se abre com um clique. Caminho e observo o jardim bem cuidado, com flores silvestres no canteiro, bem aparadas e bonitas. A grama está mais verde do que nunca e isso prova que meu pai sempre cuidou bem desse lugar, mesmo que trouxesse lembranças ruins.

Subo alguns degraus e entro pela porta grande de vidro, sendo recebido por luzes que preenchem o ambiente bem decorado com vasos, um sofá vermelho e grande que ocupa boa parte da sala e alguns itens decorativos que não ganham minha atenção. Todo o meu enfoque está no homem de terno cinza, cabelo grisalho e com um aspecto de decepção em seu semblante. Adoro essa expressão, é uma particularidade de papai toda vez que nos encontramos.

— Oi, appa... Aconteceu alguma coisa? — dou uma investigada no ambiente, procurando algum vestígio que antecipe nossa conversa, mas não obtenho sucesso. Herbert surge em seguida, posicionando-se atrás do meu pai e oferecendo makgeolli em uma copo de vidro.

— Sente-se, Jae. Por favor. Quer um pouco? Sirva-o em uma taça, Herbert, por favor — ele diz com a voz cansada, mas eu recuso, não curto muito makgeolli.

— Obrigado, mas eu prefiro soju, geladinha com uma barriga de porco assada... — minha boca enche de saliva, mas meu pai não comenta nada. O funcionário de prontidão, pega a cerveja transparente na garrafa verde e me entrega aberta. Dou um longo gole e encaro o meu pai, ansioso para as novidades.

— Eu te chamei aqui porque tenho uma proposta, Jae — inicia, fazendo a tensão descer pelas minhas costas. Me sento em uma poltrona confortável, enquanto meu pai se esparrama pelo sofá, passando a mão no tecido macio. — Não é de hoje que estou precisando de um sucessor na empresa, mas para fechar um grande acordo com uma empresa tradicional na Coreia, preciso mostrar que sou seguidor da moral e dos bons costumes. No entanto, tenho algumas coisas aqui que podem comprometer os meus planos de expansão internacional, Jae.

Conservadorismo uma hora dessas? Que piada...

— O que isso... — não consigo terminar de falar, apenas vejo que Herbert me entrega fotos de uma das minhas várias noitadas com prostitutas, drogas e bebidas. Em uma delas estou seminu com uma loira no colo e apertando os peitos de uma asiática. Engulo em seco, segurando a risada do meu ideal de divertimento e temendo a repreensão que vem acompanhada do duro olhar do magnata Park.

— Não preciso dizer o quanto essas imagens trariam desgraça à nossa família, certo? O que sua omma pensaria disso? Dalia sempre fez de tudo por nossa família, pela nossa honra...

— Ela não é a minha mãe, é só mais uma vagabunda que você colocou dentro de casa e chamou de esposa — trinco os dentes, segurando com a força a garrafa de soju tradicional, tão amarga quanto as palavras patéticas dele. — Sinceramente, prefiro minha vida de putaria do que esse seu casamento de fachada.

— Isso é um ponto interessante... — ele se levanta, deixando o copo de lado no sofá, pondo as mãos cruzadas atrás do corpo e sorrindo diabólico. — Eu sabia que você iria me dizer exatamente isso. Te conheço tão bem, meu filho... Herbert, por favor, traga a nossa convidada de honra.

Reviro os olhos por puro desinteresse e continuo bebendo, para tentar apaziguar a raiva que cresce dentro de mim. Moral? Bons costumes? Meus pai traiu a minha mãe com mais putas do que ele tem de fio branco na cabeça. Essa família tradicional é uma piada, uma puta farsa. Para bagunçar ainda mais os meus pensamentos, meu pai surge com uma mulher bem trajada em um vestido de tubinho preto e sapatos de salto, envolta em um véu branco que desliza sob seu rosto. Ela é magra e tem a pele excessivamente clara. Não entendo onde o Sr. Conservador quer chegar, então apenas deixo que ele continue seu show.

— Jae, minha proposta é o seguinte, você tem duas opções: pode viver da sua libertinagem livre e discreta, porém, manter um casamento de "fachada" para que todos nos vejam com bons olhos, ou escolher a rebeldia e insensatez, sendo um solteiro canalha até quando você quiser. Mas, sem ter um centavo da minha herança — meu progenitor anuncia, sem cerimônias, sem lubrificante, ele apenas meteu um casamento arranjado no meu rabo. Assim, do nada, onze horas da noite de uma sexta-feira.

— O quê? Você não pode estar falando sério! — levanto na mesma hora, jogando as mãos para o alto e derrubando a garrafa que se estilhaça pelo carpete. — Um casamento? Que porra é essa? Quem é essa mulher louca que topou essa sua ideia? Aposto que ela nem fala nosso idioma, deve ser uma coitada da Coreia. Puta que pariu! Isso não pode estar acontecendo!

— Ah, é verdade, ainda não fiz as apresentações. Me desculpe, querida... — meu pai sorri para a mulher e pede gentilmente que ela retire o véu do rosto. O gesto ganha completamente a minha atenção e desperta curiosidade. Quando a percebo finalmente, vejo uma sagacidade quase felina em seus olhos castanhos-claros.

Os lábios finos e bem desenhados estão marcados por um batom vermelho que se destaca completamente na pele branca. Os fios negros como a noite caem em cascatas sob os ombros delicados. Ela tem o rosto bem moldado e parece uma atriz, excessivamente vaidosa e bonita, como uma típica mulher coreana vinda de uma boa família. Meu pai não pode estar falando sério...

— Esta é Sun Jung — meu pai sorri e segura a mão coberta de anéis delicados nos dedos magros das mãos. Trazendo-a até o centro da sala, como se fosse uma modelo em uma passarela — Conheça sua futura esposa, Jae.

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