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Capítulo 8

Miguel desceu nervoso, estava ansioso para conhecer esses homens que podiam ser seus pais. Havia refletido a tarde inteira. E não os culpava, nem sua mãe, ela fez o que achou certo para ele, teve uma vida maravilhosa e com muito amor, não lhe faltou nada, desde material ao emocional, era um rapaz privilegiado. E ela havia contado a verdade e permitiria que ele conhecesse seus pais em potencial. Tinha medo de eles não gostarem dele, as inseguranças de um adolescente, mas mal sabia que os três adultos estavam com o mesmo medo sentado naquela mesa esperando por ele.

— Meu filho, quero lhe apresentar: Matheus, Caio e Alexandre. – um por um Amanda apontou para o filho ao seu lado.

— Oi! – Miguel tímido responde acenando com a cabeça.

— Senta aqui – Amanda saiu do lugar em que estava liberando aquele espaço para que o filho ocupasse -, estarei ali prefiro que façam isso sem a minha presença na mesa.

— Não mãe! Fica aqui. – Miguel a segurou pelo braço, seu estomago chegou a embrulhar nessa possibilidade de ficarem ali sozinho com aqueles três homens desconhecidos.

— Eu vou estar ali bem pertinho, não tem problemas, eles não irão te morder. – Amanda olhava para o filho com ternura e tentando lhe passar confiança.

Miguel se voltaria sem graça para os três homens e acomodou-se no lugar em que a mãe havia deixando vago. Gravou em sua mente onde ela estava e encarou aqueles homens. Alexandre que estava sentando ao seu lado não conseguiu segurar a sua emoção e abraçou o rapaz. E ali com o menino em seus braços murmurou algumas palavras em seu ouvido:

— Me desculpa! Não sei o que dizer, você é tudo que eu sempre quis.

— Ele é o que nós queremos. Todos nós desejamos ter um filho e nenhum conseguiu. – Matheus havia escutado o que o amigo disse ao jovem rapaz e entrou ríspido na conversa.

— Calma! Assim vocês dois irão assustar o menino – Caio tenta apaziguar o clima – Deixa-me olhar para você. Você é bonito moleque, lembra muito meu pai quando mais novo.

— Pronto! Agora você acha que ele é seu filho. – Matheus continuava com aquela postura irritadiça.

— Ué? E porque não? Não estamos aqui por isso? Ele pode ser meu também.

— Não quero que vocês briguem por minha causa. – finalmente Miguel decide conversar com aqueles homens que disputavam a sua paternidade.

— Ninguém vai brigar, discutimos sempre, mas não brigamos. – Caio sorriu e esse gesto deixou Miguel mais relaxado.

— Conta sobre você, vamos nos conhecer um pouco. – Alexandre também lhe encarava com um sorriso no rosto, apenas Matheus mantinha a sua postura de incomodado com tudo aquilo.

Miguel ajeitou melhor na cadeira, limpou e a voz e começou a falar sobre o que gostava e se identificava. Descobririam suas preferências em músicas, filmes e livros. O esporte que ele gostava de praticar. Até sobre garotas o menino falou, momento em que surgiria um monologo entre ele e Caio como já era de se esperar. Avançou falando nas suas aspirações futuras sobre o que gostaria de fazer com seus estudos. Miguel desejava fazer um intercâmbio fora do país, mas Amanda andava relutante.

Cada um deles ficava encantado com o menino ao seu modo. Amanda tinha criado muito bem. Um menino educado, gentil, carinhoso e muito inteligente se abria na frente daqueles rapazes. As horas corriam sem que eles notassem. Miguel saberia também um pouco sobre cada um, de uma forma mais vaga, porém o suficiente para perceber a diferença em suas personalidades.

— Desculpa incomodar os meninos, mas está tarde e precisamos ir dormir. – Amanda decidiu que aquele momento tinha que terminar.

— Como assim? Achei que poderíamos levar ele para tomar umas cervejas com a gente. – Todos olham para Caio e começam a rir, inclusive Amanda. – Agora falando sério, amanhã vou entrar em contato com um amigo que entende mais sobre esses assuntos de paternidade, não é minha área. Como todas as partes estão de acordo será rápido.

— Acha que leva muitos dias? Não posso ficar mais tempo por aqui, meus compromissos pela editora acabaram, estou por minha conta.

— Você não pode ir embora! – Matheus novamente volta com sua postura inquieta e irritada.

— Não moramos aqui, esqueceu?

— Primeiro vamos verificar a questão da paternidade. – Alexandre novamente se volta para o menino – Deixe-me te dar outro abraço.

Miguel foi até sua direção e deixou ser abraçado novamente, agora sem a surpresa daquele ato. E assim que se afastou de Alexandre repetiu o mesmo gesto com os outros dois. Alexandre não conseguia encará-la e após o abraço no menino saiu sem dizer uma palavra para os outros ali envolvidos.

A imagem que ele tinha idealizado dela havia se quebrado e os cacos eram muitos pequenos, provavelmente jamais conseguiria juntá-los novamente. Caio seria o único a se despedir apropriadamente de Amanda com um abraço terno. Enquanto que Matheus ficou quieto no canto apenas a encarando. Amanda estava confusa com aquele olhar e sendo assim pediu para que o filho subisse e a deixasse sozinha com Matheus e assim Miguel fez.

Estavam ali sozinhos. Um diante do outro. A expressão dura no rosto de Matheus começa a suavizar a medida que os castanhos dela penetravam sua alma. O espaço entre eles começavam a diminuir. As mãos se tocaram e logo em seguida também seus lábios. Trocavam o beijo que ficou guardado por dezesseis anos.

— Eu esperei tanto por isso que nem estou acreditando. Como fui tolo. – Matheus sussurrava ainda perto dos lábios de Amanda.

— Fomos tolos. Não queríamos magoar Alê.

— Essa parte também não deu certo, é evidente que ele saiu daqui magoado.

— Ele nunca mais irá me perdoar.

— Nunca mais é tempo demais. Vamos dar tempo e espaço para ele. Queria te levar para algum lugar.

— Então me leve! Não vamos deixar isso passar.

— Não posso Amanda. Não agora. Não seria justo com você e com Marina.

— Marina é sua namorada?

— Sim. E é complicado, porque moramos juntos... Vou resolver tudo isso primeiro, senão estaremos sendo inconsequentes como anos atrás.

— Você tem razão. Pelo visto ficarei aqui por mais tempo que o planejado.

— Se depender de mim, nunca mais irá embora.

— Esse é um problema também, minha vida e do Miguel está lá.

— Nada impede de vocês virem para cá. Você pode escrever em qualquer lugar do mundo, e quanto a Miguel é só pedirmos transferências da escola.

— É bom demais ouvir isso!

Voltaram a se beijar e se despediram. Amanda tinha um filho curioso no quarto a aguardando e Matheus uma namorada que o aguardava em seu lar. Talvez a parte de Matheus nessa história fosse a mais difícil de arrumar, mas ele não deixaria Amanda sumir entre seus dedos mais essa vez. Agora estava decidido era com ela que queria ficar e moveria mundos se fosse necessário.

xXx

Meus amores como foram de Natal? O meu foi maravilhoso!

Esse foi meu presentinho para vocês e qual retribuírem deixando estrelinhas e comentários? Beijos! Até terça-feira com mais um capítulo, gente tá acabando e em janeiro estreia Últimos Dias coloquem já na biblioteca de vocês!!!

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